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Anti-inflamatório em formulação injetável atua por até 10 dias em articulações

Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP – Graças a uma nova formulação injetável, pesquisadores brasileiros conseguiram aumentar a eficácia e o tempo de ação de um medicamento comumente usado no tratamento de inflamações articulares. A inovação envolve nanopartículas lipídicas contendo uma alta concentração do princípio ativo, que é liberado paulatinamente dentro da articulação afetada mantendo o efeito desejado por até 10 dias, sem necessidade de reaplicações. Em artigo publicado na revista Scientific Reports, cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descreveram testes da metodologia feitos com o anti-inflamatório naproxeno em ratos com inflamação na articulação temporomandibular (ATM) – responsável por ações como abrir a boca e mastigar alimentos. O estudo foi apoiado pela FAPESP por meio de um Projeto Temático. Os resultados do experimento com animais mostraram que a entrega do medicamento de modo sustentado na ATM diminuiu significativamente por uma semana a migração ao local de células de defesa (leucócitos) e os níveis de sinalizadores da resposta imune, como as citocinas pró-inflamatórias interleucina 1 beta (IL-1β) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Esses são sinais de que a inflamação foi amenizada. “A maior eficiência do fármaco na articulação inflamada se deve, sobretudo, a duas estratégias: ao fato de as nanocápsulas lipídicas liberarem aos poucos o naproxeno na região afetada e à administração injetável [não oral] do fármaco. Conseguimos inserir 99,8% do naproxeno dentro das nanocápsulas lipídicas”, disse Eneida de Paula, professora do Instituto de Biologia da Unicamp e autora do artigo. Segundo a pesquisadora, esses dois fatores fizeram com que a ação do anti-inflamatório durasse mais, sem efeitos colaterais indesejáveis, como irritações e ulcerações no estômago, por exemplo. “E isso foi observado em uma articulação onde nem sempre o medicamento consegue atuar com eficácia”, disse. Embora o estudo tenha sido realizado em modelos de inflamação aguda na ATM – problema que afeta 10% da população mundial –, a inovação tem potencial aplicação no tratamento de inflamações em outras articulações. No local certo O processo inflamatório associado a disfunções na ATM resulta na liberação de uma série de citocinas pró-inflamatórias e de outros sinalizadores imunes, que contribuem para a degradação da cartilagem, o remodelamento da articulação e dor na região afetada. Embora o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o naproxeno, seja comumente prescrito para o tratamento desses distúrbios, seu efeito costuma ser de curta duração (até dois dias de alívio), criando a necessidade de readministração. “Com a nova formulação injetável, o efeito anti-inflamatório dura mais e não há efeitos colaterais. Esse tipo de medicamento pode agredir o estômago e provocar ulcerações. Outro problema é o chamado metabolismo de primeira passagem, que ocorre quando o medicamento administrado por via oral é metabolizado primeiro pelo fígado, reduzindo a ação terapêutica no local afetado”, disse de Paula. Nesse sentido, a injeção intra-articular é mais eficiente para a administração de medicamentos para tratar a ATM e outras articulações. No entanto, existem também desvantagens, como necessidade de repetir as doses, o que diminui a adesão do paciente ao tratamento. “Injeção dentro de uma articulação é algo muito dolorido para ser repetido, por isso fizemos uma formulação capaz de encapsular o medicamento e liberá-lo aos poucos. Esse sistema de administração do medicamento e seu consequente efeito prolongado acabaram com a necessidade de reinjeções”, disse. A escolha certa Para desenvolver a nova formulação, os pesquisadores usaram estratégias de planejamento fatorial. Com o auxílio de softwares e modelos matemáticos, foi possível selecionar de modo racional a formulação que proporcionasse o sistema de entrega ideal e estável (em termos de suas propriedades físico-químicas e estruturais). “Nosso segredo foi escolher uma boa combinação de ingredientes para compor nanopartículas lipídicas apropriadas para o medicamento, considerando sua biocompatibilidade e capacidade de se misturar com o naproxeno. Já sabíamos que deveríamos trabalhar com nanopartículas lipídicas, pois o naproxeno é hidrofóbico [não absorve água]. Mas, em vez de testarmos todas as combinações possíveis, usamos uma estratégia conhecida como planejamento fatorial. Verificamos primeiro quais eram as melhores variáveis e selecionamos as composições ideais”, disse de Paula. A partir do estudo, feito em colaboração com pesquisadores do Instituto de Química da Unicamp, foi possível criar uma matriz de dados. “Os primeiros testes foram empíricos, para decidir se era possível formular o que queríamos: uma nanopartícula que liberasse o medicamento aos poucos dentro da articulação. Em seguida, o planejamento fatorial permitiu testar um grande número de combinações de ingredientes, racionalizando a busca pela formulação ideal”, disse. Além de conseguir encapsular praticamente todo o naproxeno e de entregar o medicamento de forma controlada, a nova formulação permanece estável por um ano quando armazenada a 25°C. A estratégia de planejamento fatorial tem sido empregada para o desenvolvimento de novos fármacos e é recomendada pela Food and Drug Administration (FDA, agência norte-americana que regula alimentos e medicamentos). “O desenvolvimento farmacêutico fica muito mais rápido e eficiente, pois é possível analisar diferentes variáveis de uma só vez. Agora buscamos fazer parceria com alguma empresa para a realização dos testes clínicos e, assim, tentar levar para o mercado”, disse. O artigo Improved efficacy of naproxen-loaded NLC for temporomandibular joint administration (doi: 10.1038/s41598), de Viviane A. Guilherme, Lígia N. M. Ribeiro, Ana C. S. Alcântara, Simone R. Castro, Gustavo H. Rodrigues da Silva, Camila Gonçalves da Silva, Márcia C. Breitkreitz, Juliana Clemente-Napimoga, Cristina G. Macedo, Henrique B. Abdalla, Ricardo Bonfante, Cintia M. S. Cereda e Eneida de Paula, pode ser lido em www.nature.com/articles/s41598-019-47486-w.

