Arquivos Algomais Saúde - Página 153 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Sociedade Brasileira de Dermatologia promove campanha de conscientização sobre albinismo

Apenas uma, em cada 20 mil pessoas no mundo, apresenta alguma forma de albinismo, o que torna essa característica algo raro. Atenta a essa situação, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, desde 2015, uma campanha de esclarecimento e conscientização da população brasileira sobre essa doença e alerta aos próprios albinos sobre os riscos que eles correm se não tiverem os cuidados adequados com a pele. O albinismo é a incapacidade/deficiência de um indivíduo em produzir melanina, que é um filtro solar natural e que dá cor à pele, pelos, cabelos e olhos. Como uma das principais funções da cor da pele é criar uma barreira contra as radiações solares, o albino não consegue se defender da exposição ao sol e a consequência imediata é a queimadura solar, principalmente na infância, quando o controle é mais difícil. Sem a prevenção, os portadores envelhecem precocemente e podem desenvolver doenças graves, como cânceres da pele agressivos e precoces. No dia 13 de junho é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Albinismo. A data foi decretada pela Organização das Nações Unidas (ONU) devido a uma série de casos de agressão, bullying, discriminação, e às necessidades especiais dessas pessoas. A proposta de ter um dia para doença é esclarecer a população sobre a doença, e os próprios albinos a tomarem os cuidados exigidos pela sua condição de saúde. A SBD, entre outras entidades, aproveita a data para propagar informações, no Brasil, através de campanha, sobre essa doença rara. Conheça os sintomas, tratamentos, diagnósticos e cuidados do albinismo: Sintomas NA PELE: Esse é o principal diagnóstico para identificação do albinismo. Apesar disso, pode variar em diferentes tons, do branco ao marrom. Para algumas pessoas com albinismo, a pigmentação da pele não muda nunca. Para outras, no entanto, ela pode aumentar com o passar do tempo, principalmente durante a infância e à adolescência. NO CABELO: A cor varia de tons muito brancos até o castanho – dependendo muito da quantidade de melanina produzida. Pessoas com albinismo e que tenham ascendência africana ou asiática podem apresentar cabelo louro, ruivo ou castanho. A cor do cabelo também pode escurecer com o passar dos anos, conforme aumenta a produção de melanina. NOS OLHOS: A cor dos olhos de uma pessoa com albinismo pode variar do azul muito claro ao castanho e, assim como a cor da pele e do cabelo, também pode mudar conforme a idade. O albinismo também costuma levar ao surgimento de sinais e sintomas diretamente relacionados à visão, como o movimento rápido e involuntário dos olhos, estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia e outros. Diagnóstico Para análise completa é necessário exame físico, oftalmológico minucioso e comparação da pigmentação da pele e do cabelo com a de membros da mesma família. Em geral, é possível determinar um caso de albinismo apenas por meio da observação clínica, uma vez que a maioria dos casos da doença leva ao desenvolvimento de sintomas bastante característicos. Tratamento Para tratar do albinismo é necessário atendimento oftalmológico e dermatológico adequados. É imprescindível acompanhar os sinais na pele buscando detectar possíveis anormalidades e indícios do surgimento de lesões que possam levar ao câncer da pele – uma das principais complicações do albinismo. Cuidados Pacientes devem tomar uma série de medidas de autocuidado para evitar complicações decorrentes de albinismo. O uso de filtros solar é essencial para pessoas com albinismo. Além disso, é importante que os pacientes evitem ao máximo a exposição solar de alto risco, sem tomar os cuidados necessários. Se possível, o uso de roupas compridas, que cubram regiões normalmente expostas ao sol, também deve ser priorizado, além de óculos-escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB. É válido lembrar que o médico responsável por cuidar da pele de um paciente com albinismo é o dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e tratamento dessa doença. Procure um médico associado à Sociedade Brasileira de Dermatologia: www.sbd.org.br.

