Arquivos Algomais Saúde - Página 120 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Dia D da vacina contra gripe em Garanhuns

Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Garanhuns estarão funcionando neste sábado (4), das 8h às 17h, para executar o Dia D da  21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Dois pontos de apoio, localizados no Largo do Colunata e na Praça Souto Filho, popularmente conhecida como Fonte Luminosa, também estarão funcionando no mesmo horário. Em Garanhuns, a campanha é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Dia D tem o intuito de ampliar o percentual de público vacinado. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2019, o público alvo, composto por crianças entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes, idosos (60 anos ou mais), puérperas, trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, representa aproximadamente 60 milhões de pessoas em todo país. A meta da campanha é vacinar pelo menos, 90% desse total.  

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Campanha incentiva o uso racional de medicamentos

A Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) promovem a 8ª Campanha de Incentivo ao Uso Racional de Medicamentos, nesta sexta-feira (3), na Praça da Santa, no IMIP. Na ocasião, farmacêuticos, estudantes e residentes atenderão gratuitamente à população e esclarecerão dúvidas sobre os riscos da automedicação. Serão oferecidos ainda serviços de glicemia, aferição de pressão, IMC, testes para hepatite C, além de coletores para o descarte adequado de medicamentos. Os números sobre o tema impressionam. Uma pesquisa recente publicada pelo Conselho Federal de Farmácia, através do Instituto Datafolha, constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros. A coordenadora do curso de Farmácia da FPS, Flávia Morais, comenta que, este ano, o foco da campanha é falar sobre acessibilidade. Poucos sabem, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou, em 2009, que as bulas dos medicamentos devem ser acessíveis apresentando perguntas e respostas com conteúdo em linguagem apropriada e de fácil compreensão. Além disso, a resolução determina que a indústria disponibilize uma bula em formato especial para pessoas com deficiência em áudio, impressa em braile ou com fonte ampliada, que deve ser enviada no prazo máximo de até dez dias úteis após recebimento da solicitação, por telefone ou e-mail, no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), comenta Flávia. Pesquisa Em pesquisa realizada pela FPS com 47 indústrias farmacêuticas nacionais e multinacionais, constatou-se que apenas 16 empresas (34%) estavam cientes da resolução em questão, 20 empresas (42,5%) desconheciam sua existência e 11 empresas (23,5%) apresentaram o serviço de atendimento ao cliente indisponível. Entre as que conheciam a resolução, apenas 07 disponibilizaram a bula em formato especial (03 em Braille, 03 em áudio e 01 em caixa alta) no prazo pré-estabelecido (10 dias), e outras 02, embora não enviaram a bula, disponibilizaram a leitura da mesma por telefone, cumprindo com a legislação vigente. Por meio do projeto de extensão "Uso racional do medicamento: a informação é o melhor remédio", a Faculdade Pernambucana de Saúde desenvolve ações para promover a inclusão dos usuários no acesso à informação quanto aos medicamentos, além de levar o conhecimento sobre o uso racional de medicamento à população.

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Encontro de mulheres discute sexualidade na gestação e no pós-parto

Pensando em desmistificar o rei dos tabus e quebrar barreiras que atrapalham a sexualidade na gestação e no pós-parto, quatro mulheres, mães e empreendedoras se uniram para promover uma roda de conversa "sem vergonha e sem limites". Esta é a proposta do evento "Sexo e sexualidade na gestação e pós parto", que acontece neste sábado, 4 de maio, no Casulo - Espaço de Artes Circenses, no bairro de Casa Amarela. A entrada é de graça. O encontro vai contar com a participação de Malu Vieira, criadora do espaço Casulo; Kesia Salgado, idealizadora da La Dolceta, a primeira doceria erótica do Brasil; Luiza Falcão, doula e jornalista e de Kalinne Mendes, dona da Bem Querer Slings, que trabalha com a venda de carregadores de bebês. A ideia das quatro é transformar a roda de diálogo em um ambiente de troca, onde todas as participantes se sintam acolhidas, possam tirar suas dúvidas e voltem pra casa prontas pra iniciar uma nova etapa na vida sexual. A roda é aberta para mulheres grávidas, tentantes e mães no puerpério/pós-parto. Além da conversa sobre sexo e sexualidade na gestação e no pós-parto, com Kesia Salgado e Luiza Falcão, haverá uma minioficina sobre o tecido acrobático com Malu Vieira e sobre a utilização dos slings e carregadores de pano com Kalinne Mendes. Serviço: Roda de conversa "Sexo e sexualidade na gestação e pós parto" Data: 4 de maio, às 14h Local: Casulo Arte Circense - Rua Oscar Pinto, 368, Casa Amarela, Recife. Entrada gratuita Telefone: 9.8754-5427

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Trabalhar faz bem para o idoso?