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Dor nas costas é campeã em afastamentos do trabalho

Neste Dia Mundial de Combate à Dor, celebrado hoje (17 de outubro), paira um alerta sobre um assunto bastante comum que afeta a aproximadamente 80% da população brasileira: as dores nas costas. Trata-se de um problema que interfere em diversas esferas da vida do indivíduo, especialmente na sua capacidade funcional no trabalho, fato que é atestado pelo INSS ao reportar que a maioria dos pedidos de afastamento das atividades está relacionada ao distúrbio. Só em 2017 foram contabilizados 83,8 mil casos de licença por este motivo, segundo o órgão. Segundo o neurocirurgião pela Unifesp, com foco de atuação em coluna, Dr. Alexandre Elias, a prevalência dos casos de dores nas costas se dá por processos inflamatórios e degenerativos na região, sendo que ambos costumam ser potencializados por maus hábitos do próprio indivíduo. “São erros posturais, sedentarismo, excesso de peso corporal e de carga empregada, além de atividades físicas inadequadas, que em geral passam despercebidos nas ações cotidianas, gerando desgaste das articulações e estruturas adjacentes. E quando somados aos fatores de predisposição genética, tem-se um quadro bastante favorável ao desenvolvimento de problemas crônicos e de mais difícil solução”, explica o médico. Como identificar Não é difícil saber quando as costas doem. Mas se as crises são constantes e insistentes, persistindo por mais de três meses, é indício de que algo não está funcionando bem. Mas é preciso ter atenção! A automedicação, apesar de parecer uma solução eficiente e mais barata, pode trazer sérios riscos. “Se o indivíduo tem quadros dolorosos várias vezes e toma analgésicos para sanar momentaneamente o problema, pode estar mascarando uma doença mais grave. Por isso, recomendo que haja uma espécie de diário para registrar quantas vezes essas crises aparecem, com que intensidade e especialmente em quais situações. Isso facilita o diagnóstico de inúmeros distúrbios, como a hérnia de disco, espondilolistese e até tumores”, diz o neurocirurgião. Tratamentos mais eficientes E qual é o tratamento mais indicado para o controle da dor nas costas? Depende. Quanto mais cedo a disfunção que gera o sintoma for identificada, mais chances o paciente tem de responder positivamente ao método terapêutico escolhido. “Inicialmente o tratamento é feito pela via medicamentosa, que pode sofrer alguns ajustes ao longo do caminho. Quando aliada a reabilitação postural e realização de exercícios de fortalecimento, tende a ser mais que suficiente”, contextualiza o especialista. Porém, casos mais resistentes podem ter indicação de procedimentos cirúrgicos. “Quando a disfunção é crônica, precisamos agir direto na coluna. Um dos recursos que temos é injetar opioides específicos na estrutura da coluna. A toxina botulínica A e o CBD, derivado do canabidiol, também estão sendo considerados atualmente. Para além disso, com o avanço da medicina, felizmente podemos contar com diversas possibilidades de cirurgias minimamente invasivas, com cortes reduzidos e menor tempo de recuperação”, explica. Dr. Alexandre Elias ainda lista algumas medidas que podem ser de grande valia tanto para quem sofre com as dores como para aqueles que querem se prevenir. São elas: 1) Atenção ao uso de saltos: o uso de sapatos com saltos, especialmente os mais finos, pode prejudicar o pescoço e a lombar ao longo do tempo. Isso porque ao andar, os ombros são projetados para trás e a cabeça para a frente, mudando a angulação da coluna. A dica é reduzir o tempo em cima deles e buscar opções que tenham elevação entre 2 e 3 cm, ou ainda solados com sistema que minimize o impacto do peso corporal contra o solo. 2) Observe a angulação do pescoço ao usar o celular: a cabeça inclinada força o pescoço além do necessário, sobrecarregando a região e toda a cervical. O excesso de peso também se reflete nos ombros e costas, podendo até mesmo ocasionar hérnias de disco. Para evitar o problema, basta colocar o telefone na altura dos olhos. 3) Cuidados ao dormir: seja qual for o material do travesseiro, o importante é que a sua elevação esteja alinhada com a cabeça, fazendo com que não seja necessário dobrar o pescoço para cima ou para baixo. Usa-se, como média, uma altura de aproximadamente 10 centímetros. A mesma atenção vale para o colchão, que deve acolher o corpo com flexibilidade, mas não permitir que ele afunde. A posição de dormir também é importante, sempre de lado e não de bruços ou barriga para cima. 4) Alimentação equilibrada: a obesidade pode trazer consequências sérias para a saúde da coluna e corpo como um todo, sobrecarregando suas estruturas. Controlar o peso por meio de uma alimentação balanceada, rica em proteínas, verduras, legumes e frutas é o caminho. 5) Praticar atividades físicas sob supervisão: os exercícios ajudam no fortalecimento de músculos e ossos, liberam hormônios que reduzem a dor, melhoram a capacidade funcional e, por fim, a qualidade de vida.