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Música, exposição de fotografias e gastronomia na XepaCult

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente realiza mais um encontro em torno da cozinha de tradição afro-indígena, da música e da fotografia neste sábado (09/06), a partir das 13h, no espaço Maumau. No evento, as mestras cozinheiras Roseane Gomes e Esmeralda Torres, do Povo Indígena Kapinawá (Vale do Catimbau, Buíque, Agreste), irão preparar receitas que compõem seu repertório culinário com ingredientes trazidos de seu território e com a xepa da feira de orgânicos do Sítio Trindade. As receitas não são reveladas antes do evento, estimulando a curiosidade do público. No quintal verde da Maumau, os visitantes poderão degustar os pratos e, assim, conhecer um pouco mais do patrimônio gastronômico dos povos indígenas pernambucanos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves, e a apresentação musical “O Som do Barro” com Mestre Nado e seu grupo. O evento será realizado neste sábado (09/06) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. Haverá intérprete de Libras para garantir a acessibilidade comunicacional para pessoas surdas. O espaço também recebe pessoas com mobilidade reduzida. A galeria Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. O projeto XepaCult é realizado pela produtora cultural e pesquisadora do campo da comida, memória e patrimônio, Mônica Jácome e tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. A XepaCult se inspira nos princípios do movimento Slow Food que defende sociobiodiversidade alimentar e a valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, a fotógrafa Dani Neves. O ensaio fotográfico retrata a comida enquanto memória afetiva e cultural. “As fotografias mexem com nossa construção - do que faz parte da gente: do cultivo ao alimento, da feira à mesa posta, da comida como poesia. E poesia não só para encher a boca, mas para aquecer a alma”, destaca a fotógrafa que também se dedica ao projeto Leve a Felicidade para Casa. A XepaCult conta ainda com a apresentação “O Som do Barro”, com Mestre Nado de Olinda e seu grupo musical, uma aula-espetáculo sobre o ofício de trabalhar o barro, transformando-o em objetos utilitários e instrumentos musicais como a ocarina. Em seguida, o Mestre Nado e os músicos Micael Cordeiro (percussão) e Talis Ribeiro (voz e violão) cantam e tocam repertório diversificado, inclui samba-canção, baião, ciranda, coco, valsa e bolero. PROJETO - A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. Ao cozinhar com ingredientes locais e com a xepa da feira de orgânicos, o projeto defende a agroecologia, a agricultura familiar e alerta sobre o uso de agrotóxicos e o combate ao desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. A XepaCult teve início em agosto deste ano de 2017. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos tradicionais, utilizando ingredientes da região onde moram e a xepa da feira de orgânicos. Já foram preparados caldeirada, sopa de raízes e talos, xerém com feijão verde e carne de porco, purê de jerimum, xerém com galinha, munguzá salgado, rubacão e beiju feito na pedra, entre outros. Em maio deste ano, a XepaCult contou com cozinheiras do Povo Indígena Pankará. O último evento da primeira edição do projeto será no dia 14 de julho, com mestras do Quilombo Chã dos Negros (Passira), exposição de fotografias de Magda Silva e o lançamento do livro “Memórias temperadas do Quilombo Chã dos Negros”, de Mônica Jácome e Magda Silva. Em 2017, participaram da XepaCult mestras cozinheiras dos Quilombos Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Conceição das Crioulas (Salgueiro) e dos povos indígenas Pankararu (Tacaratu) e Xukuru (Pesqueira). Sobre Mônica Jácome Coordenadora e pesquisadora do projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico afro-indígena de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Sobre Dani Neves Formada em Jornalismo na UNINASSAU do Recife. Iniciou seus estudos em fotografia em 2009, no curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco, em Caruaru, e no curso de Fotografia do SENAC Recife. Foi repórter fotográfica do Sistema de Comunicação Jornal do Commercio. Em 2015 realizou sua primeira exposição: Pausas Reveladas, na galeria Bike Fit Café (Olinda). Atualmente trabalha como fotógrafa freelancer com foco em food & lifestyle (@daninevesfoto) e também se dedica ao seu projeto Leve a Felicidade para Casa (@leveafelicidadeparacasa). Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura da exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves. Data: 09 de junho (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas

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Cresce o número de brasileiros que sofrem de ansiedade

