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Descontentamento da população de menor renda reflete barreiras de crédito e endividamento

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) no Brasil registrou um aumento de 1,8% entre julho e agosto, segundo cálculos da CNC. No entanto, a pesquisa realizada pela Fecomércio-PE, com foco em Pernambuco, revelou um crescimento ainda mais expressivo, atingindo 2% nesse período. Os resultados indicam melhorias nas avaliações do emprego, perspectivas profissionais, nível de consumo atual, expectativas de consumo e apropriação de bens duráveis no estado. Panorama do Emprego e Perspectivas Profissionais em Pernambuco A pesquisa destaca que 23% dos pernambucanos se sentem mais seguros em relação ao emprego comparado ao ano anterior. Enquanto 37,7% daqueles com renda acima de 10 salários-mínimos compartilham essa confiança, 34,8% dos entrevistados com renda inferior a 10 salários-mínimos também se sentem em situação semelhante. As perspectivas profissionais permanecem divididas entre uma melhora (37,6%), piora (34,5%) ou incerteza (28%). Observa-se que a população com renda mais alta demonstra maior otimismo em relação ao emprego, com 52,7% acreditando em boas perspectivas profissionais. Desafios de Acesso ao Crédito e Comportamento de Consumo em Pernambuco As diferenças entre faixas de renda também se refletem no acesso ao crédito e nos padrões de consumo. Enquanto 44,1% da população com renda acima de 10 salários-mínimos percebeu maior facilidade no acesso ao crédito comparado a 2022, 29,5% da população de renda mais baixa sente o contrário. Isso influencia as decisões de consumo, onde 45,9% das famílias com renda até 10 salários-mínimos estão comprando menos em comparação ao ano passado, ao passo que 42,3% daqueles com renda superior a 10 salários-mínimos aumentaram suas compras. A pesquisa também revela um cenário desafiador para empresas de comércio e serviços devido à desigualdade de renda, afetando as perspectivas de consumo.

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Assaí Atacadista abre 335 vagas para sua nova unidade no Recife

O Assaí Atacadista está ampliando sua presença com a abertura de uma nova unidade em Benfica, zona oeste da capital. Com 335 vagas disponíveis, incluindo posições técnicas, operacionais e de liderança, a empresa busca diversidade e inclusão ao oferecer todas as vagas para pessoas com deficiência. Os interessados podem se candidatar até 08 de setembro pelo site https://expansaoassaibenfica.gupy.io/, participando de um processo seletivo que combina etapas presenciais e online. As vagas abertas são diversas, abrangendo áreas técnicas, operacionais e de liderança. Desde Chefe de Seção até Operador(a) de Empilhadeira, a gama de posições disponíveis oferece oportunidades para diferentes níveis de experiência. Importante ressaltar que todas as vagas são elegíveis a pessoas com deficiência, refletindo o compromisso da empresa com a diversidade e inclusão.

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Recife conquista nota A no ranking de qualidade contábil do Tesouro Nacional

A Prefeitura do Recife alcançou a cobiçada nota A no Ranking de Qualidade da Informação Contábil e Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Com um índice de 97,22% de acertos nas informações contábeis enviadas ao Tesouro Nacional em 2022, o Recife alcançou uma classificação de excelência na gestão fiscal, conquistando o selo de "Qualidade da Informação Contábil e Fiscal 2023". Este feito eleva a cidade o grau de confiabilidade e transparência na gestão municipal. IMPACTO DA CLASSIFICAÇÃO NA GESTÃO No ranking divulgado no ano passado, com informações de 2021, o Recife obteve 92,6% de acertos e ficou com a nota B. O Tesouro Nacional vem propondo a inclusão desse indicador nos critérios de avaliação da Capacidade de Pagamento (CAPAG), classificação feita a partir da análise de indicadores econômico-financeiros para avaliar a saúde fiscal de estados e municípios que querem contratar empréstimos com garantia da União. SECRETÁRIA DE FINANÇAS, MAÍRA FISCHER “A nota A demonstra o quanto a gestão vem tratando com responsabilidade os indicadores contábeis e fiscais do Recife, com cada vez mais transparência, mais controle e monitoramento da qualidade do gasto público. Essa conquista sinaliza esse trabalho realizado e impacta positivamente na confiança para a realização de investimentos públicos e privados na cidade e nas garantias de eficácia das políticas públicas e dos serviços entregues ao cidadão”.

