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Mesmo durante as férias, crianças devem ter rotina regular de sono

Com o recesso escolar, toda rotina da casa é alterada. É natural que na época de férias as crianças passem a dormir tarde e acordar ainda mais tarde que o habitual. Os pré-adolescentes têm mudanças ainda maiores, já que passam a realizar algumas atividades por vezes até a madrugada, como ficar na internet, jogar vídeo game e sair com amigos e, consequentemente, acabam acordando mais tarde no dia seguinte. Para que a rotina não fique totalmente diferente do habitual em período de aulas é preciso que os pais tenham uma posição ativa com relação às atividades dos filhos, como explica a médica especialista em sono, Aliciane Mota, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL). "Os hábitos de meses podem ser pedidos facilmente em poucos dias ou semanas de um recesso sem regras", ressalta. A boa rotina de sono garante um bom funcionamento do organismo que, consequentemente, vai garantir uma capacidade melhor de aprendizado da criança e a manutenção dos níveis de secreção hormonal. A criança que não dorme bem fica agitada e com dificuldades de concentração. No sono, vários hormônios estão envolvidos, como por exemplo as endorfinas, serotoninas, leptina, e, principalmente, o hormônio do conhecimento, conhecido como GH e que é extremamente importante nesta fase da vida. "Esses hormônios são secretados principalmente quando se tem uma boa qualidade de sono, e se isso é alterado, toda a produção hormonal também sofre mudança", considera Aliciane. O tempo de sono varia de acordo com a idade da criança. Quanto mais velha, menor a quantidade de horas necessárias de repouso. "Comumente isso não é respeitado pelos adultos, já que a maioria dos pais tendem a colocar na criança a rotina da casa, uma rotina de adultos. E os pequenos acabam dormindo poucas horas, com menos qualidade e um sono mais agitado", acrescenta Aliciane. Em geral, as crianças com idade pre escolar, entre 3 e 5 anos, precisam de 13 horas de sono por dia. Enquanto as de idade entre 6 e 12 anos devem dormir ao menos 10 horas. O exagero de atividades estimulantes como jogar vídeo game e correr, por exemplo, comuns no período de férias, pode estar entre os fatores que colaboram para uma má noite de sono para crianças. "Algumas brincadeiras estimulam demais a função cerebral e, além de atrasarem o horário de dormir, acabam causando interrupções no sono durante a noite", acrescenta a médica. A falta de rotina, mudanças de ambiente, problemas familiares e escolares também podem afetar diretamente a qualidade do sono dos pequenos. Algumas dicas para garantir o bom descanso das crianças: • Leve-as para dormir mais cedo, por volta das 19h, 20 e 21h, antes de todos os adultos irem para cama; • Mantenha uma rotina rígida para que a criança saiba diferenciar noite e dia; • Sonecas durante o dia são aceitáveis, desde que não sejam exageradas e comprometam o descanso a noite; • Durante o dia deixe as janelas abertas e todos os sons ambientes da casa liberados, enquanto a noite, priorize um local silencioso e no quarto da criança um ambiente escuro ou com luz baixa.Com o recesso escolar, toda rotina da casa é alterada. É natural que na época de férias as crianças passem a dormir tarde e acordar ainda mais tarde que o habitual. Os pré-adolescentes têm mudanças ainda maiores, já que passam a realizar algumas atividades por vezes até a madrugada, como ficar na internet, jogar vídeo game e sair com amigos e, consequentemente, acabam acordando mais tarde no dia seguinte.      

