Feita da relação entre voz, verso e corpo, a poesia oral ganha ares contemporâneos graças às influências das batalhas de MC’s e das temáticas políticas e sociais comuns ao rap e hip hop. Assim se faz ouvida a palavra marginalizada de mulheres negras, moradores de periferia ou que estão fora dos grandes centros urbanos. O assunto, que virou matéria de capa da edição de maio da revista Continente, publicação da Cepe Editora – Poesia do Corpo, assinada pelas jornalistas Erika Muniz e Lenne Ferreira -, também é mote do evento Encontro, Poesia, Corpo, Protesto.
Neste domingo, 20 de maio, das 15h às 18h, na Torre Malakoff, o público poderá conferir, ao vivo e gratuitamente, como são esses desafios poéticos, e o que tem a dizer essa nova geração de jovens declamadores. “Para uma mulher negra, feito eu, fazer poesia é militância. Quantas mulheres negras a gente reconhece como escritoras e poetas?”, questiona, em trecho da matéria da Continente, a poeta Bell Puã, que estará presente no evento, ao lado de Patrícia Naia, Bione, Adelaide Santos, Joy Tamires, Luna Vitrolira, e os poetas Gleison Nascimento, David Henrique, Pierre Tenório e Philippe Wollner.
Na programação, exibição de vídeos, música, declamações, performances e rodas de conversa.
SERVIÇO
Encontro, Poesia, Corpo, Protesto
Quando: 20 de maio (domingo), das 15h às 18h
Onde: Torre Malakoff
Entrada gratuita