Pesquisa com 33 mil pessoas de 28 países, feita pela consultora Edelman, mostra que a mídia está bem na fita: globalmente subiu de 45% para 47% e, separadamente, no Brasil, de 51% para 54%.
O GANDHI DESCONHECIDO
Esta verdade nova vem por conta da jornalista e escritora Caitlin Moran. Ela lista um rosário de maus costumes de Gandhi, garantindo que pesquisou e conheceu o lado escuro do Mahatma, que na vida íntima familiar era fissurado por sexo e até capaz de gestos de crueldade. Nos quase 20 anos que viveu na África, praticou vários atos de racismo. Teria até afirmado que a população branca da África do Sul deveria predominar no país, fazendo dos negros minoria social. Quando foi preso, ficou revoltado por ter ficado na mesma prisão dos negros, e não para onde eram levados os brancos em reclusão. Ainda afirmam que o grande pacificador da Índia pouco se preocupava em ajudar aos que precisavam. E mais: Gandhi acreditava que a mulher era responsável por despertar e liberar a libido sexual do homem e dizia que o impulso sexual masculino era involuntário e incontrolável, cabendo ao sexo feminino preservar a sua sexualidade. Para tentar domar a sua libido, usou diversas meninas menores de idade, levando para a cama e dormindo nu até com uma sobrinha-neta. Foi publicado no livro Great Soul, de Joseph Lelyveld, que Gandhi teve experiências homossexuais, inclusive com o arquiteto judeu Hermann Kallenbach, por quem teria se apaixonado loucamente. A morte trágica e a propaganda pessoal teriam feito dele uma figura capaz de superar todos os erros e falhas.
INCENTIVO À CULTURA
O rico empresário Roberto Medina jogou R$ 6 milhões a mais no “pé do cipa”, convencendo o governo federal de que o superlucrativo Rock in Rio precisava de uma ajudazinha da Lei Rouanet. Quem precisa não recebe, mas quem tem a chave da porta do poder faz a água correr para o mar.
DRAMÁTICA HISTÓRIA DE CHIFRE
Vai sair um livro de Anna Sharp, neta de Ana Ribeiro, mulher de Euclides da Cunha. Como todos sabem, o autor de Os Sertões foi assassinado por Dilermando de Assis, que comia a mulher dele. Cunha descobriu o romance entre sua mulher e o garanhão que era oficial do Exército e campeão de tiro. Quando o escritor tentou a vingança, ele reagiu matando-o. Foi uma legítima defesa, no dia 15 de agosto de 1909. Alguns anos depois, o filho de Euclides da Cunha tentou vingar o pai, mas foi também assassinado pelo oficial Dilermando, macho da mãe dele. Agora a nova escritora vem contando que Euclides tratava a esposa, avó dela, muito mal desde o dia do casamento. Ela casou com 15 anos e, quando ele teve tuberculose, tentou obrigá-la a beber o seu sangue.