Arquivos Algomais Saúde - Página 157 De 165 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Verão exige cuidados especiais com os animais de estimação

O calor do verão não afeta só o homem. Nessa época do ano é preciso redobrar a atenção com os pets, principalmente para evitar quadros de hipertermia, o aumento da temperatura acima do limite normal, que varia de 37,8 a 39,2ºC. O médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier, da Clínica e Hospital 24h Cão.Com, afirma que isso acontece porque os tutores mantém as mesmas rotinas de passeios e outros hábitos de estações mais amenas. "No verão é preciso mudar, se adaptar ao clima. As saídas ao ar livre, por exemplo, só são indicadas quando o sol estiver mais fraco", alerta. Cães e gatos têm mais dificuldade de eliminar calor, por isso são mais propensos à hipertermia. Eduardo explica que isso ocorre porque, ao contrário do homem, eles possuem poucas glândulas sudoríparas. Cuidados com o pet no verão Eliminam calor apenas através das patas e da língua (respiração), uma superfície muito pequena comparada com a nossa. Cães obesos, acima do peso e de algumas raças, como Labrador e Pug, têm mais chance de desenvolver o problema devido à camada de gordura. "Quando passa dos 40 graus, os processos biológicos ficam comprometidos, afetando olhos, rins, músculos", afirma. Os sintomas mais comuns de hipertermia são debilidade, insuficiência respiratória e cianose (mucosas arroxeadas pelo excesso de gás carbônico no sangue). O que fazer nesses casos? Eduardo recomenda resfriar o pet e em seguida levá-lo para o serviço de emergência veterinária. "Coloque-o em um local refrigerado e umedeça-o com água em temperatura ambiente. Nunca ponha o animal dentro de água gelada, para evitar choque térmico", orienta Eduardo. Confira outros conselhos e dicas do médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier para evitar problemas com seu pet nesse verão. Passeios só nas horas indicadas. Muitas pessoas caminham com seu pet no sol forte, uma atitude perigosa para si e para ele. É preciso respeitar a fisiologia do seu animal de estimação. O horário entre 10h da manhã e 4 da tarde não é aconselhado, principalmente se ele tem a pele e pêlo claro. Programe-se para sair no início da manhã ou no fim da tarde. Trancado no carro, nem pensar! É comum alguns tutores deixarem seu pet sozinho no carro por alguns minutos enquanto vão ao mercado ou padaria. Jamais, sob hipótese alguma, faça isso, nem que seja rapidinho. Ambiente quente, fechado e associado a estresse é problema na certa. Elimine os sapatinhos. Como muitos animais têm livre acesso às áreas comuns e íntimas da casa, alguns tutores optam por sapatinhos na hora dos passeios. Podem estar evitando sujeira, mas estão fazendo mal aos bichinhos. O acessório dificulta a troca de calor através das patas. Queimaduras nas patas No verão é necessário estar bastante atento à temperatura das superfícies onde os animais caminham. A sugestão é colocar a mão sobre ela para sentir se é suportável. Asfalto no calor, nem pensar. Protetor solar. Os animais claros, que têm pele e pêlo brancos, sofrem queimaduras de sol. Em algumas raças o problema é mais comum, como Bull Terrier e Bulldog. A dica é passar protetor solar de uso veterinário nas regiões onde a pele é visível: em volta dos olhos, em cima do nariz e dentro das orelhas. E não apenas quando for passear, mas diariamente, pois muitos pets gostam de ficar esticados no sol no quintal. Hidratação. Os casos de desidratação em pets são raros, mas podem acontecer em animais que apresentam doenças como diabetes e as renais. Um cão sadio bebe diariamente entre 40 e 60ml por quilo. Entretanto, a hidratação é importante durante e após caminhadas e exercícios em horários mais quentes, pois ajuda a baixar a temperatura corporal, evitando a hipertermia. Frequência dos banhos. No verão, a vontade é dar vários banhos por semana nos bichinhos, para aliviar o calor, neh? Mas cuidado, em excesso, ao invés de ajudar, pode prejudicar sua saúde. Isso porque ele remove a gordura natural que o organismo produz. Sem essa proteção, a pele fica ressecada e frágil, propensa a uma série de problemas, como alergias e infecções bacterianas e fúngicas. O indicado é no máximo um banho semanal. Se o seu pet não fica com mau cheiro facilmente, pode ser a cada duas semanas. Tosa curta. A dica é manter a tosa curta, que além de proporcionar bem-estar para o bichinho, facilita a perda de calor e a identificação da presença de parasitas. Aumento de parasitas. No verão há um aumento da população de vermes, carrapatos e pulgas, que encontram no ambiente quente e úmido o local perfeito para o seu desenvolvimento. A recomendação é manter as medicações e vacinas em dia, principalmente daqueles que costumam ter contato com outros animais e passear frequentemente. Gelo e frutas congeladas. Do ponto de vista nutricional, não é preciso alterar em nada a alimentação do seu pet no verão, mas você pode usar a sua criatividade para brincar e refrescá-lo. A sugestão é colocar pedras de gelo no pote de água ou mesmo oferecê-las para ele lamber. Se preferir, pode picar frutas e congelar junto com a água nos cubos. Mas fique atento às permitidas. Evite as ácidas, como abacaxi, e com sementes. Banana e maçã estão liberadas para todas as raças.