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Dia Mundial de Luta contra Hanseníase é comemorado dia 28 de janeiro

O Dia Mundial de Luta contra Hanseníase é celebrado sempre no último domingo de janeiro de cada ano. A data tem como objetivo esclarecer a população sobre as causas, os sintomas e o tratamento da doença que ainda gera muito preconceito. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2017, houve uma redução de 34,1% no número de casos novos diagnosticados no Brasil, passando de 43.652, em 2006, para 28.761 no ano de 2015. A redução está associada à queda de 39,7% da taxa de detecção geral do País, que passou de 23,37 por 100 mil habitantes, em 2006, para 14,07/100 mil habitantes em 2015. A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa, transmissível e curável que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. O dermatologista do Hospital São Marcos – Rede D’Or São Luiz, Dr. Marcos Miranda, explica que a doença é causada por um micróbio que ataca a pele e a mucosa nasal e sua transmissão acontece através das vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maior parte da população é resistente ao micróbio e não desenvolve a doença. Os principais sintomas na pele são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas em regiões que perdem a sensibilidade, perda de pêlos na região afetada, nódulos, dores, cãibras formigamento de mãos e pés. Já nos nervos, há a perda de movimento de pés e mãos, diminuição da força muscular, ressecamento dos olhos, atrofia dos dedos. A hanseníase tem uma evolução lenta e, em média, 95% dos bacilos são eliminados na primeira dose do tratamento, ficando incapaz de transmitir a doença a outras pessoas. O médico esclarece que a manifestação da doença depende muito do sistema imunológico do individuo. “O diagnóstico, em sua grande maioria, é feito através de avaliação clínica, através dos sinais e sintomas detectados. Mas, em alguns casos, exames laboratoriais como biopsia, podem ser necessários”, explica Dr. Marcos. Seu tratamento, chamado de Poliquimioterapia (PQT), é ambulatorial e consiste na associação de antibióticos. “Ele pode durar de 6 a 24 meses, vai depender da gravidade das manifestações e da resposta de cada paciente ao tratamento”, diz o médico. Durante o período de tratamento, o paciente não precisa ficar isolado, como se imaginava antes. “Ele pode realizar suas atividades normalmente, sem restrições”, afirma o especialista. A hanseníase não é transmitida através de: - Copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase; - Assentos, como cadeiras, bancos; - Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde; - Picada de inseto; - Relação sexual; - Aleitamento materno; - Doação de sangue; - Herança genética ou congênita (gravidez). O tratamento da hanseníase é gratuito e está disponível para toda a população em todos os postos de saúde. “É importante lembrar que após iniciar o tratamento, o paciente hanseniano deixa de transmitir a doença. É preciso também acabar com o preconceito que ainda existe com relação à hanseníase”, finaliza Dr. Marcos Miranda.

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Especialistas indicam exercício físico para as férias

As férias de verão são um ótimo momento para desestressar, no entanto, muitos acabam relaxando demais e esquecendo de praticar exercícios físicos, essenciais para manter o corpo saudável. O preparador físico Leonardo Gomes e a nutricionista Melissa Santos, que atuam na academia Companhia Athletica Curitiba, indicam possibilidades para você não perder o ritmo e ainda dão dicas de cuidados com a saúde e a alimentação para esse período. EXERCÍCIOS FÍSICOS Estar longe da academia não significa que você não possa manter seus exercícios em dia, pelo contrário: o clima de verão abre novas possibilidades de práticas esportivas divertidas e que proporcionam contato com a natureza. Quem planeja visitar o litoral pode usar o mar como rota de natação, surfe ou stand up paddle, sempre com a cautela de utilizar equipamentos adequados e seguir as dicas de segurança dos salva-vidas, fugindo dos locais de risco. Quando o sol está se pondo, as praias esvaziam e prevalece apenas o som do mar e do vento, o que cria um ambiente ideal para a prática de ioga e pilates de solo. Nesse momento, em que os raios solares já não oferecem risco à saúde, também é uma ótima oportunidade para fazer uma corrida ou uma caminhada, porém, alguns cuidados são necessários. O preparador físico Leonardo Gomes aconselha a observação do terreno antes do início do exercício. “Às vezes a maré deixa a areia inclinada e, sendo assim, há sobrecarga em um dos pés, podendo gerar dor ou desconforto na articulação do tornozelo”, alerta. Leonardo lembra também que os clássicos esportes de praia – como vôlei, futebol, bets e frescobol – continuam sendo excelentes opções para gastar calorias nas férias. “Por serem realizadas sobre a areia, essas atividades aeróbicas também trazem grande benefício para o fortalecimento dos membros inferiores”, afirma o personal trainer. NUTRIÇÃO A hidratação é indispensável em qualquer época do ano, contudo, quando o clima está mais quente, ela se torna ainda mais necessária. Para quem diz não conseguir tomar a água pura, a nutricionista Melissa Santos recomenda: “hidrate-se com águas saborizadas com frutas frescas, gengibre, hortelã, canela ou outros ingredientes de sua preferência, mas evite sucos e chás industrializados e refrigerantes”. Na alimentação, Melissa orienta a escolha de pratos leves e com alto teor de nutrientes. “Os alimentos mais recomendados para essa época são frutas, legumes, folhas, proteínas magras – como peixe, frango orgânico, pernil magro de porco e ovos – grão de bico, quinoa, lentilha, cogumelos, coco fresco, abacate e oleaginosas”, afirma.

