Bolsa de Valores atrai público com pouco dinheiro e diferentes idades

Começar a investir dinheiro pode ser um passo importante para uma vida com mais autonomia e estabilidade. O mercado de ações no Brasil deixou de ser um sonho distante e hoje já envolve mais de dois milhões de pessoas. São indivíduos com diferentes idades e propósitos, mas com a mesma busca por rendimentos. Em um cenário de taxa de juros (Selic) baixa, a bolsa de valores torna-se o principal atrativo, virando uma realidade mesmo para quem dispõe de poucos recursos e quer dar os primeiros passos.

O assessor investimentos Daniel Lins, da Zargo Investimentos, explica que a bolsa de valores tem o objetivo de promover o acesso das empresas, assinalando a oportunidade de vender uma parte de suas ações e se financiar de forma mais acessível. Esta engrenagem assegura também ao investidor ser sócio de grandes companhias. “O processo tornou-se bem mais fácil, mas não deixou de lado a importância de ter uma reserva de emergência, antes de direcionar parte de seus investimentos para a bolsa”, orienta.

Segundo ele, para quem busca desembolsar menos dinheiro, existe o mercado fracionário, sendo possível fazer a transação em ações com uma aplicação inicial baixa, sem ter que adquirir o lote padrão, que é de cem ações. “Nesta etapa inicial, a caminhada deve partir de um perfil conservador, escolhendo empresas consolidadas, chamadas blue chips. O investidor, devidamente orientado, começa a conhecer o terreno da bolsa, antes de se lançar em riscos maiores, que incluem investimentos de natureza mais arrojada”, ressalta.

Entre os tópicos principais, Daniel Lins destaca a necessidade da definição do perfil de investidor e os seus objetivos com a aplicação. Como exemplos estão a compra de um imóvel ou veículo e, ainda, juntar dinheiro para uma aposentadoria mais confortável. É neste contexto, explica o especialista, que é valido traçar uma estratégia de retorno, como de médio e longo prazos. “Para o iniciante, o melhor caminho é o longo prazo, que permite construir patrimônio com empresas sólidas na carteira”, pontua o diretor da Zargo.

Em comparação com a renda fixa, a bolsa de valores assinala um potencial maior de lucro, mesmo com oscilações. Entre as vantagens constam a possibilidade de maiores lucros; a alta liquidez; a escolha de prazos de investimento; o recebimento de rendimentos com Juros sobre Capital Próprio (JCP) e dividendos, além da chance de associar-se a grandes organizações. “Com a carteira devidamente montada, é valido acompanhar as cotações na bolsa, as notícias gerais sobre as empresas, além de estar de olho no cenário econômico do país. Hoje é possível encontrar muita informação na internet, facilitando este caminho”, tranquiliza Lins.

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