Breno Carvalho – Página: 3 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Breno Carvalho

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Bullying nos games: o que fazer?

É ‘corriqueiro’ as pessoas pensarem que no mundo dos jogos tudo é uma maravilha, todo mundo se divertindo, tudo numa boa, bom, em partes. Mas tu não sabe de nada: é que até nos games existe um tal de Bullying. Pense numa ‘desgrama’!!! Não bastassem os desafios dos próprios jogos, seja jogando contra o computador, ou até mesmo nas partidas multiplayers para definir quem é melhor ou mais ‘desenrolados’, ai vem uns ‘cablocos’ para ficar falando besteria, intimidando e até mesmo tirando a autoestima dos gamers, principalmente das minas e de jogadores LGBTQ+. Mas essa situação não ocorre com jogadores ruins ou amadores, mas até com jogadores profissionais, pois além da questão competitiva, a necessidade de melhorar cada vez mais a performance, de atingir as metas, e se o gamer ‘vacila’ em uma partida, pronto, deu margem para o bullying, seja por parte do público ou até por agentes do time. E isso tem levado esse público a ter problemas emocionais, isso existe? Repare, existe até o termo jogadores tóxicos, ‘misericórdia’, que realizam esses comportamentos lastimáveis no mundo digital, seja dentro de uma partida ou noas redes sociais. A coisa é tão séria que algumas plataformas de jogos online aplicam algum tipo de punição, que pode ser uma advertência ou até o banimento, em casos de reincidência ou por causa do nível de toxicidade de suas ações. Segundo um estudo de 2019 da ONG Anti-Defamation League, 74% dos jogadores norte-americanos sofreram bullying durante uma partida, já pensasse. E tem mais, 65% dos entrevistados falaram ter sofrido um assédio da gota serena, como ameaças físicas e perseguição. Tu imaginava isso meu ‘véi’, minha ‘véia’? Gente assim eu quero é distância, né verdade!!! Esse tema não é de hoje, tanto que o estúdio Rockstar Vancouver desenvolveu o game Bully, lançado em outubro de 2006 para PlayStation 2 pela Rockstar Games. O jogo apresentava o personagem Jimmy Hopkins, um metido um valentão da escola, mais conhecido por amedrontar ou estudantes. O game dá a opção de você escolher ser um ‘cabloco’ desgramado ou um herói que protege os mais fracos, e ai, meu véi, minha veia, você escolheria o quê? Mas voltando a questão do bullying, como fiquei ‘encasquetado’ com essa situação, principalmente, por estarmos ainda nessa triste pandemia da Covid-19, que não acabou ainda né mesmo, o que tem levado jogadores e jogadoras a ficarem estressados, ansiosos ou com sintomas de depressão pelo isolamento social, então fui bater um dedo de prosa com Dr. Victor Kurita, médico que vem trabalhando com a Medicina Integrativa, nome bonito ‘danado’. Confira a nossa prosa! Cabra Nerd – Como esse tal de bullying pode afetar os gamers? Dr. Victor Kurita – O bullying é a intimidação, caracterizada por intenção hostil, desequilíbrio de poder de forças e repetição deste ato sobre um período de tempo. Pode ser dividido em sub categorias, uma delas é o cyberbullying, onde as pessoas usam sites e redes sociais para exercer a intimidação verbal e psicológica em outras pessoas. O estereótipo dos gamers é de uma criança ou adolescente mais fechado e com pouca interação, e em ambientes escolares eles se sentem inferiorizados e consequentemente imergem mais no mundo dos games. Graças ao mundo lúdico que os games proporcionam, esses adolescentes são tratados de forma mais igualitária. No ambiente físico e social, são vítimas maiores desses ataques, e dentro dos jogos isso não ocorre. Essa imersão faz com que os jovens se escondam cada vez mais atrás da tela de um computador.   Cabra Nerd – Como os gamers devem trabalhar o emocional sobre a questão dos comentários ‘felas da gaita’, ou melhor, abusivos? Dr. Victor Kurita – Geralmente as pessoas perguntam porque uma crítica tem peso maior do que um elogio. A explicação fisiológica é que, no elogio, há uma liberação maciça de neurotransmissores como endorfina. Na crítica, exalamos cortisol, que rege nossa reação de ataque e fuga (conhecido como hormônio de estresse, que é uma reação diferente do que gostaria). As críticas são mais agressivas de forma fisiológica. Nesse mundo, é cada vez mais crescente o número de haters, que são pessoas que criticam, intimidam e agridem através de redes sociais, sejam do meio delas ou não, e se torna um comportamento repetitivo. As pessoas que se expõem estão sujeitas a isso o tempo todo, é importante entender que esses haters existem e precisam de um tratamento psicoterapêutico. Há dois modos de combater: 1. entender que estamos todos sujeitos a receber esse tipo de comentários; 2. sempre vangloriar e potencializar todos os elogios feitos para liberar mais endorfina.   Cabra Nerd – Porque a questão de ódio, chacota ou bullying ainda acontece no mundo de hoje, o que leva uma ‘trepeça’ a fazer isso? Dr. Victor Kurita – O bullying só se tornou uma denominação, mas a espécie humana sofre com isso desde os primórdios. Sempre há a necessidade do exercício de poder dos mais fortes para os mais fracos e a necessidade egocêntrica de mostrar aos outros que estão assistindo. Estudos dentro da psicologia analisaram desenhos animados onde viram que os super heróis atacavam apenas um inimigo e crianças em idade escolar. O resultado foi que esses desenhos estimulam a união de um grupo de pessoas para atacar um único ser, geralmente escolhido por ter alguma alteração física ou ser diferente fisicamente, ou crianças mais isoladas. O bullying vai se mantendo e a possibilidade de fazer isso através de telas de computador é mais fácil porque a pessoa não se expõe e ainda pode exercer esse poder.   Cabra Nerd – Quais são as dicas para combatê-lo? Dr. Victor Kurita – É bem delicado, porque existe a necessidade de uma função integrativa entre educadores, pais e adolescentes a fim de minimizar o comportamento de ódio violento e agressivo dentro de casa e nas escolas. A punição de forma verbal ou que ajude na conscientização é muito importante. Quanto à vítima, é importante que educadores e pais prestem atenção à mudança de comportamento, que pode ser o distanciamento e

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Cabra Nerd: dois anos de reflexões e diversão

