Arquivos Algomais Saúde - Página 164 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Cuidados com os olhos durante o verão

Temporada de bastante sol, mar e piscina, durante o verão é preciso adotar cuidados importantes para manter a saúde dos olhos. Nessa lista, o primeiro item que muitos lembram são os óculos escuros. Mais que um acessório, ele é um artigo de proteção. “É importante avaliar a qualidade, a durabilidade, mas o fundamental é que as lentes tenham proteção ultravioleta (UV), prevenindo assim os danos causados pela radiação solar. Etiquetas costumam indicar as certificações oficiais, como a da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, indica a médica oftalmologista Cecília Cavalcanti, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Essa proteção é importante, pois a exposição excessiva ao sol pode colaborar para o aparecimento de doenças como tumores da superfície ocular, a catarata e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Também nessa estação aumentam as alergias e irritações oculares. Uma das maiores incidência de conjuntivite, por exemplo, ocorre no verão. “A exposição intensa ao sol, o cloro da piscina e locais aglomerados são fatores que contribuem para a disseminação do vírus”, explica Cecília Cavalcanti. Para evitar o contágio, a dica é higienizar sempre as mãos, lavar bem o rosto para retirar resíduos das piscinas e evitar compartilhar toalhas de banho. “Esses cuidados devem ser redobrados com as crianças, pois a conjuntivite é comum nessa faixa etária”, lembra. A inflamação dura geralmente entre uma e duas semanas e é preciso consultar um médico oftalmologista para o correto diagnóstico e a prescrição de colírios. Outra questão é o ressecamento dos olhos, ocasionado pelo uso excessivo de ar-condicionado e ventiladores. “Nesses casos, o ideal é piscar frequentemente, para manter a lubrificação natural dos olhos. Se necessário, o médico oftalmologista pode prescrever um colírio lubrificante”, informa. Confira outras dicas: - Não utilize lentes de contato durante o banho de mar ou piscina; - Para abrir os olhos embaixo d’água, use óculos de natação; - Chapéus e bonés ajudam a diminuir a incidência dos raios solares; - Lembre-se de ingerir água. Assim como o restante do organismo, olhos hidratados estão mais prevenidos de lesões.

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Cuidado com os olhos: oftalmologista alerta para os problemas de vista mais comuns no carnaval

O carnaval está chegando e durante a folia você não deve deixar de lado os cuidados com a saúde, não é mesmo? Caso contrário, a diversão pode dar lugar ao aborrecimento de ter que procurar um atendimento de emergência e perder horas preciosas da festa. Veja algumas dicas do oftalmologista e presidente da Eye Care Hospital de Olhos, Renato Neves, para que você possa aproveitar no carnaval e proteger a saúde dos seus olhos: Lentes de contato Nessa época do ano é comum as pessoas esquecerem de tirar as lentes de contato ao chegar em casa depois da folia, por isso ficam mais expostas às infecções. Por mais que a pessoa esteja cansada ela não pode esquecer de retirar as lentes e colocá-las na embalagem e solução adequadas, é um procedimento essencial para evitar as infecções oculares. Também não deixe de lavar as mãos antes de manusear a lente e evite contato delas com água do mar e da piscina”, explica o oftalmologista. Cuidado com as maquiagens Aqui o alerta para o risco no uso de maquiagem vencida ou no compartilhamento de produtos e objetos que entram em contato com os olhos. Se alguém estiver com alguma infeção ocular, por vírus ou bactéria, todo o grupo que usar a maquiagem pode se contaminar e em consequência se ver obrigado a passar o resto da folia dentro de casa. "Limpe bem a área dos olhos retirando qualquer resquício de maquiagem, isso é importante para evitar irritações e até lesões. Sombras brilhantes que possuem glitter são bem comuns nessa época do ano e o risco de uma partícula cair dentro do olho é grande. A purpurina pode machucar o cristalino e provocar até uma infeção mais grave. O ideal é retirar toda a maquiagem com um produto específico e lavar bem o rosto antes de dormir”, orienta o especialista. Adereços e fantasias Durante os meses quentes do ano, o risco de conjuntivite viral é maior – principalmente em lugares de praia, piscina e com muita concentração de pessoas, como em bloquinhos de carnaval e festas. Cuidado com o empréstimo de óculos e máscaras. "Fique atento também ao risco da conjuntivite tóxica. Ela é provocada por cremes e outros produtos que, espalhados pelo rosto e cabelo, escorrem e causam forte ardência e vermelhidão nos olhos. As dicas para evitar a contaminação por pincéis de maquiagem e rímel também vale também para esses casos", acrescenta o médico. Sprays e produtos químicos As espumas ou sprays de Carnaval também são grandes causadores de irritação nos olhos. Eles causam vermelhidão e às vezes dor intensa. "Ao ter contato com esses produtos lave os olhos imediatamente e não esfregue a região. Se os sintomas não melhorarem procure um atendimento médico o quanto antes", orienta o o oftalmologista. Óculos escuros Muitos blocos saem às ruas durante o dia e em horários com alta incidência de raios UVA e UVB. Por isso, além do protetor, utilize óculos escuros e bonés/chapéus para proteger os olhos dos raios solares que podem causar queimaduras iguais às causadas na pele. “A intensidade dos raios pode ser alta independentemente do calor que a pessoa sente. Nos dias nublados, os raios de sol passam através das nuvens finas e são refletidos na areia, na neve, em grandes paredões de centros urbanos e até no chão da rua”, conclui o Dr. Renato Neves.

