Arquivos Algomais Saúde - Página 125 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Conjuntivite pode ser a grande vilã do carnaval

Carnaval é época de alegria, de tirar a fantasia do armário e caprichar na maquiagem. Quem vai aproveitar as prévias e os dias da folia deve ficar atento a alguns cuidados para evitar doenças oculares comuns nesta época do ano. Entre as de maior incidência no período está a conjuntivite, que é uma inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o interior das pálpebras e a parte da frente do globo ocular. Geralmente, a doença acomete os dois olhos, dura entre uma semana e 15 dias, e costuma não deixar sequelas. Os sintomas são bem claros: olhos vermelhos, ardência, inchaço e lacrimejamento. A conjuntivite pode ser viral ou bacteriana, sendo as virais mais frequentes em caso de epidemia. A contaminação do olho ocorre por contato com mãos infectadas, compartilhamento de toalhas de rosto e cosméticos, além do uso prolongado de lentes de contato. Portanto, é importante não compartilhar maquiagem como rímel, lápis, delineador e sombra e lavar sempre as mãos. Deve-se evitar locais muito abafados e de grande aglomeração. Além disso, recomenda-se que, a qualquer sinal da doença, um profissional especializado deve ser consultado imediatamente. Com esses cuidados, o folião poderá aproveitar o carnaval com tranquilidade. No ano passado, Pernambuco passou por um surto de conjuntivite. De acordo com a Fundação Altino Aventura, entre janeiro e maio, foram constatados pela instituição 37.047 casos de conjuntivite viral.

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Pernambucano cria startup que ajuda a perder peso

A Moodar é uma startup pernambucana que auxilia na mudança de hábitos através de ferramentas com foco na perda de peso. Ela é iniciativa do cientista da computação Felipe Farias. Com apenas 26 anos, formado pela Universidade Federal de Pernambuco e pela Universidade Columbia, em Nova York, ele iniciou estudos em busca de respostas sobre as dificuldades das pessoas em se manter em um processo de mudança comportamental. O empreendedor descobriu que o resultado de quem procura perder peso e mudar hábitos é mais eficaz quando o profissional de saúde está mais presente na rotina do paciente. "A gente começou a se perguntar como seria se o especialista pudesse fazer parte da rotina da pessoa. Então, criamos uma plataforma para conectar o profissional com seus clientes, em um formato acessível para ambas as partes", afirma Felipe. Para atingir os objetivos dos seus usuários, a Moodar criou diversas plataformas de comunicação que permitem aos seus participantes uma rotina compartilhada com uma Personal Coach de Perda de Peso. O empreendedor respondeu algumas perguntas sobre o serviço prestado pela startup. Confira abaixo. O que é a Moodar? A Moodar é uma plataforma de mudança de hábitos e perda de peso, cuja missão é facilitar o acesso à vida saudável e previnir complicações de saúde associadas aos maus hábitos. O que é o programa de emagrecimento da Moodar? A Moodar uniu ciência comportamental e tecnologia para conectar Mentores de Perda de Peso a pessoas que não estão interessadas em mais uma alternativa imediata de emagrecimento. Através do acompanhamento diário via aplicativo, ligações semanais de aprofundamento e workshops presenciais periódicos, a Moodar auxilia cada usuário a transformar a sua percepção dos seus hábitos, realizar ajustes importantes na rotina e perceber a cidade de uma forma mais saudável - muitas vezes aprendendo a economizar levando uma vida mais leve. Como funciona o relacionamento do usuário com a coach/mentora de perda de peso? A coach é uma companheira do usuário ao longo do programa. Ela acompanha de perto a evolução de cada um, fazendo ligações semanais e trocando mensagens diárias para orientações, suporte emocional e motivações comportamentais. O usuário também participa de um grupo virtual com a sua Mentora para a troca de experiências e incentivos coletivos em um grupo de pessoas da sua região, com perfis semelhantes. No dia a dia, são construídas metas palpáveis com o apoio da coah e incentivos para coloca-las em prática. O usuário passa a conhecer as suas próprias estratégias para mudar hábitos e perder peso, recebendo conteúdos, dicas e receitas periodicamente. O programa tem apoio de várias plataformas. Quais? O programa oferece diversas plataformas de comunicação com o participante. Ao se cadastrar no site da Moodar, o usuário passa a ter acesso a um aplicativo completo, já disponível para IOS e Android. A comunicação com a Mentora e o grupo acontece via Whatsapp, e-mail, chamada de voz e até vídeo. Além disso, são realizados Workshops presencias das Coach com seus grupos periodicamente, nos quais são realizadas imersões em hábitos saudáveis que podem ser replicados no dia-a-dia. Quais resultados o programa tem apresentado? Há pouco menos de dois anos em todo o Brasil e a Moodar já apresentar um balanço positivo dos resultados, 76% das pessoas que adotaram o programa perderam peso de forma sustentável, 84% transformaram os hábitos alimentares e 80% aderiram a atividades físicas regulares. Um desejo em comum dos usuários que entram no programa é a busca por uma melhor qualidade de vida e uma das características que os une, por razões diversas, é a necessidade de um incentivo para o alcance desse objetivo. Quanto tempo de duração? O programa principal da Moodar tem duração de 4 meses, em que cada mês trabalha conteúdos relacionados a um conjunto diferente de comportamentos relacionados à perda ou à manutenção do peso. Após os primeiros 4 meses, existe um programa de manutenção de hábitos, sem limite de permanência. Qual o diferencial da moodar para os outros programas de perda de peso? O principal diferencial do programa é o acompanhamento diário para fortalecer o autoconhecimento do usuário. A Mentora de Perda de Peso participa, por meio de ligações semanais e mensagens diárias, dos hábitos dos participantes. Dessa maneira, é possível descobrir a raiz do problema para perder peso, seja emocional ou comportamental. E quem se interessar pelo programa, como deve proceder? Basta acessar o site www.moodar.com.br e preencher o cadastro. A fim de evitar frustrações, novos usuários podem fazer um teste semanal do acompanhamento por apenas R$10.