Oxe, falei de multiverso e o tempo passou na velocidade da luz, já pensasse! Pois, acredite, a coluna Cabra Nerd faz dois anos hoje, em pleno Dia do Gamer, arretado demais!! Parece que foi ontem quando começamos falando de alguns jogos para celebrar esta data no ano de 2019, imagine, a gente nem sabia que iria entrar no caos da Pandemia, né mesmo? De lá pra cá, conversamos sobre a batalha do preconceito que os quadrinhos sofreram e ainda sofrem, pois quem não lembra da polêmica censura da Prefeitura do Rio de Janeiro à HQ Vingadores: A Cruzada das Crianças. O abestado querendo ser o defensor das crianças e adolescente mandou retirar a obra da Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Uma lástima!!! E na postagem comentamos de toda jornada que os super-heróis tiveram que desbravar para estamos hoje curtindo a doidado. Se não fosse esse desbravamento, não teríamos a Mulher Maravilha dando um caldo nos cinemas e até em Fortnite, como também o nosso rei de Wakanda, o Pantera Negra esbanjando elegância, força e sabedoria tanto na série What if? como no game Marvel’s Avengers. Meu véi, minha véia, ele está virado com a gota serena de arretado, até colocou o Stark no bolso!!   Celebramos as origens e as multi faces do Cavaleiro das Trevas, sim, ele é um danado. Nem descansou direito e já tem outro filme nas telonas. Tô doidinho pra ver. O universo do Batman é tão rico que seu arqui-inimigo, o Coringa, teve a audácia e habilidade de faturar dois Oscars, é um desenrolado, já pensasse nisso!!!   Superman é mais velho e nem conseguiu uma participação especial na causada da fama, aliás, tem aparecido com mais frequência versões do apocalipse do kryptoniano, seja na Liga da Justiça, seja em séries como Invencível, The Boys e o Legado de Júpiter. Celebramos os mais de 130 anos de uma empresa que se reinventa a cada década, mesmo que algumas empreitadas não deem muito certo. A Nintendo sabe trazer diversão para todos nós, aliás, sem ela não, teríamos Mario e seus amigos nas Olimpíadas de 2021, é mentira Terta? Com o avançar da banda larga, onde todo mundo está correndo para o streaming, essa ‘filosofia’ de negócio e consumo chegou no universo dos games, onde a Apple e a Google lançaram suas plataformas de jogos sem a necessidade de um console, pois, tudo já está na nuvem, e não se engane, você já está lá também! Porém, a Stadia não contava com a pandemia do Covid-19. Falando da famigerada, a fela da gaita de certa forma, ajudou o mundo dos jogos, pois nunca se consumiu tanto, e não falo apenas dos games, mas também equipamentos, acessórios, até cadeira gamer sumiu do mercado. Em Recife mesmo, os studios e desenvolvedores estavam e continuam numa produção da ‘murrinha’, mesmo todos trabalhando virtualmente. Oxe, e as marcas de butuca nos gamers, pense! Quem iria imaginar que marcas como Magalú, Mercedes-Benz, Brahma, China in Box, Bancos como BS2, BB, até itaú querendo conversar de e-sport ou como foi que a gente deu uma dash virada com a gota serena em Kintaro, de Mortal Kombat. Aliás, a Magalú está comprando é tudo, falou sobre game, assunto de nerd ela está comprando, Deus queira que o próximo seja o Cabra Nerd. Oi, e não é que até político está de butuca também, usando games, se aventurando em Among Us para poder conversar com eleitores, meu véi, minha véia, os tempos são outros! Mas os jogos não são apenas para diversão ou empreitada de marcas, mas pode salvar vidas. No ano passado, a Universidade de Washington fez uma atualização do jogo Foldit para versão móvel (celular) com o propósito de conter ou neutralizar Covid-19. Esse tempo de pandemia serviu para refletir sobre o que queremos ser hoje e no futuro, né verdade, serviu para aprender coisas novas, como programar brincando ou entender que todo mundo tem seu valor, seja o médico da UTI, seja o entregador de pizza pedalando em sua bike, já ‘profetizava’ Kojima! E não podemos esquecer que ainda estamos numa pandemia que parece não querer sair do planeta Terra-616, onde precisamos festejar o Dia das Mães, das Mulheres, do Gamer com amigos e amigas através do computador, da câmera do smartphone, até mesmo dançar frevo no VRchat ou em GTA, já pensasse!! Mas com cuidado, amor, reflexão e muito jogo iremos sair fortes dessa situação, pois parafraseando Sócrates, já disse Morpheus para Neo, ‘conhece-te a ti mesmo’ para seguir sua jornada de renascimento dentro e fora da Matrix. Free your mind!!! Bom, meu véi, minha véia, a conversa está boa pra dedéu, mas vamos comemorar esse aniversário duplo jogando com os compadres e comadres, né verdade!

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Multiverso: e se todos fôssemos gamers?

