Arquivos Algomais Saúde - Página 123 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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O que muda no sexo durante a fase do puerpério

Puerpério é o período após o nascimento do bebê. Nesta fase, um dos hormônios predominante no organismo materno é a prolactina (PRL), cuja função é de iniciar e manter a lactação. Ela tem um papel fundamental na diferenciação das células da glândula mamária, controlando o processo bioquímico envolvido na produção do leite. Fora do período de amamentação, a concentração de PRL no organismo feminino é muito baixa. A PRL, em grande quantidade, inibe o eixo hormonal responsável pela ovulação (para que não ocorra nova gestação nesse período) e, consequentemente, inibe a produção dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. Falta de lubrificação e libido O estrogênio é o principal responsável pela manutenção do trofismo (função do organismo vinculada à nutrição, ao desenvolvimento e à conservação de um tecido) e da lubrificação vaginal. No puerpério, devido à falta de estrogênio, a mulher pode sentir a vagina mais seca, ocasionando maior dificuldade em ter relações sexuais devido ao incômodo e a dor que surgem durante a penetração. A PRL aumentada também pode causar diminuição da libido em algumas mulheres. Desconforto no períneo Quando o bebê nasce de parto normal, o trauma perineal ou a cicatrização da episiotomia (incisão efetuada na região do períneo - área muscular entre a vagina e o ânus - para ampliar o canal de parto) também podem resultar na dificuldade da penetração por dor ou mesmo por receio em lesar o local em processo de cicatrização. Uma pesquisa britânica publicada em 2018 apontou que cerca de 47% das mulheres e 43% dos homens acham que seus relacionamentos íntimos pioraram. De acordo com o estudo, o desejo sexual diminui em 61% das mulheres e em 30% dos homens depois de colocar filhos no mundo. A frequência de relações sexuais dos casais diminui em 47%. Depressão pós-parto O quadro mais leve e transitório de depressão, conhecido como “maternity blues”, chega a acometer 60% das mulheres no pós-parto. Os sintomas, como tristeza, choro fácil, labilidade das emoções e desânimo; são sentidos nos primeiros dias, logo após o parto. Já a depressão pós-parto, que ocorre nas primeiras 4 a 6 semanas após o nascimento do bebê, é mais grave, e pode surgir antes mesmo do parto, no final da gestação. Os sintomas são similares aos da depressão comum, como tristeza, apatia, ideias de culpa, insônia e até desinteresse pelo bebê. Obviamente que o contexto sexual também é afetado. Essa dificuldade pode causar medo e ansiedade na mulher na hora de ter relações sexuais. Vale lembrar que esta é uma fase normal, mas, ainda assim, buscar apoio médico ajuda a encontrar soluções, evitando problemas na vida íntima do casal. O ideal é procurar seu ginecologista para receber orientações sobre o quadro e como proceder diante dessa situação. No caso da depressão pós-parto, o tratamento pode incluir medicação antidepressiva, sempre com orientação médica, principalmente se a mãe estiver amamentando o bebê.

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Artrose é a doença que mais limita os movimentos