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Verão é a temporada das alergias?

Segundo a Organização Mundial de Saúde, no Brasil, 30% da população sofre de algum tipo de alergia. Com os dias mais quentes, uma série de reações alérgicas podem aparecer devido ao calor. Esse calor da estação somado a festas e viagens formam uma combinação perfeita para surgirem reações alérgicas. Mesmo que seja algo totalmente inédito para a pessoa é comum no verão pacientes que nunca tiveram reações alérgicas procurarem um médico dermatologista com sintomas de vermelhidão, descamação e coceira na pele. Como o calor faz as pessoas transpirem mais, há mais contato da pele com acessórios e as reações mais comuns são sensibilidades a tecidos e a sulfato de níquel, material usado em anéis, brincos, colares e pulseiras. Ainda pouco compreendido pelas pessoas e ao contrário do que elas imaginam a alergia é uma condição que a pessoa adquire conforme a vida. Mesmo quem sempre teve o hábito de usar determinada pulseira ou colar e nunca teve problema, de repente, o organismo começa a rejeitá-las. Ela nunca surge no primeiro contato com o agente alergênico. São necessários dois, três contatos. Às vezes até centenas. Esses primeiros contatos servem para o organismo identificar a substância e despertar os mecanismos de defesa, ocasionando a reação alérgica. O tempo necessário para haver uma reação vai depender da exposição àquilo que causa alergia, bem como da tolerância do organismo. A alergia está ligada à intolerância do organismo a uma determinada substância. É algo que demora mais para acontecer. Enquanto a irritação é mais imediata, ligada ao atrito ou à exposição a uma substância forte, como ácidos e bases. Sinais que podem indicar alergia ao calor Os sintomas de alergia ao calor podem ser: Pequenas bolinhas vermelhas nas regiões expostas ao sol ou nas regiões que mais transpiram; Coceira nestas áreas mais afetadas; Pode haver formação de crostas nos locais das bolinhas devido ao ato de coçar a pele. Estas alterações podem surgir em pessoas de qualquer idade, mas são mais frequentes nos bebês, crianças, idosos e pessoas acamadas. As regiões mais afetadas são o pescoço e as axilas. Exposição ao sol Especialmente no verão, a exposição excessiva ao sol pode provocar uma reação comumente confundida com alergia. São as brotoejas. Elas obstruem a passagem do suor e isso causa coceira, vermelhidão e até bolhas na pele. Parece uma reação alérgica. Os casos de possíveis problemas no verão são grandes, muitos casos são realmente alergia, outros apenas sintomas parecidos. Além do cuidado é importante uma avaliação médica, possivelmente acompanhada por um teste, para chegar ao diagnóstico se, de fato, se trata de uma alergia. Os exames de sangue, por exemplo, são capazes de indicar sensibilidade a determinados alimentos. E, a partir destas informações, dietas bem restritivas podem ser adotadas. Além dos exames de sangue feito em laboratórios podem ser feitos também exames de pele capazes de diagnosticar alergias.