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Pernambuco e Recife apresentam maior taxa de desocupação do Brasil

Durante o segundo trimestre de 2023, a taxa de desocupação em Pernambuco, entre a população de 14 anos ou mais, alcançou o patamar de 14,2%, tornando-se a mais elevada do país. No trimestre anterior, o estado já ocupava a segunda posição, com 14,1%, ficando atrás apenas da Bahia. A variação de um trimestre para o outro foi ínfima, de 0,1%, o que se mostra estatisticamente insignificante. Em comparação, a taxa de desocupação para o Brasil foi de 8%. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (15), também evidenciaram que a Região Metropolitana do Recife apresentou uma taxa de desocupação de 16,9%, a mais elevada entre as 20 regiões metropolitanas analisadas. Da mesma forma, a taxa de desocupação na cidade do Recife atingiu 16,3%, posicionando-se como a mais alta entre as capitais brasileiras. Em números absolutos, durante os meses de abril, maio e junho, cerca de 600 mil pernambucanos procuraram emprego e não encontraram, um valor que permaneceu estável em relação ao trimestre anterior. Outro destaque da pesquisa é o aumento de 2,5% da população pernambucana fora da força de trabalho, representando um acréscimo de 88 mil pessoas em relação ao primeiro trimestre deste ano, totalizando 3 milhões e 593 mil indivíduos. Analisando as posições de ocupação, houve uma queda de 3,9% no número de pessoas empregadas no setor privado durante o acumulado de abril, maio e junho, em contraste com um aumento de 67% no contingente de pessoas no setor público com carteira assinada e 24,8% entre os trabalhadores autônomos com registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). No entanto, quando comparados os resultados do segundo trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior, a PNAD Contínua revela um aumento de 8,4% no número de empregados com carteira assinada e uma queda de 14,9% no número de trabalhadores sem carteira. O rendimento médio real habitual dos pernambucanos durante o segundo trimestre de 2023 permaneceu estável em R$ 2.092 em relação ao trimestre anterior. Por outro lado, em comparação com o segundo semestre de 2022, houve um crescimento de 13,5%, equivalente a um acréscimo de R$ 248. A taxa de informalidade em Pernambuco alcançou 48,1% no segundo trimestre de 2023, representando uma queda em relação aos 48,8% do período anterior, uma variação negativa de 0,7 pontos percentuais. Com essa performance, Pernambuco ocupa o 11º lugar no ranking nacional. O IBGE estima que 1 milhão e 745 mil pessoas trabalhem sem carteira assinada no estado. Em nível nacional, a taxa de informalidade corresponde a 39,2% da população ocupada. Fernanda Estelita, gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, avalia que a redução do número de trabalhadores sem carteira assinada, juntamente com o aumento de trabalhadores autônomos com CNPJ, contribuiu para a queda na informalidade, de 48,8% para 48,1%.