As pessoas estão vivendo mais e trabalhando mais. É cada vez mais comum ver idosos trabalhando. O envelhecimento da população brasileira e a mudança no comportamento dos idosos impactam diretamente no mercado de trabalho e a vida dessas pessoas. Para a saúde dessas pessoas, continuar trabalhando após os 60 anos é uma oportunidade de permanecer ativo em uma fase da vida em que eles tendem a ser vistos como incapazes. "Além de manter o idoso inserido na sociedade, ao permanecer trabalhando, diminuem as chances de depressão, problema cada vez mais comum em pessoas que interrompem as atividades ao se aposentarem, bem como contribui para manter o equilíbrio mental, diminuindo chance de transtornos degenerativos", comenta o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e geriatra no Hospital Jayme da Fonte, Marcelo Cabral, que alerta sobre a necessidade de resguardar os cuidados pertinentes a idade. O percentual de pessoas acima de 60 anos trabalhando tem aumentado, passando de 6,3% em 2012 para 7,8% em 2018, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda de acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a questão financeira é a justificativa de 47% dos idosos para permanecer no mercado de trabalho, no entanto, 48% trabalham porque desejam se sentir produtivos.

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Para idosos, visão deficiente pode levar ao declínio físico e a problemas cognitivos

Quase 65% dos adultos com 50 anos ou mais têm problemas de visão. Embora saibamos que a visão deficiente pode diminuir a capacidade funcional de um idoso, até agora não sabíamos muito sobre como essa alteração na visão poderia afetar as habilidades físicas e cognitivas (saúde mental) na terceira idade. Em um estudo publicado no Journal of American Geriatrics Society, pesquisadores de universidades e faculdades de medicina alemãs estudaram 2.394 adultos, com idades entre 77 e 101 anos, para aprender como os problemas de visão afetavam suas habilidades físicas e cognitivas. Os pesquisadores entrevistaram os participantes a cada 18 meses entre 2003 e 2012. Eles perguntaram aos participantes com que frequência eles se mantinham fisicamente ativos e quais atividades eles realizavam, incluindo ciclismo, longas caminhadas, natação, ginástica, trabalho no jardim ou cuidar das pessoas. Os pesquisadores também perguntaram com que frequência os participantes liam, escreviam, tocavam músicas, faziam palavras cruzadas, treinavam a memória, jogavam cartas, jogos de tabuleiro ou xadrez, e com que frequência se envolviam em atividades sociais. Os participantes foram solicitados a classificar sua deficiência visual em uma escala que incluísse "sem comprometimento", "comprometimento leve" ou "comprometimento grave ou profundo". Os pesquisadores também perguntaram se os participantes tinham doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão arterial, e quão severas eram essas condições. Durante uma segunda etapa do estudo, 36 meses após o início do estudo, a maioria dos participantes era de mulheres com idade média de 82 anos. Neste grupo, a maioria dos participantes era de solteiros, viúvos ou divorciados e viviam sozinhos. Quase 80% dos participantes relataram não ter deficiência visual. Mas depois da segunda etapa do estudo, as deficiências visuais aumentaram com o tempo, e a frequência das atividades físicas e mentais dos participantes diminuiu - especialmente atividades como ciclismo, longas caminhadas, ginástica e jardinagem. A capacidade de resolver palavras cruzadas e de ler também diminuiu à medida que os problemas de visão pioravam. “Os pesquisadores concluíram que, quando a visão dos idosos diminui drasticamente, sua participação em atividades físicas e mentais também diminui. A equipe sugeriu que, uma vez que a maior parte da perda de visão é evitável, estratégias para postergar a perda de visão também podem ajudar a retardar o declínio físico e mental entre os idosos”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares. CONTATO: Site: http://www.imo.com.br/home.aspx You Tube: https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/imosaudeocular