Desculpe essa demora danada para postar mais uma mensagem do Cabra Nerd, mas o problema é que entrei numa viagem de multiverso, pense!! Encontrei infinitas versões da minha pessoa, e meu véi, minha véia, algumas foram extrapowers e outras estou tentando até esquecer, que eles não ouçam!!! Recentemente, a Marvel tem explorado o tal de multiverso em seus filmes e nas séries, mas de onde veio e o que é esse danado de multiverso? Fique sabendo logo que isso não é coisa de internet, da cultura pop e nem do século XXI. Na verdade, é mais velho que a expressão ‘é mentira Terta?’, segundo Pantaleão, personagem emblemático de Chico Anysio. Pois bem. Quando os cientistas estavam correndo feito loucos para calcular a idade do universo, eles desenvolveram a teoria do Big Bang e determinaram que o universo observável, repare, tem aproximadamente 14 bilhões de anos. Mas tem um detalhe, a conta leva em consideração o trajeto que a luz faz até chegar a nós e, por isso, pode, pode-se levantar a seguinte hipótese: há lugares, estrelas e mundos que ainda não vimos, ou seja, algo pode existir, pense!!! Lá pela década de 1950, um caboclo chamando Hugh Everett, um cientista americano, durante seus estudos de física quântica propôs a formulação do “estado relativo” e isso deu origem a teoria dos Muitos Mundos, onde mundos paralelos se ramificam constantemente, uns dos outros, minuto a minuto, é muita viagem. E isso tem a ver com aquela conversa do gato de Schrödinger que falei em outras prosas. Pois bem, o “experimento” do gato abre portas de infinitas possibilidades de existir outra realidade que não conseguimos “enxergar”. Até o físico Stephen Hawking com seu compadre James Hartle elaboraram, nos anos de 1980, uma nova ideia sobre a origem do universo, o que resultou na perspectiva do Big Bang ter criado incontáveis universos, ou seja, como aparece nas histórias da Marvel, temos mais de uma Terra-616. Saindo do mundo dos cientistas e chegando no universo dos quadrinhos, a primeira aparição de multiversos foi na revista da Marvel What If? Em 1977, onde apareceram versões alternativas de personagens que conhecemos, como o teioso ou Loki. Essa ideia volta no formato de animações na Disney+, que apresentou três histórias, sendo a primeira sobre a Capitã Carter. Meu véi, minha véia, esse episódio a mulé faz umas acrobacias e dá umas lapadas nos vilões que butou no bolso o Steve Rogers. O segundo episódio mostrou o Thanos mais compreensível, e o terceiro, um verdadeiro apocalipse, pois o pesadelo de Tony Stark se concretiza sem precisar do estalo da manopla, imagine!   Mas o multiverso da Marvel nas telonas não inicia com essa série, mas foi apresentado nas histórias do Loki, onde vimos versões bem grotescas e hilárias, como a que tomou a vacina contra o Covid-19!!!   Essa narrativa é explorada pela DC, em histórias do Flash e até mesmo na Liga da Justiça, pois quem não lembra do mundo alternativo vivido pelo Homem-bizarro? E não se pode esquecer de Doctor Who, principalmente no episódio Rise of the Cybermen.   Falando dos games, oxe, tem uma ‘tuia’ de jogos que já explorou os mundos paralelos, o multiverso. Para começar, tem Injustice: Gods Among Us, do NetherRealm Studios, lançado em 2013, em que o Coringa fez uma sueira na cabeça do Superman, o herói ficou tão ‘barreado’, que matou a própria companheira, ainda grávida. Também temos a franquia The Legend of Zelda, que construiu três realidades paralelas, em que Link vence Ganondorf e retorna à infância, em outra ele retorna como adulto e noutra, ele leva um game over valendo na batalha final. Não poderia faltar o mundo do teioso. No game Shattered Dimensions, lançado em 2010, a diversão era empreitada por quatro versões do Spider, chamados pela Madame Teia para resolver um problema dimensional da ‘peia’, gerado pelo artefato “A Tábua da Ordem e do Caos”, olhe que doidera da gota. Logicamente, a Nintendo não ia deixar barato e criou, em 1999, Super Smash Bros, pense em um crossover da gota serena, pois tem Ryu, Link e até Pac-man. Pensando um pouco sobre essa onda de mundos paralelos, teve muita gente que fez e vivenciou isso no Second Life, teve até criança indiana tendo mais dinheiro no mundo do jogo do que toda população de sua redondeza. Ou melhor, acredito que toda vez que entramos em um game, vivemos um mundo paralelo de você mesmo, ora sendo um sniper virado no ‘moi de coentro’ em Call of Dut, ou descobrindo sua origem em Journey ou sendo um ‘cabuêta’ sacana da ‘mulesta dos cachorros’ em Among Us. De uma forma ou de outra, acessamos outra realidade que pode ser que exista e nem nos demos conta, lembre-se da Matrix!!! Fiquei pensando um dia desses, será que o estalo de Thanos em 26 de abril de 2018 gerou um distúrbio dimensional da ‘gota serena’, fazendo que o mundo entrasse numa versão paralela, pois o que tem de doidera acontecendo, sejam problemas climáticos, a própria Convid, sem falar na versão bizarra do Brasil, será possível??? Uma dica do compadre Rennan Raffaele, é que pouca gente sabe, mas também existe o multiverso no mundo do Pokémon, mas só podia! Na história do jogo Pokémon Ultra Sun e Moon é apresentado os Ultra Wormholes, buracos para viajar ao ultra espaço. É nesse lugar que habitam Pokémons de outra dimensão, os Ultra Beasts. Como se não bastasse, neste mesmo jogo, surge um tal de grupo chamado de Equipe Rainbow Rocket, formado por vários vilões dos games anteriores, vindo de realidades alternativas onde eles tiveram sucesso em seus planos malignos, é muita criatividade! Mas e se todos nós fossemos gamers, pode ser que a experiência do trabalho, de estudar e até fazer transações bancárias fossem mais divertidas, será? Mas, uma coisa é certa, não houveríamos ‘mêimundo’ de frases como, ‘jogo é ruim’, ‘e é um curso?’ ou pior, ‘você trabalha com o que mesmo???’, ‘é mentira Terta?’ Aproveite, dê uma turbinada no seu inglês

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Na corrida eleitoral vale tudo, até jogar videogame