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Cuidados com a tatuagem no verão

Para fazer uma tatuagem é preciso prestar atenção em todas as etapas; na hora de fazer a escolha do desenho e região a ser tatuada, selecionar um bom profissional para realizar o trabalho, ambiente, equipamento esterilizado e cuidados pós tattoo. Sérgio Pisani é empresário e dono do estúdio Tattoo You, localizado em São Paulo. Ele garante que os cuidados depois da tatuagem são fundamentais para garantir uma boa cicatrização e evitar possíveis problemas de infecção. Basta seguir as seguintes etapas: logo após terminar a tatuagem é preciso limpar o local e passar um creme de cicatrização para proteger a pele. Depois desse processo é necessário colocar um plástico sobre a área que foi tatuada e retira-lo cerca de duas horas depois, e lavar apenas com sabonete neutro. Depois disso é recomendável passar pomada, em pouca quantidade várias vezes ao dia ou o necessário para deixar a pele úmida e trocar o plástico. É importante ressaltar que a casca que a tatuagem forma é seca e a pele úmida. Por isso se a pele estiver ressecada, na hora em que a pele esticar ela pode rasgar a casca, então é importante que o local tatuado sempre esteja com pomada (em pouca quantidade). Depois de três dias não é mais preciso lavar a tatuagem com sabonete neutro, é só passar a pomada. Do quinto ao sétimo dia a casca cai sozinha. Nos sete primeiros dias não pode tomar sol, nem entrar em piscina com cloro. Depois do sétimo dia a casca já vai ter caído e não será mais preciso passar a pomada, apenas um creme hidratante, mas não pode tomar sol. Se tomar sol durante o primeiro mês do processo de cicatrização da tatuagem há chances de formar queloide, podendo queimar o pigmento da tatuagem. Qualquer coisa que tenha cor, tinta e pigmento e ficar exposto ao sol vai perdendo a cor. Isso é natural. Por isso não faz bem para a pele tomar sol nesse período. Depois do primeiro mês já pode tomar sol, mas é importante passar um bloqueador solar para não queimar a tattoo. É importante seguir todos esses passos para deixar a tatuagem mais bonita e evitar possíveis complicações.

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Conheça cinco doenças comuns no verão e saiba como preveni-las