A vida cotidiana dos brasileiros tem sido cada vez mais corrida devido às inúmeras tarefas do dia a dia. Organizar as prioridades e dividir o tempo entre trabalho, lazer e outras atribuições nem sempre parece simples assim. É aí que o desejo que tudo dê certo toma conta da situação e o excesso de ansiedade passa a ser um problema inevitável. Desde que a ansiedade foi categorizada como uma patologia e inserida na 3ª edição do Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM), ela mostra-se presente em diversos males, tais com fobias, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, estresse pós-traumático e ansiedade generalizada. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a maior taxa de ansiedade do mundo com 9,3% dos brasileiros sofrendo desse mal. Os dois tipos mais comuns da patologia são a Síndrome do Pânico e a Ansiedade Generalizada. Na primeira, o paciente de repente passa a sentir falta de ar e taquicardia chegando a achar que vai morrer; e na segunda, a sensação é de tonturas, tensão muscular e um medo persistente. Segundo o psiquiatra da Clínica SiM, Dr. Adail Medeiros, as crises de ansiedade são resultado da falta de controle emocional. “O fato de não saber administrar adequadamente as emoções, leva as pessoas a terem sintomas físicos, sobre os quais criam o medo de estarem gravemente doentes”, explica, acrescentando que em consultas e exames, com diversos especialistas, nada é encontrado de anormal, pois a pessoa é portadora de uma sintomatologia projetada por si própria. Esse quadro de saúde pode ser causado por fatores externos que acontecem quando se vivencia crises de estresse resultado de dificuldades econômica, conjugal, familiar e profissional. Mas, fatores internos também podem acarretar numa crise de ansiedade como conflitos pessoais, expectativas com procedimentos para a vida futura (concursos, condutas da vida acadêmica) ou de natureza do contexto sócio cultural, além de momentos de solidão, perdas de um modo geral em todas as suas formas, enfim, períodos de extrema tensão. “No passado as crises do pânico em serviços de emergência psiquiátricas eram tratadas com placebo, comprimidos de farinha de trigo, e em minutos se diluía, voltando a pessoa ao seu estado normal. Com isso, conclui-se, que embora a medicina atual ponha ênfase no tratamento medicamentoso, quando conscientizado que sua crise é psicológica e pode ser abortada, o indivíduo ensinado a condicionar sua atitude a frente das emoções de forma nova, passa a ser gestor das mesmas”, explica. Conclui-se, portanto, que a terapêutica medicamentosa deve constituir-se em um período de tratamento até que a pessoa aprenda a ter sobre si a capacidade de lidar com os próprios sentimentos e estresses, não criando neles a dependência. “A ansiedade causa muito desconforto e parece muito grave, porém é perfeitamente superável, não precisando recorrer a medicamentos de forma contínua”, revela.

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Quatro dicas sobre o uso do fio dental

O fio dental é frequentemente recomendado por dentistas para completar a rotina de cuidados bucais. Ainda assim, existem muitas dúvidas sobre seu uso, como por exemplo, se deve ser feito antes ou depois da escovação, quantas vezes por dia, e se realmente faz a diferença na hora de garantir uma vida mais saudável. Confira abaixo as orientações da especialista: 1 – O FIO PODE SER USADO ANTES OU DEPOIS DA ESCOVAÇÃO Isabella explica que não existe uma regra para a ordem do uso do fio dental – ele pode ser passado antes ou depois da escovação desde seja feito de maneira delicada e sem pressa. Ela ressalta, porém, que uma boa dica é dar preferência ao uso antes da escovação, pois se trata de uma operação trabalhosa e que exige atenção e cuidado. “Quando deixam o uso do fio dental para depois da escovação, muitas pessoas sentem que já completaram a limpeza dos dentes apenas com a escova regular e abandonam a prática da limpeza interdental, que viria em seguida. Passando o fio previamente, o item remove a placa bacteriana que se encontra entre os dentes de maneira eficaz e sem correr o risco de deixar de lado uma etapa tão importante”. 2 – ATENÇÃO ESPECIAL PARA A ROTINA NOTURNA O ideal é que o fio dental seja usado em todas as escovações, ou seja, três vezes por dia. Apesar disso, Isabella conta que o período noturno é o que precisa de mais atenção quando o assunto é higiene bucal. “Durante a noite, temos redução do fluxo salivar, o que deixa os dentes e a boca desprotegidos contra cárie, gengivite e outros problemas. Como ficamos um longo período expostos às bactérias, é imprescindível que antes do sono seja feita uma rotina de limpeza completa, com atenção especial à limpeza interdental”, afirma Isabella. 3 – FIO DENTAL NÃO CAUSA SANGRAMENTO NA GENGIVA É um erro relacionar o sangramento gengival ao uso do fio dental. “O sangramento ocorre justamente quando não é feita a limpeza interdental corretamente, o que deixa o tecido gengival mais exposto à placa bacteriana. Este é um sinal de inflamação e não pode ser ignorado. O uso frequente e correto do fio dental evita esse tipo de incômodo”, explica Isabella. Em casos de sangramento, a dentista recomenda que o fio seja passado de maneira delicada e, se não houver uma melhora no quadro, é necessário procurar um dentista de confiança. 4 – CUIDAR DA SAÚDE BUCAL É BENEFICIAR TODO O CORPO Essa é uma das informações mais valiosas sobre o tema: problemas na região bucal podem interferir no funcionamento de todo o corpo. “Nossa boca é exposta a diversas bactérias diariamente e, se não existe limpeza adequada, uma pequena inflamação gengival pode se transformar em algo mais grave, cujos malefícios se espalham pela corrente sanguínea e podem causar problemas ainda mais sérios no corpo humano”, conta Isabella. Gengivite e periodontite são alguns exemplos de quadros que podem surgir a partir da falta de higiene e do acúmulo de bactérias. De acordo com Isabella, é essencial que se procure um especialista para evitar que as doenças tenham desdobramentos complicados e as bactérias atinjam órgãos como o coração.

