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Mais de 40 mil veículos deixaram de circular por Suape durante os nove dias de paralisação dos caminhoneiros

Durante os nove dias de paralisação nacional dos caminhoneiros, a Concessionária Rota do Atlântico registrou uma redução de 65% no tráfego de veículos pesados e menos 40% no tráfego total de veículos, incluindo carros e motos, no Complexo Viário de Suape, desde o dia 21 de maio até esta terça-feira (29), no comparativo com a média histórica do período. O percentual representa em torno de 41 mil veículos que deixaram de circular pela rodovia em função do movimento grevista. No último dia do bloqueio à av. Portuária, no trecho fora da área de concessão, trafegou pela via expressa 84% a menos de veículos pesados e 56% de redução do total de veículos. Durante todo o período das manifestações, a Concessionária Rota do Atlântico manteve em funcionamento seu Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU) com assistência 24h, com suporte de viaturas de inspeção de tráfego, guincho leve e pesado e ambulância com resgatistas. Em caso de emergência médica ou mecânica, o apoio pode ser acionado pelo 0800.031.0009. “Com o desbloqueio da av. Portuária e o progressivo reabastecimento dos postos de combustíveis, a tendência é que o tráfego volte a se normalizar, inclusive com o fluxo para o Litoral Sul neste feriado de Corpus Christis”, prevê o presidente da Rota do Atlântico, Elias Lages. ISENÇÃO POR EIXO SUSPENSO - Atendendo determinação do Governo de Pernambuco, a Concessionária Rota do Atlântico deixou de cobrar desde segunda-feira (28) o pedágio relativo aos eixos suspensos dos caminhões vazios que passam pelas cinco praças de pedágio que compõem o Complexo Viário de Suape. A iniciativa atende à Medida Provisória nº 833/2018 editada pelo Governo Federal que determina que "os veículos de transporte de cargas que circularem vazios nas vias terrestres federais, estaduais, distritais e municipais ficarão isentos da cobrança de pedágio sobre os eixos que mantiverem suspensos". A MP destaca ainda que os veículos estarão sujeitos a fiscalização e penalidade, para aqueles que circularem com os eixos indevidamente suspensos, conforme previsto no artigo 209 do Código de Trânsito Brasileiro.

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Prejuízos da pecuária com paralisação passam de R$ 3 bi, diz ministro

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, disse ontem (30), que o prejuízo no setor da pecuária com a paralisação dos caminhoneiros alcança mais de R$ 3 bilhões. Segundo ele, o número é da Associação Brasileira de Proteína Animal. “Isso é um crescente porque já haviam sido abatidos ou descartados 64 milhões de aves, entre pintinhos de um dia e ovos que já estavam para eclodir e com a mortandade que está acontecendo nas granjas, já que falta alimentos [para os animais]”, disse o ministro, após participar de uma mesa no Fórum de Investimentos Brasil 2018, na capital paulista. “Eles [representantes de associações do setor] me relataram que os suínos e as aves estão sendo alimentados de forma aquém de suas necessidades”, falou. Segundo Maggi, os prejuízos, “com certeza”, serão ainda maiores no setor. “Não tenho dúvida de que os prejuízos nesse setor serão na casa dos bilhões e bem para cima”, disse. O ministro havia dito que será necessário que o governo ajude os produtores que tiveram muitas perdas com a paralisação dos caminhoneiros. Hoje, ele disse ter conversado com diretores do Banco do Brasil e que serão criados mecanismos para “que esse setor não entre em colapso”. Isso envolverá, segundo ele, não somente os produtores, mas provavelmente também as processadoras e as cooperativas. “O Banco do Brasil já disse que, todos aqueles que têm dificuldades nesses setores, que têm investimentos em custeio, eles serão prorrogados para a última parcela que ele tem. Por exemplo, se ele tem um financiamento de investimento que vence em 2026 e ele tem um problema este ano, ele pode solicitar agora e pagará essa parcela, com os mesmos juros contratados, em 2027. E o custeio também será feito assim”, falou. Segundo ele, o governo não pretende e não tem condições de colocar “dinheiro novo nesse processo” de ajuda ao setor. “O que temos que fazer é olhar para dentro do nosso Plano Safra e vários programas e buscar substituir um programa para socorrer outro que é mais emergencial. Temos que dar um jeito de fazer isso”. PIB O ministro comentou hoje também sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que teve alta de 0,4% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o último trimestre de 2017. Para o ministro, o resultado foi puxado “como sempre” pelo setor agropecuário. “No primeiro trimestre é onde pega a nossa colheita de verão. A maior parte da safra brasileira de grãos é colhida neste trimestre. A soja teve uma recuperação de preços por dois motivos: pela defasagem do real perante o dólar e também pela Argentina, onde houve uma queda substancial”, falou ele. “Mas eu não creio que vamos repetir essa performance no trimestre seguinte porque vai pegar, exatamente, essa barrigada que estamos tendo aqui com essa paralisação dos caminhoneiros”. Marca Maggi falou também que o ministério irá lançar, em junho a marca Melhor do Agro. “Essa é uma marca onde as pessoas vão colocar os olhos e vão reconhecer como sendo um produto brasileiro. Vários países têm isso e estamos seguindo nessa questão do agro”. Segundo ele, cada produto brasileiro terá um código, um QRCode, onde será possível, inclusive, ter conhecimento sobre toda a cadeia do produto. (Agência Brasil)