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Conheça os mitos e verdades sobre a escovação dentária

Escovar os dentes é um ato que vai muito além da estética. Um sorriso bonito acompanhado de um hálito fresco transmitem segurança e são considerados um ótimo cartão de visitas, podendo abrir muitas portas. Porém, apesar de parecer um processo relativamente simples, existem vários erros e falsas verdades que envolvem o ato de higienização e acabam comprometendo a saúde bucal. “Não escovar os dentes da forma correta pode acarretar muitos problemas, como o mau hálito, retração gengival, acúmulo de placa bacteriana, entre outros. Pouco adianta a pessoa realizar a escovação três vezes ao dia se o processo não for feito adequadamente”, afirma Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto. Foi pensando exatamente sobre a questão, que a especialista listou alguns mitos e verdades sobre a escovação. Confira: Enxaguantes bucais substituem a escovação Mito. Rosane destaca que os enxaguantes bucais possuem por grau representativo de importância dentro do processo de higienização bucal, mas, em hipótese alguma, substituem a escovação. “O enxaguante bucal é um agente auxiliar. Sozinho, sem a escovação e o fio dental, ele praticamente não tem utilidade nenhuma”. A troca de escova deve ser frequente Verdade. Dentista da Caixa Seguradora Odonto, conta que o ideal é trocar a escova a cada três meses. Porém, esse período pode ser maior ou menor, pois depende de fatores como o cuidado e a força dispensada na escovação. “Quando a escova fica velha, as cerdas perdem a eficiência e é necessário um aumento da força na hora de escovar os dentes, o que pode prejudicar a dentição e causar problemas como a gengivite e desgaste dental, por exemplo. Também é preciso observar se não há presença de fungos na escova”, alerta. A higienização noturna é a mais importante Verdade. Durante o sono, a salivação diminui e pode ser até interrompida, o que, aliado ao ambiente úmido e com pouca movimentação, causa um aumento considerável da proliferação de bactérias presentes na boca. “Além disso, o uso de creme dental com flúor na escovação noturna resulta em maior redução da evolução das bactérias em relação à escovação pela manhã. Isso acontece porque no período noturno o flúor tem maior capacidade de repor os minerais que são perdidos durante todo o dia”, esclarece Rosane. O modelo da escova não possui nenhuma influência sobre a eficácia da escovação Mito. A especialista conta que apesar de poucas pessoas darem importância ao modelo da escova de dente, o mesmo interfere diretamente na eficácia da escovação. “O correto é optar por uma escova com cabeça pequena, arredondada e de cerdas macias, principalmente para quem tem abertura pequena na boca. A interdental, que é caraterizada pela cabeça extremamente fina e cônica, além de possuir menos cerdas na comparação com a escova ‘comum’, é perfeita para quem usa aparelho, já que limpa entre os dentes e por dentro dos brackets. Escovas com cerdas médias e duras devem ser descartadas”, explica. Existe uma forma correta de escovar os dentes Verdade. De acordo com a dentista, o ideal é que a escova seja apoiada suavemente sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com a metade das cerdas recobrindo a superfície dental e a outra metade envolvendo a gengiva. “Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, a recomendação é fazer movimentos circulares durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes. É fundamental seguir uma sequência contínua, dente a dente, para não esquecer nenhuma parte ou possível nicho de retenção de placa bacteriana. Outra dica é não se esquecer de escovar a língua e gengiva, pois o acúmulo de placas nessas regiões podem passar para os dentes”. É preciso usar grande quantidade de pasta dental Mito. Ao contrário do que muitos pensam, colocar bastante creme dental não é um sinônimo de boa higiene. “A quantidade recomendada de pasta de dentes a cada escovação é a correspondente ao tamanho de um grão de ervilha. Quando a pessoa exagera na quantidade de creme dental, a chance de engolir esse excesso aumenta consideravelmente. Quem já passou por tal experiência, sabe que não é nada agradável, além de ser um desperdício de creme dental. Além disso, existe o fato de o indivíduo querer se livrar do excesso de pasta dental, já que, normalmente, ela arde na boca. A ação mecânica da escova é muito mais importante que a ação química das pastas dentais, conclui.