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Afinal: chupeta faz mal à saúde dos bebês?

Na oitava semana de vida uterina, o reflexo de sucção começa a aparecer no bebê como questão de sobrevivência, já que ele precisa sugar para se alimentar. A sucção também dá prazer, pois promove a liberação de endorfina - hormônio que produz um efeito de modulação da dor, do humor e da ansiedade - provocando uma sensação de bem-estar. No entanto, a sucção do bebê ao mamar no seio materno é diferente de sugar uma chupeta. Para saber mais informações acerca desse assunto que causa tantas perguntas, conversamos com a Dra. Gabriela Trindade, especialista em odontopediatria da clínica Abre o Bocão, no Parnamirim, que explicou algumas questões. De maneira geral, o ideal é evitar que a criança faça o uso da chupeta, pois é um acessório que pode causar alterações na dentição somente resolvidas com o uso de aparelho ortodôntico. "O uso frequente de bicos artificiais trazem prejuízos ósseos e musculares para a face da criança. Mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, interposição lingual e deglutição atípica são algumas das alterações provocadas por maus hábitos, como chupar dedo e chupeta", explicou a Dra. Gabriela Trindade. CHUPETA ORTODÔNTICA: De acordo com a profissional, por volta dos 2 anos, com o término da fase oral da criança, é o momento certo de remover a sucção não nutritiva, como chupeta, dedo e mamadeira. Entretanto, para não perder o hábito e deixar o bebê sem o objeto que, por muitas vezes, acalma nos momentos mais críticos, os pais têm recorrido ao uso da chupeta ortodôntica, que promete suprir as necessidades dos pequenos de forma benéfica. "É importante salientar que chupeta “ortodôntica” não é um termo aceitável pelos profissionais, já que ela não realiza nenhum tipo de tratamento ortodôntico. No entanto, as empresas de bicos tendem a fabricar chupetas mais anatômicas com design especial, base reta e estreita, causando assim uma menor interferência na oclusão (mordida)", ressaltou a ortodontista. "Portanto, na hora de escolher, a ortodôntica é sempre a melhor opção. O que não invalida a recomendação de uso restrito e remoção de chupeta aos 2 anos", acrescentou. Com tamanhos e formatos de bicos que variam de acordo com cada fabricante, na hora da escolha, é preciso estar atento. "É importante salientar que eles não devem acompanhar o crescimento da criança, estacionando o tamanho por volta dos 6 meses e livres de BPA (composto químico usado na produção de plásticos e resinas muito nocivo à saúde)", finalizou a Dra. Gabriela.

