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Novembro Azul: o combate ao diabetes e a luta contra a obesidade

Em 20 anos, 75% dos brasileiros terão obesidade ou sobrepeso Manoel Ribeiro tinha 54 anos quando começou a tratar o diabetes. O representante comercial pernambucano pesava 131 quilos, não fazia atividades físicas e tinha péssimos hábitos alimentares. Hoje, três anos depois e 30 quilos a menos, ele se exercita diariamente, faz tratamento medicamentoso para manter as taxas de glicose normalizadas e agora possui dieta saudável.  Seu Manoel é um entre as 828 milhões de pessoas no mundo com o diagnóstico, segundo a mais recente publicação da revista científica “The Lancet”, com base em estudo feito pela NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa estima haver 22 milhões de diabéticos no Brasil e, dentre eles, cerca de 5 milhões desconhecem que vivem com a condição. Os analistas apontam que a obesidade e a má alimentação são os principais fatores para o aumento da doença em escala global. Aqui no país, estima-se que 75% dos adultos brasileiros terão obesidade ou sobrepeso em 20 anos. “Toda obesidade um dia foi sobrepeso. Na verdade, são espectros da mesma doença. Ninguém se torna obeso do dia para a noite”, provoca a endocrinologista Karina Santos. Com mais de 13 anos de experiência na especialidade, o principal foco de atuação da médica  tem sido em obesidade e sobrepeso, identificando padrões alimentares disfuncionais e os diversos fatores e comportamentos que influenciam no surgimento e no tratamento desses males. “A obesidade é uma doença crônica, que pode reduzir a expectativa de vida de oito a dez anos. Aumenta o risco não apenas do diabetes, mas também da hipertensão, doenças do coração (como angina e infarto), acidente vascular cerebral (AVC), além de diversos tipos de câncer”, orienta. CONSCIENTIZAÇÃO – Durante o Novembro Azul, mês de conscientização sobre o diabetes, entidades médicas lembram que a detecção precoce e a consulta médica são essenciais para prevenir o avanço da doença, que age silenciosamente no nosso corpo. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), o Brasil é o 6º país com mais casos de diabetes no mundo e cerca de 70% dos pacientes só descobrem depois que surgem complicações (danos de nervos e artérias, o que favorece infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A pré-diabetes, estágio clínico que antecede a diabetes tipo 2, pode já ter atingido mais de 17 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com dados da 10ª edição do Atlas da IDF. “Quanto antes se inicia o tratamento, maiores as chances de bons resultados em longo prazo. Isso porque seu cérebro ‘grava’ o peso máximo alcançado na vida como seu peso normal e ele vai desenvolver mecanismos para que você sempre volte a esse estágio da balança. Além de ficar de olho nos números, é fundamental prestar atenção a padrões alimentares disfuncionais, como o comer emocional, fissura por doces, dificuldade de saciedade, que devem ser tratados assim que surgirem. Não se pode esperar a obesidade para buscar ajuda profissional”, alerta a endocrinologista. Você sabe a diferença entre os tipos de diabetes? Tipo 1 – O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina. É resultante da destruição autoimune das células produtoras desse hormônio. O diagnóstico do tipo 1 acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias. Tipo 2 – Nesse caso, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens. Gestacional – Durante a gravidez, a mulher passa por mudanças hormonais. A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. Então, o pâncreas aumenta a produção de insulina para compensar. Em algumas mulheres, contudo, o processo não acontece e elas desenvolvem o diabetes gestacional, aumentando o nível de glicose no sangue. Pré-diabetes – O termo é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos que o normal mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos e hipertensos estão no grupo de alto risco. O perigo é que 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença, além de se tornarem propensos a infarto e derrames. Karina Santos é médica endocrinologista @karinasantosendocrino Rio Doce Beneficente: futebol e solidariedade reúnem artistas, políticos, ex-jogadores e sociedade olindense No dia 7 de dezembro, o Estádio Grito da República, em Olinda, será palco do Rio Doce Beneficente, uma partida de futebol solidária que reúne amigos, políticos, artistas e ex-jogadores em prol de uma boa causa. O evento começa às 13h e a entrada é 1 kg de alimento, que será doado às instituições carentes da região. Organizada por amigos do professor Lupércio e de Gledson Ricca, a partida tradicional busca união esportiva e solidariedade, além de celebrar o espírito de união e amizade no final de ano. Gledson Ricca, um dos organizadores do evento, comenta: “O Rio Doce Beneficente não é só uma partida de futebol; é um encontro que reflete a união e a vontade de ajudar. O mais importante é ver as pessoas contribuindo e se divertindo por uma causa maior”, diz Gledson A confraternização de final de ano já se tornou um marco em Olinda, trazendo emoção dentro e fora do campo. Em 2024, o Rio Doce Beneficente reúne os amigos do professor Lupércio e de Gledson Ricca, além de artistas e ex-jogadores que, de forma voluntária, se juntam para um dia de muito futebol e solidariedade. A animação será garantida pelo grupo de pagode Reconkista, que se apresentará ao longo do evento para envolver o público em um clima festivo e descontraído. A partida será composta por dois tempos especiais, criados a partir dos amigos de Lupércio e Gledson. Para o público, além de assistir a um jogo cheio de emoções, o evento é uma oportunidade de contribuir com

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Fisioterapia: uma solução eficaz para dores crônicas e qualidade de vida

A fisioterapeuta Érica Feitosa afirma que o tratamento ajuda a aliviar dores e melhorar a função física em pacientes que enfrentam desconforto constante As dores crônicas impactam a vida de milhões ao redor do mundo, limitando a capacidade de realizar atividades cotidianas e comprometendo a saúde física e mental. No Brasil, pelo menos 37% da população enfrenta esse problema, o que representa cerca de 60 milhões de pessoas. A fisioterapia, contudo, tem se mostrado uma alternativa eficiente, proporcionando alívio duradouro e melhorias significativas na qualidade de vida desses pacientes. De acordo com a fisioterapeuta Érica Feitosa, as dores crônicas costumam afetar áreas como costas, pescoço, joelhos, ombros e articulações, resultantes de problemas como hérnias de disco, fibromialgia, lesões antigas e má postura. “A fisioterapia se destaca por sua abordagem multifacetada e personalizada, que busca não apenas aliviar a dor, mas também tratar as causas subjacentes”, explica Érica. Essa abordagem permite atuar na origem do problema, utilizando técnicas como exercícios terapêuticos, terapia manual e acupuntura para proporcionar um tratamento completo e de longo prazo. O tratamento fisioterapêutico oferece benefícios tangíveis, como alívio eficaz e duradouro da dor, fortalecimento muscular, correções posturais e maior mobilidade. Com isso, os pacientes podem retomar suas atividades cotidianas, profissionais e recreativas, com menos desconforto e maior funcionalidade. Essa recuperação da autonomia tem um impacto direto na qualidade de vida e no bem-estar geral. Para quem busca uma solução para dores crônicas, a fisioterapia pode ser um caminho valioso, aliando conhecimento técnico e métodos terapêuticos adaptados a cada caso. Com o acompanhamento de profissionais especializados, é possível reconquistar a qualidade de vida e retomar uma rotina mais ativa e saudável.

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Novembro Azul: estudos mostram que a prática do exercício físico reduz risco de câncer

Por Jademilson Silva O câncer de próstata é um dos tipos mais comuns entre os homens, especialmente aqueles com mais de 50 anos. A boa notícia é que hábitos saudáveis, como manter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regularmente, reduzem significativamente o risco de desenvolver a doença. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a prática de exercícios físicos tem um papel importante na prevenção, como revelam dois estudos recentes sobre o tema. Um estudo realizado na Suécia, publicado no British Journal of Sports Medicine e liderado pela pesquisadora Kate Bolam, revela que homens com um bom nível de condicionamento físico têm 35% menos chances de desenvolver câncer de próstata do que aqueles com condicionamento físico inferior. A pesquisa analisou mais de 58 mil homens e reforçou a importância de um estilo de vida ativo ao longo da vida. Diagnóstico precoce: peça chave para o tratamento eficaz Apesar dos hábitos saudáveis ​​ajudarem na prevenção, o diagnóstico precoce ainda é fundamental para aumentar as chances de cura do câncer de próstata. O urologista Charles Kelson Aquino, destaca a importância da campanha Novembro Azul, que visa incentivar os homens a procurarem um médico para exames regulares e detectarem a doença nos estágios iniciais, quando ela for mais tratável. “Nos estágios iniciais, o câncer de próstata muitas vezes não apresenta sintomas evidentes. Por isso, a detecção precoce é tão importante”, alerta o urologista. “Aos poucos, os pacientes podem começar a apresentar sinais urinários, como diminuição da força do jato urinário, dificuldade para começar ou terminar de urinar, e idas frequentes ao banheiro, especialmente à noite. Caso o câncer seja mais avançado, podem surgir também dores ou sangue na urina”, complementa. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens comecem a realizar exames preventivos a partir dos 50 anos. Para homens negros ou com histórico familiar de câncer de próstata, o início dos exames deve ocorrer aos 45 anos. O objetivo é detectar o câncer de próstata nas fases iniciais, quando as chances de um tratamento bem-sucedido são mais altas. Exames e tratamentos: opções para o diagnóstico e cura Os exames para diagnóstico do câncer de próstata são simples, mas precisam ser feitos periodicamente. “Os principais exames incluem o exame de toque retal, o exame de sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico), ultrassonografia prostática e ressonância magnética”, explica o médico. “Se necessário, pode ser indicada uma biópsia prostática para confirmar o diagnóstico.” O tratamento do câncer de próstata varia conforme o estágio da doença e o estado geral de saúde do paciente. As opções incluem cirurgia, radioterapia e tratamentos medicamentosos. “É fundamental que a escolha do tratamento seja feita em conjunto com o médico especialista, levando em consideração o estágio da doença e as preferências do paciente”, enfatiza o urologista. Embora o câncer de próstata seja uma condição grave, a detecção precoce e o tratamento adequado podem resultar em altas taxas de cura. O médico conclui: “É essencial que homens, especialmente aqueles que estão em grupos de risco, realizem exames regulares. O diagnóstico precoce é a chave para garantir uma vida longa e saudável.” Hábitos de vida que ajudam na prevenção do câncer Adotar hábitos saudáveis ​auxilia na prevenção e controle da doença Todo homem precisa de Alimentação balanceada: inclui frutas, verduras, legumes e grãos integrais. Evite o consumo excessivo de alimentos processados ​​e gordurosos. Atividade física regular: pratique exercícios pelo menos 150 minutos por semana. A atividade física reduz o risco de várias doenças, inclusive o câncer. Controle do peso: manter o peso saudável é um fator importante na prevenção do câncer e outras doenças crônicas. Redução do álcool e do tabaco: evitar bebidas alcoólicas em excesso e não fumar pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer. Charles Kelson é médico urologista da Hapvida NotreDame Intermédica @charles_kelson @hapvida “Feijuca do Seu Cassi” completa 15 anos com amizade e solidariedade No próximo dia 23 de novembro, o Boteco da Praça, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, recebe a 15ª edição da Feijuca do Seu Cassi, evento beneficente organizado pelo personal trainer e empreendedor social Cassiano Vasconcelos. A tradicional confraternização, que começa às 10h30, é uma festa de solidariedade, arrecadando brinquedos e cestas básicas para crianças em situação de vulnerabilidade social. Ao longo de 15 anos, a Feijuca do Seu Cassi se consolidou como um encontro de amizade e generosidade, além de levar alegria para diversas crianças no Natal, reunindo alunos, ex-alunos, mundo fitness, empresários, empreendedores e artistas. Com uma história de 15 anos, a Feijuca do Seu Cassi se tornou um evento especial no calendário de Recife, combinando lazer e responsabilidade social. A iniciativa, criada pelo personal trainer Cassiano Vasconcelos, é uma oportunidade para reunir amigos, familiares e a comunidade, em uma festa onde todos os convidados fazem o bem. O evento arrecada brinquedos novos e cestas básicas, que serão doados a comunidades carentes. Cassiano Vasconcelos destaca que a Feijuca é mais do que uma festa: “A ideia sempre foi criar um evento em que todos pudessem se divertir, mas também ajudar. Ver a adesão das pessoas é inspirador; muitos participam desde as primeiras edições e trazem novos amigos para apoiar a causa. Nossa recompensa é ver o sorriso das crianças que recebem esses brinquedos”, disse ele. O Boteco da Praça, na charmosa Praça de Casa Forte, será o cenário para uma confraternização que inclui uma feijoada completa, música ao vivo e a chance de se reunir em um clima descontraído e familiar. Para participar, cada convidado é incentivado a levar um brinquedo e uma cesta básica, que serão destinados aos mais carentes. Além da comida e da música, o evento contará com surpresas para tornar a celebração ainda mais especial. “A Feijuca do Seu Cassi é sobre união, amizade e um Natal mais alegre para quem precisa. Esperamos que cada um possa contribuir e fazer parte desse momento especial”, ressalta Cassiano. Atrações confirmadas: Kaio Mad (Swingueira e Axé), Tonny Neto (Passinho, Sertanejo e Forró), Kid Rosa (Pop Rock), TaGostoZin (Pagode). Informações: @cassianovasconcelos @feijucadoseucassi Novembro

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Corra como uma mãe: oportunidade para fortalecer o corpo, a mente e encorajar outras mulheres

Mais da metade das mulheres em todo o mundo está desistindo ou parando completamente de se exercitar. Pelo menos foi o que levantou, em fevereiro, o estudo global Move Her Mind, da marca esportiva Asics. Entre as 25 mil pessoas entrevistadas online, todas disseram enfrentar barreiras, desde questões relacionadas ao tempo disponível (74%) e à baixa autoconfiança (35%). Quase dois terços (61%) das mães citaram a maternidade como o principal motivo pelo qual interromperam suas práticas de exercícios ou esportes, demonstrando o impacto que as responsabilidades de cuidado materno têm nos níveis de atividade das mulheres. É, minha gente, só uma mãe sabe como são grandes os desafios do maternar. Os nove meses de gestação passam por explosões hormonais, preocupação intermitente com a saúde do bebê, e, ao mesmo tempo, trazem o doce encantamento da espera por um filho, que não nos prepara para as tantas mudanças que estão por vir. Mas tem quem fuja das curvas estatísticas e faça sua própria história, como a redatora digital recifense Suellen Macedo, de 36 anos. A mãe de Joaquim, de 1 ano e 8 meses, e de Francisco, de apenas 2 meses, aderiu às corridas, mas, pense como é o esquema familiar! “Diariamente, somos só eu e meu marido em casa. Ele trabalha de home office e quando precisa visitar algum cliente, leva o mais velho à casa da minha sogra.  Minha mãe me ajuda sempre que pode também, mas no fim de semana, aí, cozinha frango, feijão, carne, para nos ajudar. Até minha avó nos manda almoço, algumas vezes”, explica. Enquanto o caçula ainda demanda muito nas mamadas, Suellen não tem ido à academia, mas, não se deu por vencida. “Meu personal passou um treino para eu fazer em casa. Faço todos os dias, e até ‘tô’ subindo as escadas do prédio (são 25 andares!), várias vezes, pra não ficar parada!”, acrescenta. E os benefícios foram notórios para a mamãe corredora. “Corri nas duas gestações. Na primeira, eu tava meio pra baixo, por causa dos hormônios e foram a corrida e os treinos que me ajudaram a levantar da cama e a ter disposição. Quando eu corria, melhorava 100% meu dia. Não tinha enjoos, não tinha enxaqueca, nem insônia. Mas foi nessa segunda gestação que eu estava mais focada. Fazia musculação quase todos os dias na semana, corria na rua, na esteira, fazia tiro e participei até de corrida nos morros”, conta Suellen. Segundo o profissional de Educação Física, Deco Nonato, toda mulher pode correr durante a gravidez, mas, é fundamental estar em concordância com os profissionais que a acompanham, especialmente o obstetra, para que possa praticar com segurança a atividade física. “Além disso, nada de se aventurar sem um profissional de Educação Física, para lhe monitorar e lhe ajudar a evoluir. Porque, à medida que a barriga cresce, o centro de gravidade e o equilíbrio mudam, por isso, o risco de queda é um pouco maior. Mas, sem dúvida, respeitando essa premissa, a mãe só tem a ganhar – correr estabiliza a frequência cardíaca, equilibra o peso, diminui o risco de diabetes gestacional, reduz estresse e ansiedade, melhora o sono e a saúde óssea”, enumera o especialista que atua em corridas há mais de 20 anos. No próximo dia 10 de novembro, Suellen Macedo volta a correr, pela primeira vez depois do nascimento de Chico, seu caçulinha. Ela vai participar da Cross Urbano CAIXA, na Arena Pernambuco. Será a quarta edição do evento no Grande Recife, depois de passar por Manaus e Teresina neste circuito 2024, que vai se encerrar em Fortaleza, no Ceará. A corrida é de 6Km e explora por completo o estádio que já foi palco da Copa do Mundo FIFA, oferecendo desafios únicos aos atletas. “Eles passam por túneis, rampas, passarelas, arquibancadas, dão volta olímpica ao redor do gramado, potencializando a prova de forma multidisciplinar. Acho que esse é o maior diferencial do nosso evento, atraindo a curiosidade dos participantes – sejam eles novatos ou experientes na modalidade”, explica Nonato, da Corpore Sano, que organiza o evento. Criado durante a Copa do Mundo de 2014, o Cross Urbano CAIXA transforma estádios pelo Brasil em verdadeiros playgrounds aeróbicos. É um evento esportivo para todas as idades. Os três primeiros classificados em cada faixa etária recebem premiações. Confira como funciona 16 a 24 anos, 25 a 29 anos, 30 a 34 anos, 35 a 39 anos, 40 a 44 anos, 45 a 49 anos, 50 a 54 anos, 55 a 59 anos, 60 a 64 anos e acima de 65 anos, tendo troféus e medalhas para os três primeiros colocados em cada categoria – masculino e feminino. Entenda os horários das largadas 7h – 50 a 54 anos, 55 a 59 anos, 60 a 64 anos e acima de 65 anos (masculino e feminino)      7:15 – 45 a 49 anos, 40 a 44 anos (masculino e feminino) 7h30 – 35 a 39 anos, 30 a 34 anos, 25 a 29 anos e 16 a 24 anos (masculino e feminino)   8h30 – Cerimônia de Premiação Como se inscrever As inscrições para esse grande desafio estão abertas até 5 de novembro e custam a partir de R$ 59,95. São feitas através do link na bio do perfil do Instagram @crossurbanocaixa ou pelo site www.crossurbanocaixa.esp.br, onde há outras informações para os atletas. A retirada dos kits será feita na loja Centauro do Shopping Recife, no dia 8 de novembro, das 12h30 às 20h30 e, no sábado (09/11), das 10h às 17h. O Cross Urbano CAIXA é patrocinado pela CAIXA e Governo Federal, além de contar com o apoio de parceiros. Organização e realização: Corpore Sano. Saiba mais: @sukamacedo | @decononato Invicto, pernambucano Matheus Evangelista, o Golden Boy, estreia no Jungle Fight, maior evento de MMA da América Latina O lutador pernambucano Matheus Evangelista de Souza, mais conhecido como Golden Boy, fará sua estreia no prestigiado evento de MMA Jungle Fight, que chega ao Recife pela primeira vez. Com 25 anos, 1,86 m de altura e 70 kg, Matheus representa a

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Mais de 300 mil casos de paradas cardíacas ocorrem por ano no Brasil

O cenário provoca preocupação no sistema de saúde e exige melhor capacitação dos profissionais. O treinamento com simulações têm se mostrado eficaz  No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 14 milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano, o que corresponde a cerca de 30% das mortes de brasileiros. Uma das consequências ocasionadas por essas doenças é a parada cardiorrespiratória, condição que acontece quando o coração para de bater ou não bate corretamente, fazendo com que o sangue não chegue a todos os órgãos do corpo. São mais de 300 mil casos de parada cardiorrespiratória por ano no país, segundo dados do Ministério da Saúde. Conhecida também como parada cardíaca, é uma condição que representa uma situação de emergência, pois pode levar à morte em poucos minutos. Segundo Jorge Carvalho, médico e coordenador da clínica médica do Centro de Simulação (CSim) da Faculdade Pernambucana de Saúde, existem alguns sintomas que podem preceder esse quadro. “Dor forte no peito – que irradia para o abdômen ou costas – dor forte de cabeça, falta de ar ou dificuldade em respirar, visão turva ou embaçada, suores frios e palpitações”, detalha.  Estudo da American Heart Association (AHA) aponta que 90% das pessoas que sofrem paradas cardíacas morrem antes de chegar ao hospital, diante de uma emergência médica que pode ocorrer em qualquer lugar e momento. Cada minuto sem intervenção reduz a chance de sobrevivência em cerca de 10%. “Nesses casos, é de extrema importância iniciar a massagem cardíaca – com as mãos entrelaçadas entre os peitos e dois empurrões por segundo, com a vítima em uma superfície rígida e de barriga para cima – e chamar a ajuda médica o mais rápido possível”, orienta Jorge.  Para ele, é um cenário que, mesmo com todos os avanços, ainda apresenta muitos desafios no âmbito da saúde. “O desfecho de paradas cardíacas está aquém do desejado e ainda há muito despreparo profissional para lidar com esse tipo de situação”, completa. Importância da Simulação Por isso, o treinamento em simulação vem se destacando como uma ferramenta pedagógica essencial, além de contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento à saúde. “Ao recriar cenários reais de atendimento, a simulação permite que os alunos e profissionais desenvolvam habilidades técnicas e comportamentais, preparando-os ainda mais para a prática profissional”, explica Brena Melo, médica e coordenadora acadêmica do CSim FPS. Ela conta que, antigamente, o treinamento do atendimento a paradas cardíacas era feito de maneira mais teórica e, quando havia prática, envolvia manequins básicos que não ofereciam feedback sobre a qualidade do procedimento, como a pressão das compressões torácicas, a ventilação ou o ritmo das manobras. “Isso deixava margem para erros, especialmente em momentos de emergência real, onde os profissionais enfrentam alta pressão e pouca margem para falhas”, acrescenta a profissional. Esse treinamento pôde evoluir significativamente com a simulação. No Centro de Simulação da FPS, por exemplo, já é possível aprimorar habilidades e técnicas de reanimação, como ressuscitação cardiopulmonar (RCP), que é um procedimento de emergência utilizado para salvar vidas em casos de parada cardíaca. “Tudo isso em um ambiente livre de riscos, onde os alunos e profissionais podem cometer erros e aprender com eles sem consequências graves, o que é vital para o aprimoramento de suas competências”, ressalta Brena.  Simulação em PE  Localizado no campus da Faculdade Pernambucana de Saúde, o Centro de Simulação (CSim), primeiro programa de simulação externo à Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, afiliado ao Centro de Simulação Realística (CSR) Albert Einstein (São Paulo), reproduz um ambiente real de hospital, com leitos, equipamentos, monitores, respirador e bomba de infusão. Manequins de alta fidelidade (ou robôs) são utilizados e atores de verdade ensaiam para replicar todos os sinais e sintomas de situações autênticas, que podem ser encontradas na prática profissional real. Sinais vitais também são programados em equipamentos reais para reagir, com auxílio da inteligência artificial, às ações do treinando, que pode repetir os procedimentos quantas vezes forem necessárias.

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4ª edição do Cross Urbano CAIXA acontecerá na Arena Pernambuco

O evento, que inclui corrida de 6 Km com desafios no estádio, acontece no dia 10/11 Após passar por Manaus e Teresina, o Cross Urbano CAIXA desembarca no Recife no dia 10 de novembro para sua quarta edição na Arena Pernambuco, antes de finalizar o circuito 2024 em Fortaleza, no Ceará. Com um percurso de 6 km, a corrida explora toda a estrutura do estádio, que foi sede de jogos da Copa do Mundo de futebol, trazendo desafios diferenciados para os atletas. O trajeto inclui túneis, rampas, passarelas e arquibancadas, além de uma volta olímpica ao redor do gramado, proporcionando uma experiência multidisciplinar e inovadora. Criado durante a Copa do Mundo de 2014, o Cross Urbano CAIXA transforma estádios em verdadeiros playgrounds aeróbicos. “É um evento esportivo para todas as idades. Os três primeiros classificados em cada faixa etária recebem premiações, garantindo que todos tenham oportunidade de brilhar”, explica o educador físico Deco Nonato, organizador do evento. Os atletas são premiados de acordo com as seguintes faixas etárias: 16 a 24 anos, 25 a 29 anos, 30 a 34 anos, 35 a 39 anos, 40 a 44 anos, 45 a 49 anos, 50 a 54 anos, 55 a 59 anos, 60 a 64 anos e acima de 65 anos. Troféus e medalhas são entregues aos três primeiros colocados em cada categoria, tanto no masculino quanto no feminino. “Outra singularidade do Cross Urbano CAIXA são as largadas em baterias, dividindo os corredores por faixas etárias, de forma que o atleta possa ter uma experiência de corrida mais personalizada, sem aquela saída em massa”, acrescenta Deco. As inscrições estão abertas até 5 de novembro e custam a partir de R$ 59,95. São feitas através do link na bio do perfil do Instagram @crossurbanocaixa ou pelo site www.crossurbanocaixa.esp.br, onde há outras informações para os atletas. A retirada dos kits será feita na loja Centauro do Shopping Recife, no dia 8 de novembro, das 12h30 às 20h30 e, no sábado (09/11), das 10h às 17h. 07h – 50 a 54 anos, 55 a 59 anos, 60 a 64 anos e acima de 65 anos (masculino e feminino)      07:15 – 45 a 49 anos, 40 a 44 anos (masculino e feminino) 07:30 – 35 a 39 anos, 30 a 34 anos, 25 a 29 anos e 16 a 24 anos (masculino e feminino)   08:30 – Cerimônia de Premiação

