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Prefeitura do Recife entrega Capela Lemos Torres em Casa Forte

Inauguração foi marcada pela cerimônia de uma missa, celebrada pelo Arcebispo de Olinda e Recife Dom Fernando Saburido, na noite desta quinta-feira (9), com a presença do prefeito João Campos (Da Prefeitura do Recife Foto: Rodolfo Loepert) A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), inaugurou ontem (9) a Capela Lemos Torres, no bairro de Casa Forte, com uma missa celebrada pelo Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. A entrega foi marcada pela forte presença da comunidade que aguardava o fim das obras. A área construída é de 127,51 m² e a obra custou R$ 548 mil. O prefeito do Recife, João Campos, acompanhou a celebração ao lado de sua mãe, Renata Campos, de secretários da Prefeitura e de vereadores. O gestor municipal falou da importância dos moradores terem acesso a um local de fé e de esperança. “Hoje é um dia quando a gente lembra a história do Padre Edwaldo, que sempre foi uma pessoa muito presente aqui na comunidade, conduzindo a Paróquia de Casa Forte, e ele foi parte da construção desse dia. Quando estava sendo construído o Habitacional Padre José Edwaldo Gomes, existia uma capela que precisou ser removida. Naquele momento, foi feito um entendimento junto com a Igreja de que deveria ser feita uma obra, uma reposição, uma nova capela”, explicou João Campos. “Hoje a gente faz essa inauguração, lembra a história dele (Padre Edwaldo) e reforça que aqui é uma conquista para a comunidade. Aqui é um espaço de fé, um espaço de esperança, um espaço onde, num momento de alegria ou de angústia, as portas estarão abertas para a gente poder professar a nossa fé”, acrescentou. Para a Irmã Geane Coutinho da Costa, franciscana, responsável pelas quatro capelas da Paróquia de Casa Forte, a entrega da Lemos Torres representa a realização de um grande desejo dos fiéis da comunidade. “Isso foi um milagre. Geraldo Júlio e João Campos foram maravilhosos, cumpriram a palavra. Estamos muito felizes, sempre acreditamos que isso aconteceria. Hoje é um dia de muita gratidão para todos nós”, disse ela. Com a construção do Habitacional Padre José Edwaldo Gomes - com 192 apartamentos - na Rua Lemos Torres, em Casa Forte, a capela localizada naquele terreno precisou ser removida.  Um dos termos de compromisso acordado com as famílias da área, à época, foi a reconstrução da capela em um outro espaço. Dessa forma, a obra, que teve início em janeiro de 2022, foi executada, e a nova capela, erguida no final da rua Flor de Santana com rua Samuel Lins, no bairro de Casa Forte, para atender as famílias que já frequentavam o local.

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ana vilaca

"A revitalização do Centro do Recife é uma preocupação do prefeito"

