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#MeTrateDireito – Para cada paciente, um tratamento é o mote do 11º Outubro Rosa da FEMAMA

Em outubro, o Brasil inteiro volta os olhares e se mobiliza em prol da conscientização do tipo de câncer mais incidente entre mulheres: o de mama. Pelo 11º ano seguido, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), responsável por trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, lança sua campanha nacional para colocar em pauta o acesso à personalização do tratamento. O tema deste ano é #MeTrateDireito – a iniciativa visa estimular o empoderamento dos pacientes, pautada na busca por um tratamento personalizado, na luta pelo respeito enquanto paciente com câncer e na defesa pelos seus direitos como ser humano. “Assim como toda mulher é única, cada câncer de mama também é bastante singular. Os pacientes precisam receber o tratamento mais adequado para cada caso, sempre tendo seus direitos respeitados como cidadão e como pessoa, individualmente, desde o diagnóstico, tratamento e controle da doença”, afirma Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA e Chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento. Nos últimos anos, os avanços na medicina têm conseguido proporcionar mais qualidade de vida, maiores chances de cura e novas estratégias para o diagnóstico individualizado, o que mudar o tratamento e as perspectivas de cada paciente. A medicina personalizada tem ganhado força e se mostrado como o melhor caminho para tratamentos mais eficazes. “Os exames genéticos e moleculares são uma importante ferramenta para definir previamente a chance de desenvolver a doença e permitir a elaboração da melhor estratégia para seu enfrentamento. As mutações que cada câncer carrega, suas alterações genômicas, as características do tumor, bem como as respostas a terapias são fatores que guiam para o melhor tratamento”, comenta Maira. A youtuber Dora Figueiredo, a jogadora Cris Rozeira e a funkeira Mc Rebecca apoiam a campanha Luta por direitos Atualmente, o Brasil enfrenta grandes desafios na assistência oncológica. O mais recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado em setembro, revelou que 56% dos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS) têm seu diagnóstico confirmado quando o câncer já está em estágio avançado – confirmação, essa, que está sendo dada em uma média de 200 dias a partir da primeira consulta, conforme auditoria realizada pelo tribunal. A ampliação do acesso ao diagnóstico ágil e a tratamentos mais assertivos nos sistemas públicos e privados de saúde é uma luta antiga da FEMAMA e suas ONGs associadas. A campanha #MeTrateDireito também multiplica informações sobre as possibilidades de tratamento, promovendo empoderamento para que os pacientes possam participar ativamente das decisões que serão tomadas ao longo da sua jornada de enfrentamento do câncer. “Todos pacientes devem ter acesso às melhores opções para garantir o controle efetivo do câncer de mama, por isso lutamos para que consigam ter seu diagnóstico em tempo hábil e um tratamento eficaz para assegurar qualidade de vida e possibilidade de cura”, reforça a presidente voluntária da FEMAMA. “Sabendo de seus direitos essas pacientes também podem se tornar agentes transformadores da realidade brasileira da assistência oncológica”. Caminhadas das Vitoriosas Em todo o Brasil, as ONGs associadas à FEMAMA promoverão ações locais relativas à conscientização sobre o câncer de mama durante todo o mês de outubro. Uma dessas ações é a Caminhada das Vitoriosas, importante mobilização que leva às ruas a celebração pela vida e reivindicações que encorajam as pessoas a exigirem seus direitos, respeito e tratamento personalizado do câncer. Elas ocorrem em diversos estados, estando já confirmadas no Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina. Todas as demais atualizações, informações e materiais sobre a campanha #MeTrateDireito – Para cada pessoa, um tratamento estão disponíveis no site da campanha. “Este é o mês em que a batalha contra o câncer de mama ganha maior visibilidade, por isso damos voz aos pacientes que lutam por um objetivo em comum: a vontade de viver com qualidade. Pretendemos chamar a atenção para o respeito aos direitos e cuidados necessários com cada paciente, que merece ter conhecimento da doença, de suas peculiaridades, e ser tratado com um olhar singular diante de sua vivência com o câncer“, conclui. Ações em parcerias Além da campanha #MeTrateDireito, que conta com o investimento social de AstraZeneca, Condor e Novartis, a FEMAMA realiza parceria especiais com diversas empresas durante o Outubro Rosa para levar a mensagem da conscientização para o câncer de mama adiante.Veja: Adidas Com a criação de uma camiseta rosa, exclusiva dos times São Paulo e Flamengo, em apoio à luta contra o câncer de mama, parte do valor obtido com as vendas será revertido para a FEMAMA. O lançamento oficial das camisetas e da campanha Outubro Rosa FEMAMA 2019 foi realizado no dia 28 de setembro no Maracanã. Condor Parte do valor da venda de kits de escova para cabelos, escova de dentes feminina, vassoura e esponja será revertida à FEMAMA pela Condor. Além disso, a marca realizará a ação Like do Bem, que associa curtidas no Facebook a um valor adicional a ser revertido à Federação. Quanto mais likes a ação receber, maior será o valor doado à FEMAMA. Saque e Pague Empresa de tecnologia com uma rede de mais de 1.300 terminais, presente em 20 estados e com mais de 40 parceiros, disponibilizará seus displays de autoatendimento no País para que a sociedade apoie a Campanha Outubro Rosa FEMAMA 2019 e faça doações.