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Uma sacada de mestre do Squash Tennis Center

Ninguém duvida que o futebol é o esporte preferido da garotada. Mas nos próximos anos, o tênis poderá dividir espaço com a pelada e ainda ajudar na inclusão social. Isso porque, o Instituto Tênis São Paulo, organização sem fins lucrativos, desenvolve o projeto Massificação do Tênis que visa a inserir a modalidade esportiva nas escolas públicas e privadas. O objetivo é transformar o País numa potência nas quadras até 2033. O projeto chega ao Recife por intermédio do Squash Tennis Center. Capitaneado por Jorge Paulo Lemann (um dos donos da Ambev) o projeto vai capacitar profissionais ou estudantes do curso de educação física para ensinar tênis nas escolas. Apaixonado pelo esporte, o empresário quer popularizar a modalidade entre as crianças, ensinando-as a jogar. A intenção é que no futuro sejam formados tenistas profissionais. Assim como firmou a parceria com o Squash, o instituto vem se associando a empresas de outros Estados. Após serem capacitados, os educadores físicos terão seu trabalho nas escolas acompanhado pelo gestor do centro, Helson Davi Barros Filho. “Pelo menos uma vez na semana as crianças irão experimentar o tênis, assim como experimentam o futebol, queimado e basquete”, explica Barros. As escolas vão ganhar raquetes, redes, bolas e monitoramento. O projeto selecionará 80 alunos com melhor desempenho, que receberão bolsa para ter aulas no Squash e no Centro Comunitário da Paz (Compaz) Escritor Ariano Suassuna, que conta com duas quadras de tênis. Neste primeiro momento de interação dos professores com os alunos, espera-se atingir cerca de três mil crianças. Já estão cadastrados no projeto estudantes do ensino fundamental 1 da Escola Municipal Manoel Torres, de Boa Viagem. No Compaz serão beneficiadas 1.500 crianças de 5 a 10 anos. Tudo isso em aproximadamente três meses. Pela rede privada participam o Colégio Boa Viagem e o Santa Maria. TRADIÇÃO EM FILANTROPIA Este não é o único projeto social encampado pelo Squash Tennis Center. Desde a sua fundação, há 30 anos, o centro promove o Tênis para a Vida, iniciativa que oferece aulas da modalidade a crianças e jovens da comunidade Beira do Rio, em Boa Viagem, que fica vizinha ao centro. “A ideia é proporcionar à criançada de 11 a 15 anos uma melhor perspectiva de vida por meio do esporte que desenvolve a disciplina, valores morais e a socialização”, explica Mônica Barros, irmã de Davi, à frente da ação social. Mais de 900 atletas foram formados, entre eles, dois campeões pernambucanos: Luciano Silva Soró e Fernando Albuquerque. Mônica conta que as crianças da comunidade que passavam ao redor do centro tinham a curiosidade de conhecer o espaço, que está sempre de portas abertas. Elas entravam e tinham o primeiro contato com o esporte. “Aos poucos iam ganhando intimidade com a quadra, a