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Fevereiro é o mês de combate à Leucemia

O Fevereiro Laranja é uma campanha que busca conscientizar e alertar a população sobre a leucemia, tipo de câncer que afeta o sangue, como os glóbulos vermelhos — responsáveis por transportar o oxigênio — e os glóbulos brancos — cuja função é produzir anticorpos. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que o Brasil deve registrar até o final deste ano mais de 10 mil novos casos da doença. Entre crianças e adolescentes, este é o tipo de câncer mais prevalente, sendo responsável por 33% dos casos. Em linhas gerais, as leucemias são divididas em mielóides e linfóides, - de acordo com o tipo celular comprometido - e leucemias agudas e crônicas, a depender do tempo de instalação e fase de maturação celular. "A leucemia afeta a fábrica do sangue, a medula óssea, que está localizada dentro dos ossos e é responsável por produzir todas as células sanguíneas. A doença faz com que as células sanguíneas passem a se reproduzir de forma descontrolada, gerando o comprometimento da fabricação normal do sangue. Isso leva à anemia, diminuição da imunidade e aumento do risco de sangramentos", explica Lorena Costa, hematologista da Multihemo, do Grupo Oncoclínicas. A leucemia não passa de pai para filho. Ela acontece por alterações genéticas (mutações) que ocorrem ao acaso e que acabam por desencadear o surgimento do câncer. "Não há como apontar causas exatas que permitam a prevenção para todos os indivíduos. Por isso, a melhor forma de deter o avanço da leucemia é o diagnóstico precoce", destaca a especialista. Alguns fatores, como a exposição a produtos químicos, principalmente os derivados de benzeno e à radiação em altos níveis, assim como algumas doenças genéticas como anemia de Fanconi e outras que afetam o sangue, podem elevar o risco de incidência da doença. Ainda assim, estes são apenas fatores que podem contribuir para o surgimento da leucemia, mas não são regra. Diante disso, o principal conselho da hematologista é que seja dada atenção aos sinais que podem ser indícios da doença. Sintomas - Os principais sintomas de leucemia são: cansaço fácil, palidez, dores nos ossos, febre e infecções recorrentes, além de manchas roxas pelo corpo e aparecimento de gânglios, aumento do baço e aumento das gengivas.

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Cuidados com o coração devem ser redobrados na terceira idade

*Por Dr. Pedro Rubens Pereira Junior Com o passar dos anos, é natural que nossa saúde fique cada vez mais frágil. Os músculos e órgãos do corpo simplesmente perdem a força depois de tantos anos trabalhando a todo vapor. Doenças cardiovasculares, por exemplo, tem maior prevalência na terceira idade. Por isso, para quem tem mais de 60 anos, é necessário redobrar a atenção quanto a este assunto. O Brasil conta hoje com cerca de 27 milhões de idosos, o equivalente a 13% de sua população total. A estimativa é que, até 2060, esse número cresça para 73 milhões, o que, de acordo com previsões do IBGE, será o equivalente a 32% do total de pessoas no Brasil. Então, o cuidado com doenças cardiovasculares, que atingem principalmente a população idosa, nunca foi tão crucial quanto atualmente. Como bem diz o ditado, prevenir é sempre melhor que remediar. Então, o primeiro passo é evitar os fatores de risco para doenças que afetam o coração. A falta de exercício físico e o consumo excessivo de sal, álcool, açúcar e demais alimentos gordurosos são duas das principais causas de transtornos como a insuficiência cardíaca, a hipertensão arterial, a cardiopatia isquêmica e a valvopatia. Outros fatores externos como o stress e o tabagismo também podem agravar os quadros de saúde. Então, antes de mais nada, fuja destes hábitos que podem ser nocivos a sua saúde. Há também hábitos e alimentos que são fundamentais para manter a saúde do coração. Por incrível que pareça, por exemplo, uma boa higiene bucal pode ajudar demasiadamente. Um estudo realizado por cientistas italianos e ingleses publicado no jornal da Faseb, “The Federation of American Societies for Experimental Biology” mostrou que infecções na gengiva são grandes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças do coração. Além disso, adotar uma dieta mediterrânea, com muitos peixes, nozes, frutas e azeite de oliva contribui para o aumento o LDL (o famoso colesterol bom), diminui o HDL (colesterol ruim), e ainda ajuda a evitar a obstrução das artérias. Por fim, uma pequena dose de vinho tinto por dia contém uma quantidade sadia de resveratrol, uma substância antioxidante que ajuda a proteger o coração. O mais importante, porém, é estar em constante contato com o seu cardiologista. As visitas ao médico devem ser pelo menos anuais a partir dos 60 anos, a fim de detectar alterações precoces que podem ser tratadas antes de se desenvolver um problema mais grave. Com o acompanhamento, tratamento e prevenções corretas, é possível viver bem na terceira idade e reduzir o risco de doenças cardiovasculares. *Dr. Pedro Rubens Pereira Junior é cardiologista do HSANP, centro hospitalar localizado na zona Norte de São Paulo

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Tratamento reduz queda de cabelo em pacientes com câncer

A queda dos cabelos é um dos efeitos colaterais mais temidos entre as pessoas com câncer, principalmente entre as mulheres. O problema acaba afetando a autoestima desses pacientes, que, em alguns casos, podem desenvolver depressão e acabar desistindo do tratamento. Para evitar este quadro, hospitais e clínicas de oncologia de todo o país adotaram uma tecnologia que atua de maneira uniforme no couro cabeludo, por meio de um sistema de resfriamento de líquido circulante: a crioterapia, utilizando a touca inglesa. O sistema foi criado no Reino Unido pela empresa Paxman e é o único no Brasil com aprovação da FDA (agência dos Estados Unidos que regula medicamentos) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Mais de 100 mil pessoas em 64 países já utilizaram a touca inglesa desde que foi criada, em 1997. No Brasil, desde 2013, já foram realizadas mais de 33 mil sessões nos principais centros de referências. “Com a crioterapia, o paciente perde em média 20 a 30% dos fios, mas o resultado varia de acordo com o protocolo de quimioterapia utilizado e de características do próprio paciente”, explica Eduardo Inojosa, responsável técnico da Oncoclínica Recife, que oferece o tratamento de forma gratuita para os pacientes da clínica. Funcionamento – a touca deve ser colocada 30 minutos antes do tratamento e não deve ser retirada até uma hora e meia após a infusão das drogas. O sistema causa o resfriamento do couro cabeludo, diminuindo assim a absorção dos fármacos. O procedimento completo permite que o couro cabeludo fique estavelmente resfriado, graças à circulação do líquido gelado, o que causa diminuição do fluxo sanguíneo nos folículos capilares e evita ou reduz a perda dos fios. Em mais de 50% dos casos, os pacientes tratados relataram a diminuição da alopecia a ponto de não precisar usar lenço ou peruca. “O principal objetivo é que o paciente fique bem consigo mesmo e mantenha sua autoestima elevada”, explica Eduardo.