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Sindhospe reúne autoridades internacionais para debater saúde no mundo

Sindhospe realiza a 13ª edição do Congresso Norte e Nordeste de Gestão em Saúde e o 7º Fórum sobre controle de infecções, além de workshops para profissionais da saúde. Eventos acontecem de 23 a 25 de outubro dentro da Feira HospitalMed Em tempos de judicialização da saúde e colapso no atendimento na rede pública e sobrecarga na rede privada, especialistas se reúnem no Recife, em outubro, para discutir o futuro dos modelos de saúde no Brasil e no mundo. Pernambuco sedia o 13º Congresso Norte Nordeste de Gestão em Saúde tendo como tema principal: “Modelos de Sistemas de Saúde do Mundo: Saúde Suplementar X SUS”. O evento é promovido pelo Sindhospe (Sindicato dos Hospitais Privados de Pernambuco) e acontece no dia 23 de outubro, das 14h30 às 18h30, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O congresso faz parte de uma série de atividades especiais promovidas pelo Sindhospe dentro da 12ª edição da Feira HospitalMed, maior feira hospitalar do Nordeste, e que acontece no mesmo período no Centro de Convenções com expectativa de reunir mais de 25 mil pessoas diante de mais de 400 marcas de empresas do setor saúde. Entre os palestrantes, o presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Dr. Breno Monteiro, assim como especialistas de grandes instituições do país, como o Dr. Josier Vilar, médico, CEO do Fórum de Inovação e Saúde e presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, além do presidente da Fecomércio Pernambuco, Dr. Bernardo Peixoto. Para debater os modelos de saúde de outros países, participam o ex-ministro da saúde de Portugal, Dr. Adalberto Campos Fernandes, o cônsul-geral do Japão no Recife, Dr. Hioraki Sano, além do professor do professor do Baylor College of Medicine, Dr. Francisco Vaz e a diretora médica do National Health Institute Belgium, da Béligaca, Dra. Martha Moreira. Fórum IRAS e Workshops Além do congresso, serão realizados outros dois importantes eventos da área da saúde no Centro de Convenções de Pernambuco no mesmo período. No dia 24 de outubro, das 14h30 às 18h30, acontece a sétima edição do Fórum Sindhospe de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), tendo como tema central: “Estamos preparados para uma nova pandemia? – desafios e estratégias”. O ex-ministro da saúde, Dr. Luiz Henrique Mandetta, faz uma palestra magna onde vai contar a experiência que teve ao comandar a pasta no início da pandemia de Covid-19, em 2020. Além de Mandetta, também vão palestrar o ex-secretário estadual de saúde de Pernambuco, Dr. André Longo, e atual secretária de saúde do Recife, Dra. Luciana Albuquerque. Entre os dias 23 e 25 de outubro, o Sindhospe realiza ainda a 13º edição dos Workshops especiais para profissionais de saúde, reunindo temas como enfermagem, T.I., gestão e RH. Para o presidente do Sindhospe e vice-presidente da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (Fenaess), Dr. George Trigueiro, a série de ações mostra a força do estado na área da saúde: “Será mais uma grande série de eventos que comprovam o incessante diálogo entre o setor de saúde privada e filantrópica e a sociedade em geral”, afirmou. O QUÊ:13º Congresso Norte Nordeste de Gestão em Saúde: 23/10, 14h30-18h3013º Workshops Sindhospe para Profissionais da Saúde: 23 a 25/10 (tarde)7º Fórum de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS): 24/10, 14h30-18h30LOCAL: Centro de Convenções de PernambucoINSCRIÇÕES: www.sindhospe.org.br

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Inovações tecnológicas marcam o 1º Simpósio Brasileiro de Engenharia Clínica na HospitalMed

