Realizado em 21 de outubro, o Fórum integra a programação do XXVIII SNPTEE, no Recife
O Fórum de Mulheres será um dos pontos altos do XXVIII SNPTEE – Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, o maior evento técnico do setor elétrico da América Latina. Promovido pelo CIGRE-Brasil e organizado pela Eletrobras CHESF, o encontro acontece de 19 a 22 de outubro de 2025, no Recife, reunindo especialistas para debater a expansão da matriz, os impactos tarifários e os desafios da integração de novas tecnologias ao Sistema Interligado Nacional.
Inspirado na histórica disputa entre Thomas Edison e Nikola Tesla sobre os modelos de corrente contínua e alternada, o Fórum adotou o título “Batalha das Correntes”. Dentro desse cenário, as painelistas discutirão os desafios contemporâneos da transmissão de energia, com ênfase na inserção de fontes renováveis intermitentes, na relevância do Nordeste como polo de geração solar e eólica e na integração de grandes cargas, como data centers e projetos de hidrogênio verde.
As palestrantes confirmadas são Lorena Silva (MME), Thais Teixeira (EPE), Sumara Ticom (ONS), Luciana Martins (Eletrobras), Camila Maciel (SGBH) e Jéssica Santos (TAESA). O painel terá condução de Solange David, chair do Women in Energy (WiE) do CIGRE Internacional, e moderação de Gabriela Desire, coordenadora do Comitê de Mulheres do CIGRE-Brasil. “Dentro desse contexto lúdico, convidamos mulheres relevantes no setor elétrico para abordarem diferentes visões sobre temáticas atuais e transversais. Destacaremos a importância da inovação tecnológica nos projetos de engenharia, na concepção de equipamentos cada vez mais eficientes a menor custo, além da complexidade da construção de uma subestação de corrente contínua e os desafios da integração e operação dessa nova rede no Sistema Interligado Nacional”, destaca Gabriela.
Com essa abordagem, o Fórum de Mulheres reforça a relevância técnica da presença feminina no setor elétrico, mostrando que equidade de gênero e excelência em engenharia caminham juntas e são fundamentais para enfrentar os desafios do futuro energético.