A campanha internacional Outubro Rosa chama atenção da população mundial para o tipo câncer que mais afeta as mulheres, o de mama. Mas é importante também ficar atento a outros cânceres que vêm somando novos casos a cada ano, como o de colo de útero e o de ovário, segundo alerta o coordenador da pós-graduação em enfermagem oncológica do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), *Gilmar Júnior.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no último ano, surgiram cerca de 57 mil novos casos de câncer de mama, sendo no Nordeste um risco estimado de 38,74 mulheres atingidas a cada 100 mil. Já o de colo de útero vem no segundo lugar, tendo aparecido 16 mil novos casos. Segundo o especialista, o melhor caminho é a prevenção, com a realização de exames periódicos de acordo com a faixa etária.

“É de extrema importância um contato frequente com um profissional de saúde, seja em uma clínica privada ou em uma unidade de atenção básica pública. Nos serviços públicos, os enfermeiros são profissionais extremamente capacitados e que atuam com muita veemência na prevenção e detecção precoce dos cânceres”. O especialista orienta também que nenhuma mulher deve hesitar em procurar um enfermeiro para discutir sua situação de saúde, medos ou desconfianças, pois esta profissional é especialista em trabalhar em equipes multidisciplinares, e saberá dar todos os encaminhamentos necessários.

Entre os exames que ajudam a prevenir o câncer de mama, a mamografia. Segundo o INCA, mulheres entre 50 e 69 anos são recomendadas a realizarem mamografia a cada dois anos. Essa é também a rotina adotada na maior parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama e tiveram impacto na redução da mortalidade por essa doença. A autopalpação sempre que se sentir confortável, sem nenhuma regra específica, vem sendo outra forte aliada.
Para ajudar no diagnóstico de outros canceres, Gilmar Júnior informa que as mulheres que já iniciaram a vida sexual, especialmente entre 25 e 64 anos, deve fazer o exame preventivo periódico. Além dos exames, outras dicas do coordenador da pós-graduação em enfermagem oncológica do IDE é evitar o sedentarismo e bebidas alcoólicas, especialmente após a menoapausa, controlar o peso e ter uma alimentação balanceada, evitando comidas industrializadas.

As mulheres que fazem o uso de reposição hormonal devem ficar mais atentas. “Se o fizer, deve ser acompanhada por um profissional de saúde para avaliar os riscos e benéficos dessa terapia”, explica Gilmar Júnior. Outra recomendação é amamentar, que ajuda a evitar o câncer de mama. Isso porque estudos mostram que mulheres que amamentaram por pelo menos seis meses tem menos riscos de desenvolver a doença.

ENFERMAGEM ONCOLÓGICA – O Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), em parceria com a Faculdade Redentor, oferece a pós-graduação em enfermagem oncológica. Segundo Tostes (2016), a atuação do Enfermeiro Especialista em Oncologia compreende o cuidado em sua totalidade, nos âmbitos preventivo, curativo, reabilitação antes, durante e após tratamento, e no controle dos sintomas de pacientes com câncer. Estão contempladas, entre as suas atividades, o planejamento e execução da assistência a clientes submetidos ao tratamento quimioterápico antineoplásico, e suas famílias, tratamentos paliativos e ou radioterápicos, com eficácia em situações de rotinas e emergenciais, visando interromper e/ou evitar acidentes ou ocorrências que possam causar algum dano físico e/ou ambiental. O IDE tem sede na rua Manuel de Brito, nº 311, Pina, Recife (PE). Mais informações: (81) 3465.0002, 0800 081 3256 e www.idecursos.com.br.

SERVIÇO | INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
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