Para buscar soluções que amenizem o impacto da pandemia do coronavírus na economia de Pernambuco, o Governo do Estado firmou acordo de cooperação técnica com a Consultoria Deloitte, que passará a contribuir nas reuniões do comitê socioeconômico de enfrentamento ao coronavírus. O diálogo estruturado do Estado com federações da Indústria e lideranças dos setores de Comércio, Serviços e da Agropecuária, além de associações representativas das empresas, tem provocado diversas ações, principalmente no sentido de sustentar a renda e os níveis de empregos dos pernambucanos. O corpo técnico da Deloitte fornecerá dados para análise e tomada de decisão pelo Poder Executivo estadual. O acordo terá duração de 90 dias e não contempla remuneração, na medida em que o projeto se configura como pro bono.
A colaboração integra um importante agente ao grupo instalado pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a partir da emergência provocada pelas medidas restritivas de isolamento social, necessárias para a saúde pública. O Comitê possui um eixo específico para tratar da pandemia a partir de um olhar para o fator socioeconômico.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, a experiência da empresa vai colaborar para trazer para o debate potenciais respostas que devem ser dadas aos impactos econômicos provocados pela pandemia. “Há um esforço grande de buscar alternativas, de achar caminhos para amenizar a situação durante e pós-crise gerada pelo coronavírus. Já apresentamos algumas, mas não vamos parar de buscar novas. Precisamos unir esforços. Por isso a chegada da Deloitte nos auxiliará a ter acesso a informações públicas de ações que governos nacionais e subnacionais estão tomando no mundo inteiro, no intuito de mitigar os efeitos socioeconômicos desta pandemia. Tudo vai ser analisado e validado pelo comitê, para então ser utilizado como base de uma política pública”, detalhou.
Na prática, além de participar do diálogo com todos os agentes econômicos e o Estado, a Deloitte vai contribuir voluntariamente na coleta de informações públicas e lições aprendidas relativas às experiências e iniciativas positivas (melhores práticas) observadas e/ou implantadas em outras localidades; apresentar modelos e melhores práticas para gerenciamento de projetos e de crises; e discutir referências para a estruturação da governança e de controles da gestão dos projetos e recursos envolvidos nos planos de recuperação econômica.