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Exame para identificar vírus Zika é comercializado no país

Um exame sorológico capaz de identificar a contaminação pelo vírus Zika mesmo depois da infecção por dengue começou a ser comercializado no país. Os kits são voltados principalmente para mulheres em idade fértil e para estudos epidemiológicos que pretendam determinar pessoas que já tenham sido expostas ao vírus. Essa era uma das principais demandas após a epidemia de zika no Brasil, entre 2015 e 2016. O teste é resultado de uma pesquisa iniciada há dois anos por um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. O estudo foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e teve o pedido de patente licenciado pela empresa AdvaGen Biotec e recentemente aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para uso comercial. O produto foi testado em cerca de 3,2 mil mulheres no Brasil. O exame detecta a presença de anticorpo específico do vírus Zika produzido pelo organismo depois de 15 a 20 dias, após o indivíduo ser infectado. Entretanto, como os vírus da zika e da dengue são muito parecidos, os testes disponíveis no mercado acabam por confundir com resultando em falso positivo ou negativo, dificultando ou impedindo o diagnóstico preciso em áreas endêmicas para a dengue. O teste tem 95% de especificidade para zika, enquanto os outros do mercado têm até 75%. “Esse anticorpo dá proteção para o resto da vida e é muito difícil achar uma proteína que seja específica para o Zika. Mas achamos um local na proteína, que chamamos de Delta NS1, e que não dá reação cruzada com a dengue”, explicou um dos pesquisadores, o especialista em virologia Edison Luiz Durigon. Segundo o pesquisador, o kit facilitará o acompanhamento de gestantes que farão o exame a cada três meses para prevenir a microcefalia em bebês. Caso a mulher seja infectada só no período final da gestação, o bebê corre o risco de desenvolver problemas neurológicos. “Se a gestante tiver Zika o teste acusará. E aí muda-se a conduta médica, com a possibilidade de acompanhar essa criança para que ela seja conduzida a um padrão normal na infância e adolescência”, disse. O exame é baseado no método Elisa e também será útil para estudar a prevalência do vírus porque a maioria das pessoas infectadas não apresentam sintomas, assim a mulher pode ter o vírus sem saber e passar para o feto. Dessa forma, algumas crianças podem nascer sem microcefalia, mas podem ter lesões invisíveis no cérebro em um primeiro momento, podendo desenvolver problemas cognitivos severos. “O exame deve ser feito em laboratório e fica pronto em três horas e meia. É um teste que qualquer laboratório clínico está equipado para fazer. Esse foi um cuidado nosso”, ressaltou o especialista. (Da Agência Brasil)

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Delícias para quem tem restrição alimentar