A incapacidade funcional ocasionada pela inflamação nas articulações tem atingido grande parte da população brasileira. Conhecida como artrose, essa doença acontece devido ao desgaste na cartilagem entre os ossos, o que provoca aumento da fricção entre as regiões e leva à inflamação no local e dor. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de mais de um bilhão de pessoas sofrem de artrose nas suas mais diversas formas e as ciências da saúde se desdobram para encontrar formas de minimizar seus efeitos. Essa doença nada mais é do que a inflamação crônica da articulação, que age danificando a cartilagem condral, que é o tecido de revestimento do osso quando o mesmo se articula com outro. Segundo o ortopedista, Dr. Rui Eduardo, é preciso entender que as forças resultantes do encontro entre os ossos são magníficas e qualquer distúrbio por mínimo que seja tem efeito importante na articulação. “Ela pode iniciar-se ainda na juventude quando é resultado de doenças reumáticas ou resultante de deformidades articulares congênitas ou causadas por traumas”, explica. A dor na hora de realizar movimentos é a principal queixa dos pacientes que apresentam artrose, seguida da rigidez de alguns membros. O inchaço, o rangido nos movimentos, a dor na articulação que piora no fim do dia, a imobilidade, e os formigamentos são alguns dos sintomas da doença e seus sintomas dependem da localização dos desgastes. “Se for artrose na coluna, pode haver dor na lombar ou pescoço, nas mãos há nódulos duros e nos joelhos pode gerar a aparência genu valgo, em que há aproximação do meio das pernas e afastamento dos pés”, comenta. Um das maiores complicações da artrose é a limitação de movimentos. Quando há artrose nas mãos, o paciente pode apresentar dificuldade para mexer os dedos e realizar simples movimentos, como escrever ou segurar objetos. Quando há nos joelhos, a capacidade de andar é diretamente afetada, uma vez que o paciente não possuirá a mesma articulação para executar passos e se sentar. Ainda de acordo com Dr. Rui Eduardo, a artrose não tem cura. Felizmente, a doença pode ser controlada com medicamentos e procedimentos cirúrgicos que amenizam e retardam os sintomas. “Quando a doença for detectada, é recomendado que o paciente deve procurar um ortopedista para avaliar a gravidade do caso e receber o diagnóstico correto a fim de evitar complicações”, alerta.

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Abril marrom: mês de alerta contra a cegueira

Abril é o mês da campanha sobre a importância da prevenção e combate às diversas causas de cegueira. Simbolizada pelo laço na cor marrom, seu objetivo é conscientizar a população e reduzir a incidência dos principais problemas de visão. Nesta época de alerta, a oftalmologista Catarina Ventura, do Instituto de Olhos Fernando Ventura, explica quais são as principais causas de cegueira reversível e as irreversíveis. De acordo com ela, as principais causas da cegueira que são possíveis de recuperar a visão: erros refrativos, catarata, opacidade da córnea, descolamento de retina (reversível se operado com urgência) e enxaqueca. Já as principais irreversíveis, destacam-se: glaucoma avançado, DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), retinopatia diabética avançada, deficiência de vitamina A (principalmente em crianças), neurite óptica (uma inflamação no nervo óptico, que leva as informações da retina para o cérebro) e ambliopia (popularmente conhecido como “olho preguiçoso”). “A cegueira ou perda de visão podem ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo oftalmologista. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e evite a automedicação. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um especialista”, explica Catarina Ventura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 75% dos casos de cegueira no mundo são tratáveis. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, estima-se que existam 37 milhões de cegos no mundo. E 82% das pessoas que vivem com a cegueira têm mais de 50 anos. A médica do Instituto do Olhos Fernando Ventura destaca cinco pontos que ajudam a manter a saúde dos olhos em bom estado: 1. Mantenha seus exames de rotina em dia – visite frequentemente o oftalmologista, principalmente após os 40 anos. 2. Não fumar – O tabagismo está diretamente relacionado a muitos efeitos nocivos à saúde, incluindo a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). 3. Alimentação equilibrada – Uma deficiência de vitaminas e minerais pode prejudicar e muito a função da retina. 4. Use óculos de sol – Óculos escuros bloqueiam os raios ultravioletas. Pode retardar o desenvolvimento de catarata e proteger os olhos da luz solar direta. 5. Equipamentos de proteção – a cegueira pode ocorrer por conta de acidentes de trabalhos ou esportes que apresentam perigo aos olhos. Então óculos com vedação lateral previnem fatalidades.