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Farmacêuticos vão prestar serviços de saúde de graça, neste domingo, no Parque da Jaqueira

Um grupo com 25 farmacêuticos, alunos da pós-graduação em farmácia clínica (com ênfase em prescrição farmacêutica), da Faculdade IDE, vai oferecer atendimentos de saúde gratuitos à população, neste domingo (28/04), no Parque da Jaqueira (próximo da pista de patinação), na Zona Norte do Recife. Na ação social, que será das 8h às 14h, o público poderá aferir pressão arterial e glicemia, medir altura e se pesar, além de tirar dúvidas e conversar com om farmacêuticos sobre o uso de medicamentos. A iniciativa. que surgiu dentro da disciplina de serviços farmacêuticos e procedimentos de apoio, vai atender todos os interessados, dentro do horário da ação. “Qualquer pessoa pode ser atendida. O interessado será acolhido por um grupo de alunos que vão coletar informações do paciente e encaminhar para os atendimentos”, explica o coordenador da pós-graduação em farmácia clínica da Faculdade IDE, Diego Medeiros. Mais informações: (81) 3465.0002 e https://www.faculdadeide.edu.br SERVIÇO Ação social com atendimento farmacêutico Quando: domingo, 28 de abril de 2019 Horário: das 8h às 14h Serviços: orientação sobre medicamentos, aferição de pressão arterial e glicemia, medição de altura e peso Onde: Parque da Jaqueira (próximo da pista de patinação) – Avenida Rui Barbosa, s/n, Jaqueira (Recife, PE) Mais informações: (81) 3465.0002

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Meningite atinge principalmente crianças de até 4 anos de idade

O Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado nesta quarta-feira 24 de abril, serve de alerta para os riscos, sintomas e formas de contágio. A doença é uma inflamação das meninges, revestimento do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e, se não tratada adequadamente, pode levar a morte. De acordo com Boletim Epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde, a prevalência de Meningites é maior em crianças de até quatro anos de idade, seguido de idosos. A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como vírus, bactérias ou até mesmo fungos. Os casos mais graves geralmente são de bactérias, meningococo e pneumococo, especificamente, em que há alta taxa de mortalidade. A tríade básica de sintomas mais marcantes é ter febre, dor de cabeça e vômito. “O principal sinal que permite ao médico detectar a doença ao realizar o exame físico é a rigidez de nuca, pois a infecção causa a impossibilidade do paciente encostar o queixo no peito”, explica a Infectologista Mariana Quiroga, do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), unidade gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar por meio de um contrato de gestão com a Secretaria de Saúde Pública do Pará. A confirmação do diagnóstico é realizada por exames laboratoriais, como a coleta de líquido cefalorraquidiano, também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, e de sangue. A boa notícia é que há vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo elas a Meningocócica C, Pneumococica 10 valente conjugada e Haemophilus influenzae B. Com a imunização, a prevenção ocorre de forma altamente efetiva, evitando que ocorra a doença e as graves sequelas. A vacinação no Brasil é recomendada na primeira infância. “Os pais precisam se conscientizar sobre a importância de manter a vacinação das crianças em dia, a meningite é uma doença grave, mas que pode ser evitada”, ressalta Mariana. A vacina Meningocócica C protege contra a Meningite causada pela bactéria meningococo, o tipo mais agressivo e frequente na população brasileira. A primeira dose é dada aos 3 meses de idade, depois aos cinco meses, aos 12 meses de idade ocorre o primeiro reforço e o segundo vem entre os 11 a 14 anos. Já a Pneumococica 10 valente conjugada, imuniza contra 10 sorotipos da bactéria pneumococo, responsável pela meningite, pneumonia e otite aguda. A primeira dose é feita aos 2 meses de idade e a segunda dose aos 4 meses de idade. O reforço é feito aos 12 meses de idade. E a Haemophilus influenzae B protege contra a bactéria influenza do tipo B. A primeira dose é feita aos 2 meses de idade, a segunda dose aos 4 meses e a terceira aos 6 meses. Na rede privada, há ainda a disponibilidade de outras duas vacinas, a Meningo B e a Meningo ACWY. A doença é transmitida de pessoa a pessoa de diversas formas. “Pode ocorrer a transmissão por meio de gotículas de saliva ou secreção expelidas por pessoas infectadas ao falar, tossir, espirrar ou beijar”, conta Patrícia Bianchini, pediatra do Hospital São Luiz, em Cáceres (MT), também gerenciado pela Pró-Saúde. O diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para controlar a evolução da doença e varia de acordo com o agente causador. Para a Meningite viral, caso menos grave, o tratamento é sintomático e geralmente consiste em repouso, hidratação e medicamentos para alivio da dor, ou até mesmo antiviral. Já para a Meningite bacteriana, o tratamento deve ser realizado imediatamente, com o uso de antibióticos, que varia de acordo com a bactéria causadora da doença. Quando a Meningite é fúngica (causada por fungos), o tratamento é feito por fungicidas, porém, este tipo de medicamento pode apresentar efeitos colaterais, por isso, são receitados apenas após a comprovação de que se trata deste tipo da doença. “É uma doença grave que pode levar a sequelas neurológicas irreversíveis quando não adequadamente tratada, desde alteração auditiva, paralisia cerebral, crises convulsivas e até mesmo óbito”, alerta Patrícia. “Diante de qualquer suspeita, os pais devem levar a criança ao pediatra para consulta. Quanto antes identificada e tratada, menores os riscos para o paciente”, completa.