A edição desta semana da Algomais destacou o desafio pernambucano e recifense de restauração de prédios e monumentos históricos e de investimentos contínuos na manutenção desses lugares de elevado valor simbólico para a identidade do Estado. Uma das regiões que abriga um conjunto relevante de patrimônio material cultural é o Centro do Recife. Além do cuidado direto com os nossos patrimônios arquitetônicos, os especialistas apontam que a revitalização econômica e urbanística dos bairros centrais é fundamental para garantir o uso e a preservação desses espaços. Ana Paula Vilaça, chefe do Gabinete do Centro do Recife (Recentro) fala nesta entrevista sobre o que já está sendo executado para revitalizar edifícios, pontes e praças da área central da capital pernambucana e o que ainda está nos planos de execução. Como o Recentro está tratando a necessidade de restauração dos prédios históricos - como igrejas, edifícios de valor histórico - dos bairros centrais do Recife? ANA PAULA VILAÇA - A revitalização do Centro do Recife é uma preocupação do prefeito João Campos. Ao longo das últimas décadas, em função de uma série de circunstâncias sociais, econômicas e urbanísticas, a nossa área central, que abriga importantes polos de serviços e comércio, foi se degradando com o tempo. Pensando em reverter esse quadro e induzindo a recuperação dos bairros do Centro, o prefeito criou o inovador programa Recentro, que possui diversas dimensões. Uma delas é a política tributária diferenciada para quem deseja investir em imóveis nos prédios inseridos nos bairros do Recife, São José e Santo Antônio, com uma série de incentivos fiscais que estão em curso. Os benefícios vão desde desconto de 100% para projetos de construção, recuperação e renovação de imóveis por 5 anos para uso não residencial e de 8 anos para uso residencial, isenção desse tributo por 10 anos para habitações populares de interesse social, a incentivos a imóveis que passarem por reparo e manutenção, com redução 50% no IPTU pelo prazo de 8 anos para uso residencial, e de 5 anos para não-residencial. Essa política fiscal diferenciada também abrange reduções na alíquota do ISS. Para quem atua nesses territórios, o percentual cai de 5% para 2% para prestação de serviços de construção civil, de realização de recuperação e manutenção de imóveis, hotelaria, passeios e atividades náuticas e promoção e vendas. Já existe um levantamento de quantos prédios nesse perfil precisam de investimentos? O Gabinete do Centro do Recife, que coordena o Programa Recentro, executa desde novembro do ano passado o Projeto de Portfólio, no qual levanta o estoque de imóveis desocupados nos bairros do Recife, Santo Antônio e São José. No bairro do Recife, um total de 176 imóveis foram levantados, desses, 109 estão em funcionamento, 41 estão fechados, 15 estão em reforma, 10 em estado de abandono e um foi demolido. Quais os caminhos a PCR tem traçado para conseguir recuperar parte desse patrimônio, que inclui também esculturas, painéis de grandes artistas, e de fazer reviver essa região central do Recife?ANA PAULA - A Prefeitura do Recife, por meio do Recentro, já vem realizado diversas ações para regeneração do Centro do Recife. Entre as quais posso citar a revitalização da tradicional Praça do Sebo, que incluiu o restauro do piso de pedra portuguesa, instalação de novas lixeiras, pintura dos banheiros, bancos e postes e trocas de luminárias, entre outras melhorias. Também está em curso o restauro do Parque de Esculturas, a Matriz de São José, que estava fechada desde 2013 por problemas em sua estrutura, está sendo restaurada e teve a primeira etapa inaugurada. Também vamos iniciar a requalificação do Mercado de São José, um patrimônio afetivo de nossa cidade. Ou seja, a gestão municipal tem dedicado um olhar especial para essa questão da preservação de nossos patrimônios, especialmente os que estão situados no centro da cidade. Por outro lado, o Instituto Pelópidas Silveira tem desenvolvido estudos e diagnósticos sobre os sítios históricos protegidos no Recife, com o objetivo de atualizar a gestão do patrimônio por meio da instituição de um novo Plano de Preservação do Patrimônio Cultural. Além disso, o instituto também vem buscando tornar os parâmetros de preservação mais claros e acessíveis aos cidadãos, por meio da elaboração de fichas de parâmetros urbanísticos nas Zonas Especiais de Preservação Histórico-Cultural e dos Imóveis Especiais de Preservação, facilitando a elaboração de propostas de recuperação do conjunto edificado mais adequadas às normas de preservação. As pontes do Recife, que são ícones do nosso centro, estão no radar do Recentro? Que ações ou investimentos estão sendo feitos para mantê-las preservadas?ANA PAULA – Desde o início da gestão do prefeito João Campos, a Prefeitura tem intensificado o trabalho de revitalização das nossas pontes, que são verdadeiros patrimônios históricos e arquitetônicos da cidade. O programa Recentro tem atuando juntamente com a Emlurb para recuperar esses equipamentos. No ano passado, por exemplo, a gestão municipal executou um projeto de cerca de R$ 1 milhão para recuperação desses equipamentos da cidade, com o objetivo de garantir mais segurança de quem faz uso delas e preservá-los. No centro, por exemplo, a Prefeitura trabalhou nas pontes Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, Ponte Velha, da Boa Vista, Duarte Coelho, Princesa Isabel e do Limoeiro. Além disso, também está em curso a recuperação da Ponte Giratória, cujo investimento total é de mais de R$ 9,4 milhões. É importante frisar que, todos os anos, a Emlurb realiza a manutenção externa das pontes. Esses serviços abrangem a pintura das estruturas, pequenos consertos nos elementos mais visíveis como guarda-corpo, vigas de bordo, iluminação e passeios, por exemplo. O Programa Recentro colabora nisso, fazendo articulação internamente na gestão para que o serviço seja efetuado. Além das intempéries naturais, parte da depredação desse patrimônio vem de falta de manutenção, mas também de depredações. Há alguma ação educativa para que a população reconheça o valor desses espaços e dessas obras e contribua com sua preservação?ANA PAULA - Todos os anos, o prejuízo que o vandalismo provoca na cidade são imensos. Para se ter ideia, 150 Boletins de Ocorrência referentes a casos dessa natureza

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escola solar

Prefeitura vai gerar energia limpa e renovável para as unidades de ensino do Recife

