A poesia plena de Janet

*Paulo Caldas

A bem cuidada poesia de Janet Zimmermann aflora feliz dentre elementos da natureza: ventos, céu, gente, flores, árvores, pássaros. E se impõe bela nascida das longevas núpcias da autora com o seu notável talento.

No conteúdo deste “Chamas de flores” há versos que se bastam. Concebido de modo sintético, “No miolo de uma rosa incandescente, Deus aninhado descansa”, é um exemplo.

Outros escritos, também parceiros da harmonia, se apresentam   discursivos,  tal o poema “fragmento”, ou ainda quando flertam com a simetria, nos versos de “Sustentáculo”.

A autora cumpre bem-sucedidas incursões às técnicas da boa escrita. Caminha de braços dados a metáforas, símiles, aliterações e rimas internas e assim traz à luz imagens expressivas: “Brincar com os pés descalços era calçar a liberdade e alçar altos voos”, ou ainda quando compõe: “Quando um olhar sorri mais do que a boca, e puro derruba muros, depõe armas, repõe esperanças, planta nos corações dos olhos molhados, pés de infância”.

A obra traz um selo da Life Editora, Campo Grande, com a coordenação editorial de Valter Jerônymo. Os exemplares são adquiridos pelo site www lifeeditora.com.br.

*Paulo Caldas é escritor

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