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Estudo relaciona cirurgia de catarata e diminuição da mortalidade em idosos

Uma recente pesquisa publicada pela revista científica JAMA Ophthalmology, uma das principais revistas de oftalmologia do mundo, aponta que a cirurgia de catarata pode aumentar a longevidade. O estudo é baseado no acompanhamento de mais de 74 mil pacientes com catarata por mais de 20 anos. “Existia uma hipótese de que operar catarata diminuiria a mortalidade, porém não havia nenhum estudo grande embasando isso. Essa pesquisa revela um resultado importantíssimo, que comprova que a cirurgia de catarata diminui sim o risco de mortalidade geral dos pacientes e as relacionadas a diversas causas específicas”, relata a médica oftalmologista Bruna Ventura, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). De acordo com a pesquisa, as pacientes que passaram pela cirurgia de catarata apresentaram menor mortalidade ligada a doenças vasculares, neurológicas, pulmonares, infecciosas, câncer e também a relacionada a acidentes. Os cientistas adiantam que esse é o primeiro estudo e que virão outros, pesquisando a mortalidade específica para cada doença. “Mas a diminuição da mortalidade relacionada à cirurgia de catarata é algo que já foi comprovado”, comemora a médica. E completa: “a equipe do HOPE vê na prática, a cada cirurgia que fazemos, o incrível impacto no dia a dia do paciente”. Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, o fato de enxergar melhor – após a cirurgia – também diminui o risco de quedas, tão presente nessa faixa etária, atingindo um terço dos idosos brasileiros por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Catarata – Caracterizada pela opacidade do cristalino, a catarata provoca baixa visão e dificulta tarefas do cotidiano, como ler e dirigir. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo. Como a expectativa de vida da população está crescendo, nos próximos anos esse número tende a ser ainda maior. Quando não tratada, a catarata pode causar cegueira.

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Dicas para treinar nas altas temperaturas do verão

A estação mais quente do ano chegou e as altas temperaturas, para muitas pessoas, geram um cansaço durante o treino, sem contar a preguiça para iniciar os exercícios. Mas essas sensações não podem ser desculpas para não se exercitar, o negócio é se hidratar e começar a malhar. A professora da Bio Ritmo, Monique Bernardo Oliveira, listou dicas importantes para você continuar praticando atividade física com a mesma saúde e disposição de sempre, neste verão. 1. Beba muita água. Por meio do suor perdemos muita água e sais minerais, por isso é importante deixar o seu corpo sempre hidratado. Não espere sentir sede, ande sempre com uma garrafinha cheia. 2. Se optar por exercícios ao ar livre, procure treinar na sombra, evitando a desidratação, dores de cabeça, enjoos e mal-estar, sintomas que as altas temperaturas podem causar. Vale sempre ressaltar a importância do filtro solar, mesmo na sombra. 3. Vista roupas leves e confortáveis, que deixam o corpo "respirar". Não use peças apertadas, isso pode prejudicar a sua disposição e o seu treino no verão. 4. Vale a pena escolher exercícios físicos na piscina e na praia, como natação, surf, polo aquático, hidroginástica, stand up paddle, water line, entre outros. Aproveite essa estação do ano para conhecer outras modalidades das quais você está acostumado e dê oportunidade ao novo. 5. Converse com seu professor para te prescrever treinos curtos, com duração de 20 a 30 minutos, mas que tenham a mesma eficácia de um mais longo, sempre de acordo com a sua individualidade biológica e objetivo. 6. Escolha treinar em horários matinais ou noturnos, quando a temperatura corporal não está tão alta. E procure lugares arejados ou com ar condicionado, isso vai ajudar a manter a sua disposição nos treinos. 7. Monte sua play list favorita e contribua para manter seu corpo energizado e disposto durante a atividade física. Garanto que os minutos passarão mais rápidos. É só importante manter a concentração na realização dos exercícios, evitando possíveis lesões. "Seja mais forte que o seu cansaço, preguiça, ou qualquer outro fator que te impeça de buscar uma vida mais saudável, você é o seu maior desafio", incentiva a professora Monique Bernardo Oliveira, da Bio Ritmo.