Implantação traz uma redução de 95% no valor da conta de luz das escolas e creches municipais, promovendo uma economia anual de aproximadamente R$ 4,5 milhões aos cofres públicos (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife lançou o Escola Solar no Grau, programa com foco na geração de energia solar para as escolas e creches da Rede Municipal de Ensino da cidade e que faz parte do Escola no Grau. A implantação irá impactar uma redução de 95% no valor da conta de luz das escolas e creches municipais, gerando uma economia anual de aproximadamente R$ 4,5 milhões aos cofres públicos. Nesta primeira etapa do projeto, 94 unidades serão contempladas com o projeto, com a instalação em 40 delas de placas de energia fotovoltaica. Ainda no início de 2023 elas já estarão gerando energia. O lançamento do programa foi feito pelo prefeito João Campos na Escola Municipal da Mangabeira, uma das contempladas. “Este projeto foi um compromisso que nós firmamos ainda na COP-26, em Glasgow, na Escócia. A gente participou do grande encontro mundial do clima e firmamos o compromisso de que levaríamos a energia solar para todas as escolas da nossa rede. Hoje, a gente dá o primeiro passo. Estamos iniciando a instalação dos painéis solares em 40 escolas e o que vai ser gerado vai abastecer essas 40 e outras 54 escolas, totalizando 94 escolas abastecidas”, explicou  João Campos. “Isso traz economia para a conta da Prefeitura e também conseguimos, ao mesmo tempo, fazer algo bom para o meio ambiente, uma energia limpa, renovável, tudo o que esperamos para uma boa cidade”, continuou. O gestor municipal lembrou ainda que foram investidos R$ 15 milhões no primeiro momento e que em quatro anos, no máximo, haverá o retorno do investimento aos cofres públicos. “As placas têm garantia de duração de 30 anos. Vamos ter 25 anos de geração de energia de graça para as escolas”, finalizou ele. A instalação, neste primeiro momento, irá gerar energia limpa e renovável para um total de 94 unidades de ensino da Rede Municipal. A escolha das unidades passou por diversas variáveis, desde o tipo de coberta, até a inclinação do telhado para garantir que os painéis tenham melhor incidência solar. Além da instalação dos painéis solares, o projeto prevê ainda o engajamento de comunidade escolar, na implantação dos equipamentos e na conscientização de trabalhadores da educação, estudantes e familiares sobre a importância da geração de energia limpa, do meio ambiente e do consumo consciente de energia. Também são objetivos fortalecer a temática sobre geração de energia, sustentabilidade e meio ambiente com os estudantes, inclusive através de projetos. A ideia é que, além de gerar energia por fonte renovável, utilizando o meio de forma sustentável para o meio ambiente, a iniciativa também prepare as crianças para que elas sejam agentes multiplicadores de uma consciência ambiental. O secretário de Educação do Recife, Fred Amancio, pontuou que o programa é dividido em duas grandes etapas. “A primeira etapa é essa que prevê a instalação de placas solares em 40 escolas e creches. O volume de energia gerado abastecerá 94 escolas. A segunda etapa é um projeto diferente. A gente vai gerar energia a partir de uma usina única, de energia solar, para todas as outras unidades da rede”, disse. Ou seja, a iniciativa irá gerar energia para todas as 332 escolas e creches, além de prédios administrativos da Secretaria de Educação. “A decisão de instalar as placas nas 40 unidades é porque a gente queria que os estudantes pudessem conhecer o projeto, ver as placas, para fortalecer a temática de geração de energia por fontes renováveis, sustentabilidade e meio ambiente nas escolas”, acrescentou. Para a estudante do 6º ano da Escola da Mangabeira, Kauane Dolores, de 12 anos, é um orgulho estudar numa instituição com placas solares. “Eu acho que todos aqui estão muito felizes porque com a energia solar vai se gastar bem menos. A gente pode aprender mais sobre o meio ambiente e vai ajudar a preservá-lo”, disse ela.

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Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti

Mais um passo dado para o Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti

(Do Complexo de Suape) Em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), uma série de palestras foram realizadas no Seminário Pacto por Suape Sustentável, evento que encerrou a Semana Compliance 2022 da estatal portuária, nesta quinta e sexta-feira (1 e 2), no Hotel Intercity Costa Dourada, localizado no Cabo de Santo Agostinho. Durante a programação, foi destacado o estudo de viabilidade para consolidação do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, área que compreende a região das praias de Gaibu, Calhetas, Paraíso e Suape, e que se destaca por sua beleza natural, monumentos históricos e formação geológica. A região é reconhecida como marco geológico mundial por ser o ponto de ruptura do continente Gondwana, dando origem ao Oceano Atlântico e aos continentes do hemisfério sul. Já nesta sexta-feira (2), o encontro trouxe à mesa possíveis soluções estratégicas de mitigação com foco nos recursos naturais do complexo, apresentou os impactos e medidas de adaptação no território e fez uma análise de risco climático no setor portuário nacional. Todo o evento foi realizado de maneira híbrida (on-line e presencial), via Google Meet. “O trabalho que vem sendo desenvolvido com a Unesco é de grande importância para Suape. O acordo de cooperação técnica, assinado no início de 2021, busca implementar estratégias de gestão e preservação dos recursos naturais, patrimoniais e histórico-culturais do complexo, a exemplo do parque metropolitano. Esperamos que esse evento impulsione ainda mais o crescimento sustentável do porto, possibilitando o desenvolvimento de ações fundamentais para a mitigação e adaptação às alterações climáticas, tema atual e necessário”, afirmou o diretor-presidente do Porto de Suape, Francisco Martins. No encontro, ocorreram, ainda, debates sobre as iniciativas que estão sendo desenvolvidas na zona industrial portuária de Suape, como a criação do Cluster de Inovação Industrial e as estratégias de desenvolvimento da região. Entre os palestrantes convidados estiveram Oziel Alves, diretor industrial do Senai Pernambuco; Keila Lima Ferreira, coordenadora do ICLEI (Governos pela Sustentabilidade); representantes da Unesco, acadêmicos e integrantes da diretoria da estatal portuária e do Conselho Gestor do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti. “O objetivo do seminário foi reforçar a divulgação dos resultados obtidos nos projetos desenvolvidos em parceria com a Unesco, a fim de que possam ser construídas soluções conjuntas com os membros das comunidades do território estratégico de Suape”, ressaltou o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do atracadouro, Carlos Cavalcanti. GEOPARQUE Os geoparques mundiais reconhecidos pela Unesco são áreas geográficas unificadas, nas quais  sítios e paisagens de relevância geológica internacional são administrados de forma a agregar importância histórica, cultural, paisagística, geológica, arqueológica e científica, trabalhando com o tripé da conservação, educação e o desenvolvimento sustentável. A ideia do acordo de cooperação entre Suape e a instituição ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) é transformar o Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti em um Unesco Global Geopark, ou seja, parque geológico. COMITÊ GESTOR Em 2021, o governo de Pernambuco sancionou a lei Nº 17.772/2022, que oficializou a criação do Conselho Gestor do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti. O grupo é composto por entidades governamentais e representantes da sociedade civil e tem como finalidade coordenar ações para o uso e ocupação adequadas das áreas localizadas dentro do sítio histórico.  O conselho, que tem caráter deliberativo, paritário e permanente, é formado por 16 membros, sendo oito escolhidos entre representantes do atracadouro, da Secretaria de Defesa Social, da Secretaria de Turismo, da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco- (Fundarpe) e da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho. Os oito representantes da sociedade civil são escolhidos de forma determinada pelo Regimento Interno do conselho. HISTÓRICO DO PARQUE Tombado como patrimônio histórico estadual e localizado no Sítio Histórico do Cabo de Santo Agostinho, o Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti foi criado em 1979 e guarda ruínas de um sistema de defesa construído no século 17 com quartel, fortes e baterias. Também conserva vestígios de prédios religiosos (igrejas e conventos), de faróis e da casa dos faroleiros. O Sítio Histórico do Cabo de Santo Agostinho/Baía de Suape abrange o acidente geográfico do Cabo e a Praia de Suape, ao sul até o Pontal. De acordo com alguns historiadores, aquele era o local onde supostamente aportaram os primeiros navegadores que vieram às Américas desde o século XV, e que mais tarde, serviu como ancoradouro natural para escoamento da produção de açúcar nos séculos XVI e XVII, sendo ainda, foco da resistência ao invasor holandês.