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Startup incubada na Foz inova no setor de Food Service e mira na área de saúde

A startup Clube de Compra, que atua no mercado de food service em Pernambuco por meio de uma plataforma gratuita de economia colaborativa, está incubada na FOZ - Centro de Inovação. A empresa une compradores e fornecedores, proporcionando negociações comerciais mais vantajosas, atendendo micro, pequenos, médios e grandes estabelecimentos no setor alimentício.  Ao todo, são mais de 500 clientes cadastrados e 50 fornecedores na plataforma. Compra coletiva Ao ingressar no Clube de Compra, o cliente fornece informações essenciais para compreender seu perfil e necessidades, permitindo uma assistência personalizada. A plataforma analisa os padrões de compra, produtos mais demandados, quantidades, preços e fornecedores atuais, fornecendo um diagnóstico de economia baseado nas opções já disponíveis. Caso um associado busque um produto ausente ou com preços pouco atrativos, o potencial volume de compra desse item é agregado a todos os membros. A startup então aciona sua equipe especializada em negociações de grande volume, negociando com os fornecedores e lançando as melhores ofertas semanalmente. Além de solidificar sua posição no setor de food service, a empresa planeja futuramente expandir para outras áreas, especialmente no campo da saúde, através de categorias de produtos convergentes com diversas indústrias. “O Clube de Compra utiliza o modelo de economia colaborativa, reunindo diversos fornecedores do setor alimentício. Os preços disponibilizados são negociados previamente com vários fornecedores e indústrias e colocado à disposição para os associados. Micro, pequenos, médios e grandes estabelecimentos se beneficiam pelo modelo democrático na hora de comprar”, explica o CEO Edvan Lira. Setor de saúde no horizonte Philippe Magno, diretor da FOZ, destacou o modelo de negócios inovador do Clube de Compra. Ele ressaltou que a startup apresenta um conceito que reúne os princípios da inovação, como comodidade, praticidade e otimização de tempo, além de enfatizar a economia financeira. Philippe exemplificou como a plataforma beneficia pequenos restaurantes, permitindo que adquiram produtos pelo mesmo valor de grandes redes. Ele também observou que o modelo de negócios pode ser adaptado para outras áreas, como o setor de saúde, onde pequenos consultórios odontológicos, por exemplo, poderiam economizar tempo e dinheiro nas compras. "Quando o Clube entrar para o mercado de saúde, terá um potencial muito grande de trazer economia para esses pequenos consultórios e, em grande escala, hospitais. É um modelo que consegue ser aplicado em diversas áreas, não apenas em food service como está hoje”.

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Quanto Pernambuco receberá no Novo PAC?

Pernambuco receberá investimento de R$ 91,9 bilhões, através do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O programa foi lançado na última sexta-feira (11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio de Janeiro, com a presença da governadora Raquel Lyra e do prefeito do Recife João Campos. No Estado, os recursos atenderão os eixos de abastecimento de água, transportes, infraestrutura urbana, moradia, em mais de 600 ações, entre obras, equipamentos e projetos.  TRANSNORDESTINA NO ANÚNCIO A Transnordestina será atendida no trecho que vai do município de Salgueiro, no Sertão, ao Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife. A obra é estimada em R$ 4,5 bilhões e terá 206 quilômetros, conectando 4 estados do Nordeste. A retomada dessa obra era um dos principais pleitos do Estado, sendo motivo da série de reportagens Era uma vez uma ferrovia. OBRAS HÍDRICAS EM DESTAQUE A Adutora do Agreste teve o recurso para finalização da sua primeira etapa garantido na ordem de R$ 538,7 milhões. A obra já está sendo executada pela Compesa e começa na Barragem de Ipojuca, em Arcoverde. Também foram contemplados recursos para o desenvolvimento do projeto da segunda etapa da Adutora, que irá garantir que as águas do Rio São Francisco cheguem a mais de 2 milhões de pessoas em 68 municípios. Importante equipamento para atuar na contenção de enchentes da Zona da Mata Sul, a Barragem Gatos receberá o aporte de R$ 96 milhões. Já a Barragem Panelas II, no município de Cupira, está 50% executada e receberá R$ 95 milhões. RAQUEL LYRA“Os investimentos do novo PAC em Pernambuco vão transformar em realidade diversas obras que o nosso povo sonha e precisa há muitos anos. Será possível retomar a construção das barragens da Mata Sul, concluir a primeira etapa da Adutora do Agreste, tirar do papel a tão sonhada ferrovia Transnordestina, entre vários outros empreendimentos. O trabalho está só começando. Nós não mediremos esforços para garantir a execução destes investimentos no nosso Estado”.

