A mobilização dos caminhoneiros, que parou o País na semana passada, expôs algumas das fragilidades brasileiras: a dependência do modal rodoviário no transporte de mercadorias (e de passageiros). O impacto no abastecimento de combustíveis foi tão grande devido à decisão histórica e equivocada do Estado brasileiro de privilegiar o investimento em rodovias em detrimento de outros modais, como em ferrovias. O destravamento das obras da Transnordestina é um passo relevante para o início da mudança dessa cultura logística que ainda não enxerga os trilhos. A ausência da alternativa de logística por trens é um dos fatores que reduz a competitividade da economia brasileira, em especial para a produção do interior do País. Às vésperas de uma eleição presidencial, esse é um dos desafios que poderiam entrar na pauta.
Usina Petribú investe em sistema de irrigação israelense
A Usina Petribú, que tem o empresário Jorge Petribú como presidente do conselho, está fazendo um investimento de R$ 3,2 milhões em um sistema de irrigação por gotejamento (os valores se aproximam de R$ 5 milhões com o novo plantio da área). O primeiro trecho do projeto, previsto para ser concluído em agosto, contempla uma região de 214,5 hectares. A nova tecnologia, que vem da empresa israelense Netafim, aumentará a capacidade de produção anual de 60 toneladas de cana de açúcar por hectare para 100 toneladas por hectare.
"Já executamos 60% desse primeiro projeto. Após essa primeira etapa, o nosso planejamento é de instalar o novo sistema de irrigação por gotejamento em mais 750 hectares até 2019", afirma o gerente agrícola da usina, Cloves Rodrigues. O ganho de produtividade não é a única vantagem dessa nova tecnologia. De acordo com Cloves, com o sistema convencional de irrigação, a cada 5 anos é necessário replantar o canavial. Com a nova tecnologia um novo plantio só será necessário a cada 10 anos.
Para conhecer um pouco mais da história centenária da usina, veja o vídeo abaixo, recém produzido sobre a Petribú.
Multi comemora 15 anos em evento que discutirá comunicação e mercado
Teresa Maciel e Patrícia Natuska comemoram os 15 anos da Multi Comunicação anunciando novidades para se adequar às mudanças do mercado. Reúnem imprensa e representantes dos seus 24 clientes para apresentar nova logo, site e posicionamento para o digital. A celebração será no restaurante Solar do Douro (JCPM), com coquetel no próximo dia 07.06 (quinta-feira). Na ocasião, elas e o consultor Francisco Cunha, da TGI, falam sobre comunicação e mercado.
"Pensar nas melhores soluções de comunicação para o cliente sempre foi o nosso norte", afirma Teresa Maciel. As mudanças no setor fizeram a empresa diversificar suas atividades nos últimos anos. Hoje a equipe da Multi conta com 17 pessoas, distribuídos nas diferentes áreas de atuação da empresa. A Multi oferece serviços de assessoria de imprensa, social media, vídeos, clipping, comunicação interna e endomarketing, planejamento e consultoria em comunicação, media training, prevenção e gestão de crise, jornais e revistas.
Já sentindo o início da recuperação do cenário de crise econômica nacional, Natuska destaca que o mercado já está dando sinais de melhora. "Desde o final do ano passado percebemos um aumento da procura pelos serviços de comunicação. Isso é uma mostra que esse é um investimento que já voltou para o radar das grandes, médias e até pequenas empresas e profissionais liberais".
Economista da CEDEPE analisa o cenário pós-greve dos caminhoneiros
Encerrada a greve dos caminhoneiros, a economia brasileira vai demorar para se recuperar completamente. Segundo Tiago Monteiro, professor de economia do Cedepe Business School, os impactos da crise dos combustíveis serão sentidos durante muito tempo ainda. “O setor agropecuário está entre os que vão se recuperar no curto e médio prazo. A indústria automotiva, por outro lado, está sofrendo grandes perdas devido à falta de matéria-prima para a produção de peças e deve demorar mais tempo para voltar ao ritmo de produção anterior à greve. E essa é uma indústria que merece atenção pois é responsável por criar uma grande quantidade de empregos no país. Isso sem contar os novos negócios que deixaram de ser fechados por causa da falta de combustível e do cancelamento de voos. Aliado a esses fatores, precisamos considerar a recuperação da economia brasileira como um todo. Para se ter uma ideia dos danos, antes dessa crise a previsão de crescimento do PIB chegava a 3%. Agora, é de 2,37%.”
