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Polêmicas à parte, o ChatGPT é um ponto de inflexão para a inteligência artificial

N as últimas semanas, um dos assuntos mais falados é o ChatGPT, um aplicativo baseado em inteligência artificial, que é capaz de produzir textos que simulam a linguagem humana. Como sempre acontece com as novas tecnologias, as polêmicas se espalham rapidamente, misturando dúvidas e medos. O ChatGPT pode substituir os professores na sala de aula? Vai acabar com os jornalistas? O Google está com os dias contados? A proposta desse artigo é tentar esclarecer algumas dessas questões, em parceria com o próprio ChatGPT. Por que não? Antes de tudo, vamos deixar que o ChatGPT se apresente. Eu sou o ChatGPT, um grande modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI. Fui projetado para entender e gerar texto semelhante ao humano e ajudar os usuários em uma ampla gama de tarefas, como responder a perguntas, escrever, resumir e muito mais. Fui treinado em uma grande quantidade de dados de texto, o que me permite entender e gerar texto com alto grau de precisão. Meu limite de conhecimento é 2021 e meu objetivo é fornecer respostas úteis e precisas com o melhor de minhas habilidades. Por que o ChatGPT é revolucionário, como se diz por aí? ChatGPT, abreviação de "Conversational Generative Pre-training Transformer", é considerado revolucionário por causa de sua capacidade de gerar texto humano. Isso é possível graças à sua grande arquitetura de rede neural e ao uso de uma técnica chamada pré- -treinamento, que permite aprender padrões de um grande corpus de texto. Uma das principais razões pelas quais o ChatGPT é considerado revolucionário é sua capacidade de gerar texto virtualmente indistinguível do texto escrito por humanos. Isso abre uma ampla gama de possibilidades para aplicativos como tradução de idiomas, resumo de texto e conversão de texto em fala. Agora vamos às polêmicas: o ChatGPT pode substituir um professor? O ChatGPT não pretende substituir os professores humanos, mas sim auxiliá-los. Um professor humano traz qualidades únicas para a experiência de ensino, como interação pessoal, apoio emocional e orientação. Os professores são responsáveis por criar um ambiente de aprendizagem seguro e inclusivo e por fornecer orientação e apoio emocional para seus alunos. O ChatGPT e outras ferramentas baseadas em IA têm o potencial de auxiliar os professores em diversas tarefas, como planejamento de aulas, notas e avaliações, aprendizagem personalizada. Além disso, ferramentas baseadas em IA, como o ChatGPT, não podem substituir a criatividade, a flexibilidade e o pensamento crítico exigidos de um professor. Mais uma polêmica: o ChatGPT pode acabar com os jornalistas? É importante notar que, embora o ChatGPT possa tornar as tarefas do jornalista mais eficientes, ele não deve ser usado como um substituto para os jornalistas humanos, mas sim como uma ferramenta para auxiliá-los. O ChatGPT, como qualquer outra ferramenta baseada em IA, também pode ter algum impacto negativo nas tarefas dos jornalistas. Os jornalistas podem se tornar muito dependentes do ChatGPT e de outras ferramentas de IA, levando à falta de pensamento crítico e criatividade em seu trabalho. O conteúdo gerado pelo ChatGPT pode não ter o toque humano e a perspectiva pessoal que é importante no jornalismo. O ChatGPT pode ser treinado em um conjunto de dados que contém desinformação ou viés, que pode se espalhar pelo conteúdo gerado. O conteúdo gerado pelo ChatGPT pode conter erros ou imprecisões, o que pode comprometer a qualidade e a credibilidade das notícias relatadas. Vamos falar de negócios. O Google está com os dias contados? O ChatGPT é um modelo de geração de linguagem e não é um motor de busca como o Google. No entanto, pode ser integrado a mecanismos de pesquisa para melhorar a qualidade dos resultados e a experiência do usuário. A tecnologia ainda está em seus estágios iniciais e ainda está longe de igualar as capacidades do Google, que usa um algoritmo complexo que leva em conta muitos fatores e é capaz de retornar os resultados mais precisos e relevantes possíveis. De uma forma geral, dá para notar que as respostas geradas pelo ChatGPT são sempre polidas e políticas. Isso não é à toa. Como é explicado nas respostas geradas pelo próprio ChatGPT, houve um pré-treinamento realizado por humanos. De certa forma, essa técnica traz em si mesma um viés por eliminar o contraditório, tornando as respostas muito “limpinhas e bem-comportadas”. Apesar de ser uma grande evolução, a minha avaliação é que ainda tem um caráter artificial e robótico. Até porque seres humanos não escrevem assim na vida real. Ainda bem. Analisando as respostas, temos que levar em conta que são usadas fontes existentes sobre o tema pesquisado. Então, não há um novo pensamento. Sobre o Google, não dá para comparar ainda uma ferramenta de busca diretamente com uma IA de linguagem natural. O escopo de um buscador é muito maior. Mas o ChatGPT é uma ameaça real ao Google se for incorporada aos mecanismos concorrentes, porque facilita a vida dos usuários, que não precisam clicar em diversos links. Um diferencial que o Google terá que correr atrás. No caso dos professores, o problema não está apenas em uma possível substituição, mas também no uso inadequado do ChatGPT pelos alunos, podendo afetar o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade. Na resposta sobre os jornalistas, diferentemente do que o chat GPT considerou, haverá um grande impacto na profissão, pois a automatização levará à necessidade de menos jornalistas (incluindo advogados também) para fazer o mesmo trabalho. Por outro lado, a IA não terá como fazer uma reportagem investigativa, pois ela só reproduz o que já foi escrito pelo ser humano. Essas foram apenas algumas questões que pudemos responder nesse artigo. Fato mesmo até agora é que quem se deu bem com o ChatGPT foi a Microsoft, principal financiadora da tecnologia desde o seu início, e que fechou um acordo no valor de US$10 bilhões para incorporar a inovação em vários de seus produtos, tais como Word, Powerpoint, Azure, Outlook e Bing. Considerando as informações até agora divulgadas, a adoção do ChatGPT no Word e no Outlook, auxiliando a produção de textos e de e-mails, parece ser a