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Mesmo durante as férias, crianças devem ter rotina regular de sono

Com o recesso escolar, toda rotina da casa é alterada. É natural que na época de férias as crianças passem a dormir tarde e acordar ainda mais tarde que o habitual. Os pré-adolescentes têm mudanças ainda maiores, já que passam a realizar algumas atividades por vezes até a madrugada, como ficar na internet, jogar vídeo game e sair com amigos e, consequentemente, acabam acordando mais tarde no dia seguinte. Para que a rotina não fique totalmente diferente do habitual em período de aulas é preciso que os pais tenham uma posição ativa com relação às atividades dos filhos, como explica a médica especialista em sono, Aliciane Mota, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL). "Os hábitos de meses podem ser pedidos facilmente em poucos dias ou semanas de um recesso sem regras", ressalta. A boa rotina de sono garante um bom funcionamento do organismo que, consequentemente, vai garantir uma capacidade melhor de aprendizado da criança e a manutenção dos níveis de secreção hormonal. A criança que não dorme bem fica agitada e com dificuldades de concentração. No sono, vários hormônios estão envolvidos, como por exemplo as endorfinas, serotoninas, leptina, e, principalmente, o hormônio do conhecimento, conhecido como GH e que é extremamente importante nesta fase da vida. "Esses hormônios são secretados principalmente quando se tem uma boa qualidade de sono, e se isso é alterado, toda a produção hormonal também sofre mudança", considera Aliciane. O tempo de sono varia de acordo com a idade da criança. Quanto mais velha, menor a quantidade de horas necessárias de repouso. "Comumente isso não é respeitado pelos adultos, já que a maioria dos pais tendem a colocar na criança a rotina da casa, uma rotina de adultos. E os pequenos acabam dormindo poucas horas, com menos qualidade e um sono mais agitado", acrescenta Aliciane. Em geral, as crianças com idade pre escolar, entre 3 e 5 anos, precisam de 13 horas de sono por dia. Enquanto as de idade entre 6 e 12 anos devem dormir ao menos 10 horas. O exagero de atividades estimulantes como jogar vídeo game e correr, por exemplo, comuns no período de férias, pode estar entre os fatores que colaboram para uma má noite de sono para crianças. "Algumas brincadeiras estimulam demais a função cerebral e, além de atrasarem o horário de dormir, acabam causando interrupções no sono durante a noite", acrescenta a médica. A falta de rotina, mudanças de ambiente, problemas familiares e escolares também podem afetar diretamente a qualidade do sono dos pequenos. Algumas dicas para garantir o bom descanso das crianças: • Leve-as para dormir mais cedo, por volta das 19h, 20 e 21h, antes de todos os adultos irem para cama; • Mantenha uma rotina rígida para que a criança saiba diferenciar noite e dia; • Sonecas durante o dia são aceitáveis, desde que não sejam exageradas e comprometam o descanso a noite; • Durante o dia deixe as janelas abertas e todos os sons ambientes da casa liberados, enquanto a noite, priorize um local silencioso e no quarto da criança um ambiente escuro ou com luz baixa.Com o recesso escolar, toda rotina da casa é alterada. É natural que na época de férias as crianças passem a dormir tarde e acordar ainda mais tarde que o habitual. Os pré-adolescentes têm mudanças ainda maiores, já que passam a realizar algumas atividades por vezes até a madrugada, como ficar na internet, jogar vídeo game e sair com amigos e, consequentemente, acabam acordando mais tarde no dia seguinte.      

