Agosto Verde Claro destaca importância do diagnóstico e rastreio do Linfoma – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Agosto Verde Claro destaca importância do diagnóstico e rastreio do Linfoma

A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu agosto como o mês de conscientização e combate aos Linfomas. A campanha, que tem o intuito de sensibilizar as pessoas para a causa, é o Agosto Verde Claro, e alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença. “Existem mais de 40 tipos de linfomas, e eles são divididos em dois grandes grupos: Linfomas não Hodgkin e Linfoma Hodgkin, e os exames de imagem podem auxiliar no rastreio e identificando a presença de linfonodos nas regiões do corpo”, afirma o médico radiologista da Lucilo Maranhão Diagnóstico, Dr Marcos Miranda Filho.

Os linfomas são cânceres que se originam no sistema linfático, que nada mais é que uma uma rede de vasos, órgãos e gânglios que distribuem células de defesa por todo o organismo. Um dos principais sintomas da doença são gânglios palpáveis, seja na região das axilas, virilhas ou pescoço. Eles são normalmente indolores, e podem ser acompanhados de febre, cansaço e suor intenso.  No entanto, existem outras doenças que podem levar ao aumento dos gânglios, como por exemplo as infecções.

Exames como radiografia do tórax, tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia óssea são fundamentais para analisar e rastrear a presença, localização e tamanho dos nódulos linfáticos. “Os exames de imagem funcionam bem para identificar a presença e localização dos linfonodos. Com a radiografia de tórax, por exemplo, é possível verificar a presença de linfonodos aumentados no hilo pulmonar; Já com a tomografia computadorizada é possível identificar se algum linfonodo ou órgão do corpo está aumentando, sendo útil para diagnosticar linfomas na região do pescoço, abdome e pelve”, explica o médico.

A ressonância magnética é usada com menor frequência, no entanto funciona caso o médico esteja preocupado com a disseminação do linfoma para a medula e cérebro. Outros exames de imagem complementares são a PET-CT, que pode auxiliar afirmando se um gânglio linfático aumentado contém alguma doença (baseado na curva do SUV) ou se é uma alteração benigna, além de permitir identificar se áreas muito pequenas que ainda não gerou aumento do gânglio ou órgão, e avaliar a resposta ao tratamento; e a cintilografia óssea, que é um exame de imagem que consegue fazer o rastreio de pontos que podem sugerir a presença ou não de metástase.

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