O Bagy, plataforma que ajuda pequenos e médios varejistas a criar seus e-commerces em apenas 15 minutos e já sair vendendo, teve um crescimento de 28% em Pernambuco desde que a pandemia começou. Das 78 lojas cadastradas provenientes do estado, 22 entravam para o ambiente online durante a pandemia na expectativa de amenizar a súbita queda de faturamento, já que o isolamento social imposto pela Covid-19 obrigou os comércios físicos a fechar as portas. Lojas de roupas femininas, infantis e de artesanato são as que apresentaram maior crescimento.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o Brasil abriu mais de uma loja virtual por minuto desde o início do isolamento social, em março. Em pouco mais de dois meses, foram 107 mil novos estabelecimentos criados na internet para a venda dos mais diferentes produtos. Antes da quarentena, a média de abertura de lojas na internet era de 10 mil estabelecimentos por mês.
“Desde que lançamos a plataforma, em 2017, até março, quando a pandemia começou, tínhamos 3.500 clientes. Em apenas três meses, o Bagy mais que dobrou de tamanho. Hoje estamos com quase 8 mil clientes. São, em média, 90 novas lojas cadastradas por dia e, antes da crise, eram 150 por mês. Nesse período da pandemia, já geramos quase R$ 6 milhões em faturamento para os e-commerces, renda que não teriam se não tivessem ingressado no comércio eletrônico”, diz Pedro Rabelo, CEO do Bagy.