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Envelhecimento bem-sucedido evita doenças e aumenta longevidade

O perfil do idoso sofreu uma grande transformação nos últimos anos. A figura da pessoa de cabelos grisalhos, letárgica e dependente têm sido substituída por homens e mulheres com importantes papéis sociais, saudáveis e ativos. Entre outros fatores, isso impacta diretamente na saúde da pessoa acima dos 60 anos, diminuindo a chance de doenças e aumentando a longevidade. "O estigma de que o idoso perde a sua independência e de que não é mais capaz de emitir opiniões ou tomar decisões faz parte do passado. No entanto, viver mais nem sempre é sinônimo de viver melhor. Envelhecimento bem-sucedido significa um envelhecimento produtivo, ativo e com boa qualidade de vida", explica a geriatra do Hospital Jayme da Fonte, Andrea Figueredo. Envelhecer de forma bem-sucedida minimiza o risco de doenças como demência e depressão e ainda aumenta a expectativa de vida. No entanto, é importante levar em consideração alguns aspectos: genéticos, fisiológicos, físicos, mentais e sociais. "Também é preciso prevenir doenças e incapacidades, com um estilo de vida saudável e acompanhamento médico regular.  Manter atividades prazerosas e relacionamentos sociais é fundamental", completa Andrea. Para quem ainda não é idoso, mas deseja chegar bem nessa fase, vale a pena seguir algumas dicas que podem ajudar nesse processo. Não fumar e não consumir bebida alcoólica em excesso, dormir bem, evitar o estresse, realizar atividades de lazer e sociais que tragam bem-estar, cultivar pensamentos positivos, praticar atividade física regular e ter uma alimentação saudável são algumas delas.

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Cuidados com a saúde física e cognitiva do idoso

