A volta da caxumba (papeira) - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

A volta da caxumba (papeira)

Claudia Santos

No ano passado, um surto de caxumba, também chamada de papeira, preocupou a classe médica. Em várias cidades do País, incluindo o Recife, uma quantidade atípica de adolescentes e adultos contraiu a doença. O vírus, que se multiplica na garganta e cai na corrente sanguínea, provoca inchaço nas glândulas parótidas e pode comprometer o sistema reprodutor de homens e mulheres. A transmissão ocorre por gotículas de saliva presentes no ar ou em objetos.

A vacina tetraviral, que previne a caxumba, é comumente aplicada na infância. “Quando aparece uma situação como essa, nós temos que parar e rever os conceitos. Devido à forte campanha de vacinação contra a doença nas décadas passadas, acreditávamos que estávamos protegidos dela, mas o real impacto de uma vacina só pode ser analisado após aproximadamente 25 anos”, explica infectologista Filipe Prohaska, do Real Hospital Português. Segundo ele, há estudos acerca da necessidade de uma dose a mais de imunização contra a infecção, mas ainda não há nada definido.

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