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Profissionais de nutrição e educação física dão dicas para prevenir e controlar a hipertensão arterial

Com o objetivo de fazer um alerta sobre os riscos da pressão alta, que atinge um em cada três brasileiros adultos, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), o dia 26 de abril, nesta sexta, é o “Dia nacional de prevenção e combate à hipertensão arterial”. Quem possui pressão elevada tem maiores riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, nos rins e cérebro. Outro dado, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), revela que a hipertensão arterial, no mundo, é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais. Mas hábitos simples podem ajudar a controlar e até prevenir que a pessoa venha a sofrer com a pressão alta, como a prática regular de atividade física e uma alimentação balanceada. Para a nutricionista Roberta Morgana, professora e coordenadora do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE, uma dieta equilibrada é sinônimo de vida saudável, ajudando a prevenir, entre outras doenças crônicas não transmissíveis, a hipertensão. Das dicas para prevenir a pressão alta, é bom evitar comidas industrializadas, processadas, embutidos, enlatados e muito condimentadas. Atenção especial também com o excesso de sal. De acordo com a nutricionista, ele é considerado um dos fatores importantes no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial. “Na nossa sociedade, o sal é consumido de forma exagerada chegando a dados de até 12 gramas por dia, muito acima das nossas necessidades, motivo pelo qual ele é, atualmente, considerado um dos fatores de risco. Assim, a restrição do sódio é positiva na redução da mortalidade por acidente vascular encefálico e regressão da hipertrofia ventricular esquerda, que é o aumento da musculatura do ventrículo esquerdo do coração”. Importante também ficar atento aos rótulos dos alimentos, pois a maioria dos produtos industrializados contêm um alto teor de sódio. “Na indústria alimentícia, o sódio é usado como conservante para os alimentos industrializados, até mesmo para aqueles que a população entende como produtos doces, como bolos e biscoitos. Então, os rótulos precisam ser analisados com bastante atenção. A dica é comparar os produtos dentro do mesmo seguimento e procurar optar para os que possuírem um menor teor de sódio”, orienta a professora de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE. Mas o sal não é “o vilão” e não se deve cortá-lo do cardápio, pois ele também tem sua importância para o bom funcionamento do organismo. “Um trabalho na Revista Lancet, em 2016, mostrou que uma redução abaixo de 2,3 gramas de sal em pessoas com pressão normal pode prejudicar a saúde, pois eleva os níveis de hormônios reguladores do sal, hormônios do estresse e lipídios. Ou seja, tudo é uma questão de equilíbrio e avaliado de pessoa a pessoa”, esclarece a professora de nutrição Roberta Morgana. Para uma boa parceria com o sal, a recomendação é de que a dieta diária tenha, no máximo, 2 gramas de sódio (sal) e cerca de 4,8 gramas de potássio. Exercício físico é grande aliado no controle da hipertensão arterial Além pegar leve no sal e manter uma alimentação equilibrada, a prática de atividade física regular é uma grande aliada para prevenir e combater a hipertensão arterial. Segundo o coordenador e professor do núcleo de pós-graduação em educação física da Faculdade IDE, Rafael Ritti, o exercício físico ajuda porque é capaz de reduzir o estresse cardíaco, tornando o coração mais eficiente, e aumentar a capacidade vasodilatadora, que seria a redução da resistência que o sangue causa ao passar pela artéria. Mas ele lembra que para "fazer efeito", a atividade tem que ser feita regularmente. “Todos os dias, preferencialmente. Atualmente, recomenda-se um mínimo de 150 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana. No entanto, pessoas que não conseguem atingir tais recomendações, devem ser ativos fisicamente o quanto conseguirem. O importante é se movimentar”, explica. Rafael conta que todos os exercícios físicos ajudam no combate à hipertensão arterial, mas “sociedades nacionais e internacionais de cardiologia e hipertensão, baseado em estudos de grande relevância, recomendam a prática de exercícios aeróbicos complementados com treinamento de força”. Quem já tem pressão alta, o professor de educação física da Faculdade IDE orienta que todo portador de alguma doença crônica deve ter cautela. “Em especial com os hipertensos, os mesmos devem iniciar a prática do exercício quando valores de pressão arterial estiverem controlados. Ou seja, pressão sistólica abaixo de 160 mmHg e a diastólica abaixo de 100 mmHg. Outro ponto importante é que o exercício deve ser realizado apenas quando o paciente estiver em uso de medicamentos anti-hipertensivos”, comenta Rafael. Em relação ao exercício, sabe-se que quanto maior a intensidade, maior é o risco de ocorrer algum problema cardiovascular durante ou logo após a prática. “Logo, deve-se evitar esse tipo de exercício de alto impacto. Pessoas com hipertensão associada a outras doenças, como diabetes e obesidade, e não fazem atividade física ou tenham idade acima de 45 anos, devem passar por um cardiologista para realizar um teste ergométrico e para saber se estão ‘liberados’ para se exercitar e não correr riscos”, recomenta o profissional de educação física Rafael Ritti.