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praia limpa

Projeto Praia Limpa retorna com coleta seletiva e conscientização ambiental

Agora os banhistas recebem duas sacolas de papel para separar os resíduos recicláveis dos não recicláveis, além de copos e canudos (Da Prefeitura do Recife - Foto: Edson Holanda) Os frequentadores das praias recifenses passam a contar com a volta do projeto Praia Limpa nas areias das praias de Boa Viagem, Pina e Brasília Teimosa, na Zona Sul da cidade. O prefeito João Campos esteve no lançamento do projeto ontem (21), realizado pela Globo, em parceria com a Prefeitura do Recife. Iniciada há mais de 20 anos, a iniciativa vai levar conscientização ambiental através de ações práticas para milhares de banhistas ao longo do verão. “Estamos lançando mais um Praia Limpa. Agora de forma mais moderna e inovadora. São mais de 500 mil sacolas de papel, além de copos e canudos em papel. A gente faz essas ações, sobretudo no final de semana, com educadores para fazer a conscientização e explicar tudo. Neste ano, a gente tem dois tipos de lixeiras, para o lixo orgânico e para o material que pode ser reciclado. Fazendo isso, a gente está aqui cuidando da cidade, cuidando da praia e chamando a responsabilidade para todo mundo. A Prefeitura faz a parte dela, mas cuidar da cidade e manter o Recife limpo é papel de todo mundo”, declarou João Campos durante o lançamento do programa. Este ano, o projeto implementa a coleta seletiva. Os 50 monitores que circulam pela orla entregam aos banhistas duas sacolas de papel para que eles possam separar o resíduo gerado na areia: uma para destinar os materiais recicláveis e outra para colocar tudo aquilo que não é possível reciclar. Ao sair da praia, o banhista encontra 2 tipos de lixeiras, uma para cada tipo de sacola. “A gente está também fazendo a distribuição de pulseiras para as crianças, colocando o nome da criança, o telefone do responsável e o nome do responsável. E em cada faixa da praia tem uma cor diferente para a gente poder trazer a tranquilidade e a segurança de que as crianças estão identificadas e poder brincar em família, pensando só no lazer. Vamos juntos e vamos cuidar do Recife”, completou o prefeito João Campos. De acordo com a secretária de Infraestrutura do Recife, Marília Dantas, o destaque do Praia Limpa neste ano é justamente a questão da separação do lixo reciclável do lixo comum. “Hoje a gente traz, em parceria com a Rede Globo e a Klabin, uma inovação do Praia Limpa que é a separação do resíduo na praia. Antes era entregue um saquinho para descartar todo o resíduo. Agora, as pessoas vão poder fazer a separação na praia, elas vão receber um saquinho de papel para o lixo comum e outro para o material reciclável. Depois estes sacos podem ser colocados nas lixeiras disponíveis na saída da praia”, comentou ela. Na busca por conscientizar os frequentadores da praia, serão distribuídas 640 mil sacolas de papel para lixo e 37 mil canudos de papel. Além disso, serão distribuídas 14 mil lixeiras de papelão ondulado ao longo da orla e 800 mil copos. O projeto acontece aos domingos até o mês de abril do ano que vem. Para o barraqueiro Severino da Silva, que trabalha na Praia de Boa Viagem há mais de 20 anos, o Praia Limpa impacta o trabalho dele, dos colegas e de todos que frequentam as praias do Recife. “Esse projeto só vem para somar, só temos a agradecer. É um projeto que dá oportunidade para os barraqueiros. Temos camisas UV, protetor solar. E as pessoas recebem sacolinhas, é muito importante manter a praia limpa”, disse. Quem tiver dúvidas sobre que tipo de material é ou não reciclável, e de como separar o lixo, poderá consultar os monitores do Praia Limpa devidamente capacitados, ou ir até um dos postos espalhados pelos 8 km de areia para obter mais informações. A Emlurb levará os resíduos recicláveis para as cooperativas de reciclagem que trabalham em parceria com a Prefeitura do Recife, garantindo o destino correto desses materiais e o compromisso com o meio ambiente. Com o apoio da Klabin e o uso de materiais de papel e papelão, o projeto ainda distribuirá copos e canudos 100% recicláveis para os barraqueiros utilizarem com os seus clientes. O Praia Limpa também vai colaborar para que as crianças sejam identificadas com uma pulseira com o nome e contato do responsável, facilitando a localização de sua família e parentes, caso elas se percam. Por fim, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Controle Urbano, também vai distribuir duas camisas do Praia Limpa, do tipo UV, para cada barraqueiro das praias cadastrados. “Eles vão poder trabalhar enquanto ajudam na divulgação da campanha”, explicou Marta Lima, secretária Executiva de Controle Urbano.  O estudante do 2º ano do Ensino Médio Vinícius Ferreira, de 16 anos, mora no Ibura e foi curtir a praia de Boa Viagem com a família neste domingo. Segundo ele, o Praia Limpa, em seu novo formato, é um projeto essencial para a preservação do meio ambiente. “Este projeto é necessário, pois assim podemos preservar um ponto turístico que os recifenses e qualquer pessoa do mundo pode vir curtir, um lugar tão agradável. Com a poluição, ocorrem as inundações e também os lixos podem ir parar nos oceanos, matando os animais marinhos. Reciclar e usar materiais sustentáveis é muito importante para a preservação ambiental”, argumentou ele.