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Arcabouço fiscal volta a ser tema de discussões na Câmara nesta semana

(Da Agência Brasil) O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), informou que, nesta segunda-feira (14), os líderes partidários vão se reunir com técnicos da casa para debater as alterações do Senado no texto do novo arcabouço fiscal (PLP 93/23), que substitui o atual teto de gastos. O relator da matéria, deputado Claudio Cajado (PP-BA), também deverá participar da reunião para decidir o encaminhamento do projeto, ainda sem previsão de votação.  A Câmara precisa analisar 15 emendas do Senado ao texto do novo regime fiscal. Entre elas está a exclusão do limite de despesas do Poder Executivo dos gastos com o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).  Conforme acordo com os líderes, a Câmara poderá votar também, nesta semana, o Projeto de Lei (PL) 2.370/19, sobre direitos autorais. O texto estabelece regras para a publicação na internet, sem autorização, de obras protegidas por direitos autorais.  Sobre o PL 334/23, que trata da desoneração da folha de pagamento, Lira garantiu que a proposta não entrará na pauta. O PL prorroga até 31 de dezembro de 2027 a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia. O texto altera a Lei 12.546/11, que prevê o benefício somente até o fim do ano. “Esse tema está com a deputada Any Ortiz [Cidadania-RS], na Comissão [de Desenvolvimento Econômico]”, afirmou Arthur Lira.  Regime de urgência  Projetos de lei que tiveram regime de urgência aprovado na semana passada podem ser votados nesta semana no plenário da Câmara. Entre eles estão o PL 254/20, que muda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para prever o atendimento educacional diferenciado a gestantes e lactantes. A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) destaca que é importante garantir o cumprimento dos direitos de mães e crianças. “Esse PL é fundamental porque garante à estudante o direito de exercer tanto o seu processo de amamentar, e que é direito do bebê também, quanto o direito a uma gestação segura, sem perder o processo de ensino-aprendizagem”.  Outro projeto que teve pedido de urgência aprovado e pode ir a votação é o que muda o Estatuto da Advocacia para permitir sustentação oral do advogado no agravo regimento do recurso especial.   O PL 3.126/23, que altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência para tutelar os interesses deportadores de sequelas de queimaduras, está pronto para ser votado.  Outro texto que pode ser votado é o do PL 2.597/19, que determina que os recursos recuperados em acordos de leniência, quando devolvidos aos cofres da União, devem ser destinados a obras de infraestrutura em escolas públicas ou à aquisição de veículos de transporte escolar. A deputada Érika Kokay (PT-DF) comenta que apenas uma parte dos recursos recuperados, após crimes contra a administração pública, será destinada à educação. “A política que foi prejudicada por um ato ilícito, que originou o acordo de leniência, receberá parte dos recursos que foram adquiridos, a partir das multas e do acordo de leniência. A outra parte será destinada à educação, porque nós temos as políticas públicas enganchadas umas nas outras”.   Sobre a proposta que cria a Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a população em situação de rua, a autora da proposta, deputada Érica Hilton (PSOL-SP) detalha que os objetivos são a qualificação, autonomia e inclusão social e econômica desse público.  “Este é um projeto que visa ao respeito, à empatia, inclusão e autonomia dos nossos irmãos vivendo em situação de rua que, muitas vezes, são tratados pela perspectiva do ódio, do estigma, do preconceito, quando são famílias, crianças, idosos, mulheres, mães que perderam seus empregos e as oportunidades, que vivem nas ruas e precisam de um olhar responsável, empático e de qualidade”.  Ainda na área de educação, podem ser apreciados no plenário o PL 1.050/2021, que institui programa de aulas complementares aos alunos do último ano do ensino médio de escolas públicas estaduais para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e o PL 1.580/2019, que inclui a oferta opcional da disciplina de língua espanhola a partir do sexto ano do ensino fundamental;   Podem ser apreciados ainda o Projeto de Lei 3.035/2020, que cria a Política para Educação Especial e Inclusiva, e o PL 3.148/2023, que concede autonomia a comunidades indígenas, quilombolas e do campo para nomearem os prédios de escolas localizadas em seus territórios, conforme sua história e tradições.   Também pode ser votado o PL 2.725/2022, que estabelece um conjunto de regras mínimas de transparência pública e controle social em questões vinculadas à educação. A líder do Partido Novo, deputada Adriana Ventura, de São Paulo, reforça a necessidade de acesso a informações de interesse público, apesar de algumas ferramentas já disponibilizadas, com a Lei de Acesso à Informação. “A gente precisa tornar transparente toda a parte de formulação, gestão e execução de políticas públicas na área de educação, porque na legislação vigente há poucas disposições expressas sobre esse tema”.  Prazo de medidas provisórias  Algumas medidas provisórias (MP) podem perder a validade neste mês se não forem aprovadas. A mais urgente é a MP 1171/2023, que aumenta em 9% a remuneração de servidores e empregados públicos do Poder Executivo Federal e que vencerá em 25 de agosto.  Até 27 de agosto, precisa ser votada, para não perder a validade, a MP 1.171/2023 que altera a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física. A medida torna isento o cidadão que recebe até R$ 2.112 por mês e passa a taxar aplicações financeiras no exterior feitas por brasileiros residentes no país. 