Político é um bicho ‘danado’, né mesmo? Depois de eleito se você quer falar com ele, ‘oxe’, ‘meu véi’, ‘minha veia’, é uma complicação da ‘gota serena’! Fala-se com o assessor, tenta agendar uma conversa, uma reunião, liga, manda e-mail e nada de encontrar o ‘desgramado’ ou ‘desgramada’. Mas no período eleitoral, quando está precisando de voto, aí a coisa é diferente demais, tudo é uma graça, é tudo felicidade, ele chega para apertar a mão, dá um cheiro no ‘cangote’, segura criança com nariz escorrendo, até te ajuda com as sacolas da feira para colocar no carro. É tudo uma maravilha. Mas neste ano, por causa da Pandemia da Covid-19, que parece que gostou do mundo e mais ainda do nosso país, os candidatos e candidatas partiram para uma nova abordagem, e não é rede social, visse, repare só! Na época dos Kennedy, lá nos anos de 1960, a história era estar bem vestido, falar umas palavras bem bonitas, todo um ‘caqueado’ para levantar os braços, fazer um gesto, tinha até a postura e umas poses para ficar bem bonito nas fotos e na televisão. ‘Oxe’, tinha um estudo para combinar do corte de cabelo até as cores da gravata e do paletó, tudo para ficar ‘nos trinks’, e isso vale ainda hoje para alguns. Isso deu tão certo que tivemos um presidente nos anos de 1990, cheio das ‘mungangas’ na sua campanha, mas que depois de eleito, não serviu para nada, só queria ‘lascar’ o povo, mas graças à Deus, ele terminou saindo. Em 2007, o Obama começou a utilizar as redes sociais como uma ferramenta para conversar com seus eleitores lá nos Estados Unidos, a galera tudo na internet, tudo dando ‘like’, tudo compartilhando foto, vídeo, e o resultado foi que ele se elegeu. Lógico que a moda pegou e outros políticos começaram a utilizar dessa estratégia também. Em 2018 mesmo, teve uma galera que usou, virada na ‘gota serena’, as redes sociais , não apenas o Facebook, mas foi o ‘danado’ do WhatsApp é que fez sucesso e por onde se enviavam mensagem com som, imagens e vídeos, tinha até uma tal de ‘Fake News’! Resultado, deu certo, infelizmente, para nós aqui no Brasil! Voltando para nosso assunto, eu estava conversando com compadre meu, que me falou que essa estratégia de se vestir todo como um executivo dos estrangeiros, de falar umas palavras bonitas, de usar as redes sociais para estar discursando é coisa do passado, pois a onda agora é jogar videogame, eita! Pois é isso mesmo, nem dá para acreditar meu véio, minha veia, o mundo está mudado mesmo! A brincadeira começou, dia 21 de outubro, com a deputada do Partido Democrata, lá nos Estados Unidos, Alessandra Ocasio-Cortez, também conhecida como AOC, não é a marca de monitores e Tv, visse?! Ela vem ganhando destaque mundo afora, modelo de mulher ‘porreta’, pois além de fazer sucesso nas redes sociais, partiu para jogar um game chamado de Among Us, na conta dela no Twitch, plataforma usada por gamers para fazer streaming de jogos. Need a distraction from your Sunday Scaries? De-stress by reliving the highlights from @AOC’s Among Us live stream. pic.twitter.com/bI3KmfLwpU — The Recount (@therecount) October 26, 2020 A ação de AOC chamou tanta atenção que movimentou uma ‘porrada’ de jogadoras, jogadores e até fãs dela, foram 450 mil pessoas assistindo simultaneamente a partida enquanto ela jogava, interagia com o público e até venceu a partida. É uma desenrolada! O jogo Among Us foi desenvolvido pela empresa estadunidense InnerSloth e lançado em 2018, na época tinha uns 300 jogadores diários e nem parecia que era essas coisas. Mas em 2020, ‘meu véi, minha veia’, o jogo caiu no gosto popular, tem alguns artistas que começaram a jogar, umas celebridades, bombou, são mais 3 milhões de pessoas jogando esse ‘danado’ no computador ou no celular. O game parece com um jogo, uma brincadeira antiga, conhecida de ‘Assassino, Detetive e Vítima’, tu lembras disso?? Primeiro, todo mundo sentava em forma de roda, pegava um papel para saber qual seria sua função. O assassino deveria matar todas as vítimas dando uma piscada para cada uma delas, sem deixar pistas para o detetive, que tinha como objetivo descobrir a identidade do ‘mau elemento’. O Among Us é um pouco diferente, pois é digital e tem como cenário uma nave espacial, contendo em sua maioria, tripulantes, e impostores, em menor número predeterminado. Cada jogador assume um papel, os tripulantes precisam identificar os impostores e/ou completar as tarefas ao redor do mapa, enquanto os ‘danados’ dos impostores precisam eliminar a tripulação sem ser identificados. Pense num jogo malicioso da ‘murrinha’. Se os políticos estão usando games nos Estados Unidos, aqui no Brasil não podia ser diferente né?! Pois na campanha eleitoral em São Paulo, os candidatos começaram a jogar o Among Us também ‘meu véi’! ‘Tome’ Among Us para cá e para lá, para cima e para baixo, tudo para chamar a atenção e poder conversar com a garotada, com os jovens e até adultos. Esses políticos estão ‘virados’ na ‘gota serena’, jogando e tirando onda com esse game! Quero ver numa partida de Fortnite, Mortal Kombat ou Call of Duty! ‘Se chegue!!’ O primeiro deles é o candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, o Guilherme Boulos, que participou de uma partida com alguns artistas e influencers, como Meteoro Brasil e Nath Finanças, ‘já pensasse?!’   Outro que usou a mesma abordagem foi Arthur do Val, do Patriota, que também disputa à prefeitura de São Paulo, partiu para a experiência gamer pela primeira vez com esse jogo. ‘To besta!’ Os dois candidatos disseram que gostaram de jogar, que os games são muito bons e uma maneira diferente e divertida de apresentar-se para a sociedade, principalmente, para essa nova geração. Até o vereador Eduardo Suplicy, do PT, que tenta se reeleger para mais um mandato, entrou na onda dos jogos digitais, mas não teve a mesma desenvoltura dos demais. Nem por isso deixou de usar o jogo, aliás, fez

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Em tempo de pandemia, o negócio é fazer jogo

O mundo ‘tá danado mesmo’, não há consenso sobre a hora de abrir lugares públicos como praças, comércio, bares, shoppings, cinemas, estádios, e outros locais, pois tem sido vivenciado tentativas de abertura, muitas vezes precoce, que culminaram no retorno ao fechamento do local ou estabelecimento. Um vai e vem da gota serena, que está deixando a população do mundo, inclusive do Brasil, doidinha da cachola, ora pode sair, ora deve ficar em casa, afinal, é pra ficar onde meu pai amado? Se avexe não! Se podes, #ficaemcasa. De fato, é uma tarefa dificílima para ser analisada e tomada por governantes, empresários, cientistas, profissionais da saúde, educadores, enfim, qualquer um gestor que precise definir qual o momento do #vaipararua! Mas uma outra tarefa que é difícil que ‘nem Santo Antonho com guancho’ é empreender no mundo dos jogos, principalmente, aqui no nosso país. ‘Home, seu menino, mulé, sua menina’, geralmente as startups de jogos aqui no Brasil surgem da ideias de dois ou três caboclos rochedos, tudo novo, às vezes ainda estudando na universidade ou quase sempre trabalhando em outro tipo de negócio (atividade remunerada) para pagar as contas e manter o sonho de fazer sucesso com jogos. O II Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, pesquisa organizada por uma dupla dinâmica porreta, Luiz Sakuda e Ivelise Fortim, aponta que o perfil das desenvolvedoras brasileiras têm foco em jogos para dispositivos móveis; são de pequeno porte; têm muita dificuldade para conseguir crédito; necessitam de investidores, mas nem sempre atraem na medida certa; investem pouco em marketing, e não tem representação no exterior. São desafios que até Mário, Kratos e Lara Croft ficariam cabreiros. Para ajudar uma galera boa aqui do Recife, vou apresentar algumas dessas empreitadas, muitas delas iniciadas este ano, em plena pandemia, que precisam de recurso (crédito), mas também de fazer o marketing de seus projetos para que o público possa conhecê-los, afinal, ‘quem não comunica se trumbica’, já dizia o Chacrinha. Vale ressaltar que boa parte dos projetos citados aqui estão ainda em fase inicial de desenvolvimento, poucas possuem uma pequena demo para que o público possa testar e ficar querendo mais. Não ter um produto totalmente finalizado não é impedimento de ser divulgado, de criar a empatia com seu público, de formar seus fãs, como diria Marc Gobé. Se empresas grandes e internacionais divulgam seus títulos muito antes de finalizados, porque os estúdios pequenos não podem também?? Então lá vai!!!   Pratik Se você é gestor em educação ou professor e está querendo desenrolar umas aulas remotas diferenciadas com seus alunos, então esse é uma plataforma bem interessante. A proposta é simular experimentos de laboratórios de forma segura, rodando até nos smartphones dos estudantes enquanto tudo é guiado pelo professor. O projeto foi desenvolvido pela Quacks Interatividade Digital, fundada em 2019 com o objetivo de produzir soluções gamificadas para a educação brasileira. Acesse o site do projeto: https://www.aulapratik.com.br/   Fuyushi – O conto da Rosa Branca Uma aventura 3D, inspirada no folclore japonês, você pode controlar três personagens com habilidades especiais para enfrentar os Onis e Yokais, inimigos famigerados e sanguinolentos que estão atacando vilas no Japão medieval e que ameaçam a paz no mundo. Lute com Kido Sasazaki (ronin), Jiro Utagawa (lutador de sumô) ou Yamato Katsumoto (mestre sushiman) e ajude a resgatar a donzela Sakae, neta de Yamato. O jogo para PC desenvolvido pela Sakae Katsumoto é um projeto de conclusão do Curso de Jogos Digitais da Unicap, composto pelos alunos Hélder Vinicius, João Sotero e Pedro Bittencourt e produzido em junho de 2020. O game tem uma demo com quatro fases e você pode baixá-lo gratuitamente no site itch.io. Acesse o link: https://pedroarthur.itch.io/fuyushi     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Mikura no Tabidachi (@go_mikura_go) em 17 de Mai, 2020 às 9:13 PDT Go Mikura Go! Gosta de animais do fundo mar e com cores vibrantes? Então você irá amar a simpática Mikura, uma água-viva que mora na Lua e sem querer, querendo, cai na Terra. Use as habilidades de mudar a cor de Mikura para destruir seus inimigos, esquivar de obstáculos e destruir paredes com alta velocidade. O projeto ainda em fase de desenvolvimento e sem demo para testar é uma produção da Kunjee. A Kunjee nasceu em janeiro de 2020 como um grupo de veteranos na área de games de Pernambuco que deseja desenvolver jogos autorais, divertidos e inovadores. Prestigie o projeto e Curta a fanpage no link: https://www.facebook.com/Go-Mikura-Go-238675592837281   Inácio Adventure Jogo de Plataforma 2D, no estilo retrô de pixel art e sons da época do Atari, você encarna o papel de Inácio, um rapaz maroto, que precisa desbravar o mundo. Salte entre as ruas de Olinda ou num universo fantástico, coletando o maior número possível de moedinhas numa aventura nostálgica. Ainda em desenvolvimento e sem demo para o público, o projeto é uma produção do aluno do curso de Computação Gráfica do IFPE Campus Olinda, André Souza.   Dispense Boy Se você apoia movimentos de emancipação feminina e de combate ao assédio, esse projeto é a sua cara. No meio da muvuca do Carnaval em Olinda, você joga como Miga, uma passista arretada que precisa usar todo seu gingado para andar na ladeira da Misericórdia sem ser importunada por uns bad boys. E se esses cabras estiverem muito perto, taque spray de pimenta neles. O projeto foi produzido em 48horas por uma turma arretada, a Marim Games, durante a Global Game Jam de 2020, que ocorreu em janeiro deste ano. Acesse a página do projeto e baixe gratuitamente para seu PC através do link: bit.ly/dispenseboy.   Friquiz Outro projeto com uma pegada educativa, jogo para smartphone tem como objetivo ensinar inglês através de perguntas e respostas. Encarne no papel de um piguim esperto e desafie seus amigos ou encontre adversários da gota serena em qualquer geleira desse grande mundão. O primeiro a conquistar 3 picolés é o grande vencedor! Desenvolvido pela Pandora Studio, o jogo é uma produção dos alunos Eudes Tenório e Manuela Valença