Quando a quarta filha de Teresa Miranda, Maria Júlia, nasceu com autismo, há 12 anos, a então professora de creche municipal procurou alternativas para aumentar a qualidade de vida da pequena. Entre suas procuras, Teresa se deparou com o livro Autismo – Esperança pela Nutrição, de Cláudia Marcelino. Exatamente nesse momento sua vida mudou. Ela passou a conhecer a chamada culinária inclusiva, que visa a integrar à sociedade pessoas com necessidades alimentares especiais. “É a culinária que coloca na mesma mesa, a maioria das restrições alimentares. Vai desde o diabético até a pessoa que é fit”, elucida a chef. Teresa resolveu apostar nesse caminho alternativo como novo estilo de vida. “Não tem comprovação científica, mas a culinária inclusiva é uma dieta que ajuda muito no desenvolvimento e como coadjuvante nas terapias do autista”, assegura. “A esperança do livro, não é a cura, mas a esperança de melhora”, explica. Segundo Teresa, a criança com autismo tem um nível maior de sensibilidade e o intestino mais facilmente irritável. A dieta inclusiva atenua essas irritações e torna o cotidiano do autista mais agradável. Depois de se aposentar do trabalho de professora, Teresa percebeu que suas receitas inclusivas começaram a fazer sucesso e não só entre aqueles que tinham restrições alimentares. No começo, Teresa preparava seus quitutes para as Super Mães, grupo de mães de autistas. “Comecei a receber ligações de pessoas dizendo: ‘Olha, meu filho é celíaco, faz um brownie. Minha filha é alérgica a ovo, faz sem ovo por favor”, relembra. Os pedidos foram um estímulo para estudar e se especializar na área. Dessa experiência surgiu a Dom Sabores, um petit café abrigado no espaço Casa das Asas, com o cardápio voltado à culinária inclusiva. “Na cozinha da Dom Sabores foram retirados os principais produtos alergênicos (que podem produzir algum tipo de reação alérgica), como: glúten, leite e derivados, ovo, açúcar, farinhas que tenham multi ou poli refinamento e produtos transgênicos, como a soja e o milho", explica. Apesar da ausência desses ingredientes, os quitutes são de dar água na boa. “Quando diziam que certo prato era sem glúten, sem leite, sem ovo, sem açúcar, o que é que vinha depois? O sem sabor!”, brinca a fundadora da Dom Sabores. “Além da inclusão, eu prezo acima de tudo pelo sabor, isso é um diferencial”, garante. O carro-chefe da casa são os brigadeiros, famosos pela mesma consistência e sabor dos tradicionais. Segundo Teresa, o "algo mais" do brigadeiro está na receita, que se atém à original substituindo os ingredientes por aqueles mais próximos dentro da proposta inclusiva. “O brigadeiro convencional é feito com leite condensado, manteiga e chocolate. Como eu não posso usar produtos lácteos, fiz um curso e aprendi a fazer um leite condensado com leite de amêndoas, de castanhas e de arroz integral. Faço a condensação, a manteiga substituí por um pouco de óleo de girassol e o chocolate transformei em cacau”, explica. A casa fornece uma grande variedade de opções de lanches, como: biscoitos de polvilho, pizzas, beijinhos, tortas, brioches, coxinhas (vegana e de frango), pães de queijo, bolos de bacia, tortinhas (vegana e de frango), brownie, todos feitos com ingredientes da culinária inclusiva. Apesar de manter um cardápio fixo, o café adapta a sua produção à demanda dos clientes. “Existem aqueles que pedem coisas específicas, próprias para as suas necessidades, e fazemos a adaptação. Então nosso menu é inclusivo ao mesmo tempo que é adaptativo”, esclarece Amanda Miranda, filha mais velha de Teresa e assistente de cozinha da mãe, nas horas vagas. Hoje, Teresa faz parte do Coletivo de Cozinhas Inclusivas do Brasil e também fornece para escolas que têm crianças alérgicas ou veganas que fazem lanche coletivo. A Dom Sabores atende encomenda para festas infantis, aniversários, formaturas e qualquer outra celebração, além de fazer entrega delivery. O público de Dom Sabores é formado, majoritariamente, por mães que ainda amamentam, ou cujos filhos têm APLV (alergia a proteína do leite de vaca) e pessoas com estilo fit. A localização dentro da Casa das Asas foi um casamento perfeito, já que é um espaço voltado para as crianças brincarem. “A ideia era ter um café para que as pessoas que não conhecem a culinária inclusiva pudessem conhecê-la”, pontua a proprietária do local. “Mas não só isso, as pessoas podem trazer o filho pra brincar e não precisar trazer o lanche. Ou ainda tomar um café e um petisco, enquanto a criança brinca. Como aqui tem wifi, os pais podem trabalhar enquanto comem e os filhos se divertem”. O diferencial do café está em não se especializar no menu de almoço. “Feijão, arroz integral, espaguete de abobrinha ou sem glúten, as famílias já cozinham em casa no dia a dia. Mas e o lanche?”, questiona a cozinheira. “Não tem nada mais triste do que você ir pra uma festa e ver o seu filho voltando pra mesa pra comer a marmita dele sozinho. Eu procurei trazer sabor para quem tem essa alimentação restritiva”, destaca. “Minha comida não é fit, minha comida é inclusiva. Ela tem menos caloria? Ótimo! Ela ajuda na dieta? Ótimo. Mas o meu propósito é ver as crianças com restrições alimentares lanchando igual a todas as outras”. Serviço Casa das Asas, Rua Dom Sebastião Leme, 81. Bairro das Graças. Encomendas por Whatsapp: (81) 99458.7499. *Por Yuri Euzébio