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Volume de serviços em Pernambuco cai 1,7% em junho, mas turismo se recupera

O volume de serviços em Pernambuco sofreu uma redução de 1,7% no mês de junho em relação a maio, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE. Esse resultado coloca o estado empatado com Rondônia no sexto lugar entre as maiores quedas no país. Enquanto isso, o Brasil registrou um aumento de 0,2%, mantendo-se próximo à estabilidade. SETORES EM ALTA NO MÊS Entre as atividades de serviços analisadas pela pesquisa, o setor de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio liderou o crescimento em junho de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com uma expansão de 16,5%. Em sequência, Serviços prestados às famílias teve um aumento de 15,1%, enquanto Serviços de informação e comunicação cresceram 8%. Por outro lado, Serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram uma ligeira queda de 0,5%, e Outros serviços enfrentaram uma redução significativa de 11,4%. ATIVIDADES TURÍSTICAS TAMBÉM CRESCERAM Mesmo durante a época de baixa temporada no litoral, Pernambuco se destacou ao apresentar o segundo melhor resultado entre as 12 localidades analisadas no índice de volume de atividades turísticas. O estado registrou um crescimento de 4,3% em junho. Apenas o Distrito Federal (4,9%) e Minas Gerais (0,5%) também tiveram resultados positivos, contrastando com a queda de 0,4% registrada no Brasil. Enquanto Bahia e Ceará, outros estados nordestinos, enfrentaram retrações de 3,2% e 2,4%, respectivamente. Comparando maio deste ano com o mesmo período do ano anterior, Pernambuco ainda apresentou um aumento significativo de 12,5%, superando a média brasileira de 9,7%.

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Pesquisa revela aumento da inadimplência em Pernambuco

