Brasileirão aos pés do Santa

Os corais pernambucanos estão vivendo um início de Campeonato Brasileiro dos sonhos. Nem nas últimas temporadas, quando esteve nas divisões inferiores do futebol brasileiro, o time tricolor começou tão bem. A fase que inclui duas goleadas, um empate fora de casa, além do artilheiro do campeonato (6 gols) e do melhor ataque da competição (10 gols) tem suas explicações dentro e fora de campo.

Diferente de parte dos times que começou a competição mordida por ter começado mal o ano nos torneios regionais, o Santa Cruz chegou embalado com os títulos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste. Mas essa está longe de ser a explicação para o momento tricolor, visto que os campeões mineiro (América) e paranaense (Atlético/PR) estão na zona de rebaixamento, ainda sem nenhuma vitória.

Dentro de campo, o Santa tem sido decisivo. Mesmo com menos posse de bola que seus adversários em suas três partidas, os tricolores foram perigosos nas vezes que chegaram. As estatísticas de Grafite, o xodó da torcida, são impressionantes. Em oito chutes, nas três partidas, seis foram para dentro do gol. Os outros dois foram para fora. Nenhum goleiro conseguiu deter os tiros certeiros do atacante. Aí está talvez o diferencial coral. As equipes brasileiras não tem o famoso “atacante matador”. Um dos motivos para o Santa estar deitando e rolando no início da temporada. O receio dos tricolores é que Grafite não permaneça ao longo da temporada, visto que já é grande o assédio dos gigantes do futebol brasileiro ao atleta de 37 anos.

Se Grafite é o diferencial, o Santa tem ainda em campo um goleiro que passa segurança ao grupo (Thiago Cardoso foi peça fundamental para a vitória diante do Cruzeiro) e um treinador que está jogando com a torcida. Os corais tem sido ofensivos em seus jogos. Destaque para o segundo tempo da partida diante do Fluminense, quando o Santa chegou  ter cinco atacantes em campo, enquanto perdia.

O início de franco atirador. Chamado pelos adversários de “cavalo paraguaio”. O Santinha está formando no início da competição a gordura necessária na tabela para o momento em que os grandes se arrumarem ao longo do campeonato. (R.D.)

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