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Mercado de games no Recife segue firme e forte na pandemia

É verdade que estamos passando por uma das maiores crises de saúde, social e econômica na história da humanidade e o processo de isolamento social tem levado muitos negócios a estarem fechados, sem vender produtos ou serviços, sem faturar e, em alguns casos, até fechando as portas definitivamente. É triste ‘meu véi’. No entanto, o mercado de jogos no mundo continua em alta, pois os clientes já viam comprando os games, seja em console, computador ou smartphone com o simples clicar no mouse nas lojas digitais onlines. Praticamente não havia necessidade de ir a uma loja física. Além disso, as desenvolvedoras desse tipo de produto adaptaram-se rapidamente para este novo contexto de ‘home office’, aliás, algumas já trabalhavam desta forma antes da pandemia, por isso continuaram suas atividades a todo vapor. Esse mundo digital é bom para isso, ‘tais’ vendo?!!! A cada dia vemos lançamento de novos jogos, promoções de títulos ‘antigos’, alguns até gratuitos (corre para garantir o seu, meu filho, minha filha!), fazendo o mercado movimentar bilhões de dólares a cada ano. Por exemplo, a pesquisa da Newzoo Global Games Market Report prevê para este ano, 2020, um faturamento de US$ 159 bilhões, 49% desta quantia é só de jogos para smartphones, é uma indústria da gota serena! Mas não se engane que falo de jogos produzidos apenas por empresas internacionais como Ubisoft, Electronic Arts, Blizzard, Microsoft, Supercell, Square Enix e tantas outras, pois o Brasil, ou melhor, o Recife continua ‘virado no mói de coento’, desenvolvendo projetos de outras empresas ou seus próprios produtos. Menino, menina, essa história de fazer jogo aqui na Terra do Leão do Norte é pra lá de antiga, não é Maria?!! Pois bem, esse negócio de fazer jogo começou lá nos anos de 1997, oxe, era outro mundo como já mencionei, internet era capenga que só a ‘murrinha’ aqui no Brasil. Mas bem, tudo começou com duas empresas aqui no Recife, uma chamada de Art Voodoo (pense num nome da ‘gota’), para produção de jogos 3D e a outra Mesa de Jogos, com foco em games casuais para internet.   Em 2000 surgiu a Jynx Playware, com foco em advergames (jogos para publicidade) e casuais. Em 2001, a Art Voodoo virou a JoyStudio, permanecendo ativa até 2003. Neste ano surgiu a Meantime, que produzia jogos para celulares, sim, não tinha smartphone nessa época. Pense numa galera ‘porreta’, ganhava prêmio de todo tipo, desbancando as empresas da Alemanha e Estados Unidos. Nos anos de 2005 surgiu a Manifesto Games, ativa até hoje, desenvolvendo trabalhos de arte, animação, programação e até o jogo todo para outras empresas, tipo de serviço que eles chamam de ‘outsourcing’, pense num nome ‘invocado’!. Em 2007, surgiu a Playlore, que fazia arte 3D para estúdios internacionais, os cabras fizeram material para jogos para a LucasArts. No mesmo ano, a Musigames fazia projetos de games e música, quem se lembra de jogos no estilo do Guitar Hero? Eita que era bom demais! Bem, essa galera toda ganhou prêmio e chamou tanta atenção dos gringos que o pessoal veio para o Recife conhecer os profissionais e empresas. Mas não foi bom isso não, pois foi uma abdução dos talentos daqui para o ‘estrangeiro’, que deixou as empresas doidinhas. Lá para as tantas, em 2010 surgiram a Maileaf, com serviço ‘outsourcing’ e equipe toda em ‘home office’. No mesmo ano foi criada a Joy Street que tinha como objetivo fazer jogos e aplicações gamificadas para educação, para as pessoas aprenderem brincando. A empresa pegou um projeto tão grande que precisou juntar forças com a Meantime e a Jynx Playware. A necessidade de mão de obra, de artista à programador levou a Universidade Católica de Pernambuco lançar um curso superior em Jogos Digitais. Rapaz, a partir de 2011 foram sendo criadas novas empresas a exemplo da Kokku, Puga Studios e Perna Cabeluda, (pense num nome ‘arretado’!) e o curso universitário fomentou o surgimento de startups, como a Icare Games, Playful Games e Mudcrab Studio.   Depois disso, as porteiras se abriram, foi surgindo empresas que só a ‘gota serena’, só pra citar, Raid Hut, Daisu Games, Escribo, Blackzebra Studio, Gorlami!, Ottomotion e tantas outras. Só para você ter ideia, são mais de 16 empresas ativas hoje só no Recife, além de startups e grupos de amigos que ainda não ‘formalizaram’ um estúdios, tem até equipe de uma pessoa só, repare!). Pensando nisso, estarei mostrando produções de estúdios daqui de Recife nas próximas postagens da nossa Coluna. Preciso lembrar que muitos projetos das empresas daqui, principalmente as do estilo ‘outsourcing’, por sigilo contratual não podem ser divulgados como produções próprias, e por isso, alguns jogos não poderei citar. A propósito, para passar o tempo se divertindo nesse período de isolamento social, vou começar a falar de cinco jogos produzidos por empresas e startups recifenses, além de produções de alunos do curso da Unicap. Bearly a Race – Corrida de Bombardeio Arcade Se você gosta de jogos de corrida e de destruir os adversários, esse jogo produzido pela Mani Mani vai te dar momentos de muita diversão. Controle seu carro e arremesse bombas apocalípticas para sobreviver numa competição alucinante ‘pra dedeú!’ E se torne o único vencedor. O jogo é para todas as idades e está gratuito na loja da Google Play. A Mani Mani é um estúdio brasileiro que desenvolve jogos casuais e funciona com laboratório de projetos mobile da Manifesto Games.   Between Two Castles – Digital Edition Produzido pela Daisu Game e StoneMaier Games, o jogo é para quem gosta de board game, RPG e tema medieval. Nele, você se torna um renomado mestre construtor a serviço do Rei Louco. A construção dos castelos precisa ser em modo cooperativo, mas não seja ‘avexado’, pois só há espaço para um vencedor, por isso a estratégia tem que ser extremamente calculada. O jogo é para PC e está no site da Steam para compra por um precinho barato que só Caldo de cana. A Daisu Games surgiu em 2015 e investe na ‘conversão’