A população de idosos vem crescendo em todo o mundo. Só no Brasil, o número de pessoas acima de 60 anos é de 26 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E o mesmo ranking mostra que, em 2027, essa quantidade deve subir para 37,9 milhões. Mas, além de viver mais, é importante uma longevidade saudável, prezando pela qualidade de vida do idoso. Para falar do tema, no dia 01 de outubro, próxima terça-feira, comemora-se o Dia Mundial do Idoso, com a proposta de trazer à tona questões ligadas a saúde, convívio familiar e abandono. Tratar dos mais velhos é um ato de amor e carinho que sentimos por eles. Nossos patriarcas e matriarcas merecem receber atenção especial em todas as áreas da sua vida. “A longevidade saudável e com qualidade de vida apresenta um conceito mais amplo do que apenas a ausência de doença. É principalmente relacionada a prática do bem-estar físico, psíquico, social e espiritual”, explica a coordenadora e professora da pós-graduação em gerontologia da Faculdade IDE, Luciana Alcoforado. Atenção ao bem-estar dessas pessoas é também uma responsabilidade do poder público. “A importância de cuidar da saúde dos idosos é cada vez mais de domínio público, visto que há maior necessidade de políticas públicas que garantam os direitos dos idosos, acesso a serviços de saúde e remédios, bem como, investimento em programas de prevenção e tratamento relacionada a questões do envelhecimento, possibilitando, assim, um maior cuidado com a saúde dessa população, diminuindo ônus social”, aponta a coordenadora da pós-graduação em gerontologia da Faculdade IDE. ATIVIDADES PARA O CORPO E MENTE Muitas pessoas que já atingiram os seus 60 anos procuram fazer alguma atividade física, mas é preciso procurar acompanhamento profissional e respeitar o seu histórico de vida e limitações. “Atividades físicas para ser ou não recomendada deve ser supervisionada e realizada adequadamente respeitando as restrições e individualidade de cada um”, adverte a especialista, que fala ainda sobre os cuidados que se deve ter com atividades ditas recomendadas para idosos. “A questão da recomendação é algo relativo porque pode ser um idoso atleta ou aquele que praticou exercícios regularmente a vida toda, aquele sedentário ou aquele que apresente alguma restrição ou limitação”, conta Luciana Alcoforado. Não somente o corpo precisa de atenção nessa fase da vida, o cérebro também precisa ser estimulado e para isso atividades que ajudem a cognição deles são muito bem-vindas. “Atividades que envolvam as funções cognitivas (memória, atenção, linguagem e raciocínio, entre outras que estimulam a neuroplasticidade retardando o aparecimento de disfunções”, cita a coordenadora da pós-graduação pioneira em gerontologia de Pernambuco. IMPORTÂNCIA DO CONVÍVIO SOCIAL A convivência com a família é fundamental na vida dos idosos e essa relação só traz benefícios para quem já atingiu a terceira idade. “A família é uma rede social de primordial importância para um envelhecimento saudável, visto que na, maioria das vezes, tem efeitos protetores na prevenção de situações de estresse associados ao processo de envelhecimento. Alguns estudos apontam que a estrutura familiar é fator determinante do envelhecimento saudável”, expõe a coordenadora da pós-graduação em gerontologia da Faculdade IDE. O isolamento social deve ser observado e combatido pela família, pois ele contribui para o agravamento de problemas psíquicos. Por isso é muito importante essa interação com os familiares, amigos e pessoas de sua convivência. “Alguns estudos mostram que idosos com menor suporte social são mais susceptíveis a sintomatologia depressiva, fragilidade e diminuição da cognição”, aponta a especialista da área de gerontologia Luciana Alcoforado. PARA ENVELHECER BEM – Para chegar na terceira idade com saúde e menos riscos de ter doenças crônicas, é preciso ter uma atenção especial com a saúde ainda quando jovem, pois são as consequências do que fazemos na mocidade que muitas vezes acarreta problemas de saúde quando idosos. “Procurar ter ainda na juventude uma rotina saudável que envolve, boa alimentação, prática de exercício regular e praticar o bem-estar”, instrui a coordenadora da pós-graduação em gerontologia da Faculdade IDE, Luciana Alcoforado.

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Cremepe fiscaliza o alto risco do Hospital da Mulher

Na última sexta-feira (27), participaram de uma vistoria no Hospital da Mulher do Recife (HMR), o vice-presidente do CREMEPE, Maurício Matos, o segundo secretário Silvio Rodrigues e o médico fiscal Sylvio de Vasconcellos, em razão do não funcionamento das setores de atendimento de alto risco do serviço. Com leitos de UTI Mulher e UCI Neonatal prontos, o Hospital da Mulher espera a destinação financeira da prefeitura para iniciar o funcionamento dos setores de alto risco. As alas estão equipadas, mas o serviço voltado a mulheres com alguma doença desenvolvida antes ou depois da gestação (condição que exige monitoramento intenso para evitar complicações antes, durante e depois do parto), continua sem funcionar. A primeira previsão para funcionar foi a partir do dia 16/09/2019 e teve sua inauguração adiada para novembro. Segundo a diretora do HMR, Isabela Coutinho, o investimento de cerca de três milhões de reais não foi destinado a tempo, comprometendo o funcionamento dos 68 novos leitos.