raquete e a bola. Quando percebiam, já estavam fazendo os primeiros arremessos e ajudando como boleirinhos, apanhador de bolas”, relata Mônica. Hoje, vários professores e auxiliares de quadras, vieram da Beira do Rio, alguns formados e outros estudam educação física. Robson Soares, 25, é um dos educadores do projeto social. Ainda criança, começou como boleiro de quadra, aos poucos foi realizando cursos, treinando, participando de campeonatos estaduais e aos 18 anos, passou a dar aula de tênis para alunos iniciantes. Concluindo a graduação, Robson relata que se não fosse a oportunidade que o clube lhe deu, talvez não estivesse estudando. “Foi um divisor de águas na minha vida. Abriu portas para muitas pessoas e graças à chance que tive, posso trabalhar, estudar e ter minha própria renda”, diz o professor. O estudante Claudeci José, 14, também agarrou a oportunidade. Há seis anos, ele treina no centro e pensa, futuramente, em ser professor de tênis. “Moro perto do Squash e sempre tive vontade de participar, mas tinha vergonha. Até que um professor me chamou para jogar e desde então venho todo dia ao centro”, recorda. Para ser aluno do projeto é necessário que as crianças estejam estudando, tenham um bom rendimento escolar, sejam disciplinadas em casa e respeitem as regras do centro. A ação social desenvolvida pelo Squash é gratuita e os adolescentes, a partir dos 16 anos, caso demonstrem interesse em seguir na profissão, passam a ter a carteira assinada e a trabalhar com o esporte recebendo uma renda financeira. Para ser professor, o pré-requisito é estar matriculado em uma faculdade de educação física. Para isso, o centro conta com a ajuda de clientes que jogam e prestam suporte financeiro para os profissionais se capacitarem. O projeto, embora já dure um bom tempo, vem se profissionalizando e está na incubadora do Porto Digital. Toda essa história de solidariedade e amor ao tênis começou quando o tenista e empresário Helson Davi Barros, sentiu a ausência de seu filho, que aos 10 anos foi morar no exterior para se profissionalizar no esporte. Ele então teve a ideia de criar um centro de treinamento para que os pequenos esportistas não precisassem mais ficar longe dos pais. Hoje, seu filho Helson Filho, acumula experiência no tênis de vários campeonatos disputados, e é professor e diretor técnico do centro. A empresa tem 35 funcionários e opera como um guarda-chuva que engloba a Escola Davi Barros Tênis e a Escolinha Guga, (franquia). “Todo reconhecimento do Squash é fruto de um trabalho sólido, de muito esforço e inserção social, no qual, um dos bens mais preciosos é a transformação das crianças, em situação de vulnerabilidade social, em cidadãos por meio do esporte” orgulha-se o fundador. *Por Paulo Ricardo Mendes - algomais@algomais.com

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Apneia do sono é fator de risco para o AVC