A estação mais quente do ano começou nesta quinta-feira (21). Durante o verão, algumas doenças são mais frequentes principalmente por serem associadas a fatores como aumento da temperatura, maior umidade e exposição corporal – já que a tendência é usar roupas que não cobrem todo o corpo. Além de ser um período de férias, geralmente com praia, piscina e aglomerado de pessoas, o que pode impulsionar os agentes de infecção. Com a palavra de especialistas, confira quais são e como prevenir algumas doenças comuns neste período. Dengue, Zika, Chikungunya Com a chegada do verão é comum o aumento da infestação de mosquitos. "O aedes aegypt, por exemplo, coloca os ovos que podem sobreviver mais de 300 dias em superfície seca e se proliferam no verão", explica médica infectologista Joana D'arc Gonçalves, da Aliança Instituto de Oncologia. Uma das preocupações dos especialistas é que sintomas das doenças são considerados parecidos e pode confundir a população, por isso é preciso o diagnóstico médico correto. A infectologista explica que as características comuns às três são: febre, dor no corpo e manchinhas vermelhas. Porém, a diferença é que na Zika pode haver uma prevalência maior de conjuntivite e exantema, que são erupções na pele. Enquanto na dengue, se tem uma acentuada dor de cabeça, principalmente na região de trás dos olhos, além da forte dor no corpo. Já na Chikungunya, as dores musculares e articulares são intensas, a ponto de comprometer as atividades cotidianas. "Também já existem evidências de Co-infecção do A. aegypty, ou seja, um mosquito pode transmitir ao mesmo tempo Dengue e Zica. Por isso devemos enfatizar o controle vetorial", reforça a médica. Para prevenir, atente-se nas dicas da especialista. 1- Faça o controle vetorial, evite o acúmulo de água parada, limpe e acondicionar adequadamente os resíduos; 2- Use telas protetoras em janelas e portas em locais com muito mosquito e de risco; 3- Use de repelente; 4- Evite uso de perfumes quando for caminhar, pois pode atrair insetos, e prefira roupas claras e que cubra pernas e braços; Otites Chamadas de otite, as inflamações de ouvido mais comuns nesta época de verão e de férias são as externas. O otorrino Jairo Barros, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL), explica que elas acontecem devido ao contato mais intenso com a água, seja com mar ou piscina. "O principal sintoma é uma forte dor de ouvido após a longa exposição à água. A dor é muito intensa, principalmente nas crianças", ressalta. A orientação médica é procurar um otorrino assim que surgir dor ou alteração no ouvido. Durante o tratamento, que é feito com uso de antibiótico tópico e leva de 7 a 10 dias, a região não pode ter contato com água. Para prevenir a otite, o médico tem orientações simples. "Ao sair da piscina ou da praia, na hora do banho vire a cabeça para o lado e deixe cair bastante água corrente dentro do ouvido e depois seque bem com a toalha. Uma das maneiras de secar também é usando o secador de cabelos em temperatura fria e a uns 15 centímetros do ouvido, de 3 a 5 minutos", orienta. Conjuntivite Um problema que quase todo mundo já conhece e caracteriza-se por uma inflamação que na conjuntiva, membrana que envolve o globo ocular e a parte interna das pálpebras. De acordo com a médica Fabiola Gavioli, oftalmologista do CBV Hospital de Olhos, a conjuntivite é mais comum no verão porque as pessoas têm maior hábito de sair e, principalmente, ficar em aglomerados, o que ajuda a disseminar o vírus ou bactéria. "As piscinas e praias com água mais quente favorecem a contaminação. O contagio se da pelo ar ou por contato com a lagrima e secreções do doente", explica Fabíola. Os sintomas iniciais são ardência nos olhos, lacrimejamento e sensação de areia. Com a evolução os olhos ficam vermelhos e com secreção. Normalmente a conjuntivite é auto limitada, durando em torno de sete dias, porém há casos mais sérios que podem chegar a durar quase 30 dias. O médico deve ser consultado quando a quantidade de secreção não é a normalmente encontrada nos olhos, quando há embaçamento da visão ou muita sensibilidade. A prevenção da conjuntivite é simples, deve-se evitar o contato com pessoas contaminadas, lavar bem as mãos durante o dia, não coçar os olhos e não compartilhar óculos e toalhas, e isso também vale para itens pessoais como pinceis de maquiagem.