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Cinco exercícios de Pilates para a terceira idade

Dia 01 de outubro é o Dia Nacional e Internacional do Idoso. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem cerca de 23,5 milhões de brasileiros na terceira idade e estipula-se que em 2026, o Brasil será o sexto país com mais idosos no mundo. Na terceira idade, o corpo apresenta-se mais frágil e a pessoa fica sujeita à diversas patologias, por isso, é muito importante praticar atividades físicas e ter uma boa alimentação durante essa fase. Segundo Dalmara Coutinho, instrutora de Pilates do Estúdio MetaLife, na capital paulista, atualmente as pessoas, de um modo geral, buscam por atividades físicas para manter uma vida mais saudável. O público da terceira idade não é diferente e o “estar em movimento” já se incorporou no dia a dia deles. Querem viver mais e melhor. “O Método Pilates tornou-se um forte aliado nessa fase, pois além de exercitar o corpo globalmente, a sua prática exige concentração, trabalha o equilíbrio e a respiração”, informa. Quando se fala em terceira idade, alguns cuidados devem estar sempre em mente e fazer o exercício de forma segura torna-se regra e a atenção a individualidade é essencial já que cada indivíduo se move de uma forma diferente. “E por mais saudável que se viva, os idosos convivem com um desgaste progressivo do corpo que requer muita atenção na prática de qualquer tipo de esporte, inclusive no Pilates”, diz a instrutora da MetaLife. PILATEANDO NA TERCEIRA IDADE De acordo com a instrutora, os exercícios devem ser praticados em um ambiente seguro e, por mais desafiadores que sejam, os mesmos não devem colocar em risco a integridade de quem está praticando. O risco de desequilíbrios e quedas requer atenção do instrutor. “Exercícios com muita carga e com grandes alavancas devem ser analisados com rigor e só realizados se realmente o aluno tiver condições para tal”, alerta Dalmara. 1. Roll Down no Cadillac Sente-se sobre os ísquios de frente para barra de rolamento, mantenha pelve e coluna neutras, pés apoiados nos postes verticais, braços estendidos para frente e mãos segurando a barra abertura do tamanho dos ombros. Inspire preparando o movimento e na expiração role sua pelve e sua coluna para trás apoiando uma vértebra de cada vez até atingir a posição deitada. Inspire embaixo e na expiração inicie o movimento de volta dirigindo seu olhar para a barra e volte tirando uma vértebra de cada vez até voltar a posição inicial. Esse é um excelente exercício para mobilizar a coluna e dar consciência do movimento das vértebras se movimentando. 2. Forward push-thru no Cadillac Inicie sentado para a barra de empurrar com a pelve e coluna neutras, pernas estendidas e pés nos postes laterais. Braços estendidos para segurar a barra de empurrar. Inspire rolando para trás dos ísquios e abaixando a barra, na expiração empurre a barra em direção aos pés, inspire rolando de volta e retorne para posição inicial. É um bom exercício para alongar cadeia posterior de tronco. 3. Midback series no Reformer Deitado em decúbito dorsal, com as pernas dobradas na posição de apoio (cadeirinha), Mãos nas alças, cotovelos dobrados no carrinho. Eleve seus 2 braços em direção ao teto deixando as escápulas apoiadas, inspire para preparar o movimento e na expiração leve seus braços de volta ao carrinho puxando as alças, puxo e devolvo o carrinho com a mesma velocidade, é um bom exercício para trabalhar a musculatura dos braços e treinar a estabilização do abdômen. 4. Standing Leg Press na Cadeira Fique em pé de frente a cadeira, pelve e coluna na neutra, perna de suporte estendida e apoiada no chão, a perna de movimento estendida e a frente com o pé apoiado no pedal, metatarsos apoiados no pedal. Braços estendidos para os lados ou para frente e se o equilíbrio for muito ruim pode-se apoiar as mãos nas alças da cadeira. Inspire e flexione o joelho da perna do pedal assim o pedal se eleva, na expiração empurre e estenda o joelho, pressionando o pedal para baixo. Esse exercício treina e desafia o equilíbrio. 5. Extensão da coluna para neutra no Barril Deitado em decúbito ventral no barril apoiando a pelve no barril (pode ser na parte mais baixa), pés apoiados no chão, mãos apoiadas na testa, role por cima do barril, inspire para preparar o movimento e na expiração eleve seu tronco para trás até o posicionamento neutro da coluna. É um bom exercício para estimular a extensão do tronco, se o aluno tiver dor diminua a alavanca do movimento. Trabalhar extensões é benéfico.