A apneia destrutiva do sono, caracterizada pela interrupção da respiração enquanto se dorme, além de prejudicar o descanso, é também fator de risco para o desenvolvimento de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). De acordo com o neurologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, o problema é acompanhado por outras complicações. O distúrbio interfere em hábitos de vida e aumenta a possibilidade de arritmia cardíaca. "Há uma maior tendência em pessoas com apneia terem hipertensão ao longo da vida. Durante o período de parada da respiração no sono, pode ocorrer uma alteração dos batimentos cardíacos, que também é um fator de risco para o AVC", complementa. Segundo estudos do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), a prevalência de distúrbios do sono em pacientes com AVC isquêmico é de aproximadamente 75% e com AVC hemorrágico, de 60%. O sono ruim ainda contribui para uma sequência de outros problemas. Sowmy também esclarece que dormir mal é um ponto inicial para o surgimento de cefaleia - dor de cabeça, aumento da fome e, consequentemente, de peso. O neurologista reforça que hábitos de vida saudáveis podem auxiliar na prevenção do AVC. Entre as mudanças necessárias estão atividade física regular e uma boa alimentação. Também é preciso, de acordo com Sowmy, controlar a hipertensão, diabetes e o peso para evitar o aumento de chances de ter a doença.  

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A superação advinda da prática de esportes

O esporte é um dos fenômenos mais expressivos da atualidade. De um jeito ou de outro ele faz parte da vida da maioria das pessoas em todo o mundo. É um dos poucos elementos capazes de promover a união e ascensão social. Uma das qualidades do esporte pode ser representada no termo “superação”. Seja no cotidiano, com a melhoria do convívio social, da prática esportiva, do trabalho ou dos recordes pessoais, ele proporciona uma série de benefícios e incentivos para vencer dificuldades físicas ou mentais. Independente da modalidade, o esporte também pode ser um importante aliado para dar uma repaginada na vida. Esse é o caso de Fernando Fontelles, um analista de sistemas que largou a carreira para estudar Educação Física, passou por três lesões no joelho, se especializou e hoje comanda um box de crossfit no Recife. Outro exemplo é dona Lizete Rebordinho, 69 anos, que há dois meses começou a praticar crossfit. Apesar de ser um esporte considerado “pesado” para a idade dela, Lizete o escolheu porque desejava mudar o estilo de vida, perder peso, fortalecer os músculos e melhorar sua mobilidade. Hoje, ela é uma motivação para os mais jovens. Danilo Canário, de 27 anos, também viu no esporte uma saída para melhorar a saúde. Ele, que pesava 154 kg e tem problemas de hipertensão e taxas de colesterol e triglicerídeos alteradas, iniciou no crossfit há dois meses e já percebeu as primeiras mudanças no corpo. Perdeu 10 kg de lá para cá, a pressão arterial está um pouco mais baixa, sente mais disposição no dia a dia, e hoje é um dos alunos mais dedicados. “Sempre tentei praticar esportes antes, mas nunca segui com muita regularidade. Acho que o apoio dos professores e a união dos alunos têm ajudado”, diz. A prática do esporte também foi essencial na vida de Célia Dantas, de 35 anos, que foi diagnosticada com câncer de mama há três anos. Ela fez cirurgia de mastectomia e tratamento quimioterápico. Depois de curada, ela começou a se dedicar a corrida como uma maneira de recuperar o bem estar e a forma física, e até já participou de uma meia maratona.

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Verão exige cuidados especiais com os animais de estimação