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Atividade física como aliada da TPM

A TPM é comum entre muitas mulheres. Segundo estudos recentes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), os sintomas afetam 80% das brasileiras e são causados pela alteração hormonal que o corpo sofre durante o ciclo menstrual, que pode resultar em manifestações físicas e psicológicas, desde retenção de líquidos, fadiga e até irritabilidade. Ao contrário do que muitas pensam, esses sintomas não são permanentes e podem ser amenizados com a prática de atividade física. Durante o treino, ocorre o aumento do metabolismo e da circulação sanguínea, o que melhora todas as funções do corpo, além de liberar a endorfina, hormônio relacionado a sensação de bem-estar, explica a Master Trainer de Strong By Zumba®, Anna Kobe. Já a ginecologista, obstetra e mastologista Mariana Rosario completa, “o exercício físico potencializa a produção do hormônio serotonina. É um componente presente em grande parte dos remédios que trata a depressão, mas podemos tê-lo, por meio do treino, como um antidepressivo natural.” A especialista ainda explica que o ciclo menstrual é dividido em duas fases de 14 dias cada: a estrogênica, que é o período após a menstruação, no qual a mulher se sente mais disposta, sem inchaço, com pele e cabelo mais bonitos, pois o estrogênio promove a sensação de bem-estar. A segunda fase é a progestagênica, quando o corpo se prepara para a ovulação e podem ocorrer os sintomas da TPM. A paulistana Ivoneide Oliveira de Almeida, 46 anos, sofria com inchaços e cólicas, e há um ano e meio tem notado alterações físicas em diferentes dias do ciclo. “Optei por realizar uma atividade física de alta intensidade, que exercita o corpo todo, chamada Strong By Zumba®. Investindo poucos minutos do meu dia, não tenho retido líquido próximo a menstruação e minhas cólicas reduziram muito”, revela. “Essa é uma atividade que recomendo fazer também nos dias de menstruação, por ser rápida e completa. Trabalhamos o corpo todo, com o próprio peso. O programa também tem um formato de 30 minutos, o STRONG 30, para aqueles dias que você precisa de uma versão mais curta, com a mesma intensidade”, explica a Master Trainer Anna Kobe. A boa notícia é que não é preciso focar apenas nos benefícios de amenizar os sintomas da TPM, certos dias, o organismo estará mais favorável para se exercitar, e nada melhor do que intensificar o treino nesse período”, esclarece a ginecologista. Afinal, mesmo menstruada, a mulher pode praticar atividade física. A Dra. Mariana garante que não há contraindicações e que durante a menstruação pode treinar normalmente. “É preciso, apenas, respeitar o que está sentindo, tendo um cuidado a mais para quem tem fluxo intenso ou cólicas fortes, nestes casos o treino deve ser mais leve”, finaliza.