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Conheça os riscos das dietas da moda

Quem já não disse “estou fazendo dieta” pelo menos uma vez na vida? Infelizmente, muitas destas dietas utilizadas pela população, em geral, e divulgadas nas redes sociais, não refletem o verdadeiro sentido desta palavra. “Dieta” tem origem no latim diaeta, que vem do grego “díaita”, que significa modo de vida. Em outras palavras, fazer dieta significa mudar o estilo de vida em relação aos alimentos consumidos. Um estudo publicado recentemente na Revista de Nutrição (Braga et al, 2019), realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais, identificaram déficits significativos de nutrientes nas dietas da moda publicadas em sites e blogs. Nestas, estavam inclusas as famosas low-carb, jejum intermitente e dieta sem glúten. De acordo com a gestora de Nutrição da Universidade Salgado de Oliveira, Ana Ferrer Soares, a busca incessante pelos protótipos de corpo ideal desvirtua o conceito do que se considera um corpo saudável, desconsiderando a saúde do indivíduo e fazendo das dietas da moda verdadeiros milagres que induzem a ilusões de emagrecimento rápido e sem sacrifício. “Uma dieta equilibrada necessita de harmonia entre macronutrientes que são os carboidratos, proteínas e gorduras, e os micronutrientes que são as vitaminas e minerais, fibras alimentares e compostos bioativos”, explica. Pessoas que fazem dieta low-carb geralmente excedem na quantidade de proteína, podendo provocar lesões renais, e na quantidade de gorduras saturadas que podem desencadear doenças cardiovasculares. Já no jejum intermitente, passam por períodos de jejum que não condizem com o objetivo a ser atingido. Quando fazem dieta sem glúten, escolhem alimentos industrializados ao invés de aderirem à dieta baseada em alimentos naturais. “Estes três tipos de dietas são e devem ser usadas, porém no momento certo e com a prescrição de um Nutricionista. A utilização errada de tais dietas provoca o inevitável efeito sanfona, comumente observado em quem “vive” de dieta, e assim a obesidade torna-se mais difícil de ser controlada”, comenta. Por falar em obesidade, essa doença ainda atinge a maioria da população brasileira, sendo reconhecida como uma doença inflamatória crônica de baixo grau. Ela desencadeia uma série de respostas inflamatórias que cursam com o aparecimento de doenças crônicas como Diabetes, Doenças Cardiovasculares e Síndrome Metabólica. Por isso, são recomendados compostos bioativos que atuam reduzindo esta resposta inflamatória e assim auxiliam no processo de emagrecimento e na prevenção de muitas doenças. Entre os compostos mais frequentes estão o resveratrol (uvas e vinho tinto), curcumina (cúrcuma longa, açafrão da terra), quercetina (frutas cítricas, cebola e maça), tirosol (azeite de oliva), licopeno (tomate, melancia e goiaba), gingerol (gengibre), indol-3-carbinol e sulforafano (brócolis, couve-flor), campferol (tomate), apigenina (hortaliças e própolis), luteolina (chás, frutas e hortaliças), catequinas (chá verde), ácido elágico (romã) e capsaicina (pimenta vermelha). Mas, para saber a dieta ideal é preciso orientação de um nutricionista, profissional capacitado que vai identificar a necessidade de suplementação nutricional e utilização de alimentos funcionais com compostos bioativos essenciais e específicos para cada caso. Pensando nisso, a Universidade Salgado de Oliveira disponibiliza atendimento gratuito em seu ambulatório de nutrição, de segunda a quinta das 8h às 12h e das 14h às 18h. As marcações podem ser feitas de segunda a sexta, das 12h às 14h, pelo número 81 3797 9007. O atendimento é realizado pelos alunos do curso, sob orientação de professores nutricionistas capacitados para garantir o melhor atendimento ao público. SERVIÇO: Universidade Salgado de Oliveira Ambulatório de Nutrição Endereço: Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2169 – Imbiribeira – Sala 19, Térreo Atendimento: de segunda a quinta, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Os interessados devem agendar a consulta pelo telefone (81) 3797 9007, de segunda a sexta, das 12h às 14h.

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PCR abre seleção simplificada para contratar enfermeiros obstetras

A Prefeitura do Recife abriu seleção simplificada para contratar sete enfermeiros obstetras para a Maternidade Professor Barros Lima, em Casa Amarela. O edital que autoriza o processo seletivo foi publicado no Diário Oficial do Município do último sábado (5). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o próximo dia 14. O edital está disponível no site da Prefeitura (www.recife.pe.gov.br). A seleção da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife será realizada em etapa única, através de avaliação curricular. São sete vagas para enfermeiros obstetras, sendo seis para o regime de plantão e uma para diarista. Uma vaga é reservada para pessoa com deficiência. Os plantonistas terão carga horária de 30 horas semanais e salário de R$ 3.012,13, mais adicional de plantão de R$ 1.020. Já o diarista terá carga horária de 40 horas semanais e remuneração é de R$ 5.345,33, mais gratificações. O contrato será de um ano, podendo ser renovado por mais um, assim como também pode ser rescindido, a qualquer momento, de acordo com as necessidades da Sesau ou preenchimento das vagas por candidatos aprovados em concurso público. As inscrições para participar da seleção podem ser feitas via postal ou presencial, em dias úteis, das 8h às 12h ou das 14h às 17h, na Diretoria Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, situada na Rua Alfredo de Medeiros, n° 71, Espinheiro. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição e o caderno de apresentação de documentos disponíveis no site da Prefeitura e apresentá-los, junto com a cópia da documentação. O resultado preliminar da avaliação curricular será divulgado no dia 14 de novembro, no Diário Oficial do Município.

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Prefeitura do Recife inicia campanha de vacinação contra o sarampo nesta segunda (7)

A partir desta segunda-feira (7), a Prefeitura do Recife dará início à Campanha Nacional de Vacinação Contra o Sarampo no município. A ação acontecerá em duas etapas. Na primeira fase, o público-alvo são crianças de 6 meses a 4 anos, enquanto na segunda, o foco serão as pessoas de 20 a 29 anos. Em ambos os casos, só precisa tomar a vacina durante a campanha quem ainda não iniciou ou não completou o esquema vacinal (duas doses). Para isso, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife disponibilizará a vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, em 170 postos da rede municipal e manterá o cronograma de horário estendido para vacinação contra sarampo em nove unidades de saúde. Desde o início de setembro, de segunda a sexta-feira, a cada dia, pelo menos duas unidades de saúde mantêm as salas de vacinação abertas das 8h às 21h, fechando uma hora para almoço. As listas dos postos de saúde com sala de vacinação e das unidades quevacinam em horário estendido estão disponíveis no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Para agilizar o atendimento, a Sesau pede que as pessoas levem a carteira de vacinação e o cartão do SUS, se tiverem. Na primeira fase da campanha, de 7 a 25 de outubro, com Dia D de mobilização em 19 de outubro, receberão a tríplice viral exclusivamente as crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) que nunca tenham sido imunizadas ou não tenham comprovação de ter recebido as duas doses determinadas para essa faixa etária. A vacina dada aos bebês antes de completarem um ano de vida é considerada pelo Ministério da Saúde uma dose extra (dose zero), que não interfere no calendário de vacinação de rotina, em que a primeira dose é feita aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Já a segunda fase da Campanha será realizada de 18 a 30 de novembro, com foco na aplicação da tríplice viral nos jovens de 20 a 29 anos, que não foram vacinados ou não tenham comprovação do esquema completo (duas doses de vacina na infância ou em outro momento da vida). Para este público, o Dia D acontecerá no sábado 30 de novembro. Nos períodos de realização da campanha, as doses da tríplice viral serão direcionadas exclusivamente ao público-alvo definido pelo Ministério da Saúde. A ação é um esforço para interromper a circulação do vírus do sarampo e proteger os grupos mais acometidos pela doença. Os critérios de vacinação foram definidos conforme situação epidemiológica e taxas de coberturas vacinais. “As crianças terão prioridade por apresentarem maior risco de complicações, como cegueira, diarreia grave, infecções no ouvido, encefalite e óbito. E os jovens adultos também estão incluídos na campanha por estarem inseridos em uma faixa etária que apresenta números expressivos de casos da doença, pois muitos só tomaram a primeira dose da vacina, o que não garante a completa imunização para quem tem até 29 anos”, explica o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. De acordo com o Programa de Imunização do Recife (PNI), desde julho, já foram aplicadas mais de 65 mil doses da vacina tríplice viral na capital pernambucana, sendo 40 mil só em setembro. Comparando com o trimestre anterior, quando houve aproximadamente 14 mil aplicações, a procura pela imunização contra o sarampo está quase cinco vezes maior. Como em 2018 o Recife ultrapassou a meta de cobertura vacinal de sarampo (95% para as duas doses nas crianças que tinham 12 e 15 meses), acredita-se que boa parte das crianças que hoje estão na faixa dos 2 anos já estejam imunizadas. E a coordenadora do PNI Recife, Elizabeth Azoubel, lembra que a vacinação contra o sarampo não precisa de reforço anual. “Quem está com o esquema de vacinação completo ou teve a doença não precisa se preocupar. Nos últimos meses, vacinamos muitos adultos porque a maioria perde a carteira de vacinação e não sabe se tomou a tríplice viral. É importante guardar o cartão como se fosse um documento, pois ele é essencial para a vida inteira”, reforça. DADOS – Nas crianças de 1 ano do Recife, a cobertura vacinal da primeira dose está em 90%, e a segunda está em 70%, este ano. O ideal é que as duas doses atinjam os 95%. Na capital pernambucana, foram confirmados, até o momento, três casos de sarampo e outros 67 ainda estão em investigação. Além disso, não há evidência de surto em atividade com transmissão sustentada do vírus do sarampo dentro da cidade, e os casos confirmados até o momento têm relação com pessoas que contraíram a doença em viagem para outros estados. Todas as medidas de controle, como a vacinação de quem teve contato com os casos confirmados ou suspeitos (bloqueio), estão sendo tomadas pela Sesau Recife desde quando os primeiros casos foram notificados, assim como a vigilância de novos casos. QUEM ESTÁ IMUNIZADO - São consideradas vacinadas pessoas de 1 a 29 anos com duas doses da vacina; pessoas de 30 a 49 anos com uma dose e profissionais de saúde com duas doses da tríplice viral. Quem está com as doses em dia, já teve sarampo ou tem mais de 50 anos não precisa se preocupar. Já quem nunca teve sarampo, não está com o esquema da vacinação completo ou perdeu o cartão e não se lembra se tomou as vacinas deve procurar os postos de saúde. Quem tiver fora dos públicos prioritários da campanha terá que procurar as unidades de saúde posteriormente, já que a vacina contra o sarampo está disponível, para quem precisa, durante todo o ano. Confira aqui os endereços dos postos com sala de vacinação Confira aqui as unidades de saúde que vacinam em horário estendido