O calor do verão não afeta só o homem. Nessa época do ano é preciso redobrar a atenção com os pets, principalmente para evitar quadros de hipertermia, o aumento da temperatura acima do limite normal, que varia de 37,8 a 39,2ºC. O médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier, da Clínica e Hospital 24h Cão.Com, afirma que isso acontece porque os tutores mantém as mesmas rotinas de passeios e outros hábitos de estações mais amenas. "No verão é preciso mudar, se adaptar ao clima. As saídas ao ar livre, por exemplo, só são indicadas quando o sol estiver mais fraco", alerta. Cães e gatos têm mais dificuldade de eliminar calor, por isso são mais propensos à hipertermia. Eduardo explica que isso ocorre porque, ao contrário do homem, eles possuem poucas glândulas sudoríparas. Cuidados com o pet no verão Eliminam calor apenas através das patas e da língua (respiração), uma superfície muito pequena comparada com a nossa. Cães obesos, acima do peso e de algumas raças, como Labrador e Pug, têm mais chance de desenvolver o problema devido à camada de gordura. "Quando passa dos 40 graus, os processos biológicos ficam comprometidos, afetando olhos, rins, músculos", afirma. Os sintomas mais comuns de hipertermia são debilidade, insuficiência respiratória e cianose (mucosas arroxeadas pelo excesso de gás carbônico no sangue). O que fazer nesses casos? Eduardo recomenda resfriar o pet e em seguida levá-lo para o serviço de emergência veterinária. "Coloque-o em um local refrigerado e umedeça-o com água em temperatura ambiente. Nunca ponha o animal dentro de água gelada, para evitar choque térmico", orienta Eduardo. Confira outros conselhos e dicas do médico-veterinário Eduardo Gianini Xavier para evitar problemas com seu pet nesse verão. Passeios só nas horas indicadas. Muitas pessoas caminham com seu pet no sol forte, uma atitude perigosa para si e para ele. É preciso respeitar a fisiologia do seu animal de estimação. O horário entre 10h da manhã e 4 da tarde não é aconselhado, principalmente se ele tem a pele e pêlo claro. Programe-se para sair no início da manhã ou no fim da tarde. Trancado no carro, nem pensar! É comum alguns tutores deixarem seu pet sozinho no carro por alguns minutos enquanto vão ao mercado ou padaria. Jamais, sob hipótese alguma, faça isso, nem que seja rapidinho. Ambiente quente, fechado e associado a estresse é problema na certa. Elimine os sapatinhos. Como muitos animais têm livre acesso às áreas comuns e íntimas da casa, alguns tutores optam por sapatinhos na hora dos passeios. Podem estar evitando sujeira, mas estão fazendo mal aos bichinhos. O acessório dificulta a troca de calor através das patas. Queimaduras nas patas No verão é necessário estar bastante atento à temperatura das superfícies onde os animais caminham. A sugestão é colocar a mão sobre ela para sentir se é suportável. Asfalto no calor, nem pensar. Protetor solar. Os animais claros, que têm pele e pêlo brancos, sofrem queimaduras de sol. Em algumas raças o problema é mais comum, como Bull Terrier e Bulldog. A dica é passar protetor solar de uso veterinário nas regiões onde a pele é visível: em volta dos olhos, em cima do nariz e dentro das orelhas. E não apenas quando for passear, mas diariamente, pois muitos pets gostam de ficar esticados no sol no quintal. Hidratação. Os casos de desidratação em pets são raros, mas podem acontecer em animais que apresentam doenças como diabetes e as renais. Um cão sadio bebe diariamente entre 40 e 60ml por quilo. Entretanto, a hidratação é importante durante e após caminhadas e exercícios em horários mais quentes, pois ajuda a baixar a temperatura corporal, evitando a hipertermia. Frequência dos banhos. No verão, a vontade é dar vários banhos por semana nos bichinhos, para aliviar o calor, neh? Mas cuidado, em excesso, ao invés de ajudar, pode prejudicar sua saúde. Isso porque ele remove a gordura natural que o organismo produz. Sem essa proteção, a pele fica ressecada e frágil, propensa a uma série de problemas, como alergias e infecções bacterianas e fúngicas. O indicado é no máximo um banho semanal. Se o seu pet não fica com mau cheiro facilmente, pode ser a cada duas semanas. Tosa curta. A dica é manter a tosa curta, que além de proporcionar bem-estar para o bichinho, facilita a perda de calor e a identificação da presença de parasitas. Aumento de parasitas. No verão há um aumento da população de vermes, carrapatos e pulgas, que encontram no ambiente quente e úmido o local perfeito para o seu desenvolvimento. A recomendação é manter as medicações e vacinas em dia, principalmente daqueles que costumam ter contato com outros animais e passear frequentemente. Gelo e frutas congeladas. Do ponto de vista nutricional, não é preciso alterar em nada a alimentação do seu pet no verão, mas você pode usar a sua criatividade para brincar e refrescá-lo. A sugestão é colocar pedras de gelo no pote de água ou mesmo oferecê-las para ele lamber. Se preferir, pode picar frutas e congelar junto com a água nos cubos. Mas fique atento às permitidas. Evite as ácidas, como abacaxi, e com sementes. Banana e maçã estão liberadas para todas as raças.