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Dia nacional de prevenção e combate à hipertensão arterial: 5 formas de evitar o infarto

Quase um terço dos brasileiros é hipertenso, só que a maioria não sabe disso. Sem sintomas e sem acompanhamento médico regular, os pacientes só descobrem a hipertensão quando desenvolvem uma doença mais grave. No dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, data criada para conscientizar as pessoas sobre os cuidados básicos para prevenir a hipertensão arterial, doença crônica em que a pressão sanguínea nas artérias se encontra constantemente elevada e é uma das principais causas de infarto. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 51% das mortes por derrame e 45% daquelas associadas a problemas cardíacos são decorrentes da hipertensão. Pensando nisso, a cardiologista e médica nuclear da DIMEN SP (www.dimen.com.br), Priscila Cestari Quagliato, listou 5 formas de prevenir o infarto. Confira: Procure manter uma alimentação balanceada Os hábitos alimentares podem prevenir ou provocar um infarto, por isso é importante manter uma dieta balanceada e diversa, que inclua frutas, verduras, legumes e carboidratos, além de proteínas e nutrientes. “Ingerir gorduras saudáveis, chamadas de polinsaturadas, de origem vegetal, também é uma boa dica e ela pode ser encontrada no azeite, no chocolate meio amargo, na castanha-do-pará e também no abacate”, afirma a médica. Inclua atividade física na rotina A prática de atividade física contribui para evitar infartos e diversas outras doenças, tais como hipertensão, diabetes e o sobrepeso. “Você pode começar com pequenas caminhadas, passeando com o cachorro, por exemplo”, comenta a cardiologista. Vá ao médico regularmente e faça exames preventivos Existem exames cardiológicos permitem a detecção precoce de problemas cardíacos. O teste ergométrico, por exemplo. Mas pacientes hipertensos podem apresentar alterações do eletrocardiograma relacionadas ao aumento crônico da pressão arterial e em alguns casos, até relacionadas a hipertrofia (aumento da musculatura do coração) que resultam nos chamados "falsos positivos". A Medicina Nuclear conta com dois exames que podem auxiliar de forma precisa a detecção das doenças cardiovasculares. De acordo com a cardiologista, os exames preventivos de cintilografia de perfusão miocárdica e PET/CT, realizados em pacientes hipertensos, podem prevenir complicações como o infarto. Além disso, a Medicina Nuclear conta com exames como estudo renal dinâmico e cintilografia renal, que avaliam a função dos rins, um dos órgãos lesados pela hipertensão. “Casos graves e não tratados de hipertensão podem gerar insuficiência renal nos pacientes”, afirma a médica. Fuja dos maus hábitos O tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas podem contribuir para os infartos. “As substâncias presentes no cigarro destroem a camada de proteção das veias, chamada de endotélio, e oxidam as artérias, deixando-as suscetíveis ao contato da gordura do organismo, o que ocasiona a formação de depósito de gordura em locais inadequados”, explica a médica nuclear. Hereditariedade é um fator de risco A hipertensão pode ser causada por maus hábitos, mas há também o fator genético. “Algumas doenças são hereditárias, portanto, o cuidado para quem já tem a condição ou tem casos na família tem de ser redobrado, pois a chance de desenvolver a doença é muito maior”, orienta Priscila.

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