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Casacor 2022 fica mais uma senana no Chanteclair

Marcada para terminar a temporada 2022 no próximo dia 27 de novembro, a direção da CASACOR Pernambuco 2022 decidiu estender por mais uma semana o período de funcionamento da mostra e ela segue até 4 de dezembro. Instalada no Edf. Chanteclair desde o dia 15 de outubro, a CASACOR deste ano tem atraído grande público, ávido por conhecer os 25 ambientes desta edição e todos os serviços que a mostra oferece. A decisão de ficar com a mostra aberta mais dias, partiu da solicitação do público, patrocinadores e expositores. “A partir disso entendemos que essa é realmente uma edição especial da CASACOR, que ocupa um icônico prédio na região central do Recife e que a população precisa ter mais oportunidades para conhecer”, disse a direção Desta forma, a CASACOR 2022 vai funcionar até o dia 04 de dezembro, de terça a sábado, das 14h às 21h (visitação até 22h), domingos e feriados, das 12h às 19h (visitação até 20h). A parte de operações (restaurante, bistrô, bar e lojas) funciona de terça a sábado, das 12h às 22h, domingos e feriados, das 12h às 20h. O ingresso custa R$70,00 – Inteira R$55,00 – Entrada social (mediante doação de 1kg de alimento na entrada do evento) R$35,00 – Meia entrada estudante, meia entrada idoso, meia entrada PcD, meia entrada doadores de sangue ou medula óssea e meia entrada professor (mediante comprovações). Nos dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo de 2022 a CASACOR não abre. REC‘N’PLAY - Para celebrar o começo das atividades do Rec ‘N’ Play no Recife Antigo, a CASACOR recebe hoje, na área externa, o projeto Som na Rural. A música vai rolar gratuitamente das 19h às 23h30.

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Italo Diogo Yves Nogueira socios Yolo 2

Futuro da moradia é um dos destaques da programação do Rec'n'Play

Cultura do compartilhamento, nomadismo digital, trabalho híbrido e cidades inteligentes são alguns dos temas da quarta edição do Rec’n’Play, que terá o Yolo Coliving como curador da trilha “O Futuro da Moradia Agora”. O festival de tecnologia e inovação volta a ocupar o Bairro do Recife comela hoje e segue até o dia 19 de novembro. Mais de 35 especialistas para tratar dessa trilha na sala Moxotó, no 3º andar do Museu Cais do Sertão. “Não estaremos discutindo ferramentas ligadas às novas tecnologias da construção civil, mas conceitos que estão norteando os novos hábitos de viver e morar. É a cultura do compartilhamento, da colaboração, da convivência, da coletividade e da sustentabilidade. Já estamos vivendo o futuro, onde o ser é mais importante que o ter”, define Yves Nogueira, porta-voz da proptech e co-fundador do Yolo, que é o primeiro Coliving concebido para funcionar no território do Porto Digital. Durante quatro dias, o público terá contato com trilhas que debaterão sobre inovações ligadas ao universo da habitação, diferentes formas de viver e conceitos e propostas alinhados a esse mercado. Os painéis do Espaço Yolo acontecerão durante todos os dias do Rec’n’Play, das 10h às 19h, e incluirão palestras, debates, mesa redonda e bate-papo. Os temas centrais vão girar em torno da cultura colaborativa e de compartilhamento, conceitos do ESG, nomadismo digital, gamificação, servitização, hábitos sustentáveis, anywhere office e smart cities. A particpação é gratuita (confira os detalhes no perfil @yolocoliving do Instagram) e aberta a todos. A inscrição deve ser feita pelo site https://recnplay.pe/.

