Xadrez: das complexas estratégias à ferramenta de educação – Revista Algomais – a revista de Pernambuco
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Jademilson Silva

Xadrez: das complexas estratégias à ferramenta de educação

O xadrez, com suas complexas estratégias e rica história, está ganhando destaque não apenas como um jogo de inteligência, mas também como uma ferramenta poderosa na educação e no desenvolvimento pessoal. Em uma era onde a capacidade de pensamento crítico e habilidades cognitivas são mais valorizadas do que nunca, o xadrez se revela uma aliada essencial. Desde escolas que incorporam o jogo em seus currículos até programas comunitários que utilizam o xadrez para fomentar habilidades de resolução de problemas e concentração, o impacto desse milenar jogo de tabuleiro vai além das partidas. Conversamos com Louis Lins, que é o único técnico em Pernambuco e o terceiro do Nordeste a ser certificado pela Fide (Federação Internacional de Xadrez) para treinar os mais promissores jovens enxadristas. Além de ser uma atividade lúdica e divertida, o ensino do xadrez traz consigo uma série de benefícios que vão muito além das habilidades no tabuleiro.

Existem três categorias no xadrez: a modalidade relâmpago, o xadrez rápido e o clássico, que é o mais importante de todos, que o jogador tem bastante tempo para pensar.

“O xadrez é uma importante ferramenta pedagógica e de modalidade esportiva, trabalhando faculdades cognitivas e comportamentais”, explica Louis Lins, que ministra treinamentos e aulas de xadrez.

O técnico conta que a aceitação do xadrez entre as crianças é muito grande, de mais de 90%.

“A criança não tem a percepção do adulto, que acha o jogo monótono ou muito intelectualizado. As crianças se apaixonam pelas jogadas e estamos falando de um jogo totalmente analógico em plena era digital”.

No Brasil, o ensino de xadrez nas escolas tem crescido, inclusive com iniciativas de inclusão do jogo no currículo escolar como atividade extracurricular. Globalmente, países como os Estados Unidos, a Rússia e alguns da Europa têm programas de xadrez escolar bem estabelecidos, com competições nacionais e internacionais entre os estudantes.

Entre os benefícios do aprendizado do xadrez, o desenvolvimento cognitivo é destaque, pois o jogo estimula habilidades como concentração, raciocínio lógico, pensamento crítico e capacidade de planejamento estratégico. Crianças que praticam xadrez regularmente tendem a ter melhor desempenho acadêmico em áreas como matemática e ciências. Outro ponto positivo é a melhoria da memória, já que a prática do xadrez requer que os jogadores memorizem padrões de movimentos e estratégias, o que fortalece a memória de curto e longo prazo.

O jogo de xadrez tem invadido as escolas e conquistado crianças e adolescentes

Além disso, as habilidades sociais e emocionais também se fortalecem através do xadrez.

“Jogar xadrez ensina as crianças a lidar com a competição de maneira saudável, a gerenciar o tempo e a tomar decisões sob pressão. Isso contribui para o desenvolvimento da paciência, da resiliência e da autoconfiança”, ressalta o técnico e professor.

Por ser um jogo acessível a todas as crianças, o xadrez também é uma ferramenta de inclusão. Ele pode ser praticado em equipes ou individualmente, o que facilita a integração e a cooperação entre os participantes.

  • Começar com o básico: aprender as regras fundamentais do jogo, a movimentação das peças e os objetivos principais.
  • Praticar regularmente: o processo de melhoria no xadrez vem com a prática constante. A dica é dedicar um tempo regularmente para jogar e estudar o jogo.
  • Participar de clubes ou aulas: procurar por clubes de xadrez na escola ou na comunidade. Aulas com instrutores experientes podem acelerar o aprendizado e proporcionar oportunidades de jogar com outros alunos.
  • Assistir a vídeos e ler livros: existem muitos recursos online e livros dedicados ao aprendizado do xadrez que podem ajudar a aprimorar as habilidades.

A estudante do Colégio CBV Mariana Alencar, com apenas sete anos de idade, não é apenas apaixonada pelas jogadas de xadrez, como também é campeã brasileira e um dos nomes mais promissores do ramo. Ela participou recentemente, na categoria sub 08, do Festival Nacional da Criança (Fenac), em Natal (RN), trazendo para Pernambuco duas medalhas de ouro e uma de prata, na competição mais importante do Xadrez Brasileiro de categorias. Agora, Mariana se prepara para disputar o mundial, em novembro, na Itália.

Mariana Alencar, aos 7 anos, já coleciona títulos no Xadrez

Durante sua participação no Fenac, Mariana Alencar jogou 16 partidas e perdeu apenas uma. De toda a delegação pernambucana, a estudante do CBV foi a atleta que mais contribuiu para o quadro de medalhas de Pernambuco. Mariana Alencar também é a mais jovem WMN (mulher mestra nacional) da história do xadrez no país. Ela conquistou a titulação aos 7 anos e 9 meses no Campeonato Brasileiro de Xadrez Absoluto, que é a mais importante competição do xadrez nacional, reunindo os maiores mestres do Brasil.



As inscrições podem ser realizadas através do portal SouCorredor.com.br

As ruas do Recife Antigo vão receber, no dia 21 de setembro, a Meia Maratona Eu Amo Recife, uma das corridas mais tradicionais da cidade e que este ano chega a sua 11ª edição. Entre as novidades, a categoria elite, terá um espaço exclusivo na frente da largada, que volta para o Cais da Alfândega. O pelotão de elite masculino e feminino, nas distâncias de 10 km e 21 km, devem ter os tempos homologados em provas oficiais e estarão aptos a receber a premiação oficial da corrida. A Eu Amo Recife engloba corredores de vários níveis, do iniciante ao pelotão elite, com os percursos de 21 km, 10 km e 5 km. Neste ano, mantem-se novamente em todos os percursos, mais de 10 atrações musicais que estarão posicionadas em pontos estratégicos para animar os participantes.