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Startup do Recife abre 10 vagas de trabalho

Após captar no mercado mais de R$ 5 milhões em investimentos no último mês, a startup Hent, que automatiza a gestão de recebíveis das vendas de terrenos em loteamentos imobiliários, quer expandir sua equipe. A empresa está com 10 vagas de trabalho em aberto para as áreas de tecnologia e administração. As oportunidades são para desenvolvedores back end e front end, designer de produto, analista de operações, analista financeiro e analista comercial. Também há duas vagas para estagiários atuarem nas áreas comercial e de operações. Para estas, a empresa busca estudantes dos cursos de Administração, Engenharia e Economia. Os selecionados trabalharão em regime CLT, no escritório da empresa, em Recife. Para quem quiser se candidatar a uma das oportunidades, basta enviar o currículo para o email careers@hent.com.br. As entrevistas serão online, via videoconferência. Atualmente com 7 funcionários, a Hent foi fundada em agosto de 2019. A meta da startup é encerrar 2021 com 40 funcionários. “Com mais capital em caixa, agora, nosso principal desafio é contratar os melhores talentos para nos ajudar a aprimorar cada vez mais a nossa plataforma e conquistar novos clientes”, diz o CEO da Hent, Leo Pinho. A Hent é sediada no Recife. É uma startup que automatiza a gestão de cobranças de loteamentos imobiliários e oferece acesso a capital para donos e compradores de loteamentos. Foi fundada em Agosto de 2019, por David Aragão (fundador da Motonow, empresa de delivery vendida em 2015 para a Loggi), Leo Pinho (fundador da Kaplen, fintech comprada pelo Itaú em 2015) e Thiago Diniz (fundador da Eventick, startup de eventos adquirida pela Sympla em 2016).

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Empresários do polo de TIC querem firmar parceria com a IBM

Os empresários do Polo de TIC de Pernambuco estão de olho na possibilidade de desenvolver novas tecnologias a partir da computação cognitiva. Para isso, a primeira aproximação com a IBM já está marcada. Nesta quinta-feira (27), pela manhã, representantes SoftexRecife, Assespro e Seprope vão se reunir com o executivo da IBM Brasil, David Dias, responsável pelos canais do Watson (sistema de computação cognitivo da gigante). Na pauta do encontro, está a perspectiva de se efetivar parcerias. À tarde, às 14h30, será realizada uma palestra do executivo para uma plateia de empresários. Segundo o presidente do SoftexRecife, Alcides Pires, a instituição hoje coordena um grupo de discussões sobre o tema com mais de 45 executivos da área de TI no estado. “Foi a partir dessas reuniões focadas no desenvolvimento de tecnologias associadas à computação cognitiva que decidimos fazer uma aproximação com a IBM. Queremos criar – em conjunto com várias empresas – um case, um produto que beneficie toda a população e ainda gere conhecimento para as empresas do polo”, afirma. Inicialmente, a ideia para compor o case é a criação de uma plataforma digital de inteiração entre as obras e o público no Paço do Frevo, semelhante ao desenvolvido para a pinacoteca de São Paulo (exposição a Voz da Arte). No museu paulista, os visitantes podem fazer perguntas sem formalidades diretamente às obras através de um smartphone e receberem suas respostas. Contudo, os pernambucanos pensam em usar mais artifícios para ampliar a inteiração com as pessoas. “Nesse primeiro momento, o objetivo é conhecer mais a ferramenta da computação cognitiva e construir algo positivo para a sociedade. Esse aporte de conhecimento sobre uma tecnologia que vai ganhar cada vez mais proporções é muito importante para o nosso ecossistema”, reforça o presidente da Assespro, Ítalo Nogueira, acrescentando que o grupo busca contar com o suporte maior da IBM durante o desenvolvimento do case, pois há um interesse mútuo na iniciativa. O presidente do SoftexRecife também adianta que o projeto foi apresentado e bem recebido pela secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Lúcia Melo; e pelos professores Abraham Sicsu (presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco - FACEPE) e Paulo Cunho (diretor Científico da FACEPE). “Agora, eles estão estudando a possibilidade de nos apoiar nesse projeto”. Palestra – Para falar sobre o modelo comercial do Watson e seus diferenciais, o executivo da IBM, David Dias, realizará uma palestra, às 14h30, no auditório do empresarial ITBC, na Rua da Guia, Bairro do Recife. O encontro é voltado apenas para representantes de empresas de desenvolvimento de software do Porto Digital. Além de dados comerciais, Dias também apresentará alguns cases de sucesso do sistema Watson no Brasil e no exterior. Computação cognitiva – Considerada a nova era da tecnologia, a computação cognitiva traz a capacidade de máquinas processarem informações e de aprender com elas, num processo semelhante ao do cérebro humano. A IBM foi uma das primeiras a desenvolver tecnologia na área, com o sistema Watson sendo apresentado em 2011. Hoje, a ferramenta já é usada de forma mais avançada na medicina, na área jurídica, na hotelaria e gastronomia. Outras empresas de TI também estão desenvolvendo sistemas próprios de computação cognitiva. Serviço O que: Empresários do polo de TIC querem firmar parceria com a IBM Quando: 27/07, às 14h30 (palestra) Onde: Empresarial ITBC, edifício sede do SoftexRecife, na Rua da Guia, 142, Bairro do Recife.

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