Rota dos Coqueiros investe em infraestrutura
Só nos cinco primeiros cinco meses deste ano, a Rota dos Coqueiros – que dá acesso a praias do litoral sul e à Reserva do Paiva – está investindo R$ 1,5 milhão em manutenção da infraestrutura. Segundo o diretor-presidente da concessionária, Elias Lages, os recursos estão sendo aplicados em paisagismo – só nesse item o desembolso passa de um milhão de reais. Outra frente é na revitalização da Ponte Arquiteto Wilson Campos Júnior – que liga as cidades de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. Por ela passam cerca de 350 mil pessoas/mês, entre motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas. Os serviços envolvem ainda reforma e impermeabilização das cabines das duas praças de pedágio da primeira parceria Público-Privada (PPP) de Pernambuco e a primeira PPP de rodovias do País.
Ping pong com Matheus Ximenes Pinho, sócio e curador da Muma
Os sócios da Muma, Matheus Ximenes Pinho, Carolina Lumack e Diego Ortiz, comemoram na próxima quinta-feira (07/06) o 1° ano da Guide Shop Recife, com um happy hour para convidados a partir das 19h, na Rua Amélia, 470. Os convidados poderão prestigiar o lançamento da estampa Orquidário, assinada por Zezé Estúdio.
Vocês nasceram online e instalaram há um ano a loja física. Qual a avaliação desse primeiro ano de funcionamento?
Muito positiva. Agora conseguimos dar uma experiência mais completa para os nossos clientes. Além de oferecer a experiência online, oferecemos a experiência física e conseguimos dessa forma gerar muito mais confiança sobre a qualidade dos nossos produtos. Principalmente no que diz respeito a excelência dos acabamentos dos produtos e do nosso atendimento. Conseguimos transmitir ao cliente o que a Muma é, o seu DNA. Isso tudo, obviamente, refletiu nas nossas vendas, inclusive nas vendas online, e hoje, presente fisicamente em 2 capitais, a Muma vende quase 4 vezes mais do que vendia antes da inauguração da primeira loja física, há um ano atrás. Isso é bastante significativo.
Como foi o desempenho de faturamento da Muma no seu último balanço?
A Muma quase quadruplicou o número de pedidos e, consequentemente o nosso faturamento, depois da abertura das lojas. É muito importante observar que o ticket médio, que significa o valor médio das nossas vendas, também subiu bastante depois da abertura das lojas físicas. O cliente na loja física fecha pedidos de um valor maior em relação a pedidos finalizados no site, mas também os pedidos do site aumentaram esse valor médio. Os nossos clientes estão mais confiantes na nossa marca. Hoje a Muma é uma marca mais conhecida e, por ter espaços físicos, isso acaba refletindo também.
Vocês têm investimentos em andamento ou alguma projeção de investimento ainda para este ano?
Agora em 2018 a nossa ideia é investir na consolidação dessas duas lojas físicas que nós abrimos. Estamos planejando a abertura de novas lojas, mas só para 2019. A ideia é investir em marketing e ações nas duas lojas físicas para atrair mais clientes, mais arquitetos, mais especificadores como designers de interiores e designers, e estreitar os laços com os profissionais que já conhecem a marca. Estamos investindo cerca de R$ 1 milhão em marketing nos próximos 12 meses. Isso significa, especialmente, em mídia online, onde gastamos a maior parte desse budget em mídias sociais, Google AdWords e parcerias com influencers.
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