O Banco Central passou a esperar uma inflação menor para 2017 e 2018. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a instituição revisou suas perspectivas para 4,0% e para 3,4%, respectivamente.
Segundo a instituição, a inflação mostrou-se mais favorável que o esperado inicialmente, e isso permitiu que o Banco Central intensificasse o ritmo de cortes na taxa básica de juros, que caiu de 13,75% ao ano para 13%.
“Essa decisão contribuiria desde já para o processo de estabilização e posterior retomada da atividade econômica, sem que isso exigisse desvio em relação ao objetivo de levar a inflação para a meta de 4,5% em 2017 e 2018”, explicou a instituição.
O documento divulgado pelo Banco Central ainda classifica as reformas fiscais propostas pelo governo Michel Temer como positivas e como ajustes positivos. Argumentou que essas medidas são importantes para o redução da inflação.
Reformas e investimentos
A diretoria do BC, ainda na ata, classificou como importante outras reformas e investimentos em infraestrutura e que visam ao aumento de produtividade, ganhos de eficiência, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de negócios.
“Esses esforços são fundamentais para a estabilização e a retomada da atividade econômica e da trajetória de desenvolvimento da economia brasileira”, ponderou a diretoria da instituição por meio da ata.