A crônica da cervejeira. Vale a pena investir em uma? (por Rivaldo Neto) - Revista Algomais - a revista de Pernambuco
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A crônica da cervejeira. Vale a pena investir em uma? (por Rivaldo Neto)

Tudo que é acessório relativo ao consumo de cervejas para o cervejeiro de plantão é um item de desejo. Já falei de alguns aqui na coluna. Mas todos os dias novos e novos produtos inundam o mercado com criatividade e descontração. Mas acredito que realmente a “joia da coroa” sejam as desejadas cervejeiras. Ela é uma espécie de “Santo Graal”, venerada e amada. Essas pequenas geladeiras são responsáveis por deixar sua bebida na temperatura certa, se enquadrando no divertido ritual de tomar uma cerveja adequadamente refrigerada para ser consumida de uma forma em que todos os insumos possam ser devidamente preservados.

Mas enfim, vou contar um pouco da minha experiência se realmente vale a pena fazer esse investimento, pois não são baratas afinal de contas. A primeira vez que vi uma cervejeira, faz algum tempo, foi numa loja no shopping. Lembro que fiquei meio que em encantamento, mas quando vi o preço do “brinquedinho” me assustei. Custava em torno de R$ 2.300, mas depois do lançamento de algumas outras marcas e com o passar do tempo, o preço caiu em torno de R$ 1 mil e comecei a cogitar em adquirir uma.

Agenda TGI

Recentemente, Tiago, um amigo com a mesma paixão por cervejas, me mostrou uma foto e falou: “Olha o que eu comprei pra pôr na sala, chega essa semana”, relatou orgulhoso. Naquele momento eu resolvi que teria uma e que isso seria apenas uma questão de tempo. Depois da "permissão conjugal" para compra, comecei a pesquisa quase que diária para comprá-la. Escolhi o modelo e fiquei monitorando o produto, pois tinha meses em que subia de preço e em outros baixava. Em um determinado momento, ela entrou no patamar que eu desejava. Efetuei a compra e fiquei aguardando o prazo de entrega de 16 intermináveis dias úteis.

Terminado o prazo, a empresa me avisou que em meia hora faria a entrega, e que teria de ter alguém para receber. Quando o interfone toca e a voz do interfone fala: “É uma encomenda, uma cervejeira, é pra o senhor?”. Eu mais que apressadamente dei o “ok” e fiquei aguardando. Era um sensação estranha e engraçada. Eu aguardando no corredor para vê-la adentrar. Sendo conduzida. Parecia uma espécie de “casamento”, com a sensação do noivo, no caso eu, de barriga fria. Ao aparecer, ela realmente era tudo que eu esperava. Desembalei com o entregador, coloquei no canto da sala, peguei um boneco do Hommer Simpson, devidamente separado para ficar acima dela com uma lata de cerveja da mão para decorar o “altar cervejeiro”.

Fui alertado para o entregador que só após 2 horas é que poderia ligá-la, procedimento comum de eletros que trabalham com gás quando são transportados. Voltei ao trabalho e retornando à noite para casa já com várias cervejas para serem devidamente distribuídas dentro dela. No caso do modelo que escolhi,  é muito silencioso e funciona assim: Possuí 5 níveis de temperaturas, (4°C, 2°C, 0°,-2°C e -4ºC), o que pode variar de acordo com o estilo a ser consumido.

Ela não ocupa muito espaço, mas mesmo assim possui uma boa capacidade de armazenamento. Podem ser colocadas até 60 longs necks, ou se preferir, 37 garrafas de 600 ml, ou então 75 latas. Como as prateleiras são móveis, cabem até 5 pequenos barris de cervejas. Ao mudar a temperatura para a desejada, ela fica piscando até estabilizá-la.

Por fim, cerveja gelada, na temperatura ideal, na comodidade do lar com com todo o charme que um produto assim pode proporcionar. Vale a pena? Vale! Demais!!!

neto

*Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas

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