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A coluna na terceira idade: uma questão de saúde pública

Cabelos brancos ou ralos, algumas rugas e quadros dolorosos nas costas: o processo de envelhecer traz alguns “companheiros”, especialmente o último, ao indivíduo na terceira idade. Um público de grande relevância e cada vez mais prevalente em nossa sociedade, tanto que no dia 01 de outubro há uma data especial em sua celebração: o Dia Mundial do Idoso, que estimula o debate de medidas para promover mais qualidade de vida e inclusão para todos. No que tange especialmente aos problemas de coluna, tão recorrentes na população mais velha, o neurocirurgião com foco de atuação em coluna e especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Dr. Alexandre Elias, relata que os índices são altos e se explicam devido ao processo de degeneração natural da região, que deixa o indivíduo mais suscetível ao desenvolvimento de doenças como osteoporose, artrose, hérnia de disco, espondilolistese, mielopatia cervical, entre outras. “Pelo volume e pelas consequências funcionais debilitantes, o problema é considerado uma questão de saúde pública e necessita de medidas tanto preventivas como tratativas adequadas, a fim de obter a reintegração do indivíduo às suas atividades habituais”, ressalta Dr. Alexandre. Por isso, campanhas estimulando a prática regular e adequada de exercícios, o controle do peso e a boa alimentação são de grande importância. E uma vez que alguma disfunção se configure, é necessário o seguimento de métodos multidisciplinares que integrem além de medicamentos bem direcionados, as atividades de fisioterapia, terapia ocupacional e acupuntura, por exemplo. Mesmo quando o problema se torna crônico e não responde às terapias convencionais, ainda é possível aplicar técnicas cirúrgicas modernas e minimamente invasivas, permitindo rápida recuperação do paciente e menos riscos de complicações. “O importante é desmistificar a teoria de que as dores da idade avançada são normais e não têm solução. Elas podem ser comuns, mas devem ser tratadas visando a devolução da autonomia e bem-estar do paciente em qualquer idade”, finaliza o médico. Para entender sobre esta e demais doenças da coluna, confira o Guia da Coluna Vertebral: http://bit.ly/2AnXyf7

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Pressão alta atinge 35% da população brasileira

Popularmente chamada de pressão alta, a hipertensão arterial atinge cerca de um bilhão de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ministério da Saúde aponta que 35% dos brasileiros tem a enfermidade, porém metade desse grupo sequer tem conhecimento disso. Ainda segundo a OMS, 45% das mortes por problemas cardíacos no mundo estão relacionadas à pressão alta. “A hipertensão é uma doença assintomática. Por isso, para prevenir problemas cardiovasculares, é muito importante aferir a pressão esporadicamente, sobretudo adultos e pessoas com histórico familiar da doença”, explica Adriano Ribeiro, farmacêutico da rede de farmácias Extrafarma. “É preciso ficar atento a alguns sinais do organismo que podem indicar hipertensão, como dores de cabeça, tontura, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. Caso esses sintomas apareçam com frequência, é recomendado procurar um profissional da saúde para ser devidamente diagnosticado e entender como a hipertensão pode ser controlada”, completa o farmacêutico. No mês em que é comemorado o Dia Mundial do Coração (29 de setembro), a Extrafarma conversou com a equipe de farmacêuticos e produziu o infográfico “De olho na pressão” indicando alternativas para monitorar a pressão no dia a dia e evitar a hipertensão.

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Dieta rica em fibras pode prevenir e amenizar infecções respiratórias em crianças