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Games para refletir sobre o que somos e o que queremos para o mundo

Geralmente, ‘mêimundo’ de gente gosta dos heróis, pois tem algo de especial neles, seja por seu comportamento, suas habilidades, às vezes por causa de seus trajes, capas ou ferramentas, mas gostamos deles e tentamos nos inspirar, não é mesmo meu véi? Esse ser diferente, não é um humano normal, tradicional, comum. Entretanto, esse ‘cabra da peste’ também é visto, por alguns, como um inimigo, que deve ficar distante de nós, humanos, a exemplo dos X-Men e Aloy, do game Horizon Zero Dawn. Mas quem somos realmente, o que vivemos fazendo com o planeta que dependemos para viver? Ontem, dia 22 de abril, comemorou-se os 50 anos do Dia da Terra, a Google até fez uma marca mutante jogável para celebrar a data e, também, nos reforçar sobre a importância de cuidarmos dela e dos seres que a habitam, mesmo aqueles que temos medo, a exemplo de uma abelha e, do próprio, morcego, pois eles são essenciais para a polinização da flora, seja de plantações de alimentos que consumimos, seja da floresta que dá vida, conhecimento e medicamentos para cura de doenças. Já pensou nisso caboclo?<> Antes desta pandemia vivíamos num processo de querer tudo em tempo real, consumir até dormir, conectado 360, conversando pelo celular com a pessoa presente ao lado, sem nos preocupar com os outros, com o mundo, a vida se realizava com um apertar do botão e a resposta tinha que ser automática, não dava para esperar dois segundos, senão era um apocalípse e já fica de cara feia com o outro. Estávamos, muitas vezes, como zumbis perambulando nos lugares sem parar. Pense num mundo doido! Não parávamos para pensar, para refletir, para realizar mudanças para ajudar pessoas mais pobre, melhor dizendo, ‘lascadas’ em todos os sentidos, isso sem falar na poluição do céu à água, alterando que só ‘a murrinha’ o meio ambiente, deixando Gaia, a Mãe-Terra, com os ‘cabelos em pé’. Mas nos dias de hoje, fala-se que está ‘preso em casa’, mas quem não tem casa? O pior são os ‘felas da gaita’ que incentivam o outro, ‘a mundiça’ como os ‘nobres’ pensam, para ir trabalhar, trazer a comida, o botijão de água, mantendo os de ‘sangue azul’ seguros. Essa loucura é que leva a Skynet, o agente Smith ou Hades, por exemplo, a querer dizimar o pior vírus, o Homo sapiens! Pensando nisso, comecei a lembrar de jogos que tocam em proposições que casam perfeitamente com nossos dias atuais, o distanciamento das pessoas devido a um ‘mal’ da ‘mulesta’ que ronda as ruas, o cuidado com a natureza, a evolução tecnológica a todo o custo, o olhar de que todos somos necessários e importantes, independente de renda, classe social, instrução, ou melhor, todos podemos e somos heróis, basta acreditar e aceitar a jornada do herói, pense numa profundidade da ‘gota serena’!     Devido ao contexto do vírus, vem logo na ‘cachola’ um título antigo de um game de muito sucesso, Resident Evil, da Capcom. A base da história está ligada com a produção de um agente químico pela Umbrella Corporation que transformava seres vivos em zumbis, e um incidente fez com que esses ‘monstros’ tomassem a cidade, ‘misericórdia!’ Isso obrigou a sociedade a se isolar, pois ninguém quer ser comido ou perder o cérebro por causa desses mortos vivos. Em um dos títulos da série, Code: Verônica (2000), o jogador precisava ajudar a protagonista Claire a salvar sua própria vida.     Outro exemplo é Deus Ex: Human Revolution (2011), da Square Enix, um jogo com tema cyberpunk e tem como protagonista, Adam Jensen, um oficial de segurança que sofre ‘um acidente’ e recebe tecnologias, é ‘aprimorado’ tornando-se um transumano, uma simbiose de homem e máquina. O jogador deve guiar o protagonista Jensen a tomar decisões, escolher caminhos para investigar criminosos e uma miseravi organização por trás da morte da pesquisadora Megan Reed. Sem dar spoilers, o jogo questiona a que preço queremos nos tornar melhores, mais inteligentes, rápidos, fortes, em detrimento do mundo, dos mais desamparados, pois ‘a mudança nunca vem sem dor’.     Nesse contexto de isolamento e de heróis que trabalham para salvar vidas, o jogo Horizon Zero Dawn (2017) da Guerrilla Games apresenta um mundo diferente, com tribos que estão isoladas por questões ideológicas e por medo de máquinas selvagens. A personagem principal, Aloy, é vista com preconceito por essas tribos que a tentam mantê-la distante de seus territórios, veja que ‘miséria’! O jogador assume o papel da heroína para fazer escolhas que a levem a entender sua origem, salvar sua vida e da humanidade contra máquinas em forma de animais e robôs, ‘controladas’ por Hades, uma inteligência artificial que foi ‘libertada’ por um ‘fela da gaita’ e planeja eliminar todos os habitantes do planeta. Aloy precisa ser corajosa e mais que humana, no sentido de pensar no outro, de ser humilde a ponto de ajudar povos que a querem o mal. Eita mundo infeliz!     Pensando na questão de que precisamos ficar dentro de casa (tu #ficaemcasa), gerenciando nossos recursos e até produzindo alimentos e soluções para outras pessoas, temos o jogo Fallout Shelter (2015) da Bethesda Game Studios, com versões para celulares, console e PC. No jogo, que se passa num mundo pós-apocalíptico, você está num abrigo nuclear e deve administrar recursos como comida, água e até medicamentos. Mas é preciso ficar atento, porque se você pensar apenas no seu umbigo, seu ‘disgramado’, pessoas morreram de fome, ficaram doentes sem remédio, e você pode ficar sem armas para enfrentar saqueadores, baratas gigantes, ‘eita bexiga!’   Por fim, tem um game que foi criticado por vários (‘e tome gente, visse’), porque você tinha que ficar levando uma coisa de um lugar pro outro, não tinha superpoderes, se ‘lasca sozinho’ num ‘mundo do cão’, pois todo mundo estava ‘preso’ em suas casas. Meu véi, estou falando de Death Stranding (2019), da Kojima Productions. Pense num cabra pra pensar fora da caixa quando o assunto são jogos, esse Hideo Kojima é um ‘danado’. Se você acha