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Projeto JW Urbana Arquitetura e Urbanismo

Projeto “Recife Anfíbio” é o vencedor do concurso Travessias Capibaribe

Proposta é inspirada no conceito “cidade anfíbia", descrita por Josué de Castro, que valoriza a contemplação da paisagem unido a integração ao meio ambiente ao baixo dano ao manguezal. Ao todo 49 projetos foram inscritos. Iniciativa faz parte do Parque Capibaribe (Da Prefeitura do Recife) O plano para viabilizar novos eixos de mobilidade ao longo do Rio Capibaribe avança mais um passo. O Travessias Capibaribe - Concurso Nacional de Passarelas no Recife premiou o projeto Recife Anfíbio, da JW Urbana Arquitetura e Urbanismo Ltda., como o vencedor da disputa. A proposta do escritório, com integrantes de São Paulo/SP e do Recife/PE, valoriza a contemplação da paisagem, reunindo a ideia de integração ao meio ambiente com baixo dano ao manguezal. O segundo colocado foi o escritório Arquitetura Faz Bem, do Recife, e o terceiro, o Escritório Z Arquitetura, ambos do Recife. O concurso é realizado pela Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), em conjunto com a Prefeitura do Recife e o Núcleo de Gestão do Porto Digital. “A gente acabou de fazer a premiação para o concurso das passarelas sobre o Capibaribe. Foram três ganhadores, mas no total foram mais de 40 participantes do Brasil inteiro. O concurso de arquitetura, aberto para o país inteiro, foi para a construção de duas travessias, teve uma alta concorrência, projeto de altíssimo nível. Com compromisso, a gente vai construindo o Parque Capibaribe, uma cidade-parque, uma cidade melhor para todo mundo. E com participação popular e social, o que é fundamental”, comentou João Campos na ocasião. “Contamos com mais de dez entidades participando da realização. Quando a gente chama as pessoas para perto, universidades, instituições representantes de classes, tudo isso traz credibilidade e a gente traz pertencimento, que é o que é mais importante. Entendendo que um projeto como esse não é apenas da Prefeitura, é da cidade, as pessoas têm que participar”, completou. O Travessias Capibaribe teve 49 inscrições homologadas, vindas de 10 estados brasileiros e do Distrito Federal. Critérios como coerência, integração com o entorno, impacto ambiental, soluções inovadoras, análise do contexto urbano, criação de ambientes relacionados ao Rio Capibaribe e alinhamento com o Plano Recife 500 Anos e Projeto Parque Capibaribe, guiaram os três dias do julgamento que elegeu vencedor o projeto Recife Anfíbio, da JW Urbana Arquitetura e Urbanismo Ltda. A iniciativa visa construir duas passarelas para os pedestres, sendo uma entre a Praça Antônio Maria, no bairro de Santana, e a Rua Marcos André, na Torre; a outra entre a Rua Marcos André, na Torre, ligando à Rua Malaquias, nas Graças. PROJETO VENCEDOR - Inspirados no conceito “Recife cidade anfíbia”, do autor e cientista social recifense Josué de Castro, que denunciou a fome e a miséria na geografia social do Recife conectando homens e caranguejos, o projeto vencedor utiliza o mangue como elemento norteador. Durante a premiação, a arquiteta Lígia Rocha, da JW Urbana Arquitetura e Urbanismo Ltda, agradeceu a todos os envolvidos na realização. “É um ato de coragem fazer um concurso público e colocar a cidade na pauta, nas conversas, nas ruas, nos sites e nas universidades. É um privilégio para nós urbanistas. Com o Parque Capibaribe, a cidade vai olhar de volta para a cidade”, disse ela. Já a arquiteta Leia Cavalcanti, do mesmo escritório, vencedor do concurso, falou sobre as ideias por trás do projeto campeão: “A gente sempre pensou em fazer uma intervenção que fosse integrada à cidade, que entrasse pelo rio, o Recife Anfíbio, aquela mistura de terra e água de Josué de Castro. E a ideia é essa, fazer uma travessia discreta, que entre e se integre, e que a gente possa passear por dentro do mangue”. O concurso é viabilizado sem a utilização de recursos públicos municipais. O Fundo Global para o Meio Ambiente, da Organização das Nações Unidas (ONU), é o financiador do Projeto CITinova e, consequentemente, o financiador de seus projetos-pilotos. Como premiação, o terceiro colocado no concurso receberá R$ 20 mil; o segundo, R$ 30 mil; e o valor da contratação do vencedor será de R$ 1.034.880,00, já incluída a premiação no valor de R$ 51.744,00.  ESTÍMULO A MOBILIDADE ATIVA - O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Dubeux, ressalta que as entregas foram alinhadas com o princípio do concurso e que a cidade vai receber um projeto exemplar. “A ideia era estimular a mobilidade ativa, reduzindo impactos ao meio ambiente, integrando bairros, comunidades e ampliando os acessos das pessoas. Os projetos contemplaram tudo isso, com o adicional de atender a necessidade das pessoas nas conexões à natureza e ainda contemplando a especificidade da flora local. Então, o concurso cumpriu sua missão e o Recife terá mais um projeto integrador para a cidade”, destacou. O concurso é parte essencial do projeto do Parque Capibaribe (SDECTI/Prefeitura do Recife) e consolida o avanço na direção do Recife Cidade Parque, como aponta o Plano Recife 500 Anos. Para Marcos Baptista, presidente da ARIES, a realização de um concurso para a definição de um projeto de intervenção no espaço público é um grande desafio e, ao mesmo tempo, uma enorme satisfação. “A gente está muito feliz pois foram dezenas de participantes de 10 cidades e do Distrito Federal, não foi uma escolha fácil. Os critérios foram relacionados à qualidade do desenho, a integração à natureza, a integração ao projeto do Parque Capibaribe, o custo do projeto. Vários critérios para poder entregar, à cidade e à população, o melhor que a gente pode. Vamos concluir o projeto executivo do vencedor até o fim do primeiro trimestre do próximo ano e a Prefeitura vai ser responsável pela execução”, afirmou Marcos Baptista.