Agência FAPESP – Dados de um estudo apoiado pela FAPESP e publicado na revista Nature Communications sugerem que uma dieta rica em fibras solúveis pode proteger crianças contra os efeitos do vírus sincicial respiratório (RSV) – causador da bronquiolite –, reduzindo significativamente a perda de peso, a carga viral e o infiltrado de células de defesa nos pulmões durante a infecção. Por meio de experimentos com camundongos, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) mostraram que, no intestino, as fibras são transformadas pela microbiota em ácidos graxos de cadeia curta, que atuam no pulmão ativando os receptores celulares do tipo GPR43, responsáveis pelo efeito protetor. A pesquisa começou em 2013, por meio da colaboração do grupo coordenado pelo professor Marco Aurélio Ramirez Vinolo, do Departamento de Genética, Evolução, Microbiologia e Imunologia, do Instituto de Biologia (IB-Unicamp), – com o grupo da PUC-RS liderado pela professora Ana Paula Duarte de Souza, especializado em vírus. Integram a equipe Maria Teresa Pedrosa Silva Clerici, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA-Unicamp); José Luiz Proença Módena, do IB-Unicamp; e Hosana Gomes Rodrigues, da Faculdade de Ciências Aplicadas, sediada em Limeira (FCA-Unicamp). Como explicou Vinolo, o trabalho foi proposto porque à época existiam dados epidemiológicos sugerindo que alimentos com alto conteúdo de fibras poderiam proteger crianças de infecções respiratórias. Além disso, estudos feitos em modelos animais mostraram que o consumo de fibras tinha efeito protetor em relação à asma. “Chegamos à conclusão que valeria a pena verificar se a infecção pelo RSV poderia de alguma forma ser prevenida ou atenuada. É um problema muito comum em crianças recém-nascidas e até os três anos de idade. Parte dos pacientes evoluei para um quadro grave de inflamação respiratória, chamada de bronquiolite, que pode causar a morte”, disse Vinolo ao Jornal da Unicamp. A bronquiolite é caracterizada por inflamação e edema das vias aéreas, aumento na produção de muco e necrose das células epiteliais dos brônquios. Em 2017, registrou-se em São Paulo um aumento nos casos graves de crianças infectadas pelo RSV, o que despertou a atenção da comunidade médica e científica para a necessidade do desenvolvimento de terapias. Até o momento, existem apenas tratamentos paliativos, para alívio de sintomas como febre, dor no corpo e dificuldades respiratórias. O estudo Nos experimentos feitos em camundongos, metade dos animais recebeu uma dieta com alto teor de fibras e os demais (grupo controle) consumiram alimentos pobres em fibras. Após três semanas, todos foram infectados pelo RSV. Análises feitas depois de cinco dias mostraram que os roedores do primeiro grupo tinham menos vírus no pulmão e não desenvolveram inflamação pulmonar. Já os do grupo controle manifestaram uma grande inflamação nos pulmões. Confirmada a hipótese inicial, os pesquisadores decidiram investigar o mecanismo pelo qual as fibras protegem o sistema respiratório. Já se sabia que elas induzem a formação, pela microbiota intestinal, de ácidos graxos de cadeia curta. Mas as concentrações desses compostos podem variar e dependem de vários fatores, como tipo de alimentação e condições metabólicas dos diferentes organismos. Essa variação de concentração pode tornar o indivíduo mais ou menos suscetível a vários tipos de doenças, embora não se soubesse ainda como se dava a ação sobre a infecção provocada pelo RSV. Foram então realizados experimentos para comprovar que a proteção decorria da ação dos ácidos graxos de cadeia curta. Para tanto, eliminou-se a microbiota dos animais com antibióticos – o que fez cessar o efeito protetor. A proteção, no entanto, foi observada novamente quando esses animais tratados com antibiótico receberam por via oral os ácidos graxos de cadeia curta. Comprovava-se, assim, a hipótese de que os ácidos graxos produzidos pela microbiota do intestino são absorvidos pelo órgão e agem nas células pulmonares, reduzindo a quantidade de vírus. O efeito protetor foi observado quando os ácidos graxos foram administrados aos roedores por meio da água de beber contendo acetato de sódio e também pela inalação dessa mesma solução. Segundo Vinolo, tratamento semelhante poderia funcionar para humanos. Em um estudo em andamento, o grupo avalia se há correlação entre as quantidades produzidas de ácidos graxos de cadeia curta no organismo e a intensidade da infecção por RSV. Essa pesquisa está sendo realizada com crianças afetadas pela infecção e atendidas em hospital de Porto Alegre. Nelas são medidas as concentrações de ácidos graxos endógenos. Resultados ainda preliminares indicam que, quanto maior a quantidade desses compostos nas fezes, menor a chance de as crianças desenvolverem infecção grave e menor é o tempo de internação. No trabalho com animais, verificou-se efeito benéfico da administração de ácidos graxos de cadeia curta antes da infecção (estratégia de prevenção) e também em animais recém-infectados, com redução de vírus no pulmão e diminuição do grau de inflamação no órgão. Esses achados indicam que a abordagem pode ser empregada como forma de tratamento. Patente Segundo Vinolo, os resultados levaram o grupo a requerer patente do uso dos ácidos graxos de cadeia curta e de moléculas que atuam pelo mesmo mecanismo de ação no tratamento de doenças virais. A ideia, disse o pesquisador, é conseguir parcerias para realizar os testes em humanos. “Identificamos uma proteína celular que estabelece a conexão entre os ácidos graxos de cadeia curta e sua ação protetora, o receptor GPR43, presente nas células pulmonares. O que patenteamos foi o uso de ácidos graxos de cadeia curta ou moléculas similares que ativam esse receptor que, por sua vez, age no combate a doenças infecciosas virais”, afirmou. O trabalho teve a participação do bolsista de doutorado José Luís Fachi, da bolsista de mestrado Laís Passariello Pral, ambos do IB-Unicamp, e da doutoranda Krist Helen Antunes, da PUC-RS. O artigo Microbiota-derived acetate protects against respiratory syncytial virus infection through a GPR43-type 1 interferon response pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41467-019-11152-6. * Com informações do Jornal da Unicamp.

