Brinquedos não eletrônicos lideram as preferências, com destaque para o varejo tradicional
O comércio de Pernambuco está otimista para o Dia das Crianças de 2024, com expectativa de um aumento de 13,3% no volume de vendas em relação ao ano anterior, segundo pesquisa da Fecomércio-PE. Entre os empresários entrevistados, 66,2% esperam um desempenho superior ao de 2023, com destaque para o varejo de shopping centers, que deve crescer de 67,2% para 79,4%. No comércio tradicional, a expectativa também é positiva, passando de 58,6% para 62,9%.
Variação média esperada no volume das vendas referentes ao Dia das Crianças de 2024
Confiança do consumidor e estratégias de vendas
O crescimento nas vendas é atribuído ao aumento da confiança dos consumidores (42,2%) e a um ambiente comercial mais favorável (39,5%). Para impulsionar o movimento, 39,8% dos empresários planejam oferecer descontos e promoções. Além disso, o uso de estratégias como o fortalecimento da presença online e o incentivo à equipe de colaboradores estão entre as principais ações para melhorar o atendimento e a satisfação dos clientes.
Brinquedos e vestuário entre os itens mais procurados
Os brinquedos ou jogos não eletrônicos são a preferência de 63,3% dos consumidores, seguidos por roupas e acessórios de vestuário (23,9%) e calçados (10,4%). O comércio tradicional é o local mais procurado para essas compras, com 56,2% das intenções de compra, enquanto os shoppings representam 39,6%. "A expectativa de crescimento nas vendas para o Dia das Crianças deste ano é um sinal positivo para o setor varejista de Pernambuco", destacou Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE.
Formas de pagamento e comportamento de consumo
O cartão de crédito será a principal forma de pagamento, utilizado em 49,8% das transações, seguido do Pix (26,8%). Com um ticket médio estimado em R$ 144, o consumo deverá ser impulsionado principalmente pelo comércio de rua e serviços de alimentação. "O otimismo dos empresários é impulsionado por uma percepção de recuperação econômica e maior confiança dos consumidores", afirmou Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE.