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Campanha conscientiza a população de Recife sobre riscos das doenças cardíacas

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Quantas vezes você já ouviu a história de alguém cujo coração parou “do nada”? Embora as doenças do coração representem a primeira causa de morte no Brasil e também de incapacitação para o trabalho, elas ainda são encaradas como fatalidade. “Esse é um mito! Infelizmente, as coisas não são bem assim. As doenças cardíacas são crônicas e possuem diversos fatores de risco muitas vezes ignorados pelos cidadãos”, afirma Dr. Marcelo Sampaio, cardiologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL).

Conscientizar a população de que as doenças cardíacas demandam cuidados constantes é um dos objetivos da campanha Siga seu Coração 2018 – O movimento não pode parar. Parte das ações do Setembro Vermelho, criado em 2014 pelo Instituto, a campanha deste ano alerta os brasileiros para o fato de que as enfermidades do coração são silenciosas e que é fundamental ter conhecimento de suas causas e sintomas para mantê-las sob controle.

“Estamos em nossa quarta edição. A cada ano, ampliamos o alcance do movimento Siga Seu Coração e intensificamos as ações, realizando uma extensa programação por todo o Brasil”, conta Marlene Oliveira, presidente do LAL. Segundo ela, a mobilização ocorre durante o ano inteiro, mas ganha força no Setembro Vermelho, com ações de prevenção, dedicadas à conscientização da gravidade das doenças e a importância de adotar hábitos mais saudáveis.

Siga seu coração 2018 em Recife

Este ano, o Instituto selou várias parcerias para realizar as ações da Campanha. Uma delas foi estabelecida com o Colégio Fazer Crescer, no Recife (PE), para uma semana de atividades para a conscientização de pais e alunos para as doenças cardíacas.

Durante a semana do dia 10, a partir das 8 horas, as crianças e adolescentes do 5° ao 2° ano dos Ensinos Fundamental e Médio contarão com a presença dos estudantes de Medicina da UPE (Projeto Conhecimento Salva Vidas) para esclarecerem dúvidas e ressaltarem a importância de reconhecer os sintonas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou de uma parada respiratória. “Eles estão aprendendo inclusive como realizar os primeiros socorros com objetivo de minimizar possíveis sequelas dessas doenças”, afirma Denise Paranhos, coordenadora dos projetos sustentáveis do CFC.

As crianças também serão estimuladas a desenhar situações de prevenção às doenças do coração. Além disso, haverá a distribuição de newsletters com informações sobre os fatores de risco e tipos de doenças e, também, para a publicação de posts nas redes sociais, falando sobre o tema.

As ações continuam ao longo do mês de setembro com atividades em escolas públicas da Capital Paulista. Haverá oficinas de desenho e pintura para as crianças; palestras e distribuição de folderes informativos para os pais, além de quatro personagens em formato de coração que estimularão a prática de atividades físicas regulares, não importa qual – seja pular corda, passear com o cachorro, correr ou pedalar.

"Os fatores de risco para as doenças cardiovasculares são amplamente conhecidos e, em geral, são os mesmos para as doenças cardiovasculares. Isso significa que, ao adotar um estilo de vida saudável, o indivíduo está tomando providências para prevenir todas as cardiopatias, como insuficiência cardíaca, hipertensão, infarto, arritmia cardíaca, entre outras", destaca Dr. Sampaio. "Ressaltamos, ainda, que o portador de doença cardíaca precisa seguir as recomendações médicas e não suspender o tratamento, mesmo que tenha a sensação de que está se sentindo bem, sem sintomas", revela o cardiologista.

Nas palestras e atividades de prevenção da campanha Siga Seu Coração 2018 – O Movimento não pode parar são reforçadas as mensagens de que muitos indivíduos que realizam um procedimento cirúrgico acreditam que o coração está livre de um novo evento. Por isso, o Instituto Lado a lado pela Vida, neste ano, reforçará a mensagem sobre a importância da adesão ao tratamento.

“Incluir bons hábitos no dia a dia é o segredo para melhorar sua qualidade de vida e a longevidade. Porém, muitas pessoas hesitam em reconhecer que possuem uma doença crônica e não tomam uma atitude para mudar seu estilo de vida. É isso que queremos mudar”, finaliza o Dr. Sampaio.

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