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Cannibal e Café Preto no Burburinho

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Sonoridades de inspiração jamaicana e exploração de elementos pop globais. Este é o universo que permeia a obra autoral da Café Preto, banda – capitaneada pelo cantor Cannibal ao lado do músico e produtor musical PI-R. Lançado em 2013, o primeiro disco do grupo, intitulado ‘Café Preto’, já foi apresentado em shows no Rio e em São Paulo, além de diversas cidades pernambucanas, seja no circuito de eventos públicos como o Carnaval ou em shows fechados.

Para quem ainda não conhece, a obra está disponível para download completo através do endereço http://cafepreto.mus.br/ e o disco contou com convidados especiais como Fred Zero Quatro e Areia (Mundo Livre S/A), Chico Tchê, Publius, Ori, Marcelo Campello, Berna Vieira e Zé Brown, além do carioca Ras Bernardo. Durante este período, o disco obteve críticas positivas de veículos como Folha de São Paulo, Rolling Stone e Carta Capital.

Além das canções da primeira bolachinha, os shows da Café Preto incluem incursões em outras searas musicais como uma versão de “Preciso me encontrar”, clássico do cancioneiro popular brasileiro de autoria de Candeia imortalizada na voz de Cartola que ganhou nova roupagem DUB na versão da Café Preto. Além desta, ganham interpretações de Cannibal “Gostoso demais” (Nando Cordel), “Boa Vista” (Trindade Club) e “O Samba” (Nanica Papaya).

Recentemente, a banda lançou um compacto LO-FI em vinil sob o título 120 km com a participação de maestro Spok. Canção de amor, a narrativa conduz o personagem principal através de um caminho de 120 km percorridos para reencontrar seu objeto de desejo e para cuja jornada pede as bênçãos de Oxalá e Iemanjá, referências afro-religiosas também presentes no primeiro disco.

Para o futuro, Cannibal planeja lançar o segundo disco da banda, que já conta com cinco músicas. A previsão é que a nova obra ganhe registro de doze canções, das quais oito serão escolhidas para compor a versão final do disco.

E o Café Preto? – Cannibal explica que o projeto já estava em curso quando a Devotos estava em turnê internacional. Ao pernoitar na Eslovênia, o garçom perguntou a ele se não desejaria um Black Coffee. O músico gostou da sonoridade das palavras e resolveu batizar assim o projeto. O aportuguesamento do nome aconteceu através de uma conversa informal com Jorge Du Peixe que apostava no bom e brasileiríssimo pretinho básico. Vai um Café Preto aí?
Café Preto no Burburinho
Data: 17 de junho (sexta)
Horário: 22h
Endereço: Rua Tomaniza, 106 – Bairro do Recife
Valor: R$ 20,00

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