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Saiba como se alimentar bem e evitar “exageros” nas festas de fim de ano

O fim de ano chegou e, com ele, também a temporada de confraternizações dos mais variados tipos: festa da empresa, amigo secreto, entre outras, além das tradicionais ceias de Natal e Réveillon. Em todas essas comemorações, há sempre a “tentação” de se “exagerar” diante de tantas opções de pratos e sobremesas servidos. Mas a nutricionista Natasha Terra lembra que é possível equilibrar a necessidade de manter a alimentação saudável junto à vontade de consumir as “delícias” próprias dessa época. Para isso, a nutricionista dá dicas de como introduzir opções mais saudáveis de alimentos em meio aos menus típicos de fim de ano. Confira: Para a entrada, faça saladas com muitas folhas: assim, quando chegar o prato principal, você já vai estar mais saciado. Acrescente gergelim torrado ou semente de girassol na salada, pois ajudam na saciedade. Saladas de grão- de-bico, além de deliciosas, são nutritivas e também geram maior sensação de saciedade. Se for servir outros “petiscos” na entrada, evite biscoitos ou amendoins salgados e queijos gordurosos. Prefira queijos magros, como queijo branco, meia- cura ou ricota (na forma de patê, por exemplo). Mix de castanhas e frutas secas, torradas integrais ou biscoitos de arroz também podem ser opções de entrada. Lembre-se de consumir sempre com moderação. Tortas e bolos devem ser evitados como acompanhamentos, pois possuem grandes quantidades de carboidratos à base de farinha de trigo. Ainda sobre acompanhamentos, faça sua própria farofa: não compre farofas prontas, pois possuem grandes quantidades de sódio e também de gordura, além de conservantes e aditivos. Opte por ingredientes lights em suas receitas, como maionese, requeijão e iogurte desnatado, se necessário. Combine melhor as fontes de carboidratos: evite misturar vários tipos de carboidratos, como farofa, arroz, torta ou cuscuz. Escolha uma entre essas opções ou duas, em menores quantidades. Peixes para a ceia? Por que não? Sim, os peixes também podem ser uma boa opção de prato principal para as ceias de fim de ano, além de serem mais saudáveis. Você pode optar, por exemplo, pelo bacalhau, salmão ou linguado. Claro, o peru também pode! Se você prefere seguir a tradição de pratos principais para a ceia, pode manter o peru no cardápio, pois é uma opção mais saudável. Frango e pernil também são alternativas igualmente saudáveis. Atenção com o tender: se possível, evite o tender, pois além de ser defumado, é calórico. O mesmo vale para os presuntos. Frutas na sobremesa: aproveite as frutas dessa época na sobremesa, como por exemplo: cereja, pêssego, uva, lichia, ameixa, entre outras. Além de saborosas, são bastante nutritivas. As opções de sobremesa também podem ser melhor combinadas: evite fazer várias opções de sobremesa. Você pode, por exemplo, combinar frutas e mais uma receita de sobremesa, se possível, numa versão mais saudável. Consuma sempre com moderação. Fique de olho nos panetones e chocotones! Ambos são muito calóricos. Uma fatia de 45 gramas de panetone, por exemplo, possui cerca de 160 calorias! Nos chocotones, essa quantidade pode variar, mas, quanto mais chocolate, mais calorias. Existem ainda opções de chocotone com caldas extras de chocolate e as versões com sabor mousse ou doce de leite. Uma fatia desses pode conter até 400 calorias! Portanto, fique atento na hora de consumi-los e, se possível, evite.

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Dicas para curtir as festas de final de ano sem se preocupar com o colesterol alto