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Petrolina terá 1ª Meia Maratona

Considerado o segundo esporte mais praticado do Brasil, a corrida de rua possui mais de 5 milhões de praticantes no País. Essa predileção pela modalidade também é forte no Vale do São Francisco, que passa a contar este ano com mais um evento no calendário oficial de provas. Foi lançada no Orient Cinemas River Shopping, a I Meia Maratona River Shopping. A I Meia Maratona River Shopping ocorre no dia 19 de maio, com largada às 6h30 do estacionamento do centro de compras. O percurso, de 5Km (corrida e caminhada), 10Km (corrida) e 21Km (corrida), vai contemplar as principais vias da área central da cidade. A chegada da corrida também vai ser no estacionamento do River, e vai contar com música, atrações regionais, espaço para hidratação e buffet de comidas regionais e frutas. A inscrição na meia maratona tem o valor de R$ 80 no 1º Lote (29 de março até 30 de abril) e de R$ 100 no 2º Lote (1º a 17 de maio), e dá direito a kit formado por camisa, medalha, viseira, squeeze e bolsa. A inscrição no evento deve ser feita no site www.cronoschip.com.br ou presencialmente, a partir de 8 de abril, em quiosque no River Shopping. A I Meia Maratona River Shopping tem patrocínio da Gran Nutri e O Boticário e apoio de Jackeline Maia - Eventos e Buffet e DJ Pipoca.

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Dança é aliada na luta contra o câncer

O câncer é a segunda maior causa de mortes no mundo e estima-se que tenha surgido mais de 18 milhões de novos casos no último ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, esse número é em torno de 582 mil. Pesquisas contínuas e inovações na medicina melhoraram significativamente a detecção precoce e o tratamento dos diversos tipos de tumores, dando aos pacientes maiores esperanças de sobrevivência e cura. No entanto, a jornada no combate à doença não é fácil e requer perseverança, além do apoio de familiares e amigos. Uma parte importante no momento do diagnóstico do câncer é reconhecer as emoções e os sentimentos. De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, tratamentos que lidam com esses pilares - também conhecidos como intervenções psicossociais - podem ajudar os pacientes a lidarem com o sofrimento, melhorarem a qualidade vida e o bem-estar em todo o processo curativo. A psicóloga Lilian Nobre ressalta que o corpo e a mente são interligados. “É importantíssimo que as pessoas com câncer tenham uma perspectiva positiva sobre sua condição. Se manter ativo e ter uma vida social saudável, pode trazer benefícios para lidar com a doença, o estresse e a fadiga, que são comuns durante o tratamento”. Aliada no tratamento Assim como para a população em geral, é essencial que a prática do exercício físico seja prazerosa para os pacientes. “É importante que estejam em um ambiente em que se sintam apoiados e tenham um convívio social. Por isso, a Zumba pode ser uma alternativa pois, além dos benefícios físicos no manejo dos sintomas, também é uma aula que promove suporte psicossocial”, explica Regina Chamon, médica hematologista e especialista em medicina Integrativa do Centro Paulista de Oncologia. Segundo a especialista, a prática de exercício físico para os pacientes é importante em todas as fases do tratamento, desde que sejam liberadas pelo oncologista. Pacientes com metástases ósseas, por exemplo, podem ter restrições. “É essencial que a pessoa tenha o hábito de se exercitar. A atividade física ajuda a reduzir os efeitos colaterais causados pela quimioterapia como fadiga, alterações do sono e perda de massa muscular. E, após o término do processo (quimioterapia, radioterapia ou cirurgia), a prática tem o importante papel de reduzir o risco de doença óssea, além de prevenir futuros problemas como ganho de peso, elevação do colesterol e redução do risco de doença cardiovascular”, acrescenta. O exercício realizado com frequência promove a regulação de neurotransmissores e permite uma alteração na percepção tanto da intensidade da dor quanto da sensação de incômodo que a dor ocasiona. O advogado Edmur Pereira de Nascimento foi diagnosticado com câncer de próstata aos 52 anos e teve um prognóstico ruim. “Minha médica disse que a situação era muito grave e cuidar da mente e recuperar a felicidade ajudariam no tratamento. Ela me indicou um remédio: a Zumba”. No início, Edmur não acreditou na sugestão, mas resolveu seguir a recomendação. “Participei de uma aula e adorei. Durante uma hora eu ri, cantei, me diverti e esqueci de tudo o que estava me amargurando. Foi então que comecei a praticar a modalidade e nunca mais parei”, conta o advogado que hoje também é instrutor da dança. Monika Araujo também encontrou na atividade a determinação para encarar o segundo tratamento contra o câncer na tireoide. “Foi um baque receber a notícia pela segunda vez. Tive que passar por uma cirurgia de retirada e depois enfrentar a rotina das medicações para substituir a função da glândula. Além da minha família e grande fé, a Zumba ajudou a aliviar minhas tensões e melhorar meu psicológico”.