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Lounge Coral na CASACOR Pernambuco 2022. Credito Joao Paulo Oliveira

Coral homenageia Francisco Brennand na Casacor Pernambuco 2022

Tinta oficial da mostra, Coral traz as tendências em cores para tetos e paredes  (Foto: João Paulo Oliveira) A Coral marca presença na CASACOR Pernambuco que acontece no icônico Edifício Chanteclair, no Recife Antigo, um dos mais imponentes da cidade,  não somente como patrocinador do evento. A marca apresenta o ambiente Lounge Coral, assinado pelo arquiteto Romero Duarte e inspirado na obra de Francisco Brennand, artista plástico que tem uma relação singular com o imaginário pernambucano.  Para essa edição, 25 escritórios de jovens talentos e nomes consagrados da arquitetura e do design brasileiros foram convidados pela curadoria da CASACOR  para revelar variados estilos e tendências. “Estamos muito animados em, mais uma vez, apresentar nossas melhores soluções para esse time talentoso de profissionais do evento e participar da mostra em Recife, praça tão importante para os nossos negócios, onde temos uma fábrica da Coral, fonte para nossos projetos pilotos de inovação”, comenta Juliana Zaponi, gerente de Comunicação de Marca e Cores para Tintas Decorativas na América do Sul.  Nas cores do Lounge Coral proposto por Romero Duarte, tendo como base a tela ‘A Dança’, tons como o Poesia Concreta no teto, Sertão nas paredes e Árvore de Outono no hall de entrada marcam o espaço com muita personalidade, de forma harmônica e contextualizada, arrematados pelo piso em quartzito Carius, com suas nuances delicadas e marcantes. Com intenção de destacar o entorno das cores e as obras de arte, foram utilizados mobiliários em sobretons de off white e móvel fixo mimetizado pela mesma cor Sertão das paredes. Como linha criativa para a elaboração do lounge Coral, foi pensado um clima acolhedor, que trouxesse uma memória afetiva dessa sensação, na qual a Textura Design, finamente aplicada em quase todo o ambiente, com exceção do hall e teto, com pistola para dar um toque rústico, elegante e que conversasse com os pisos em quartzito levigado. Para os móveis, nada mais que a tradição do design brasileiro atemporal e de qualidade, nas peças de Sérgio Rodrigues, Jorge Zalszupin, entre outros, arrematados por uma luminária com desenho autoral, do próprio arquiteto, com vidros antigos de vitrais que dão uma atmosfera eterna através dos focos de cores desses elementos. Na seleção de obras, além da tela principal, destaque para as esculturas “Guardiões I e II”, que recepcionam o ambiente, destacadas por uma iluminação especial nas suas bases. No hall, um Flora em preto e branco se destaca na parede pintada no tom Árvore de Outono. Atrás do sofá, uma composição riquíssima de desenhos se destacam sobre a parede na cor Sertão, num passeio sobre várias temáticas nas quais a mulher é personagem protagonista. Peças utilitárias de sua linha branca também foram expostas como uma pequena coleção no bar super iluminado como hotspot nessa área. As cores das tintas Coral também se destacam no Home Copergás, onde a arquiteta Ana Cristina Cunha usa os tons Areia e Lápis Preto e também o efeito Velvet que dá um aspecto aveludado às superfícies. O ambiente se vale do apelo dramático das cores para  criar essa atmosfera. A predominância do preto traz a associação à elegância, mistério e força. Em contraste, aparece o bege transmitindo calma e passividade. No The Bar, das arquitetas Rafaella Bittencourt e Lorena Veloso, o azul da cor Artesão aparece marcando todo o ambiente. A dupla de arquitetas decidiu deixar à mostra a passagem do tempo, as cicatrizes e marcas nas paredes, que para elas são a alma desse edifício centenário e icônico do Recife. “O conceito do nosso projeto é intervir de forma respeitosa dentro de um edifício histórico. Escolhemos uma paleta de cor forte e marcante, o azul Artesão da Tintas Coral, para registar a nossa passagem no ambiente”, conta Lorena Veloso. “Fizemos uma elegante marcação por meio das cores, deixando à mostra boa parte das paredes detonadas com as marcas do  tempo, valorizando a história do lugar”, complementa Rafaella Bitencourt.  Para se inspirar – Para compartilhar toda a criatividade dos profissionais consagrados e novos talentos apresentados nos ambientes projetados para o evento, a Tintas Coral se uniu ao Pinterest, plataforma de inspiração. Visite o perfil da Tintas Coral e acesse a pasta Coral na CASACOR. Serviço: CASACOR Pernambuco Quando: De 15 de outubro a 27 de novembro Onde: Edifício Chanteclair, Av. Marquês de Olinda, 2-86 - Recife, PE.  Mais informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/pernambuco/