O mês de dezembro é o momento de reunir os amigos, a família e confraternizar. E os festejos de fim de ano estão sempre acompanhados de muita comilança, seja na festa da empresa, no happy hour com os amigos e, principalmente, nas ceias de natal e réveillon. Durante essa época, às vezes, todo mundo acaba exagerando no consumo de alimentos ricos em açúcar, gorduras saturadas e trans. Por isso, a dica é optar por alimentos que ajudem na manutenção dos níveis adequados de gorduras, e assim, reduzir os riscos de doenças cardíacas. A nutricionista Lara Natacci afirma que o consumo de alimentos que aumentem o LDL (também conhecido como colesterol "ruim"), é muito comum durante as festas de fim de ano, já que é um período em que as pessoas tradicionalmente tendem a comer muitos petiscos, refeições rápidas e ceias, que podem representar uma grande ingestão de gorduras trans e saturadas. Por isso, é necessário buscar algumas alternativas para equilibrar a alimentação e minimizar os impactos na saúde do coração. "Nessa época de muitas confraternizações, é interessante procurar se alimentar de forma equilibrada. O ideal é consumir cereais integrais, uma variedade de vegetais, não esquecer das proteínas magras e é claro, as gorduras boas (insaturadas). Alimentos que contêm gorduras mono e poli-insaturadas, como os ômegas 3 e 6, podem ajudar na manutenção de níveis adequados de colesterol e, assim, reduzir os riscos de doenças cardíacas", diz. Para aqueles que se preocupam em não arriscar a saúde do coração, a Dra. Lara traz algumas dicas para curtir as festas sem se preocupar: 1. Coma Nozes e castanhas: Entre os alimentos típicos de fim de ano que ajudam a reduzir os níveis do colesterol "ruim" e aumentar o colesterol "bom",HDL, estão as nozes e as castanhas: possuem proteínas, minerais, vitaminas, gorduras saudáveis e fibras, que agem em prol do bom funcionamento do organismo. 2. Consuma diversas fontes gorduras "boas" (insaturadas): Outras opções, além das oleaginosas, são os óleos vegetais e produtos à base desses como cremes vegetais sem gorduras trans, que podem ser uma boa alternativa às preparações com manteiga, que oferecem aporte de gorduras saturadas, e contribuem para o aumento do colesterol "ruim". 3. Inicie sua refeição pela salada: Seu aporte principal de fibras auxiliará no processo de saciedade. 4. Atenção ao consumo de carnes: Opte pelas carnes mais magras, como peru, peito de frango sem pele, carne de porco magra ou carnes sem gorduras aparentes. Nos peixes, como o salmão e atum, podem ser encontradas as gorduras "boas". E lembre-se: são apenas complementos e não sua refeição completa 5. Não passe vontade! Só não exagere! E, claro, pule, dance e aproveite o fim de ano!

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Férias escolares exigem atenção com a saúde bucal

Ocasião tão aguardada pelas crianças, o período de férias de verão é sinônimo de ausência de horários certos para dormir e acordar, além de tempo de muitas brincadeiras, passeios, viagens e atividades físicas. No entanto, para os pais, fica a preocupação de como evitar que essa euforia atrapalhe a manutenção da saúde bucal dos filhos. De acordo com Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, mesmo com a quebra da rotina, é preciso manter a atenção com os cuidados bucais dos pequenos. “Nesse período, os alimentos doces e gordurosos ficam mais acessíveis, seja dentro de casa, seja durante o passeio. Por conta disso, é imprescindível prestar mais atenção na hora em que as crianças escovam os dentes, principalmente no período noturno”, afirma. Fio dental e alimentação Ela ainda destaca que a limpeza da boca não é resolvida apenas pela escovação dental, mas também com o uso diário do fio dental com orientação direta dos responsáveis pela criança. “Vale frisar que não é preciso proibir a ingestão de doces e alimentos gordurosos, mas sim limitar esse consumo e também introduzir mais frutas e verduras na alimentação, pois essas atuam como ‘raspadores’, auxiliando na limpeza dos dentes”. Kit de higiene bucal e visita ao dentista Por conta dos passeios realizados no período e que podem durar um dia inteiro, a orientação da especialista é levar um kit de higiene bucal na bolsa para que a escovação possa ser feita mesmo fora de casa. Segundo a profissional, outra dica importante é aproveitar o tempo de folga para agendar uma consulta ao dentista e realizar um check-up completo, evitando assim possíveis complicações antes da volta às atividades cotidianas. “Não espere a criança sentir algum problema para leva-la ao dentista”. Por fim, é importante que todos os cuidados sejam mantidos não só nas férias, como o ano inteiro. "Seja nas férias ou durante o período de aulas é importante sempre manter a higiene bucal em dia para ter dentes e gengiva saudáveis", finaliza Rosane.