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Como prevenir as principais doenças do aparelho digestivo

No Dia Mundial da Saúde Digestiva (29/05), o médico gastroenterologista do CIES Global Gilson Kamyiama orienta sobre as doenças mais comuns do aparelho digestório e os principais cuidados para evitá-las e trata-las. A data foi instituída pela Organização Mundial de Gastroenterologia para mobilizar os países do mundo à prática da prevenção de doenças dessa área. Os problemas mais comuns são gastrites, úlceras, câncer de esôfago, câncer de estômago e câncer colorretal. Esse último é o tumor mais prevalente do aparelho digestivo e está entre os mais frequentes em homens e mulheres de todo o mundo. O médico ressalta que os hábitos podem ajudar a prevenir muitos dos problemas. “Várias doenças do aparelho digestivo podem ser evitadas se a pessoa tem uma vida saudável, com uma alimentação balanceada, se pratica exercícios físicos regularmente e se faz acompanhamento médico com frequência”, afirma. Em relação à alimentação, Gilson também informa que é importante manter horários padrões para as principais refeições dia e indica fazer pelo menos quatro: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Saúde Digestiva e câncer Além dos hábitos saudáveis, o acompanhamento médico é muito importante para prevenir doenças do aparelho digestivo, principalmente o câncer. “Há uma bactéria chamada Helicobacter pylori que possui relação com o tumor e se aloja no estômago” informa Gilson Kamyiama. Para prevenir o câncer colorretal é recomendado que pessoas a partir de 50 anos de idade se consultem com um médico gastroenterologista. “Podemos fazer um rastreamento de sangue nas fezes e, havendo alguma suspeita, realizamos a colonoscopia. Quem tiver algum parente de primeiro grau que já teve a doença deve procurar um médico o quanto antes para iniciar a prevenção”, orienta o médico. Úlceras e gastrites Úlceras e gastrites podem ser consideradas patologias "benignas", mas que podem causar muito desconforto para o paciente. Elas também são causadas pela bactéria Helicobacter pylori. Nesse caso, o tratamento é composto por uma readequação alimentação com medicação indicada pelo médico. Os principais sintomas dessas doenças são dor de estomago e queimação por mais de 6 meses. Importância da endoscopia A Endoscopia Digestiva Alta é um exame que oferece muitos benefícios ao paciente. O procedimento tem a vantagem de visualização direta no trato digestório alto (esôfago, estômago e início do duodeno). Quando há alteração pode-se colher amostra para ter o estudo anatomopatológico para ver se é lesão benigna ou maligna. Durante a realização do exame, é possível até tratar uma ulcera que está sangrando ou varizes de esôfago após rompimento, que também causa hemorragias. Pequenas cirurgias como retirada de pólipos ou tratamento de lesões precoces também podem ser feitas no procedimento, além da realização da dilatação do esôfago e do estomago, quando necessário. Cerca de 12 mil pacientes do Sistema Único de Saúde são atendidos no CIES, mensalmente, para a realização do exame de endoscopia. Eles são recebidos em unidades móveis, como a Carreta de Gastroenterologia do programa Doutor Saúde; e também em modulares, como as arenas formadas com contêineres de saúde no programa Hora Certa Móvel. Os dois programas são operados pelo CIES Global em parceria com a Prefeitura de São Paulo.

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Campanha de vacinação contra gripe termina na sexta-feira

A campanha de vacinação contra a gripe será encerrada na próxima sexta-feira (1º) em todo o país. Dados do Ministério da Saúde mostram que 21 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda precisam ser imunizadas. A expectativa da pasta é vacinar 54,4 milhões de pessoas até o final da campanha. Devem receber a dose crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados para receber a dose. Cobertura Até 24 de maio, foram vacinadas 33,3 milhões de pessoas contra a gripe. O público com maior cobertura é o de puérperas, com 74,2%, seguido por idosos (71%), trabalhadores da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Entre os indígenas, a cobertura ficou em 53,5% e, entre as gestantes, em 51,8%. O grupo com menor índice de vacinação foram as crianças, com 46%. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, segundo o ministério, é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias. São priorizados os grupos considerados mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Casos O último boletim do ministério aponta que, até 19 de maio, foram registrados 1.678 casos de influenza em todo o país, com 280 óbitos. Do total, 1.022 casos e 178 óbitos foram pelo vírus H1N1, além de 329 casos e 52 óbitos de H3N2. Há ainda o registro de 184 casos de influenza B, com 22 óbitos, e 143 casos de influenza A não subtipado, com 28 óbitos. A vacina A pasta informou que a vacina é segura e reduz complicações que podem provocar casos graves da doença, internações e óbitos. A dose utilizada na rede pública de saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo do último ano, incluindo o H1N1 e o H3N2. Reações adversas Ainda de acordo com o ministério, após a aplicação da dose, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção. As manifestações são consideradas benignas e os efeitos costumam passar em 48 horas. A vacina da gripe é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações. (Agência Brasil)