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Verão é a temporada das alergias?

Segundo a Organização Mundial de Saúde, no Brasil, 30% da população sofre de algum tipo de alergia. Com os dias mais quentes, uma série de reações alérgicas podem aparecer devido ao calor. Esse calor da estação somado a festas e viagens formam uma combinação perfeita para surgirem reações alérgicas. Mesmo que seja algo totalmente inédito para a pessoa é comum no verão pacientes que nunca tiveram reações alérgicas procurarem um médico dermatologista com sintomas de vermelhidão, descamação e coceira na pele. Como o calor faz as pessoas transpirem mais, há mais contato da pele com acessórios e as reações mais comuns são sensibilidades a tecidos e a sulfato de níquel, material usado em anéis, brincos, colares e pulseiras. Ainda pouco compreendido pelas pessoas e ao contrário do que elas imaginam a alergia é uma condição que a pessoa adquire conforme a vida. Mesmo quem sempre teve o hábito de usar determinada pulseira ou colar e nunca teve problema, de repente, o organismo começa a rejeitá-las. Ela nunca surge no primeiro contato com o agente alergênico. São necessários dois, três contatos. Às vezes até centenas. Esses primeiros contatos servem para o organismo identificar a substância e despertar os mecanismos de defesa, ocasionando a reação alérgica. O tempo necessário para haver uma reação vai depender da exposição àquilo que causa alergia, bem como da tolerância do organismo. A alergia está ligada à intolerância do organismo a uma determinada substância. É algo que demora mais para acontecer. Enquanto a irritação é mais imediata, ligada ao atrito ou à exposição a uma substância forte, como ácidos e bases. Sinais que podem indicar alergia ao calor Os sintomas de alergia ao calor podem ser: Pequenas bolinhas vermelhas nas regiões expostas ao sol ou nas regiões que mais transpiram; Coceira nestas áreas mais afetadas; Pode haver formação de crostas nos locais das bolinhas devido ao ato de coçar a pele. Estas alterações podem surgir em pessoas de qualquer idade, mas são mais frequentes nos bebês, crianças, idosos e pessoas acamadas. As regiões mais afetadas são o pescoço e as axilas. Exposição ao sol Especialmente no verão, a exposição excessiva ao sol pode provocar uma reação comumente confundida com alergia. São as brotoejas. Elas obstruem a passagem do suor e isso causa coceira, vermelhidão e até bolhas na pele. Parece uma reação alérgica. Os casos de possíveis problemas no verão são grandes, muitos casos são realmente alergia, outros apenas sintomas parecidos. Além do cuidado é importante uma avaliação médica, possivelmente acompanhada por um teste, para chegar ao diagnóstico se, de fato, se trata de uma alergia. Os exames de sangue, por exemplo, são capazes de indicar sensibilidade a determinados alimentos. E, a partir destas informações, dietas bem restritivas podem ser adotadas. Além dos exames de sangue feito em laboratórios podem ser feitos também exames de pele capazes de diagnosticar alergias.