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Dia do Transtorno Bipolar alerta para cuidados com a saúde mental

O transtorno bipolar é um distúrbio psíquico que se caracteriza pela alternância entre episódios de depressão e hipomania ou mania, como são chamados os momentos de euforia extrema a que chegam os pacientes. E para ampliar o debate sobre o tema, surgiu o Dia Mundial do Transtorno Bipolar (30 de março). A data é celebrada no dia do aniversário do pintor Vincent Van Gogh, que foi diagnosticado como provável portador da doença. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, os transtornos mentais serão a principal causa de incapacitação no mundo em 2030. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, existem dois principais tipos de episódios: eufóricos e depressivos. A fase eufórica aumenta a liberação de substâncias estimulante que ativam o sistema nervoso, deixando todas as áreas cerebrais muito “ligadas”. Já na fase depressiva acontece o oposto, “desligando” o sistema nervoso. O Dr. André Ayalla, psiquiatra e tutor da Faculdade Pernambucana de Saúde, esclareceu algumas dúvidas sobre a doença, confira: Como identificar O Transtorno bipolar – ou Transtorno Afetivo Bipolar – é mais facilmente reconhecido quando o portador da doença está na fase de mania. Essa mania varia de intensidade, podendo a pessoa ter sintomas mais leves como uma autoestima mais elevada, pouca necessidade de sono, diminuição da concentração até apresentações mais graves, como se expor a situações de risco e grande impulsividade. Já no polo depressivo, o diagnóstico só pode ser dado quando a pessoa já teve alguma apresentação da mania ou hipomania. É preciso investigar bem o passado do paciente e identificar os sinais de gravidade. Causas Não é possível apontar um fator específico que possa desencadear a doença. O que sabemos, porém, é da forte influência genética. Há estudos mostrando que a chance de gêmeos idênticos desenvolverem a doença gira em torno dos 40%. Quando comparamos com parentes de primeiro grau, essa taxa se reduz para perto dos 10%. De toda forma, não é somente a genética que dirá se uma pessoa desenvolverá o transtorno bipolar, fatores como alteração no padrão de sono, estresse, entre outros estímulos ambientais também fazem parte da equação. Importância do apoio familiar Sem ajuda da família o cuidado ao paciente bipolar fica comprometido. A compreensão da doença por parte dos familiares ajuda no trato com o portador da doença. Entender que determinados comportamentos são motivados pelo transtorno bipolar é de grande importância para trazer benefícios ao paciente. Em caso de uma crise Nas crises, o objetivo é sempre preservar o portador do transtorno bipolar. Ouvir o que o outro tem a dizer, respeitar o momento e demonstrar empatia. Devemos sempre estar atentos para ajudar. É possível o aparecimento de uma resistência a essa ajuda, caso isso ocorra, é importante entrar em contato com um profissional de saúde capacitado. Tratamento O tratamento dependerá de em qual polo a pessoa se encontra. Geralmente utilizamos estabilizadores de humor, como o lítio ou, a depender do caso, podemos associar outros medicamentos para melhor condução. Já sobre a duração, devemos considerar que o transtorno bipolar é uma doença crônica, sem cura. Dessa forma, o ideal é um tratamento contínuo. Também é importante mudar o estilo de vida, diminuir o uso de álcool, bebidas cafeinadas, fazer exercícios físicos. Com o tratamento adequado, o portador da doença terá plena capacidade de viver de maneira saudável e com bom funcionamento no dia a dia. Apoio no Recife Aqui temos a AMPARE – Associação dos Amigos Pacientes de Pânico em Recife. Apesar de o nome restringir ao pânico, a AMPARE está sempre de portas abertas para os pacientes diagnosticados com Transtorno Bipolar. Além disso, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que fazem parte da rede de saúde mental do SUS aqui em Pernambuco, estão capacitados para acolher, iniciar tratamento e fazer encaminhamentos, se necessário.