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IOR desenvolve pesquisa pioneira com lentes de contato, no Nordeste

O Instituto de Olhos do Recife (IOR) participa de um trabalho inédito, no Nordeste, envolvendo a lente de contato Esclera SC – The Second Generation. Fabricada pela Mediphacos, uma das maiores empresas no segmento, no mundo, a nova lente promete ser uma grande inovação para pacientes com córneas irregulares. Junto com outros 30 serviços de oftalmologia, espalhados pelo Brasil, o staff do departamento de lentes de contato do IOR integra um seleto grupo de cientistas brasileiros que testam a novidade, desde o último mês de maio. “É uma lente específica para quem tem problemas na córnea, portadores de ceratocone e para uso após cirurgia refrativa. A nossa experiência e a dos pacientes está sendo bastante positiva”, avalia a doutora Alzira Lins, sócia-fundadora e chefe do departamento do lentes de contato do IOR. . Ao todo, 23 pacientes do IOR, com idades entre 12 e 60 anos, estão usando as novas lentes. A maior parte deles tem ceratocone. Parâmetros como conforto, qualidade da visão, saúde ocular, dentre outros, estão passando por análises. Enquanto usadas pelo grupo, as lentes são submetidas a testes de comparação com outras disponíveis no mercado. “Com outras lentes o olho só respira em torno de 50%. Constatamos que com a SG Esclera esse índice pode chegar a 100%, o que é muito importante para a córnea e benéfico para o usuário”, avalia a oftalmologista. Altamente flexível e apoiando-se na esclera (parte branca do olho), a nova lente de contato corrige deformações na curvatura corneana (ectasia), aplanamento central ou descentralizado da córnea, opacidade e/ou cicatrizes corneanas (haze). Também ajusta diferenças significativas de refração entre um olho e outro (anisometropias), graus residuais, astigmatismo residual (regular ou irregular), baixa visão induzida por aberrações ópticas, dentre outras complicações. “É uma lente proveitosa para quem tem patologias complicadas e desenhos dos olhos especiais. Principalmente, porque pode ser personalizada e adaptada à anatomia do olho e necessidade visual do paciente”, explica o doutor José de Barros, que também integra a equipe de pesquisa no IOR. A SG Esclera traz avanços tecnológicos importantes para os oftalmologistas que lidam com casos desafiadores na área de lentes de contato. “Antigamente, precisávamos modificar o produto para ajustá-lo. Agora, podemos mexer, retirar, aumentar ou diminuir qualquer segmento da lente, para que se adeque ao formato anatômico do olho, sem necessidade de modificar o grau”, revela Barros. MEDIPHACOS – Com sede em Belo Horizonte e presente em mais de 60 países, nos cinco continentes, a Mediphacos é uma fabricante brasileira com posição de destaque no mercado mundial de lentes de contato. “Utilizamos os melhores materiais e tecnologias na criação e fabricação de nossos produtos. Dentre eles, a segunda geração da SG Esclera, que é a maior evolução em lentes de contato especiais para o ceratocone. Lançamos o produto, oficialmente, no Congresso Brasileiro de Oftalmologia, no início de setembro”, comenta Bruno Lima, area manager para América Latina da empresa.