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Produtores do Vale do São Francisco estimam R$ 570 milhões em prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros

Maior exportador de frutas do país, o Vale do São Francisco já contabiliza um prejuízo de R$ 570 milhões ao final do oitavo dia de paralisação dos caminhoneiros. A conta foi apresentada na tarde desta segunda-feira (28), pelo presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira. Segundo o representante do mais importante segmento da economia regional, a paralisação vem atingindo fortemente o setor, que deixou de comercializar nesta semana para os mercados interno e externo 40 mil toneladas de uvas e 60 mil toneladas de mangas, além de mais 200 mil toneladas de outras frutas, a exemplo de acerola, banana, coco e mamão. “Com todo esse tempo de paralisação, nossas câmaras frias já estão com a ocupação esgotada, não oferecendo mais espaço para o armazenamento das frutas colhidas recentemente. O resultado são pomares e mais pomares com frutas apodrecendo no campo”, lamentou. Jailson Lira advertiu ainda que 80% da safra a ser colhida essa semana poderá ficar comprometida por falta de mercado. “Além de termos cancelados todos os novos pedidos do mercado interno, outro agravante é a falta de combustível para os tratores e pulverizadores, o que pode ocasionar a perda das safras de exportação de setembro e outubro”, pontuou. Ao final da reunião, os produtores assinaram um documento, onde reconhecem a legitimidade do movimento dos caminhoneiros, “por que também sentem o alto custo do diesel na atividade agrícola” e solicitam dos poderes competentes a agilização das negociações, liberação das estradas e acessos aos portos, além da agilização dos documentos de liberação das frutas, a exemplo da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV).

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Paralisação dos caminhoneiros eleva ruptura em 21,3% na última semana

O índice de ruptura nos supermercados brasileiros, que mede a falta de produtos nos pontos de venda, aumentou 21,3% entre os dias 22 e 26 de maio, segundo dados da Neogrid/Nielsen, obtidos com base na movimentação de 25 mil lojas do setor em todo o país. A média mensal até o dia 21 era de 7,1%. No dia 26, a ruptura alcançou 8,6%. Para o vice-presidente de operações da Neogrid, Robson Munhoz, “os varejistas estão tentando se adequar ao caos logístico que se instaurou no país devido à paralisação, mas por falta de combustível ou de caminhões, os produtos não chegam nos varejos e acabam faltando nas prateleiras.” Produtos que mais faltaram nas gôndolas – O índice de ruptura disparou após o dia 21 de maio, quando a paralisação dos caminhoneiros teve início. O ranking, por categorias, é liderado pelo feijão, cujas faltas aumentaram 140,12% (saltando de um índice de 3,1% no dia 21 para 7,5% no dia 26), seguido pelos vegetais pré-preparados, que tiveram aumento de 129,59% (passando de 4,9% para 8,6% no mesmo período), farinha de trigo, com 129,22% (teve alta de 4,4% para 9%), e frutas, verduras e legumes, com 107,68% (faltas aumentaram de 7,6% para 14%). Ainda completam a lista dos produtos que apresentaram os maiores aumentos nas faltas nas gôndolas o arroz, que teve um salto de 98,4% (passando de 4,8% no dia 21 para 10,4% no dia 26), pão, com 84,9% (8,8% para 15,4%), conservas, com 72,05% (7,2% para 10,7%), leite longa vida, com 69,11% (10% para 15,9%), congelados, com 61,68% (6,8% para 11,5%), frango in natura, que registrou 53,14% (10,5% para 14,6%) e iogurte, que registrou 52,62% (houve aumento de 5,3% para 8,5%). Abaixo, confira os índices de ruptura por Estado:

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