Refugiados, oriundos da perseguição do regime Talibã, que estão instalados em apartamentos, em Boa Viagem, precisam de móveis e eletrodomésticos. Uma família tem um bebê de apenas 10 meses
No dia 21 de dezembro de 2022, chegaram ao Recife afegãos que receberam vistos humanitários do governo brasileiro. O visto foi iniciativa da ACNUR, o Alto Comissariado da ONU para Refugiados, em tratativas com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Os refugiados, saíram do Afeganistão devido à perseguição imposta pelo regime Talibã. Chegaram a São Paulo, em novembro, e tiveram os primeiros contatos com a nossa cultura e as primeiras informações sobre nossas leis e nossos costumes. Receberam as primeiras vacinas, alguns já têm o cartão de saúde do Sistema Único de Saúde – SUS.
São 31 pessoas, agrupadas em 5 famílias, pertencentes ao mesmo clã. Eles estão morando em 5 apartamentos e em 3 condomínios diferentes. O mais idoso tem 75 anos e o mais novo 10 meses. São 21 adultos e 10 menores de 18 anos. As famílias são numerosas para os atuais padrões brasileiros: uma com 10 pessoas, outra com 8 e outra com 7. Apenas 2 familiais de 3 pessoas, sendo o casal com uma filhinha pequena, no caso das 2 famílias.
“Os refugiados são muito inteligentes e interessados: falam árabe, persa e pasthor. Alguns são fluentes no inglês. Estão tendo aula de conversação em português. Não estamos ensinando escrita, leitura ou gramática, mas a fala”, informa Rev. Maurício Amazonas, presidente do Instituto Robinson Cavalcanti (IRC). “Nossa tarefa é ensinar a língua portuguesa para conversação. Depois vem a documentação, complementação vacinal e inserção no mercado de trabalho”.
Necessidades mais urgentes
A necessidade mais urgente deles é com relação a duas famílias (de 7 e de 8 pessoas) que moram em apartamento sem móveis. Eles compraram 2 fogões e uma geladeira. Ganharam uma máquina de lavar. Precisam de 2 micro-ondas, 1 geladeira, armários para cozinha, duas mesas e dois sofás, além de camas com colchões.
Itinerário dos refugiados
O responsável pela passagem deles pelo Irã foi a Associação Frontier. Quem cuidou da chegada deles em São Paulo foi Associação Panahgah. Os afegãos são ajudados financeiramente pela Associação Internacional Frontier e um pool de empresas que já atuaram no Afeganistão.
Aqui no Recife, quem faz curadoria das famílias refugiadas é o Instituto Robinson Cavalcanti – IRC, em Setúbal, local também onde os afegãos têm aulas de conversações da língua portuguesa. O IRC disponibiliza o PIX: (CNPJ): 17373979000146
Serviço:
Instituto Robinson Cavalcanti (IRC)
Doações deverão ser agendadas com Rev. Maurício Amazonas, Presidente do IRC, no WhatsApp: 81 9.9635.5032
Rua Camboim, 70, Setúbal
www.institutoirc.com
@instituto.irc