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Dor crônica afeta 30% dos brasileiros e custa mais de R$ 7,3 bi aos planos de saúde

A dor crônica é considerada um grande problema de saúde, com diferentes taxas de prevalência em todo o mundo. No Brasil, pelo menos 30% dos adultos sentem dor de forma crônica (aquela que persiste por mais de 30 dias). Isso faz com que mais recursos de saúde sejam consumidos. É o que mostra um estudo com 97.983 beneficiários de planos de saúde, que analisou o impacto econômico da dor crônica nos planos de saúde, realizado pela CAPESESP (Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde), entidade filiada à UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde). Os custos anuais e uso de cuidados de saúde foram analisados e comparados com os custos e uso de indivíduos que não relataram dor. De uma amostra com 2.188 indivíduos, 20,6% relataram dor há mais de 30 dias. A média de idade dos entrevistados que mencionaram o incômodo é de 53,4 anos, sendo 60,1% do sexo feminino e 39,9% masculino. Do total, 43,9% informaram ter dor nas costas, 16,2% dor no membro inferior, 14,9% cefaleia, 9,6% dor abdominal, 8,1% dor no membro superior e 7,3% em outras regiões. O resultado obtido apontou que no grupo que sofre de dor crônica, a utilização do plano de saúde para consultas e exames foi maior do que sem indivíduos com dor crônica: o gasto anual foi de mais de R$ 5,4 milhões, contra R$ 4,9 milhões em pacientes que não apresentam dor. Considerando a prevalência estimada e o custo incremental, extrapolando para todo o sistema de saúde suplementar, o impacto anual da dor crônica seria de R$ 7,3 bilhões. "O resultado mostra que o impacto econômico da dor crônica é maior do que a maioria das outras condições de saúde, gerando impactos em longo prazo sobre a qualidade de vida do paciente e suas famílias, bem como gastos substanciais com os serviços de saúde", afirma o médico João Paulo dos Reis Neto, vice-presidente da UNIDAS e um dos responsáveis pela condução da pesquisa. Por isso, a prevenção é sempre a melhor alternativa, tanto para os pacientes quanto para desonerar o sistema de saúde. As principais orientações médicas, neste sentido, são a prática de exercícios físicos, correção postural, fortalecimento muscular, alimentação adequada aliada ao controle do peso e de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

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HC realiza Mutirão de Cirurgias Pediátricas neste sábado (30)

O Hospital das Clínicas da UFPE realiza Mutirão de Cirurgias Pediátricas, neste sábado (30), beneficiando 39 pacientes (de um até 14 anos) que estão em sua fila de espera. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Serão realizadas 13 cirurgias de pele, 8 postectomias (fimose), 16 hérnias umbilicais e duas hérnias inguinais em quatro salas do Bloco Cirúrgico, a partir das 7h. “Além de trazer bem-estar a essas crianças, o mutirão vai reduzir a nossa fila em cerca de 20%”, explica a cirurgiã pediátrica, Thailane Rodovalho. Além de toda a equipe de apoio, o Mutirão terá quatro cirurgiões pediátricos, três cirurgiões residentes em cirurgia pediátrica, dois médicos residentes em cirurgia geral e quatro anestesiologistas. O evento tem o apoio da Mustela e da Liga Acadêmica de Cirurgia Pediátrica do HC-UFPE (Laciped).

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Especialista desvenda mitos e verdades sobre as atividades físicas