O evento reunirá especialistas e empresas no Recife-PE para discutir o futuro da engenharia clínica e seu impacto na saúde pública Nos dias 24 e 25 de outubro de 2024, a cidade de Recife-PE será o centro de debates sobre os avanços e inovações da engenharia clínica no Brasil, durante o 1º Simpósio Brasileiro de Engenharia Clínica (SIMBEC). O evento, parte da 12ª edição da HospitalMed, a maior feira de negócios em saúde do Norte e Nordeste, será realizado no Pernambuco Centro de Convenções. Promovido pela HospitalMed e pela M.R. Tech, o simpósio visa fortalecer a conexão entre os hubs de saúde do Norte e Nordeste com o restante do país, impulsionando o desenvolvimento do setor. Nogueira Neto, diretor da M.R. Tech, destaca a importância do SIMBEC para a região. “A realização do 1º SIMBEC dentro da HospitalMed é um marco histórico. Estamos animados em trazer esse evento para uma área que, até então, não havia recebido a devida atenção na nossa região. O simpósio fortalece o papel da HospitalMed como um catalisador de inovação e conhecimento científico, gerando impactos positivos que vão muito além do evento”, afirma Nogueira. O SIMBEC apresentará uma programação diversificada, incluindo palestras, workshops e mesas redondas com especialistas de renome. A palestra de abertura será conduzida por Gonzalo Vecina Neto, fundador da Anvisa e um dos idealizadores do SUS, que discutirá os desafios e oportunidades da engenharia clínica no Brasil e seu impacto na saúde pública. Entre os principais temas abordados estarão a segurança cibernética em equipamentos médicos, a incorporação de novas tecnologias na saúde e a gestão de equipamentos de diagnóstico por imagem. O evento promete ser um ponto de referência para a inovação e o avanço tecnológico na saúde, contando com a participação de profissionais de diversas áreas. Para mais informações sobre o simpósio e a programação completa, acesse www.hospitalmed.com.br. Serviço:HospitalMed 2024Data: 23 a 25 de outubro de 2024Horário: 14h às 20hLocal: Pernambuco Centro de ConvençõesInformações: www.hospitalmed.com.br

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Mapeando o corpo: a importância da avaliação física para saúde e melhores resultados nos treinos

Com o aumento da prática de atividades físicas em academias, condomínios e parques, a avaliação física se tornou essencial para quem busca resultados seguros e práticos. Tão importante quanto à realização de exames médicos antes de iniciar uma rotina de treinos, a avaliação física permite um mapeamento detalhado do corpo, orientando a melhor estratégia para cada pessoa. Para a Revista Algomais, os profissionais de educação física Elton Alves e Jacqueline Jeremias explicam os principais tipos de avaliação, destacando o teste de força, um dos mais procurados por praticantes de esportes, atividades físicas e para reabilitação motora ou neural. A Avaliação Física é um mapeamento do funcionamento mecânico do corpo humano, seja ele muscular, articular ou ósseo. Essa avaliação pode ser feita de forma estática (parada) ou dinâmica (em movimento) e em ambas as formas de avaliar são gerados dados significativos e relevantes da pessoa avaliada. “É diante de dados gerados pela avaliação física que conseguimos mapear de maneira exata as suas reais necessidades e com isso alinhar aos objetivos de cada pessoa avaliada. Com todo esse contexto em mãos o planejamento de treinamento será prescrito de maneira muito mais assertiva e individualizada”, informa o profissional de educação física, Elton Alves. Ressalta-se que essas avaliações geram parâmetros únicos de evolução individual de cada avaliado. Tipos de Avaliação Física Circunferências: um método simples de avaliação é a mensuração das circunferências. Com uma fita métrica adequada consegue-se medir diversas regiões do corpo, informa profissional de educação física, Jacqueline Jeremias: “Extraímos dados que podem indicar riscos de saúde, como o caso Relação Cintura-Quadril (RQQ), que através das medidas dessas duas regiões, comparado o resultado com os parâmetros científicos, podemos indicar ou não predisposição de doenças crônicas (diabetes e hipertensão, por exemplo). Dobras cutâneas: esse método avaliativo utiliza o plicômetro (aquele famoso “alicate” que dá um leve aperto nas áreas avaliadas). Dois parâmetros muito importantes obtidos através dessa avaliação são o percentual de gordura e o percentual de massa magra. “É normalmente feito do lado direito da pessoa avaliada e a quantidade de dobras depende da fórmula utilizada pelo avaliador (dobras é como chamamos as regiões do corpo que são “apertadas” pelo plicômetro)”, explica Elton Alves. Bioimpedância: também avalia a composição corporal. Diferentemente das dobras cutâneas, a bioimpedância utiliza correntes elétricas com uma voltagem baixa que percorrem o corpo durante o exame. Essas correntes passam pelos polos que ficam no aparelho. “Para isso precisamos que nossa pele esteja em contato com esses terminais. Uma balança octapolar, por exemplo, utiliza 4 polos nos pés e 4 polos nas mãos”, diz Jacqueline Jeremias. Dentre as balanças de bioimpedância, há as que medem de maneira direta um segmento e por aproximação o outro segmento (como as balanças onde se apoia só os pés), e as que medem de maneira direta os dois segmentos (o caso das que apoiamos os pés e as mãos). Os dados que extraídos desses exames são maiores que os das dobras, além de citar a massa magra e da massa de gordura, a quantidade e distribuição de água corporal e densidade óssea. Avaliação postural estática: feita para identificar simetrias e assimetrias das estruturas corporais, essa avaliação analisa o paciente em posturas específicas. “Com ela podemos identificar assimetrias dos membros e traçar estratégias de intervenção para cada indivíduo”, diz Jacqueline Jeremias. Avaliação de força: um método cada vez mais procurado por praticantes de diversos tipos de treinos e modalidades Dentro dos métodos que avaliam a força de músculos e grupos musculares, existem os que utilizam o dinamômetro. Esses testes buscam identificar como está o desempenho muscular, se há a presença de assimetrias entre membros ou até mesmo assimetrias entre grupos musculares. “Outros dados que conseguimos é a análise de força, potência e a resistência muscular. Comumente utilizado em laboratórios temos o dinamômetro isocinético. Com esse mecanismo conseguimos analisar a região do quadril, joelho e tornozelo, por exemplo”, enfatiza Elton. A parte difícil desses equipamentos é a sua aplicabilidade no dia a dia, tendo em vista o alto custo e a escassez de lugares que ofertem o serviço ao grande público. Como opção mais acessível existem os dinamômetros isométricos. “Com esses aparelhos conseguimos extrair também dos dados de força, potência e resistência muscular, além de assimetrias.”, complementa Elton. Com os dados gerados por essas avaliações, o profissional de educação física traçará estratégias mais assertivas na prescrição do treinamento, seja ele voltado para correção de assimetrias ou ganhos de desempenho. Avaliação cardiorrespiratória: fundamenta-se em avaliar o funcionamento do sistema cardiovascular e cardiopulmonar diante de um esforço específico. “Nele analisamos a taxa de recuperação cardíaca, a frequência cardíaca antes, durante e depois do teste de esforço. Esses dados servem para verificar a competência desses sistemas, sendo extremamente importante no desenvolvimento de diversas outras funções do corpo que interferem no dia a dia”, revela Jacqueline. A avaliação dinâmica pode ser feita de diversas formas. Uma delas é através de vídeos (por apps, por exemplo). Na Avaliação por vídeo, ela consiste em analisar alterações que ocorrem normalmente na cintura escapular, quadril, joelho e tornozelo. É diante dessa análise dinâmica e de todas as outras analises já citadas que temos um mapeamento individual e completo de cada avaliado, independentemente do nível de atividade física ou esportiva que você tenha. Para quem deseja alcançar melhores resultados nos treinos, prevenir lesões e ter um acompanhamento mais personalizado, a avaliação física é uma etapa necessária. “É fundamental entender que cada corpo é único e reage de maneira diferente aos estímulos. A avaliação física completa é o ponto de partida para qualquer programa de exercício bem-sucedido”, destaca Elton Alves. Jacqueline Jeremias complementa: “A avaliação não deve ser vista como um extra, mas sim como uma ferramenta essencial para garantir segurança e eficiência nos treinos. Independentemente do local em que você pratica suas atividades físicas – seja na academia, no parque ou até em casa – realizar uma avaliação completa irá guiá-lo a alcançar seus objetivos de maneira mais assertiva”. Com esse incentivo dos profissionais, fica claro que incluir a avaliação física no seu planejamento