Uma análise da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou que, no mês de julho, cerca de 436 mil residentes de Pernambuco estão comprometidos com dívidas envolvendo cartão de crédito, financiamentos, carnês, crédito pessoal e outros. Além disso, 164 mil pernambucanos estão atualmente em situação de inadimplência. A pesquisa também revelou que os tipos de dívidas mais recorrentes entre as famílias de menor renda em Pernambuco são as associadas ao cartão de crédito (93,4%), seguidas por carnês (28,7%) e crédito pessoal (7,2%). Essas obrigações financeiras são utilizadas para diversas finalidades pessoais, desde despesas médicas até melhorias na moradia ou aquisição de bens duráveis. A média de tempo de comprometimento com dívidas em Pernambuco é de 8 meses, e o período médio de atraso é de 61 dias no estado, comparado a 63 dias em todo o Brasil. A prolongada inadimplência tem efeitos negativos sobre o consumo familiar e os investimentos empresariais. Aqueles em dívida enfrentam desafios financeiros que reduzem a capacidade de gastos e investimentos, e as empresas podem encontrar dificuldades no fluxo de caixa, prejudicando o crescimento econômico, uma vez que consumo e investimento são componentes essenciais desse processo. O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, observou que "Em julho, em Pernambuco, três indicadores da PEIC apresentaram um leve aumento: endividamento, inadimplência e a parcela da população que enfrenta dificuldades para pagar suas dívidas. O programa 'Desenrola' possibilitou o retorno do crédito aos consumidores, o que explica, em parte, o aumento no endividamento das famílias. No entanto, a inadimplência e as dificuldades de pagamento podem ser associadas ao saldo negativo de empregos no estado, conforme os dados do Caged no último mês."

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Vendas do varejo em Pernambuco diminuem 0,9% em junho

(Com informações do IBGE) De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (9), as vendas do comércio em Pernambuco apresentaram uma queda de 0,9% no mês de junho. Este índice coloca o estado empatado com Tocantins e à frente somente de Minas Gerais, que registrou uma retração de 1,3%. Enquanto isso, a média nacional permaneceu estável. Na comparação entre junho de 2023 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco viu um aumento modesto de 0,2%, evidenciando um desempenho inferior à média nacional de 1,3%. No entanto, o índice de variação acumulada do semestre no estado (1,3%) coincidiu com o índice nacional. Por outro lado, no período dos últimos 12 meses (julho de 2022 a junho de 2023), Pernambuco registrou uma retração de 1,1%, enquanto a média nacional foi de 0,9%. No segmento do comércio varejista ampliado, que engloba atividades como material de construção, veículos, motocicletas, partes e peças, além de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, Pernambuco apresentou o pior resultado do país, com uma queda de 1,8%. Por outro lado, o Brasil registrou um aumento de 1,2% nesse segmento. Em junho de 2023, o estado manteve a estabilidade no varejo ampliado em relação ao mesmo mês de 2022, enquanto o país observou um crescimento significativo de 8,3%. Quanto ao acumulado do semestre, o volume de vendas do setor caiu 1,6% em Pernambuco, contrastando com o desempenho positivo de 4% no âmbito nacional. Nos últimos 12 meses, a situação persistiu: Pernambuco registrou uma retração de -8,6%, enquanto o país teve um crescimento de 1,1%. Dentre as 14 atividades comerciais e suas subdivisões analisadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, sete tiveram aumento em junho de 2023 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As atividades com melhor desempenho foram Combustíveis e Lubrificantes (27,8%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (6,7%) e Hipermercados e Supermercados (2,9%). Por outro lado, as maiores quedas percentuais ocorreram em Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação (-30,7%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-14,6%) e Atacado Especializado em Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (-12,2%). No acumulado do ano (janeiro a junho), Combustíveis e Lubrificantes lideraram com um aumento de 22,6%, enquanto Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos assumiram a segunda posição (22,6%), e Hipermercados e Supermercados ocuparam o terceiro lugar (3,8%). Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação apresentaram a maior queda, com um recuo de 23,2%. A seguir estão Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-13,7%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (-12,5%). No acumulado dos últimos 12 meses, Combustíveis e Lubrificantes novamente lideraram, com um aumento de 21,5%, seguidos por Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos (7%) e Material de Construção (1,2%). Por outro lado, Veículos, Motocicletas, Partes e Peças (-22,1%), Tecidos, Vestuário e Calçados (-17,6%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-15,6%) registraram as maiores quedas percentuais.

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