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Cremepe promove reunião científica sobre Sarampo nesta quinta (3)

Mesmo sendo uma doença antiga, vivemos um momento delicado quando o assunto é sarampo. Em Pernambuco, os casos continuam crescendo. O sarampo é uma doença extremamente contagiosa e considerada grave, sobretudo em crianças menores de cinco anos e pessoas com baixa imunidade. Diante deste cenário atual de casos da doença, onde o número de confirmados no estado subiu para 23, tendo 731 notificações, e uma morte em Taquaritinga do Norte (PE), o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) junto com a Sociedade de Pediatria de Pernambuco (SOPEPE), promovem uma reunião científica no dia 3 de outubro, às 19h30, com o tema: Sarampo, um desafio atual, na sede do Cremepe. A reunião será dividida em três partes: “​Epidemiologia no Brasil e em Pernambuco” apresentada por Ana Catarina Melo, “Uma velha doença, mesmas manifestações?” ministrado por Angela Rocha e “Prevenção com vacinas: Como garantir a efetividade” com Eduardo Jorge Fonseca. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas através do telefone (81) 3423.5063 ou pelo email secretaria@sopepe.com.br Serviço: Data: 3 de outubro Horário: 19h30 Local: auditório do Cremepe As inscrições podem ser feitas pelo telefone (81) 3423.5063 ou pelo email secretaria@sopepe.com.br Tefone para entrevista : 2123-5777

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PETS: Câncer de mama atinge mais de 45% das fêmeas

Você já ouviu falar no Outubro Rosa? É uma campanha de conscientização que busca a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama nas mulheres. Pensando nos nossos melhores amigos, a Nutrire decidiu pegar carona nessa importante iniciativa para alertar aos tutores sobre a doença nos pets, visto que esse tipo de câncer é o mais comum em cadelas e gatas. Dados sobre câncer de mama em animais assustam Dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) revelam a alta incidência da doença nos animais de estimação: cerca de 45% das cadelas e 30% das felinas desenvolvem algum tumor, sendo que 85%, infelizmente, são de caráter maligno. “As causas do câncer de mama em cadelas e gatas estão relacionadas com o uso de anticoncepcionais, com a obesidade e também com uma alimentação não balanceada. Além disso, muitos animais não são castrados - o que aumenta o número de casos, visto que a castração precoce, aquela que ocorre antes do primeiro cio (cerca de seis meses de idade), é uma forma eficiente de prevenir alguns tipos de câncer”, explica a dra. Luana Sartori, veterinária da Nutrire. Diagnóstico tardio Além de tudo, quase 20% dos tumores nas fêmeas são diagnosticados muito tarde, o que prejudica as chances de sobrevivência. “É por esse motivo que a visita constante ao veterinário é tão fundamental para a vida desses bichinhos. Somente o check-up feito regularmente pode detectar o problema mais cedo e garantir a chance de um tratamento mais eficiente”, revela. Sintomas e tratamento Os sintomas do câncer de mama em cadelas e gatas variam de caso para caso, mas os mais comuns são: dor, feridas, inapetência, vômitos, desânimo, além de nódulos e inchaço nas mamas. “O tratamento vai variar também de acordo com a situação do animal e, claro, com a evolução da doença. A quimioterapia é uma opção eficaz, além de causar menos efeitos colaterais nos animais do que nos seres humanos”, explica Luana. Porém, a especialista alerta que somente o veterinário poderá prescrever o melhor caminho. “Lembre-se que amor e carinho são remédios infalíveis para qualquer problema, mas o acompanhamento médico é o que trará os efeitos mais importantes para a saúde do seu pet. Quem ama cuida e faz check-up todos os anos”, finaliza a veterinária.

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