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Rafael Dantas

Licitação em alta durante a crise

Em 2019, segundo dados da Controladoria Geral da União, foram feitas no Brasil mais de 82 mil licitações para contratação de bens e serviços pela administração pública, totalizando um aporte de mais de R$24 bilhões. Esse número tende a crescer este ano por causa da grande demanda por suprimentos médico e hospitalares, entre outros itens necessários neste momento de luta contra a pandemia do coronavírus.

Porém, segundo o advogado e especialista em licitações Eder Brandão, apenas 2% das empresas brasileiras se apropriam desse mercado bilionário. “O momento é mais do que propício para que os empresários voltem seus olhares para as oportunidades de vendas por licitação, já que o isolamento social exigido para combater a pandemia fez cair drasticamente o faturamento de grande parte das empresas. Se tornar fornecedor de órgãos públicos pode ser a saída para que muitos negócios consigam se reequilibrar financeiramente ou, até mesmo, incrementar seus caixas”, avalia.

No entanto, segundo Eder Brandão, boa parte das empresas que já se candidatam autonomamente para os processos licitatórios não conhecem os trâmites necessários e acabam sendo desclassificadas, e existem até mesmo aquelas que nem se aventuram neste mercado simplesmente por falta de conhecimento das regras e exigências.

“Por isso, vale a pena ter o apoio de uma assessoria em licitações, onde a empresa contratante terá o acompanhamento constante de especialistas que vão buscar diariamente as melhores oportunidades nos editais publicados, orientar sobre a melhor forma de participar dos processos, deixar a empresa apta e com todas as documentações em dia, além de identificar se ela atende a todos os pré-requisitos dispostos nos certames, apresentar recurso contra inabilitação, entre outras ações”, completa.

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