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Dia Mundial de Luta contra Hanseníase é comemorado dia 28 de janeiro

O Dia Mundial de Luta contra Hanseníase é celebrado sempre no último domingo de janeiro de cada ano. A data tem como objetivo esclarecer a população sobre as causas, os sintomas e o tratamento da doença que ainda gera muito preconceito. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2017, houve uma redução de 34,1% no número de casos novos diagnosticados no Brasil, passando de 43.652, em 2006, para 28.761 no ano de 2015. A redução está associada à queda de 39,7% da taxa de detecção geral do País, que passou de 23,37 por 100 mil habitantes, em 2006, para 14,07/100 mil habitantes em 2015. A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa, transmissível e curável que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. O dermatologista do Hospital São Marcos – Rede D’Or São Luiz, Dr. Marcos Miranda, explica que a doença é causada por um micróbio que ataca a pele e a mucosa nasal e sua transmissão acontece através das vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maior parte da população é resistente ao micróbio e não desenvolve a doença. Os principais sintomas na pele são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas em regiões que perdem a sensibilidade, perda de pêlos na região afetada, nódulos, dores, cãibras formigamento de mãos e pés. Já nos nervos, há a perda de movimento de pés e mãos, diminuição da força muscular, ressecamento dos olhos, atrofia dos dedos. A hanseníase tem uma evolução lenta e, em média, 95% dos bacilos são eliminados na primeira dose do tratamento, ficando incapaz de transmitir a doença a outras pessoas. O médico esclarece que a manifestação da doença depende muito do sistema imunológico do individuo. “O diagnóstico, em sua grande maioria, é feito através de avaliação clínica, através dos sinais e sintomas detectados. Mas, em alguns casos, exames laboratoriais como biopsia, podem ser necessários”, explica Dr. Marcos. Seu tratamento, chamado de Poliquimioterapia (PQT), é ambulatorial e consiste na associação de antibióticos. “Ele pode durar de 6 a 24 meses, vai depender da gravidade das manifestações e da resposta de cada paciente ao tratamento”, diz o médico. Durante o período de tratamento, o paciente não precisa ficar isolado, como se imaginava antes. “Ele pode realizar suas atividades normalmente, sem restrições”, afirma o especialista. A hanseníase não é transmitida através de: - Copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase; - Assentos, como cadeiras, bancos; - Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde; - Picada de inseto; - Relação sexual; - Aleitamento materno; - Doação de sangue; - Herança genética ou congênita (gravidez). O tratamento da hanseníase é gratuito e está disponível para toda a população em todos os postos de saúde. “É importante lembrar que após iniciar o tratamento, o paciente hanseniano deixa de transmitir a doença. É preciso também acabar com o preconceito que ainda existe com relação à hanseníase”, finaliza Dr. Marcos Miranda.

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Especialistas indicam exercício físico para as férias