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Harmonização facial ajuda a elevar a autoestima

Na psicologia, autoestima inclui uma avaliação indireta que uma pessoa faz de si mesma como sendo essencialmente positiva ou negativa em alguma escala. Diversos fatores incidem sobre a autoestima, desde a saúde até a sua aparência. E, dentro dessa busca por uma autoaceitação a partir da estética, têm se destacado o procedimento de harmonização facial. A dentista Maria Cláudia Ferreira corrobora dessa visão e pontua que a procura pelo tratamento só cresce nos últimos tempos. “A harmonização facial é uma especialidade que vem sendo muito procurada pelos pacientes, porque todo mundo hoje em dia deseja ter um rosto mais harmonioso e, além disso, a realização do procedimento proporciona um resgate da autoestima do paciente”, destacou. Cláudia explica que quando se fala em harmonização facial não existe um único procedimento, mas o estudo profundo da face de cada paciente. “Fazemos uma análise facial do paciente e traçamos um plano de tratamento para aquele caso porque cada pessoa tem uma realidade diferente”, explicou a dentista. “Esse plano de tratamento vai ser individualizado”, ponderou. Segundo Maria Cláudia, a harmonização envolve uma série de procedimentos que visam adequar a estrutura facial da pessoa àquilo que seja melhor para ela. “O público conhece mais o botox e o preenchimento, mas não é só isso. Há um verdadeiro leque de procedimentos com funções específicas”, explicou. O botox, na verdade, é nome a marca do produto chamado toxina botulínica que, juntamente com os preenchedores, principalmente aqueles à base de ácido hialurônico, são os mais procurados. “Eles vão suavizar rugas e restituir volume perdido, seja por vícios de mastigação errado, assimetrias faciais ou por distúrbios de respiração. Tudo isso causa assimetria na face do paciente”, explica Cláudia. Há também procedimentos que visam reduzir o tecido adiposo. “A bichectomia é o procedimento em que tiramos a gordurinha da bochecha, a ‘bola de bichat´. Fazemos uma acesso no local e removemos essa bola de forma permanente”, esclareceu. Ainda existem os procedimentos que visam à reposição de tecido. “Quando o tecido está flácido, podemos reposicionar essa pele para o lugar dela. Nesse caso, usamos os fios de sustentação”. Apesar de existir alguma polêmica em torno do assunto, a dentista explica que o profissional de odontologia está perfeitamente apto para aplicar os procedimentos. “Recentemente a harmonização facial entrou como especialidade da odontologia, foi aceita como especialidade, no início deste ano e é reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia”, defendeu. “O objetivo da harmonização facial não é mudar as características naturais de cada um, mas sim transformar o paciente na sua melhor versão”, elucida a dentista. “É um resgate do que o paciente já tinha e com o tempo ou outra circunstância ele perdeu”, pontuou Maria Cláudia, que destacou os benefícios para a autoestima das pessoas. “O mais bonito da harmonização é que o paciente chega e já saí com o resultado alcançado e é visível a melhora no seu bem-estar, o que se enquadra no conceito de saúde propagado pela OMS (Organização Mundial da Saúde): é o bem-estar completo, engloba os aspectos físico, psíquico e social”, justifica a dentista. “Então se a pessoa está com a autoestima baixa, isso vai repercutir em vários âmbitos da sua vida e se eu consigo resgatar essa autoestima com a harmonização facial, eu proporciono uma melhor qualidade de vida para o paciente”, resume. *Por Yuri Euzébio