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Estudo relaciona cirurgia de catarata e diminuição da mortalidade em idosos

Uma recente pesquisa publicada pela revista científica JAMA Ophthalmology, uma das principais revistas de oftalmologia do mundo, aponta que a cirurgia de catarata pode aumentar a longevidade. O estudo é baseado no acompanhamento de mais de 74 mil pacientes com catarata por mais de 20 anos. “Existia uma hipótese de que operar catarata diminuiria a mortalidade, porém não havia nenhum estudo grande embasando isso. Essa pesquisa revela um resultado importantíssimo, que comprova que a cirurgia de catarata diminui sim o risco de mortalidade geral dos pacientes e as relacionadas a diversas causas específicas”, relata a médica oftalmologista Bruna Ventura, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). De acordo com a pesquisa, as pacientes que passaram pela cirurgia de catarata apresentaram menor mortalidade ligada a doenças vasculares, neurológicas, pulmonares, infecciosas, câncer e também a relacionada a acidentes. Os cientistas adiantam que esse é o primeiro estudo e que virão outros, pesquisando a mortalidade específica para cada doença. “Mas a diminuição da mortalidade relacionada à cirurgia de catarata é algo que já foi comprovado”, comemora a médica. E completa: “a equipe do HOPE vê na prática, a cada cirurgia que fazemos, o incrível impacto no dia a dia do paciente”. Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, o fato de enxergar melhor – após a cirurgia – também diminui o risco de quedas, tão presente nessa faixa etária, atingindo um terço dos idosos brasileiros por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Catarata – Caracterizada pela opacidade do cristalino, a catarata provoca baixa visão e dificulta tarefas do cotidiano, como ler e dirigir. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença atinge cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo. Como a expectativa de vida da população está crescendo, nos próximos anos esse número tende a ser ainda maior. Quando não tratada, a catarata pode causar cegueira.

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Dicas para treinar nas altas temperaturas do verão

A estação mais quente do ano chegou e as altas temperaturas, para muitas pessoas, geram um cansaço durante o treino, sem contar a preguiça para iniciar os exercícios. Mas essas sensações não podem ser desculpas para não se exercitar, o negócio é se hidratar e começar a malhar. A professora da Bio Ritmo, Monique Bernardo Oliveira, listou dicas importantes para você continuar praticando atividade física com a mesma saúde e disposição de sempre, neste verão. 1. Beba muita água. Por meio do suor perdemos muita água e sais minerais, por isso é importante deixar o seu corpo sempre hidratado. Não espere sentir sede, ande sempre com uma garrafinha cheia. 2. Se optar por exercícios ao ar livre, procure treinar na sombra, evitando a desidratação, dores de cabeça, enjoos e mal-estar, sintomas que as altas temperaturas podem causar. Vale sempre ressaltar a importância do filtro solar, mesmo na sombra. 3. Vista roupas leves e confortáveis, que deixam o corpo "respirar". Não use peças apertadas, isso pode prejudicar a sua disposição e o seu treino no verão. 4. Vale a pena escolher exercícios físicos na piscina e na praia, como natação, surf, polo aquático, hidroginástica, stand up paddle, water line, entre outros. Aproveite essa estação do ano para conhecer outras modalidades das quais você está acostumado e dê oportunidade ao novo. 5. Converse com seu professor para te prescrever treinos curtos, com duração de 20 a 30 minutos, mas que tenham a mesma eficácia de um mais longo, sempre de acordo com a sua individualidade biológica e objetivo. 6. Escolha treinar em horários matinais ou noturnos, quando a temperatura corporal não está tão alta. E procure lugares arejados ou com ar condicionado, isso vai ajudar a manter a sua disposição nos treinos. 7. Monte sua play list favorita e contribua para manter seu corpo energizado e disposto durante a atividade física. Garanto que os minutos passarão mais rápidos. É só importante manter a concentração na realização dos exercícios, evitando possíveis lesões. "Seja mais forte que o seu cansaço, preguiça, ou qualquer outro fator que te impeça de buscar uma vida mais saudável, você é o seu maior desafio", incentiva a professora Monique Bernardo Oliveira, da Bio Ritmo.

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