Pesquisa da CNI revela que 81% dos brasileiros adotam hábitos sustentáveis – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Pesquisa da CNI revela que 81% dos brasileiros adotam hábitos sustentáveis

A adesão de brasileiros a práticas sustentáveis no cotidiano tem crescido, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo revela que 81% dos entrevistados incorporam hábitos sustentáveis sempre ou na maioria das vezes, um aumento em relação aos 74% registrados em 2022.

Nos últimos seis meses, as ações sustentáveis mais comuns incluíram evitar o desperdício de água (90%), energia (89%), reduzir a produção de lixo (78%), reutilizar água (74%), separar lixo para reciclagem (65%), reutilizar ou reaproveitar embalagens (60%) e reutilizar o uso de embalagens (70%).

No entanto, obstáculos persistem. Encontrar produtos sustentáveis é desafiador para 62% dos entrevistados, e 45% não verificam se os produtos foram produzidos de maneira ambientalmente sustentável. A falta de campanhas de conscientização (19%), hábitos prejudiciais (15%) e desconhecimento (15%) foram citados como principais entraves para a adoção de práticas sustentáveis.

O preço ainda é uma barreira significativa, especialmente para produtos orgânicos e que preservam o bem-estar animal. Cerca de 32% dos entrevistados optam por alimentos orgânicos apenas se o preço for equivalente aos não orgânicos, enquanto 33% escolhem produtos que respeitam o bem-estar animal somente se o preço for o mesmo que outros produtos de origem animal.

O perfil dos brasileiros que separam lixo para reciclagem destaca-se em moradores de cidades do interior, com idade mais avançada e menor escolaridade. A região Sudeste lidera com 57% de separação de lixo para reciclagem, seguida pelo Sul (55%), Nordeste (36%) e Norte/Centro-Oeste (32%). Dificuldades comuns incluem falta de costume e esquecimento (29%), ausência de coleta seletiva (20%) e falta de informação sobre reciclagem (11%).

Ricardo Alban, presidente da CNI

“Todos temos de fazer a nossa parte: governo, sociedade e setor produtivo juntos, no que cabe a cada um para viabilizar a descarbonização da economia. Temos de entrar em um ciclo virtuoso para impulsionar o país para uma economia mais sustentável e alinhada à conservação do planeta e à promoção do bem-estar social”.
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