As férias de verão são um ótimo momento para desestressar, no entanto, muitos acabam relaxando demais e esquecendo de praticar exercícios físicos, essenciais para manter o corpo saudável. O preparador físico Leonardo Gomes e a nutricionista Melissa Santos, que atuam na academia Companhia Athletica Curitiba, indicam possibilidades para você não perder o ritmo e ainda dão dicas de cuidados com a saúde e a alimentação para esse período. EXERCÍCIOS FÍSICOS Estar longe da academia não significa que você não possa manter seus exercícios em dia, pelo contrário: o clima de verão abre novas possibilidades de práticas esportivas divertidas e que proporcionam contato com a natureza. Quem planeja visitar o litoral pode usar o mar como rota de natação, surfe ou stand up paddle, sempre com a cautela de utilizar equipamentos adequados e seguir as dicas de segurança dos salva-vidas, fugindo dos locais de risco. Quando o sol está se pondo, as praias esvaziam e prevalece apenas o som do mar e do vento, o que cria um ambiente ideal para a prática de ioga e pilates de solo. Nesse momento, em que os raios solares já não oferecem risco à saúde, também é uma ótima oportunidade para fazer uma corrida ou uma caminhada, porém, alguns cuidados são necessários. O preparador físico Leonardo Gomes aconselha a observação do terreno antes do início do exercício. “Às vezes a maré deixa a areia inclinada e, sendo assim, há sobrecarga em um dos pés, podendo gerar dor ou desconforto na articulação do tornozelo”, alerta. Leonardo lembra também que os clássicos esportes de praia – como vôlei, futebol, bets e frescobol – continuam sendo excelentes opções para gastar calorias nas férias. “Por serem realizadas sobre a areia, essas atividades aeróbicas também trazem grande benefício para o fortalecimento dos membros inferiores”, afirma o personal trainer. NUTRIÇÃO A hidratação é indispensável em qualquer época do ano, contudo, quando o clima está mais quente, ela se torna ainda mais necessária. Para quem diz não conseguir tomar a água pura, a nutricionista Melissa Santos recomenda: “hidrate-se com águas saborizadas com frutas frescas, gengibre, hortelã, canela ou outros ingredientes de sua preferência, mas evite sucos e chás industrializados e refrigerantes”. Na alimentação, Melissa orienta a escolha de pratos leves e com alto teor de nutrientes. “Os alimentos mais recomendados para essa época são frutas, legumes, folhas, proteínas magras – como peixe, frango orgânico, pernil magro de porco e ovos – grão de bico, quinoa, lentilha, cogumelos, coco fresco, abacate e oleaginosas”, afirma.

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Cuidados com a tatuagem no verão

Para fazer uma tatuagem é preciso prestar atenção em todas as etapas; na hora de fazer a escolha do desenho e região a ser tatuada, selecionar um bom profissional para realizar o trabalho, ambiente, equipamento esterilizado e cuidados pós tattoo. Sérgio Pisani é empresário e dono do estúdio Tattoo You, localizado em São Paulo. Ele garante que os cuidados depois da tatuagem são fundamentais para garantir uma boa cicatrização e evitar possíveis problemas de infecção. Basta seguir as seguintes etapas: logo após terminar a tatuagem é preciso limpar o local e passar um creme de cicatrização para proteger a pele. Depois desse processo é necessário colocar um plástico sobre a área que foi tatuada e retira-lo cerca de duas horas depois, e lavar apenas com sabonete neutro. Depois disso é recomendável passar pomada, em pouca quantidade várias vezes ao dia ou o necessário para deixar a pele úmida e trocar o plástico. É importante ressaltar que a casca que a tatuagem forma é seca e a pele úmida. Por isso se a pele estiver ressecada, na hora em que a pele esticar ela pode rasgar a casca, então é importante que o local tatuado sempre esteja com pomada (em pouca quantidade). Depois de três dias não é mais preciso lavar a tatuagem com sabonete neutro, é só passar a pomada. Do quinto ao sétimo dia a casca cai sozinha. Nos sete primeiros dias não pode tomar sol, nem entrar em piscina com cloro. Depois do sétimo dia a casca já vai ter caído e não será mais preciso passar a pomada, apenas um creme hidratante, mas não pode tomar sol. Se tomar sol durante o primeiro mês do processo de cicatrização da tatuagem há chances de formar queloide, podendo queimar o pigmento da tatuagem. Qualquer coisa que tenha cor, tinta e pigmento e ficar exposto ao sol vai perdendo a cor. Isso é natural. Por isso não faz bem para a pele tomar sol nesse período. Depois do primeiro mês já pode tomar sol, mas é importante passar um bloqueador solar para não queimar a tattoo. É importante seguir todos esses passos para deixar a tatuagem mais bonita e evitar possíveis complicações.

