Gangga Barreto e Rogerman cantam Sambas de Erasto Vasconcelos – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Gangga Barreto e Rogerman cantam Sambas de Erasto Vasconcelos

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Antes de morrer, em 2016, o músico, arranjador, cantor e compositor, Erasto Vasconcelos, fez um pedido a uma amiga: que ela gravasse um disco com seus sambas inéditos. Quase cinco anos após ouvir o desejo do amigo, a cantora e percussionista pernambucana Gangga Barreto tirou o projeto das ideias e lançaram o single Flores de Sorrisos, nas plataformas digitais de música. O álbum completo será inaugurado hoje, dia 10 de dezembro.

O álbum Gangga Barreto e Rogerman cantam Sambas de Erasto chega com dez faixas inéditas, todas compostas por Erasto Vasconcelos e que nunca foram gravadas ou cedidas a outros músicos, como Obá, Samba de Umbanda, Amigo, Sambista, Clarear, Louvação às Nações, Poeta, Sargento, Seleção Brasileira e Flores de Sorrisos. “Em 2012, após sete anos de jejum dos palcos, Erasto aceitou uma ideia minha. Criamos o projeto Pão ensopado com leite de coco. Erasto fez uma temporada de shows em Olinda e essa amizade cresceu. Em seguida, ele me propôs gravar os sambas. Guardei as músicas e o pedido. Chegou a hora”, conta Gangga.

O disco nasce a partir de uma parceria entre Gangga e o amigo Rogerman, também músico, compositor e cantor pernambucano. Ambos cresceram e tiveram contato com a música na efervescência cultural e artística de Olinda. Gangga e Roger também entraram no estúdio para gravar os sambas entre janeiro e março de 2021 ao lado de outros músicos parceiros. Na lista estão Pablo Ferraz, Nino Silva, Nelson Brederode, Théo Coutinho e Deco do Trombone. O projeto tem a produção artística de Jadon Bactéria e a produção executiva de Isa Melo e Leonardo Araújo. “Não é exatamente um tributo porque não estamos gravando músicas que já são conhecidas pelo público admirador de Erasto, como o clássico Maranguape, por exemplo. São músicas novas. São sambas. O que estamos fazendo é manter viva a criação artística de Erasto, um brilhante no que fez sempre”, diz Rogerman.

O projeto foi financiado pelo Funcultura, do Governo de Pernambuco, e recebeu o aporte financeiro de R$ 99.390,00, o que contempla um álbum e uma live. A apresentação foi gravada em Olinda. Já o disco chega às lojas até o final do ano. A proposta foi aprovada em 2019, mas sofreu atrasos no processo de execução devido à pandemia.

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