*Por Rafael Dantas
Neste domingo, o grupo Caminhadas Domingueiras fará um percurso pelas ruas de Olinda para explicar o “Recife Português”. Isso porque por 300 anos a capital pernambucana foi na verdade o porto da co-irmã, que foi a cidade onde Duarte Coelho escolheu para ser sede da capitania após ter feito investimentos anteriormente já em Igarassu. A disputa entre o protagonismo da província foi deflagrada, por exemplo, na Guerra dos Mascates. A tradição olindense e o dinamismo comercial do Recife em diversos momentos da história estiveram de lados opostos.
Embalado no tema, a coluna Pernambuco Antigamente de hoje mergulha por alguns desses lugares icônicos da Marim dos Caetés. Várias dessas imagens tem séculos de existência e assistiram parte das revoluções que costuram os principais acontecimentos dos Estado.
A imagem de abertura é uma vista panorâmica da cidade em direção ao Recife. Com exceção das pinturas históricas, as imagens são da Biblioteca do IBGE.
O ponto de encontro da caminhada, no próximo domingo (21), será na Praça do Carmo, às 8h. Não é preciso fazer inscrição. O percurso é de aproximadamente 4 quilômetros.
Vista aérea de Olinda, com destaque para a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, na esquerda da foto
Catedral da Sé
Palácio dos Bispos, com a Igreja da Sé ao fundo da foto
Seminário de Olinda (Seminário e Igreja de Nossa Senhora da Graça)
Mosteiro de São Bento
Forte do São Francisco, conhecido como Fortim do Queijo
Colégio Santa Gertrudes, Igreja da Misericórdia
Farol de Olinda
Praia do Carmo
Olinda em 1630 (gravura do acervo do Museu do Estado de Pernambuco)
Vista das Ruínas da Sé de Olinda (Frans Post)
*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)