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Conheça cinco doenças comuns no verão e saiba como preveni-las

A estação mais quente do ano começou nesta quinta-feira (21). Durante o verão, algumas doenças são mais frequentes principalmente por serem associadas a fatores como aumento da temperatura, maior umidade e exposição corporal – já que a tendência é usar roupas que não cobrem todo o corpo. Além de ser um período de férias, geralmente com praia, piscina e aglomerado de pessoas, o que pode impulsionar os agentes de infecção. Com a palavra de especialistas, confira quais são e como prevenir algumas doenças comuns neste período. Dengue, Zika, Chikungunya Com a chegada do verão é comum o aumento da infestação de mosquitos. "O aedes aegypt, por exemplo, coloca os ovos que podem sobreviver mais de 300 dias em superfície seca e se proliferam no verão", explica médica infectologista Joana D'arc Gonçalves, da Aliança Instituto de Oncologia. Uma das preocupações dos especialistas é que sintomas das doenças são considerados parecidos e pode confundir a população, por isso é preciso o diagnóstico médico correto. A infectologista explica que as características comuns às três são: febre, dor no corpo e manchinhas vermelhas. Porém, a diferença é que na Zika pode haver uma prevalência maior de conjuntivite e exantema, que são erupções na pele. Enquanto na dengue, se tem uma acentuada dor de cabeça, principalmente na região de trás dos olhos, além da forte dor no corpo. Já na Chikungunya, as dores musculares e articulares são intensas, a ponto de comprometer as atividades cotidianas. "Também já existem evidências de Co-infecção do A. aegypty, ou seja, um mosquito pode transmitir ao mesmo tempo Dengue e Zica. Por isso devemos enfatizar o controle vetorial", reforça a médica. Para prevenir, atente-se nas dicas da especialista. 1- Faça o controle vetorial, evite o acúmulo de água parada, limpe e acondicionar adequadamente os resíduos; 2- Use telas protetoras em janelas e portas em locais com muito mosquito e de risco; 3- Use de repelente; 4- Evite uso de perfumes quando for caminhar, pois pode atrair insetos, e prefira roupas claras e que cubra pernas e braços; Otites Chamadas de otite, as inflamações de ouvido mais comuns nesta época de verão e de férias são as externas. O otorrino Jairo Barros, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL), explica que elas acontecem devido ao contato mais intenso com a água, seja com mar ou piscina. "O principal sintoma é uma forte dor de ouvido após a longa exposição à água. A dor é muito intensa, principalmente nas crianças", ressalta. A orientação médica é procurar um otorrino assim que surgir dor ou alteração no ouvido. Durante o tratamento, que é feito com uso de antibiótico tópico e leva de 7 a 10 dias, a região não pode ter contato com água. Para prevenir a otite, o médico tem orientações simples. "Ao sair da piscina ou da praia, na hora do banho vire a cabeça para o lado e deixe cair bastante água corrente dentro do ouvido e depois seque bem com a toalha. Uma das maneiras de secar também é usando o secador de cabelos em temperatura fria e a uns 15 centímetros do ouvido, de 3 a 5 minutos", orienta. Conjuntivite Um problema que quase todo mundo já conhece e caracteriza-se por uma inflamação que na conjuntiva, membrana que envolve o globo ocular e a parte interna das pálpebras. De acordo com a médica Fabiola Gavioli, oftalmologista do CBV Hospital de Olhos, a conjuntivite é mais comum no verão porque as pessoas têm maior hábito de sair e, principalmente, ficar em aglomerados, o que ajuda a disseminar o vírus ou bactéria. "As piscinas e praias com água mais quente favorecem a contaminação. O contagio se da pelo ar ou por contato com a lagrima e secreções do doente", explica Fabíola. Os sintomas iniciais são ardência nos olhos, lacrimejamento e sensação de areia. Com a evolução os olhos ficam vermelhos e com secreção. Normalmente a conjuntivite é auto limitada, durando em torno de sete dias, porém há casos mais sérios que podem chegar a durar quase 30 dias. O médico deve ser consultado quando a quantidade de secreção não é a normalmente encontrada nos olhos, quando há embaçamento da visão ou muita sensibilidade. A prevenção da conjuntivite é simples, deve-se evitar o contato com pessoas contaminadas, lavar bem as mãos durante o dia, não coçar os olhos e não compartilhar óculos e toalhas, e isso também vale para itens pessoais como pinceis de maquiagem.

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