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Games podem salvar a sociedade do coronavírus

‘Home, seu menino, mulé, sua menina’, quem poderia imaginar que estaríamos numa situação que cumprimentar de forma amorosa, apertando as mãos, dando o beijo no rosto poderia ser ações ruins para a sociedade, mundo afora. Pense num momento que é preciso se cuidar, se isolar, mas ‘ói’ que coisa ‘troncha da gota’, a humanidade, um ser social não pode se sociabilizar fisicamente nesse momento do coronavírus. ‘ÔH bichin miserávi!’ Pois bem, no mundo dos jogos, esta questão da sociedade ser contaminada por conta de um vírus só me faz lembrar da ‘danada’ da empresa Umbrella Corporation da franquia de Resident Evil (1996) lançado pela Capcom. Porém, os jogos não são apenas para mostrar problemas apocalípticos, eles podem inclusive salvar vidas. Durante o pós-Segunda Guerra Mundial, o mundo estava estarrecido, ‘arrepiado até os dentes’ com o poder da bomba atômica, sobretudo os americanos, ‘mai repare’! O pior é que é verdade, as pessoa da terra do Tio Sam estavam com muito medo, e foi nessa época que a presidência incentivou o uso de jogos de tabuleiro para que toda família pudesse se divertir dentro de casa, mantendo-se saudável mentalmente. Hoje não se fala com frequência, mas o vírus HIV já fez muito estrago, tanto é que em 2010 foi lançado um jogo online e multiplayer denominado Foldit, criado pela Universidade de Washington com a finalidade de auxiliar cientistas a descobrirem a cura de doenças. Pois não é que mais de 45 mil jogadores conseguiram uma solução, uma protease retroviral em aproximadamente 10 dias, algo que os cientistas tentavam há mais de 10 anos sem sucesso. ‘Tais vendo?!’ O mesmo foi feito para versões do câncer e do Alzheimer, todos com sucesso. E não é que a mesma Universidade fez uma atualização do jogo para versão móvel (celular) com o propósito de conter ou neutralizar Covid-19. Então jogue esse ‘danado’ e ajude a humanidade ‘meu vei’! Acesse o link: Foldit. Diferentemente do que se imagina, o perfil da grande maioria dos jogadores é o comunicador ou sociável, segundo estudos de pesquisadores a exemplo de Richard Bartle. Este perfil corresponde a 80% dos usuários de jogos, contra os 1% do perfil Assassinos ou Predadores, que tem virado estereótipo de nós gamers, ‘uma tristeza’, ‘um apocalipse’! Mas, enquanto estamos em quarentena e parece que a onda nem começou ainda, é bom jogar para manter a mente saudável, o corpo em forma e a felicidade ‘lá na casa de chapéu’, pois a teoria da Felicidade, do psicólogo norte-americano, Mihály Csíkszentmihályi relata que faz muito bem entrar no Estado de Fluxo, ou melhor, “a sensação gratificante e empolgante da realização criativa e do funcionamento elevado”. Então pois bem, vou listar sete jogos que vai dar ‘panos pra manga’ durante esses dias e, lógico, você pode também comentar suas dicas. ‘Lá vai’! Papo & Yo (PC e Console) – Este jogo vai chamar sua atenção por lembrar das favelas do Brasil e pela sua brincadeira de riscar o chão e paredes com giz para solucionar puzzles. Você é convidado a participar da jornada de Quico e Monster através de quebra-cabeças e uma aventura conjunta em um mundo surreal e mágico, desenvolvido pelo co-fundador do estúdio canadense Minority Media, Vander Caballero. Journey (PC e Console) – Pense num jogo da ‘gota serena’ em termos de experiência estética, com visual estonteante e minimalista. Voe sobre ruínas e deslize pelas areias enquanto explora um mundo antigo onde a vida floresceu no passado. Um dos prêmios para ser destravando no jogo é realizar a jornada com um outro jogador online. Desenvolvido por Jenova Chen, pela Thatgamecompany e Tricky Pixels. Dandara (PC e Console) – Só por falar de Zumbi dos Palmares, de guiar uma heroína negra e ser um jogo brasileiro, já tem crédito por natureza, ‘né mesmos?!’ O game de plataforma com estética bem semelhante aos anos de 1980 desafia você sobre lei da gravidade e noções de perspectiva durante toda a jornada de Dandara, uma escrava fugitiva e esposa de Zumbi. Desenvolvido pelo estúdio brasileiro Long Hat House e publicado pela Raw Fury. CodyCross (Celular) – Se você gosta de palavra-cruzada e quer desafiar seus conhecimentos e sua mente, ‘home, seu menino, sua menina’, esse é uma versão digital muito ‘arretada’ e vai te entreter por tempo da ‘gota’. Once Upon a Tower (Celular) – Outro game que coloca a mulher ‘porreta’ como personagem principal. O desafio é a ajudar a princesa, que empunha um martelo, a escapar da torre e de um enorme Dragão que a vigia. Desenvolvido pela Pomelo Games. Just Dance 2017 (PC e Console) – Quer requebrar o quadril, ouvir aquele hit descolado e ainda conquistar o mundo da dança? Este é um jogo que vai fazer você suar de êxtase. Nessa versão é possível jogar usando seu celular para o game captar seus movimentos. Desenvolvido pela Ubisoft.

