62% dos trabalhadores de Recife afirmam que as empresas não estimulam o uso de transporte alternativo - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

62% dos trabalhadores de Recife afirmam que as empresas não estimulam o uso de transporte alternativo

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Dados da Pesquisa Mobilidade Alelo, realizada pela Alelo, empresa líder no setor de benefícios e despesas corporativas, em parceria com o IBOPE CONECTA, apontam que 62% dos trabalhadores de Recife afirmam que as empresas não estimulam o uso de transporte alternativo. Atualmente, o meio de locomoção mais utilizado no trajeto casa-trabalho é o ônibus por cerca de 53% das pessoas, seguido pelo carro com 42% e do metrô com 15%.

Em Recife, a distância média percorrida pelo trabalhador para chegar ao local de trabalho fica em torno de 16,8 quilômetros e ele leva cerca de 44 minutos. O custo do transporte público é de R$ 7,90 por dia, o que significa R$ 174 por mês. Já o gasto com o transporte privado é de R$ 185.

O objetivo do levantamento é entender os hábitos de utilização de transporte dos trabalhadores brasileiros para ir e voltar do trabalho, entender o perfil dos usuários de transporte público e privado, quanto gastam e o que fazem nesse trajeto.

Quando questionados, por exemplo, sobre qual o transporte que gostariam de usar para ir trabalhar, 60% dos entrevistados afirmam que é o carro, e 55% dizem que o transporte que menos gostam é o ônibus. E mais, do total de trabalhadores que não utiliza o transporte público, 39% dizem que passariam a usar se não precisassem mudar de transporte no trajeto.

Na pesquisa também foi possível entender sobre o comportamento das pessoas no percurso. Por exemplo, 56% dos trabalhadores escutam música, 24% navegam nas redes sociais, 23% acompanham as notícias do dia e leem, 20% conversam com amigos e familiares, e 16% jogam no celular. Isso mostra o quanto a tecnologia está presente e o smartphone está ligado às principais atividades realizadas durante o percurso casa/trabalho.

Como grande parte das empresas não estimula o uso de transporte alternativo e não tem horário flexível, conforme mostra a pesquisa, os trabalhadores acabam buscando alternativas para fugir do trânsito. Na capital pernambucana, 40% dos entrevistados dizem que enfrentam o trânsito, mas 23% aproveitam para praticar alguma atividade física, 20% fazem compras e 18% ficam além do horário de trabalho.

É a primeira edição da Pesquisa Mobilidade Alelo. Nos últimos anos, a empresa tem investido em estudos para compreender ainda mais o dia a dia do trabalhador brasileiro como as duas edições da Pesquisa Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro e a Pesquisa para saber sobre as preferências para o Natal.

“A Alelo é uma empresa pioneira e inovadora e entende que essas informações captadas na pesquisa retratam a realidade do país hoje. Ter esse recorte por estados ajuda ainda mais nesse entendimento do trabalhador. O fato é que o brasileiro está muito conectado e isso precisa estar na pauta das empresas tanto nos serviços oferecidos como na forma de se comunicar com os usuários”, destaca André Turquetto, diretor de Marketing e Produtos da Alelo.

Sobre a pesquisa

A pesquisa Mobilidade Alelo foi realizada pelo CONECTA, por meio de entrevistas online, com 2.450 pessoas, sendo 48% homens e 52% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 36 anos (intervalo observado: de 18 a 60 anos) e residentes em 9 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília e Goiânia. Desse grupo, 65% trabalham em regime CLT e 35% são autônomos ou possuem outra forma de remuneração. O ramo de atividade se divide em: 41% serviço, 19% comércio, 10% indústria, 30% outros (agronegócio, órgãos públicos etc.). 67% dos entrevistados têm renda individual na faixa de R$ 881,00 a R$ 4.400,00. 49% recebem vale-transporte. Para saber mais, acessehttp://www.alelopesquisa.com.br/mobilidade.html.

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