Administração de Noronha discute ações educativas para o turismo - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Administração de Noronha discute ações educativas para o turismo

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Em busca de sugestões para melhor orientar os moradores e turistas para ter um convívio harmonioso com os animais marinhos, o administrador da ilha, Plínio Pimentel, reuniu-se, na noite da última segunda-feira (15), com técnicos da Administração, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), Corpo de Bombeiros Militar, além de representantes da sociedade civil, moradores e o pesquisador, Leonardo Veras.

Durante o encontro, os participantes apresentaram diversas sugestões, entre elas, investimento na capacitação de condutores de visitantes, panfletos, vídeos educativos, cartilhas, placas informativas nas praias, além de campanha nas redes sociais. "Convoquei essa reunião para ouvir os órgãos responsáveis e a população sobre a melhor forma de orientar moradores e turistas no convívio com a vida marinha", explicou Pimentel.

Agenda TGI

De acordo com o pesquisador Leonardo Veras, os incidentes com tubarão ocorrem em até 1m80 de profundida e, na maioria das vezes, no horário de arrufo (cardumes de sardinhas levados para a praia por peixes maiores). Ele também explicou que os meses de janeiro e fevereiro é o período de acasalamento das espécies. Segundo ele, as fêmeas começam a chegar e há uma grande concentração de animais adultos. Além de que, nos meses de dezembro e janeiro, as fêmeas da espécie limão procuram a Ilha ter seus filhotes.

Ainda segundo Veras, as primeiras horas da manhã e ao entardecer devem ser evitadas por banhistas. "É preciso evitar também, nadar entre as sardinhas e sempre que tiver aves mergulhando é sinal que existe cardume na área, ao observar esse cenário não entre no mar", alertou o pesquisador.

A partir dessa reunião, um grupo de trabalho foi criado para estudar o plano de ação que deverá ser colocado em prática após a reunião agendada para o dia 30 de janeiro. A ideia é adotar ações permanentes que visem ao convívio de forma harmoniosa, sem destruição da natureza e também o comprometimento da integridade física de turistas e moradores.

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