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Matrix 4: um reboot, uma nova fase ou apenas fan service?

Antes de mais nada, você tomou a pílula vermelha, meu véi? Vamos conversar sobre um filme que tem gerado muita expectativa e também revolta entre os fãs de uma das franquias mais ‘extrapower do pipoco de zion’. Aclamada pelo público nerd e geek, como também acadêmicos, Matrix Influenciou a cultura pop, a maneira de pensar personagens, coreografias de combate, os efeitos especiais, técnicas de filmagem, e, também, mostrou nas telas do cinema uma reflexão sobre nossa existência. Sim, falo da trilogia de ficção científica idealizada e produzida pelas irmãs Lilly e Lana Wachowski, criadoras de não apenas dos filmes, mas do universo The Matrix.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por ???? к/т “Юнион” ???? (@union_nrb) em 4 de Mar, 2020 às 5:05 PST Atualmente, nas redes sociais, é possível observar todo um frenesi de fãs ‘virados na gota serena’ postando imagens e vídeos de cenas do quarto filme, que está sendo rodado na cidade de São Francisco, no norte da Califórnia, Estados Unidos. Alguns gritam de êxtase, outros ficam apreensivos com a possibilidade de ser desintegrado do legado da Matrix. Tome #matrix4!  Mas falamos de um filme que não chamou atenção do público em sua época, antes de seu lançamento. Falo dos final dos anos de 1990, ‘home-rapaz’. Naquele período, tínhamos pouquíssimos vídeos, imagens. Para ver um trailer, você ralava até ‘perder o couro’ por causa da conexão de internet que era lenta que só ‘a murrinha’. Poucos ‘cabras da peste’ e ‘marias bonitas’ passavam horas na frente do PC para esperar o carregamento do ‘danado’ do vídeo, muitas vezes no formato .MOV e, assim, poder assisti-lo, isso tudo fazendo figa, meu véi. Era o mundo em 1999, monitores de tubo, sem Google, Youtube, Facebook ou Instagram, você precisava ser nerd com ‘mindset elevado ao cosseno de teta’ para navegar na web e encontrar assuntos ou conteúdos interessantes, principalmente os que eram extrapowers.  The Matrix foi lançado no dia 31 de março de 1999, nos Estados Unidos, e posteriormente, em 21 de maio do mesmo ano no Brasil. Antes da estreia não havia publicação de postagens, comentários nos aplicativos de ICQ ou MSN Messenger na quantidade que vemos hoje. Falo de uma época em que ainda nem existia o hoje falecido Orkut. Não haviam fãs antes do lançamento, e muitos dos possíveis adoradores foram ver a película de tons esverdeados sem pretensão alguma. Eu fui um deles.  Keanu Reeves não tinha a fama que possui hoje, uma imagem que foi explorada até no filme Sonic (2020). Falando nos Games e no Oscar, os danados estão tirando uma casquinha ‘da cebola’ da ‘aura’ e do ‘Chi’ do ator (Se não tomou a pílula vermelha, vá tomar para continuar lendo). Acredito que é a única pessoa que encarnou dois personagens que não existiam nos quadrinhos nem em livros, filmes e que viraram marca. Os dois personagens, interpretados por Reeves, estão sendo usados em todo tipo de produto off-line e on-line: Neo, da trilogia Matrix, e John Wick, da franquia de mesmo nome.   Mas o que esperar de The Matrix 4, depois do que ocorreu no final da trilogia? Cuidado com spoiler do último filme (pois ainda tem pessoas que podem não  ter assistido, de maneira inacreditável). Em Matrix Revolutions (novembro de 2003), Trinity (Carrie-Anne Moss) morreu e Neo ficou cego no mundo real. Os dois são os únicos a verem o brilho do sol acima das nuvens, pois a natureza tinha sido completamente devastada pelas guerras entre os humanos e as máquinas antes da criação da primeira versão da Matrix.    Ele negociou a paz entre humanos e as máquinas com o Deus Ex Machina, uma espécie de interface central da Cidade das Máquinas. Para isso Mr. Anderson (Neo no mundo real) prometeu que acabaria com o vírus do agente Smith dentro da Matrix. Neo consegue vencer a luta sem usar os golpes e poderes ‘sobrenaturais’ que ele tem dentro do Sistema. Simplesmente cria uma conexão direta de Smith com o Deus Ex Machina. No final do terceiro filme (na verdade a última parte do segundo), aparentemente Mr. Anderson morre e é levado para algum lugar na cidade das máquinas, conseguindo criar um bug inesperado no processo de ‘looping do infinito’ da Matrix. Traduzindo, ele libera humanos e reinicia o sistema de forma diferente do programado pelas máquinas. Muitos não gostaram do final, eu particularmente não gostei tanto, mas entendi que o herói só é visto assim porque se doa por uma causa maior, e Neo terminou optando em salvar a humanidade, pois seu amor já tinha falecido. Mas poderia ter sido diferente, poderia ser do tipo ‘eu sou Neo’.  Isso se torna até contraditório, pois ele causou um problema inédito no Sistema por renegar seu papel de escolhido para salvar a humanidade, optando por evitar a iminente morte de Trinity em Matrix Reloaded (maio de 2003). Sim, pense numa ‘mulé virada no mói de coento’ a Trinity, tinha esse negócio de depender de homem não: bonita, inteligente, hacker, pilota de moto e helicóptero, mestra em arte marcial, subcapitã da Nabucodonosor, pense numa extrapower, que ‘dá um caldo’ nos inimigos e policiais logo nas primeiras cenas do filme de 1999.   Nas teorias desenvolvidas por fãs da franquia, uma delas narra que tudo que vimos relacionado ao mundo real é, na verdade, outra camada da Matrix, ou seja, os humanos não acordaram, continuam fazendo aquilo programado pelas máquinas. Essa teoria estabelece um pensamento de que as máquinas, no esforço de aperfeiçoar o programa de controle da humanidade, teriam percebido que seria necessário uma simulação de uma versão da realidade para que alguns homens e mulheres, os dissidentes, pudessem achar que conseguiram sua liberdade, habitando a cidade de Zion e, desta maneira, terminaram por ajudar na atualização da Matrix. Seria por isso que Mr. Anderson conseguia parar e destruir as Sentinelas, robôs sanguinários e espiões na imensidão do mundo real, o simulacro, o Escolhido já tinha um caminho a seguir.   Entretanto, mesmo achando isso possível, discordo

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