As inscrições podem ser realizadas através do portal SouCorredor.com.br e o atleta pode escolher 3 tipos de kits: o Kit Participação (5, 10 e 21 km); Kit Atleta (5, 10km e 21 km), Kit Elite (10 e 21km) e o Kit SouCorredor (5,10 e 21 km).


A gincana promete ser de muita diversão para toda a família

No próximo sábado (dia 10), das 8h às 11h30, o Instituto do Autismo (IDA) realiza, na unidade de Olinda, a Gincana em Família, uma manhã com atividades gratuitas para crianças e adolescentes autistas. Dois dias depois (dia 12), será a inauguração oficial do espaço. Durante toda a manhã da gincana, a diversão ficará por conta de muitas brincadeiras, brinquedos infláveis, piscina, dança, música, pintura, além de orientação e serviços para as famílias. A ação será realizada na nova unidade, que será inaugurada oficialmente no dia 12, para que as famílias conheçam os serviços oferecidos e toda a estrutura oferecida. Durante o mês de julho, o local já participou das ações realizadas durante a Colônia de Férias do IDA. O Instituto do Autismo em Olinda fica na rua Joana Noberto Pessoa, 978, em Bairro Novo (bem próximo ao Shopping Patteo).

Como se inscrever

O evento tem vagas limitadas e, para participar, é necessário realizar agendamento prévio. Para fazer a inscrição para participar da gincana, é necessário entrar no link: https://encurtador.com.br/soxJ3 (que também está disponível na bio do Instagram @institutodoautismo).


Médico Luiz Severo: “As características desse tipo de dor incluem ardor, queimação e uma espécie de “choque” durante crises que duram alguns segundos”

Atividades cotidianas como mastigar, falar, escovar os dentes, barbear ou, simplesmente, a brisa do vento podem desencadear a dor provocada pela neuralgia do trigêmeo. Segundo Carolina Arruda, 27 anos, que convive com a doença há mais de uma década, “é a dor mais intensa que um ser humano pode experimentar. Se compara a choques elétricos e facadas”. Ela busca por um fim ao sofrimento através da eutanásia, na Suíça, onde a prática é legalizada. Para isso, Carol lançou uma vakinha para custear as despesas do procedimento e comoveu os brasileiros.

Segundo o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), a neuralgia do trigêmeo é uma das dores mais incapacitantes, uma das 20 piores  que um ser humano pode suportar.

“As características desse tipo de dor incluem ardor, queimação e uma espécie de “choque” durante crises que duram alguns segundos”, explica o neurocirurgião, especialista no tratamento avançado da dor crônica e membro da Sociedade Brasileira de estudo da dor, Luiz Severo.

“Na maioria das vezes tratamento standart, padrão ouro, com resposta em mais de 60% dos pacientes, é com anticonvulsivante. Para os casos em que os pacientes não respondem, optamos pela medicina intervencionista – são procedimentos pouco invasivos que garantem controle dessa dor.

O nervo está acordado, em crise, e o que fazemos é paralisá-lo de forma não invasiva, através de um procedimento chamado neurotomia percutânea por balão”, detalha Luiz Severo:

“Também podemos paralisar a transmissão da dor por rizotomia por radiofrequência. São procedimentos feitos sem necessidade de anestesia geral e que têm bons resultados no controle da dor. E em alguns casos utilizamos toxina botulínica e também a técnica de neuromodulação com implante de eletrodos”.

Implante de eletrodos medulares e no nervo do trigêmeo – Esses eletrodos são tecnologia avançada que criam um campo elétrico, que inibe a transmissão da dor pra áreas do cérebro responsáveis pela percepção de sofrimento. 

“O caso dessa brasileira é bastante complexo.  Múltiplas intervenções cirúrgicas – sendo inclusive submetida a fenol no nervo – geraram anormalidades na via de percepções de dor. Dessa forma, a utilização de eletrodos no nervo e na medula propõem paralisar esse sofrimento no momento que paralisam a descarga elétrica originada dessa doença”, explica Severo.

A técnica de neuromodulação minimamente invasiva é realidade há alguns anos no país e no mundo, ganhando resultados cada vez mais animadores.

“Outras indicações desses eletrodos na medula são para dor lombar crônica após cirurgia na coluna, pós herpes zoster ou cobreiro, dores ardendo da polineuropatia diabética e outras neuropatias, dores de cabeça crônica e na face e nos membros além de dor pélvica crônica da endometriose”, revela. 

“O procedimento é feito com agulhas e finos eletrodos e então são conectados a um gerador que será responsável pela carga necessária para paralisar a dor.  O resultado é duradouro, com ajustes de estímulo e cargas sendo feitos por aplicativo de celular ou programador médico em um tablet”, completa o neurocirurgião, Luiz Severo.

Entenda a doença

A neuralgia do trigêmeo é uma doença que se manifesta devido a uma anormalidade no nervo trigêmeo, um dos maiores nervos do corpo. Este nervo, que se divide em três ramos, é responsável pelas sensações que sentimos no rosto:

  • O ramo oftálmico;
  • O ramo maxilar, que sobe pelo maxilar superior;
  • O ramo mandibular, que desce pela mandíbula ou maxilar inferior.

Trata-se de um servo sensitivo, que controla sensações no rosto.


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