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Neste fim de ano, proteja sua audição

O período de festas de fim de ano já está a todo vapor. E além da tradicional comilança e distribuição de presentes, sempre tem muito barulho nas comemorações. Confraternizações com grandes aglomerados de gente e música alta, fogos de artifício, brinquedos barulhentos das crianças – tudo isso pode causar danos à audição. Mas calma! Não precisa ser antissocial e não ir à festa da firma, ou deixar de dar aquele presente que seu filho tanto quer. Basta tomar alguns cuidados. O barulho das conversas em tom de voz elevado e a música alta que anima as confraternizações que surgem aos montes em dezembro podem acarretar danos graves à audição. Isso ocorre porque em ambientes fechados o som fica concentrado, não se propaga e, acima de 85 decibéis, causa danos às células ciliadas do ouvido e aos nervos internos da orelha ao longo da vida. “Após quatro horas de exposição a ruídos acima de 90 decibéis, o indivíduo poderá ter sua acuidade auditiva afetada”, diz a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas. A perda de audição é cumulativa. Pode não se manifestar imediatamente, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. Os principais sintomas de que a audição está prejudicada é a sensação de pressão ou ouvido tampado, dores de cabeça, zumbido ou dificuldades para escutar e entender o que as pessoas falam. Estudos mostram que 95% da população já ouviram zumbido pelo menos uma vez na vida e até 17% apresentam os sintomas. Os brinquedos musicais – que muitas vezes são pedidos ao Papai Noel – também podem trazer riscos à audição, principalmente nas crianças pequenas. No mercado o que não falta são opções “barulhentas” para presentear a criançada, porém é preciso ficar atento à intensidade do som. O que aparentemente é inofensivo pode representar um grande perigo para a audição das crianças. Na hora da compra, os adultos devem ficar atentos às condições de segurança. O selo do Inmetro é um importante indicador de que o brinquedo é seguro e que está dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Brinquedos sonoros do tipo “made in China”, vendidos em camelôs, por exemplo, são os que trazem maiores riscos e chegam a emitir ruídos acima do limite recomendado. Instrumentos musicais infantis, por exemplo, como guitarra elétrica, bateria, tambor e trombeta, podem emitir sons de até 120 decibéis. “O contato frequente com um brinquedo que emite um som muito alto pode causar danos auditivos, desde os primeiros anos de vida, afetando para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos de idade, são os mais afetados. E a dificuldade de ouvir pode atrasar todo o seu desenvolvimento, seja na área da fala e também no desempenho escolar”, pontua a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia. Outro perigo tradicional das festas de fim de ano são os fogos de artifício, que ajudam a animar as comemorações. Eles podem trazer riscos irreversíveis à audição – além dos riscos em manipulá-los de forma incorreta. O barulho excessivo causado pelos rojões pode causar uma perda auditiva severa, um trauma acústico com perda de audição uni ou bilateral, temporária ou – nos casos mais graves – definitiva. Isso acontece porque o estrondo dos fogos, principalmente dos rojões, é inesperado. O forte ruído pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis. Para se ter uma ideia do quão forte é esse barulho, um avião durante a decolagem produz um som de 130dB. “O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas do ouvido, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa a altos volumes sonoros as células vão morrendo e, como não são regeneradas pelo organismo, a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva. É o que se denomina Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevada (PAINPSE). Ela é irreversível e pode se agravar ao longo dos anos”, explica Isabela. Para evitar que o ouvido seja afetado, o ideal é manter-se distante do local da queima de fogos. Em meio à festa, no entanto, se for inevitável ficar próximo aos fogos, Isabela Carvalho, que é especialista em audiologia, aconselha o uso de protetores de ouvido. “Existem no mercado vários tipos de protetores. Os da Telex, por exemplo, são leves e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa, diminuem o barulho em aproximadamente 15 ou 25 decibéis, de acordo com o desejo do usuário e podem proteger a capacidade auditiva em até 10 anos”, explica a especialista, que complementa: “Em caso de exposição a um impacto sonoro muito forte, o mais indicado é procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliar se o dano auditivo causado pelos fogos é temporário ou irreversível”, conclui a fonoaudióloga da Telex. Estima-se que mais de 10 % da população mundial têm algum grau de perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de rojões.

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