Muito se tem a dizer quando o assunto é exercício físico. Opiniões não faltam sobre o que faz ou não bem e o que gera ou não resultados satisfatórios. Mas nada como falar com quem entende e checar mitos e verdades com um especialista no assunto. Aproveite as explicações do professor Daniel Ferreira Campos Junior, da unidade Aclimação da Academia Ecológica Ecofit, e tire suas dúvidas. Treinar 30 minutos por dia já é suficiente? Verdade! Sabendo usufruir destes 30 minutos disponíveis, o praticante já consegue obter resultados eficientes em condicionamento físico geral (fortalecimento, melhor capacidade respiratória etc). Além disso, nesse tempo também já acontece a liberação do hormônio serotonina, que gera sensação de bem-estar e melhora a disposição e a atenção para o restante do dia. Uma boa dica para quem tem pouco tempo é optar por treinos em circuito ou intervalados de alta intensidade para maximizar os resultados. Abdominal faz perder barriga? Mito! Exercícios abdominais fazem com que o praticante trabalhe o músculo abdominal, gerando força, resistência e hipertrofia da região. Para perder barriga, ou seja, reduzir o percentual de gordura, é necessário ter uma alimentação direcionada para emagrecimento, com ajuda de um especialista, e manter uma rotina direcionada de atividade física, também com a orientação de um profissional. Treinar só no fim de semana faz mal? Mito! Partindo do princípio que pouco é melhor que nada, manter-se minimamente ativo é melhor para o corpo e a para saúde do que ter uma vida sedentária. Um bom treino de corrida, bicicleta e até mesmo musculação, mesmo apenas aos finais de semana, gera um gasto calórico alto, ajudando a manter a forma. No entanto, praticar atividade física aos fins de semana requer alguns cuidados simples e importantes, como não querer compensar a inatividade do resto da semana e fazer um treino condizente com o nível de preparo físico da pessoa. Suor é sinal de perda de peso? Mito! O suor nada mais é que uma maneira que o corpo encontra para se manter em uma temperatura que não gere prejuízos à saúde, sendo de extrema importância que esse líquido perdido seja reposto. Não se deve acreditar que a efetividade do treinamento está associada ao quanto a pessoa suou, pois isso não está relacionado à perda de gordura. Outro mito é que treinar agasalhado ajuda a emagrecer. Perder uma grande quantidade de água por conta de estar muito agasalhado pode trazer prejuízos como a hipertermia (corpo superaquecido), acarretando na queda de desempenho e gerando fadiga precoce, câimbras e até mesmo desmaios. O ideal é praticar atividade física com roupas leves e confortáveis. Sentir dor significa que o exercício está fazendo efeito? Mito! O primeiro ponto a levar em consideração é qual tipo de dor a pessoa sente, já que dor muscular e dor de lesão são diferentes. Uma dor leve a moderada depois do treino em determinada parte do corpo é considerada comum, pois foram geradas microfissuras nas fibras musculares e está ocorrendo o processo inflamatório natural para hipertrofia muscular. Dores relacionadas às articulações não são sinais ou sintomas de um treinamento efetivo, já que o resultado de um exercício não tem que envolver dor. Todas as atividades têm intensidades diferentes e o praticante deve procurar a mais adequada para seu perfil e objetivo.

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Acupuntura ajuda no tratamento do câncer

Quando falamos em acupuntura, vem logo em mente as agulhadas, mas ao mesmo tempo o relaxamento e controle de dores. Porém, o que pouca gente sabe é que ela também ajuda no tratamento do câncer. O combate à doença pode provocar o aparecimento de efeitos colaterais – problemas que podem ocorrer quando tecidos ou órgão saudáveis são afetados – e a acupuntura pode ajudar nesse sentido. De acordo com o oncologista Diogo Sales, da Oncoclínica Recife, estudos recentes têm comprovado que as “agulhadas” tem a capacidade de auxiliar na modulação do sistema imunológico e serve como um complemento ao tratamento convencional. “A acupuntura tem sido estudada com o intuito de diminuir os efeito adversos relacionados ao tratamento oncológico, como náuseas e vômitos, xerostomia (boca seca), além das dores relacionadas ao câncer. O que se tem de concreto atualmente é o que acupuntura pode ajudar de alguma maneira complementar aos tratamentos já realizados para tais sintomas. Outra coisa importante é que o procedimento seja realizado por um profissional capacitado”, alertou o médico da Oncoclínica Recife. A acupuntura ajuda a diminuir a dor, o linfedema, melhora a imunidade, disposição e o ânimo, além de reduzir os efeitos colaterais indesejáveis da quimioterapia.

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