A plataforma de Apoio à Segurança e Gestão de Manobras de Navios (SMA), desenvolvida pela startup pernambucana NavalPort, está sendo implantada em Suape. A tecnologia tem capacidade de monitorar a chegada da embarcações ao porto, a presença dos navios no fundeio e a navegação para atracação e aproximação aos Píeres de Granéis Líquidos.
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A instalação começou há dois meses. Sensores laseres dessa plataforma indicam a velocidade de aproximação ao píer com precisão, informando aos práticos, em tempo real, o status das velocidades de proa e popa da embarcação. A plataforma – cuja operação será realizada pela Transpetro Suape – também acompanha as condições meteorológicas do porto, por meio de instrumentação ambiental. “Essa plataforma será uma das muitas soluções que pretendemos contar para aprimorar as atividades da gestão portuária. Recentemente, contratamos o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), para implementação de programa de inovação aberta no Complexo, por meio do qual startups vão mapear desafios e buscar soluções para o sistema portuário, sensoriamento, digitalização, transparência e inteligência de Suape. Futuramente, pretendemos exportar soluções para outros portos”, declara o presidente do Complexo de Suape, Leonardo Cerquinho.
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A NavalPort, responsável pelo projeto que foi contratado pela Petrobrás, é uma empresa do Porto Digital especializada em geração de conhecimento e solução de problemas complexos, sobretudo nas áreas de operação portuária. “A plataforma realiza o monitoramento da embarcação de forma global, desde o planejamento de chegada até a amarração, através do acompanhamento das tensões nas amarras do navio. Durante a estadia existem tempos estimados para cada etapa (fundeio, manobra, atracação) e o sistema monitora todas as fases, informa à Petrobras a eficiência e possíveis desvios de cada embarcação”, explica Marcos Santiago, CEO e Founder da NavalPort.
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“A nossa contratação gerou demandas e desenvolvimento de novos fornecedores, tanto em Pernambuco, quanto no Brasil, ou seja, ao contratar a NavalPort, outras empresas nacionais foram inseridas na cadeia de fornecimento, estimulando a inovação nacional de maneira coletiva, a exemplo da fornecedora de painéis LED, que desenvolveu um produto especialmente para a plataforma. Os ganhos foram muito além da NavalPort, estendendo-se para o ecossistema de inovação e para a indústria portuária”, explica Marcos Santiago.