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MATRIZ CASA FORTE

Igreja de Casa Forte e Colégio da Sagrada Família são classificados como Imóveis Especiais de Preservação

(Da Prefeitura do Recife) A Igreja Matriz de Casa Forte e o Colégio da Sagrada Família são, oficialmente, Imóveis Especiais de Preservação (IEP). A classificação foi publicada no Diário Oficial do Recife desta quinta-feira (27), através do decreto 36.035, assinado pelo prefeito João Campos (PSB). Com isso, desde a aprovação da lei 16.284/1997, o município tem um total de 263 edificações dentro da categoria, que garante a preservação do patrimônio histórico e da memória da cidade. No caso da igreja e do colégio, trata-se de um dos poucos casos no Recife em que a configuração de casa grande, templo religioso e campina de um antigo engenho conseguiu ser mantida. A Igreja e o Colégio da Sagrada Família são remanescentes do antigo Engenho Casa Forte, construído em meados do século XVI, e remetem ao período inicial da ocupação do bairro. Em 1645, o Engenho, que teve diversos nomes anteriormente, passou a ser conhecido como Casa Forte, após ter presenciado, no dia 17 de agosto, uma das batalhas da guerra de reconquista de Pernambuco, então sob ocupação holandesa. O local onde hoje está situado o Colégio corresponde à antiga Casa Grande do Engenho. Já a Igreja Matriz resultou de uma reforma da Capela de Nossa Senhora das Necessidades do Engenho Casa Forte, concluída em 1672. Ficavam diante de uma grande esplanada, conhecida como Campina da Casa Forte. O engenho foi extinto e loteado a partir do século XVIII. No começo do século XIX, o Padre Roma - José Inácio de Abreu e Lima, religioso e um dos líderes da Revolução Pernambucana de 1817 - adquiriu a casa grande do engenho e reformou-a, levantando uma vivenda que posteriormente caiu no abandono, sendo comprada, em 1907, pelas irmãs francesas da Congregação da Sagrada Família, que instalaram ali a instituição de ensino. Em 1909, a capela do colégio foi reconstruída e virou, em 1911, o que hoje é a Igreja Matriz da Paróquia de Casa Forte. A campina que fica em frente ao Colégio e à Igreja foi remodelada na década de 1930, recebendo projeto do paisagista Roberto Burle Marx, transformando-se na atual Praça de Casa Forte, reconhecida como patrimônio do Recife, nos níveis municipal, estadual e federal. As edificações do Colégio da Sagrada Família e da Igreja Matriz de Casa Forte apresentam-se, atualmente e em termos de suas fachadas principais – voltadas para a Praça de Casa Forte –, com as mesmas feições que tinham desde suas últimas reformas/acréscimos, na primeira metade do século XX. Trata-se, portanto, de uma importante permanência em relação a esse conjunto do entorno da Praça, que passou por modificações de grande porte, sobretudo no que diz respeito à construção de novos imóveis com escala verticalizada. A classificação das duas edificações em IEP foi aprovada em reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano da Cidade em 27 de novembro de 2020. O objetivo é preservar exemplares de arquitetura significativa para o patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade, de forma a manter viva a memória da identidade do Recife. Para a catalogação de um IEP, os pedidos são concedidos pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), a quem juridicamente cabe a apreciação e deliberação sobre a inclusão dos imóveis da cidade como IEPs. O passo a passo inclui uma análise prévia feita pela Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC/ICPS) para avaliar tecnicamente os pré-requisitos para classificação do bem como Imóvel Especial de Preservação. Caso o imóvel preencha os critérios estipulados em Lei, o parecer então é submetido ao CDU, que decide pela sua inclusão no rol de IEPs, com criação de Decreto Municipal. Ainda de acordo com a legislação, cabe ao proprietário da edificação manter as características originais do imóvel. Fica vedada a demolição, descaracterização dos elementos originais e alteração da volumetria e da feição da edificação original. À Prefeitura cabe gerar mecanismos de incentivo que estimulem os proprietários a manter a conservação do imóvel. Para tanto, a lei prevê a isenção total ou parcial do IPTU nos seguintes termos: • 25% pelo prazo de dois anos para imóveis que passam por obras de conservação • 50% pelo prazo de quatro anos no caso de imóveis que passaram por recuperação ou reparos • 100% no prazo de quatro anos para os imóveis que passaram por restauração total Segundo a lei, “as intervenções de qualquer natureza nos IEPs ficam sujeitas à consulta prévia e à análise especial por parte dos órgãos competentes do Município". De 2013 até hoje já foram 106 imóveis transformados em IEPs, a exemplo das sedes do Sport, América, do Jockey Clube do Recife e do Colégio Marista, entre outros

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