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Anvisa aprova medicamento genérico do sofosbuvir, revolucionário contra a Hepatite C

A ANVISA, órgão responsável por aprovar os medicamentos no País, concedeu hoje o registro do primeiro genérico do sofosbuvir no Brasil, remédio revolucionário contra a Hepatite C, desenvolvido pela indústria farmacêutica Blanver. Em abril, a empresa também recebeu o registro para fabricar o genérico usado na prevenção da infecção pelo vírus HIV. "A Blanver busca investir no desenvolvimento de drogas que ajudem o paciente a ter mais qualidade de vida, a um custo acessível", explica Sérgio Frangioni, CEO da companhia. O genérico do sofosbuvir deverá chegar ao mercado a um preço bastante inferior ao medicamento referência. A expectativa é que seja possível tratar pelo menos o dobro de pacientes, utilizando os mesmos recursos investidos pelo governo atualmente. A redução de valores será possível devido a um projeto desenvolvido pelo consórcio BMK, que, além da Blanver, é formado pela Microbiológica Química e Farmacêutica e KB Consultoria, em um acordo de cooperação técnico-científica com a Fiocruz. O genérico está previsto para ser distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de julho, por meio de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) já aprovada. A Blanver irá transferir a tecnologia e o conhecimento para a produção do remédio ao Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), braço da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Atuação do medicamento O sofosbuvir, quando combinado com outras drogas, eleva as taxas de cura da Hepatite C para mais de 90%, além de reduzir o tempo de tratamento e poupar os pacientes de intensos efeitos colaterais causados pelos remédios comumente usados. De acordo com dados do Ministério da Saúde, com apoio do Polaris Observatory e por meio de parceria com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), o Brasil tem hoje 657 mil pacientes com hepatite C precisando de tratamento. Além disso, dados do Boletim Epidemiológico - Hepatites Virais 2017, também do Ministério, revelam que os óbitos pela doença representam atualmente a maior causa de morte entre as hepatites virais no Brasil. O genérico, por sua vez, irá atender 95% dos pacientes infectados pela doença no País. "O diagnóstico prematuro, junto com a produção nacional e o custo decrescente do medicamento, permitirão diminuir sensivelmente a incidência de quadros graves e óbitos relacionados a Hepatite C no Brasil, assim como fornecer suporte à um programa de erradicação da doença", conclui Sérgio Frangioni.

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8 mitos e verdades sobre cabelos oleosos

Fios de cabelos grudados, oleosidade na pele, sensação de cabelos pesados, essas são só algumas das queixas de quem possui cabelo oleoso. Se você é daqueles que acorda de manhã, lava os cabelos e na hora do almoço já estão oleosos, com a sensação de sujos, então fique atento às dicas da Thais Antunes, barbeira e empreendedora que desvenda os mistérios desse incômodo que preocupa homens e mulheres. Homens não tendem a ter cabelos oleosos MITO - Segundo Thais, a maioria dos homens chegam ao salão reclamando que seus cabelos são oleosos. O cabelo curto favorece a distribuição mais rápida do sebo, o que gera a sensação de oleosidade, mas com algumas medidas é possível por fim a esse problema, como banhos mornos e xampus específicos. Homens que tem química no cabelo também tem tendência a ter os cabelos oleosos. O que deixa os cabelos oleosos é a progressiva. Lavar o cabelo com água gelada diminui a oleosidade e hidrata VERDADE. A água gelada ajuda a fechar a cutícula do cabelo, dando um efeito de mais brilho aos cabelos. De acordo com Thais Antunes, a dica é lavar o cabelo com uma água de morna para fria, e deixar o último jato mais gelado, isso vai ajudar no controle da oleosidade. Existe xampu adequado para cada tipo de cabelo VERDADE. Cada tipo de cabelo requer um cuidado específico. "No caso dos cabelos oleosos, o mais indicado são xampus transparentes, mas em conjunto com eles também é importante intercalar produtos leitosos, para evitar o ressecamento", revela a barbeira. Usar condicionador acima das orelhas aumenta a oleosidade VERDADE. Uma pequena quantidade de condicionador já é o suficiente somente para o fechamento das cutículas, principalmente para os homens que possuem o cabelo mais curto. O condicionador é utilizado para repor parte do óleo natural do cabelo que é retirado pelo xampu. O couro cabeludo já produz uma oleosidade natural, por isso para quem tem cabelos compridos é preciso utilizar o condicionador apenas na extensão dos fios. Álcool e vinagre ajudam a reduzir a oleosidade dos fios MITO. Thais alerta que produtos de cozinha e alimentos são para ingestão. Cabelo é outra coisa. Existem produtos próprios para o cabelo, dos quais você consegue tirar a oleosidade, começando pelo xampu correto e a temperatura da água, além de outros cuidados. Cabelos oleosos tem caspa VERDADE. A alta testosterona afeta diretamente a glândula produtora de sebo, o que causa aumento da oleosidade, afetando a saúde dos cabelos, levando até dermatite seborréica, ou seja, a descamação do couro cabeludo. Thais, também acrescenta que o frio pode agravar a situação. Relação hormonal VERDADE. Nesses casos é necessário consultar um especialista, de preferência um dermatologista que pode fazer um tratamento para oleosidade e indicar outros profissionais caso seja necessário. Química no cabelo deixa oleoso VERDADE. A química pode prejudicar o couro cabeludo. É fundamental saber se há algum sinal associado, como a descamação do couro cabeludo, resultado de progressiva, ou algum tratamento químico.

