Os cais do Recife têm uma história rica, remontando ao período colonial brasileiro. Durante o século XVI, a cidade de Recife emergiu como um importante porto, facilitando o comércio de açúcar, o principal produto de exportação da região. Com a construção de diversos cais ao longo dos séculos, o porto se modernizou e se expandiu, consolidando-se como um dos principais pontos de entrada e saída de mercadorias do Brasil. No século XIX, com a chegada da industrialização, os cais do Recife ganharam ainda mais relevância, servindo não apenas ao comércio regional, mas também ao internacional. Hoje, os cais históricos do Recife são testemunhas do desenvolvimento econômico da cidade.
Antigamente, os principais cais do Recife incluíam o Cais do Apolo, Cais de Santa Rita, Cais de Santo Antônio, Cais da Alfândega e Cais do Imperador. Cada um desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico e comercial da cidade, facilitando o comércio de açúcar e outros produtos, bem como a movimentação de mercadorias e a recepção de visitantes ilustres. Essas estruturas históricas ajudaram a consolidar o Recife como um importante centro portuário no Brasil.
Cais de Santa Rita
Em gravura do Álbum de Pernambuco, de F.H. Calls (1878) - Acervo do Museu da Cidade do Recife
Cais do Apolo
Foto BWB - Acervo Museu da Cidade do Recife
Cais da Alfândega
Imagem localizada da página Recife de Antigamente
Cais Martins Barros
Acervo do Museu da Cidade do Recife
Cais da Lingueta (Atual local do Marco Zero)
Foto: Oliveira. Acervo do Museu da Cidade do Recife
Cais do Abacaxi
Hoje é o Cais de Santa Rita. Acervo do Museu da Cidade do Recife
Cais da Rua do Trapiche
Ficava em frente à Livraria Jaqueira do centro do Recife. Foto de F.H. Calls. Acervo do Museu da Cidade do Recife
Cais de Ramos ou do Colégio, de 1858
Ficava em frente aonde hoje é a Praça Dezessete
*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)