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Realidade Virtual transforma a vida de crianças com câncer do GRAACC

Com 11 anos, Kelly Fantini de Almeida é uma menina cuja rotina se diferencia dos hábitos de muitas outras crianças, pois ela necessita dividir o tempo dedicado a estudos e brincadeiras com medicamentos e sessões de quimioterapia. Isso porque ela tem leucemia e, segundo sua mãe, Ana Almeida de Souza, o câncer foi descoberto há 5 meses. Mas, nos últimos dias, a rotina hospitalar da garota ganhou uma certa leveza, pois ela vivenciou, pela primeira vez, uma experiência que a levou para lugares incríveis, sem que ela tivesse saído do hospital, graças à tecnologia da chamada Realidade Virtual (VR). Inovação tecnológica cada vez mais expansiva no mercado, em diversas áreas, hoje, a realidade virtual é conhecida por imergir o usuário num cenário totalmente virtual, que permite ter uma visão 360 graus do ambiente, por meio do uso de um óculos apropriado para isso. Foi, justamente, essa experiência imersiva que permitiu Kelly saltar de paraquedas, esquiar, ver animais de perto em um Safari africano, andar numa montanha russa, entre outros vídeos em VR, sem sair do hospital. “É muito legal estar num lugar e poder ver outro. Nunca tinha experimentado essa sensação antes, é muito bacana. O que eu mais gostei foi descer na montanha russa, mesmo não estando lá”, afirma Kelly. Além dela, muitas outras crianças em tratamento contra o câncer já se aventuraram nesta tecnologia graças a um projeto social chamado Alegria Virtual. Idealizado pelo empreendedor Fabio Costa, CEO da Agência Casa Mais, especializada em realidade virtual e aumentada, o projeto consiste em levar a tecnologia como forma de terapia para ambientes hospitalares e, atualmente, leva diversão para as crianças em tratamento contra o câncer do Hospital GRAACC – considerado referência no tratamento e pesquisa do câncer infantojuvenil – todas as últimas sextas-feiras de cada mês. De acordo com Costa, a realidade virtual pode transformar o dia a dia dessas crianças e levá-las para o mundo dos sonhos e, consequentemente, dar mais esperança para elas, restaurando em cada uma o prazer por viver e a energia para continuar sua jornada. Para a Doutora Carlota Blassioli, médica oncologista pediátrica do Hospital GRAACC, a utilização dos óculos VR auxilia as crianças a passarem pela rotina hospitalar com mais tranquilidade, já que permanecem muitas horas dentro do hospital. Outros benefícios da tecnologia apontado pela doutora são o combate ao estresse e à ansiedade, podendo, até mesmo, contribuir para a redução da quantidade de remédios e do tempo de internação. “Os pacientes do GRAACC adoram a experiência, todos querem participar. Eles dizem que é uma atividade muito legal, diferente e emocionante”, afirma a oncologista. De acordo com a médica, esse tipo de tecnologia pode ser uma grande aliada da medicina de vários modos, como, por exemplo, em centros de reabilitação motora e para diminuição do estresse e ansiedade de pacientes internados, tanto em crianças, como em adultos. “É nítido e muito gratificante vermos o quanto podemos auxiliar essas crianças em um tratamento tão complicado. A energia trocada com elas é renovadora e ficamos imensamente felizes ao notar o quanto a tecnologia VR pode ser útil também neste aspecto”, ressalta Costa. Sensação de gratidão que também toma conta dos pequenos que vivem essa experiência e de seus pais e/ou responsáveis, como é o caso de Ana, mãe da Kelly: “Só tenho a agradecer a equipe do projeto Alegria Virtual e do GRAACC, que tem facilitado esse processo de tratamento tão doloroso. É muito gratificante ver minha filha feliz”.

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