Trovas: do drama ao riso

*Por Paulo Caldas

 Há quem supõe que o gênero trova perdeu espaço na literatura desde quando Aldemar Tavares, pernambucano de Goiana, fora considerado o príncipe dos trovadores brasileiros. Contudo, a I Antologia Seção Recife da União Brasileira de Trovadores (UBT) afoga essa ideia. A publicação, organizada por Madalena Castro e Giselda Pereira, chegou no dorso das águas benfazejas dos rios e traz a predominância de trovadoras entre os participantes. 

O modo intimista prevalece em amplo espectro. O manuseio de técnicas, o jeito gracioso e o conteúdo brotam dos sentimentos dos trovadores e emergem tanto no drama quanto no riso. Nascida nas fontes da nobreza na Idade Média, a trova inundou a península ibérica e conquistou o universo latino quando seus rebentos eram conhecidos por “cantigas”, irrigados por instrumentos musicais e apelos ao amor, à sátira e às queixas. 

A trova, em si, é farta de reflexões líricas contemplativas, aqui navegadas por veteranas do porte de Domitilla Borges Beltrame e Vilma Cunha, assim como por novas caras das talentosas Ana Pottes e Ana Paula Almeida, além do bendito dentre as mulheres, o conhecido Alberto Valença Lima.

A publicação tem a diagramação assinada por Ana Cristina Souza Castro, revisão de Alberto Valença de Lima e a produção editorial da Editora Nova Presença. Os exemplares podem ser adquiridos pelo e-mail madalenacastro@hotmail.com.

*Paulo Caldas é Escritor 

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