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Recife sedia o maior congresso de endocrinologia do Brasil em 2024

Evento reunirá mais de 3.500 especialistas em endocrinologia entre os dias 11 e 15 de outubro Recife será a sede do 36º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia (CBEM 2024), o mais importante evento do setor no país, que acontecerá entre os dias 11 e 15 de outubro. O congresso, promovido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), reunirá mais de 3.500 profissionais, contando com mais de 300 palestrantes nacionais e internacionais. A programação científica incluirá mais de 150 aulas, conferências, além de cursos e outras atividades voltadas para a atualização e inovação no campo da endocrinologia. O CBEM 2024 foi planejado para atender às demandas dos endocrinologistas brasileiros, que participaram de uma pesquisa online para sugerir temas e abordagens. O evento ocupará nove salas do renovado Centro de Convenções de Pernambuco, que passou por reformas para melhor receber os congressistas, oferecendo novas áreas de recepção e um acesso exclusivo. Este congresso retorna a Pernambuco após sua última edição no estado em 2006, fortalecendo ainda mais o papel do Recife como sede de eventos científicos de grande porte na área da saúde. O presidente do CBEM 2024, o endocrinologista Fábio Moura, destaca a importância do congresso tanto para a ciência quanto para a economia local. “Estamos na reta final dos preparativos com o objetivo de realizar um evento que ficará na memória de todos os participantes. O congresso será um marco, também, por ter acelerado as obras necessárias do Centro de Convenções e por ocupar diversos equipamentos da cidade, incrementando a hotelaria, restaurantes, serviços de receptivo e muito mais. É um congresso da área de saúde, mas o impacto econômico precisa ser destacado pela capacidade do estado e do Recife, cada vez mais, de realizar eventos de grande porte. Quem vem a um evento e sai satisfeito volta com a família outras vezes”, afirma Moura. Além do impacto científico, o evento promete trazer benefícios para a economia local, movimentando setores como hotelaria e gastronomia. O congresso também reforça a tradição de Pernambuco em sediar importantes encontros científicos, como o EndoRecife, o mais antigo congresso regional da especialidade, que acontece há quase 30 anos. ServiçoO quê: 36º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia – CBEM 2024Quando: 11 a 15 de outubroOnde: Pernambuco Centro de Convenções, RecifeInscrições: cbem2024.com.br

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