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Avanço do glaucoma pode ser evitado com consulta ao oftalmologista

No próximo dia 26 de maio, o Instituto de Olhos do Recife (IOR) comemora o Dia Nacional do Glaucoma, alertando à população sobre a doença que afeta 4,5 milhões de pessoas no planeta, sendo a segunda causa de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o glaucoma acomete mais de um milhão de pacientes com idade acima de 40 anos. “A estimativa é que, até 2020, mais de 11 milhões de pessoas sejam afetadas pela doença e percam a visão”, comenta o oftalmologista Roberto Galvão Filho, especialista em glaucoma no IOR. A data lembra a população da necessidade de ir regularmente ao oftalmologista para se submeter a exames, pois a forma da doença que responde por 80% dos casos é silenciosa e não causa dor ou apresenta outros sintomas. “Ainda não sabemos quais são as causas que provocam esta doença degenerativa do nervo óptico. Mas, ela é normalmente associada ao aumento da pressão intraocular e, se detectada no início, pode ser controlada”, explica Galvão Filho. Segundo o oftalmologista, corre mais risco de ter a doença quem passou dos 40 anos, tem histórico familiar da doença, hipertensão arterial, diabetes, além de pacientes com alto grau de miopia e pressão ocular elevada. Quem se enquadra nesses grupos deve ir ao oftalmologista uma vez ao ano. “As mulheres geralmente são diagnosticadas mais precocemente, porque elas vão com maior frequência ao oftalmologista. Já os homens, como vão ao médico só quando têm algum sintoma ou desconforto na visão, acabam descobrindo o glaucoma em estágios mais avançados e isso prejudica o tratamento”, comenta Galvão Filho. O Glaucoma é assintomático e, segundo a OMS, 80% dos casos não tratados evoluem para cegueira. “A perda visual só ocorre em fases mais avançadas. Mas é importante ficar alerta, porque se o tratamento não for realizado logo no início a cegueira é irreversível”, alerta o médico. As consultas com o oftalmologista devem ser periódicas. “Antes dos 40 anos, o paciente deve ir a cada dois ou máximo quatro anos. Após essa idade, a revisão deve ser feita uma vez por ano ou, no máximo, a cada dois anos”, explica Galvão Filho. COLÍRIOS - Há diversas possibilidades de tratamento. “Inicialmente, usamos colírios que controlam 85% dos casos. Quando isso não funciona, o paciente é submetido a uma cirurgia com laser ou tradicional, que tem altos índices de sucesso”, diz Galvão Filho. Segundo o médico, o maior avanço cirúrgico, nos últimos anos, são dispositivos intraoculares de redução da pressão. “Implantamos esses microtúbulos dentro do olho para que eles redirecionem e potencializem o fluxo de saída do líquido intraocular, reduzindo a pressão”, explica. Embora o glaucoma não tenha cura, com o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado, pode ser controlado e o paciente pode levar uma vida normal e plena.

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