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Hospital das Clínicas realiza procedimento inédito no Norte-Nordeste

O Hospital das Clínicas da UFPE entrou para o seleto grupo de serviços de saúde do Brasil a realizar a Quimioterapia Intra-Arterial para Retinoblastoma (Quiare), procedimento para tratar tumor intraocular, que é mais comum em crianças. Na segunda quinzena de dezembro, o HC tornou-se o quarto hospital no Brasil a realizar essa técnica, sendo o pioneiro no Norte-Nordeste – os outros três estão localizados em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Dessa forma, o HC-UFPE mantém a tradição de vanguarda no cenário nacional de Pesquisa em Saúde com aplicação médica”, lembra o Chefe do Serviço de Radiologia Intervencionista, Laécio Leitão, cuja equipe realizou o procedimento inédito na região. “O tratamento foi realizado utilizando um delicado cateter inserido na artéria femoral na virilha, que, de tão fino, penetrou seletivamente na artéria oftálmica, onde foi injetado o quimioterápico, permitindo altas concentrações na região do tumor ocular, sem os efeitos colaterais da quimioterapia sistêmica, endovenosa”, explica a oftalmologista oncológica, Virgínia Torres, coordenadora do Projeto Quiare. “Conseguimos beneficiar um menino de três anos de idade, que já havia operado o olho esquerdo devido ao retinoblastoma e cuja doença evoluiu no olho direito. O procedimento permitiu aumentar a chance de controle do novo tumor, evitando a cegueira definitiva dessa criança, caso a cirurgia do outro olho fosse realizada”, afirma Virgínia Torres. O HC adquiriu recentemente uma câmara digital de campo amplo RetCam®, que permite mais precisão na documentação inicial do retinoblastoma, bem como nas avaliações periódicas pós-tratamento. “Disponibilizamos ainda a crioterapia e o laser intraoculares durante o tratamento do retinoblastoma, além da quimioterapia endovenosa e intravítrea. Dessa maneira, atacamos esse tumor agressivo em várias frentes, inclusive com a recém-implementada terapia Quiare, colocando o HC no patamar dos principais centros a disponibilizar todas essas modalidades de tratamento em hospital público no País”, completa Virgínia Torres. O incremento do tratamento multimodal e multidisciplinar do retinoblastoma no HC conta com a parceria do Centro de Oncologia Pediátrica (Cenoh), sediado no Hospital Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (UPE). RETINOBLASTOMA – O retinoblastoma é o tumor intraocular maligno mais frequente na infância, compreendendo 10 a 15% dos cânceres que ocorrem no primeiro ano de vida. Um estudo mais recente do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela incidência duas vezes maior do retinoblastoma em nosso País, em comparação com os Estados Unidos (EUA) e Europa. As taxas de sobrevida do retinoblastoma também diferem entre países com diferentes graus de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A diferença é explicada pelo retardo do diagnóstico e a falta de centros de referência para encaminhamento do paciente e acesso a todas as modalidades do seu tratamento. O aparecimento do câncer está relacionado a mutações na célula da criança acometida e pode acometer um ou ambos os olhos. A forma mais comum de apresentação clínica é a leucocoria (75%), chamada também de “olho de gato”, seguida de estrabismo. O diagnóstico da lesão é feito pelo pediatra ou oftalmologista através da fundoscopia e ultrassonografia ocular. (Da Ascom da UFPE)

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6 cuidados com os olhos das crianças no verão

As férias escolares e o verão chegaram. Época perfeita para curtir piscina, praia, cachoeiras, brincadeiras aquáticas ou ao ar livre. Entretanto, é também um período em que os pais devem redobrar a atenção com a saúde das crianças. Isso porque o verão propicia o desenvolvimento de algumas doenças oculares e outras condições que podem afetar os olhos. Segundo a oftalmopediatra Dra. Marcela Barreira, especialista em estrabismo e Chefe do Serviço de Neuroftalmologia do Banco de Olhos de Sorocaba, águas contaminadas, cloro, protetores solares e o sol podem desencadear quadros de irritação ou ainda de conjuntivite alérgica. Com a ajuda da especialista, elaboramos uma lista com 6 cuidados que os pais devem adotar para proteger os olhos das crianças durante o verão. Confira. Protetor solar: Esses produtos contêm diversas substâncias que podem causar irritação, especialmente na região dos olhos. Como as crianças ficam mais tempo dentro da água, o ideal é usar produtos próprios para a região da face, voltados para o público infantil. Jamais passe protetor nas pálpebras superiores. Lembre-se de aplicar o produto 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicar a cada duas horas. Óculos de sol: Os raios solares UVA e UVB ficam mais incidentes no verão. Por isso, o ideal é investir em óculos com lentes protetoras para crianças maiores, já que nos pequenos pode ser mais difícil a aceitação. Além dos óculos, reforce a proteção com bonés ou chapéus. Óculos de natação: Quando a criança gosta de nadar abrindo os olhos embaixo da água, o ideal é investir em óculos de natação para evitar irritação devido ao cloro ou água do mar. O uso dos óculos também protege os olhos da conjuntivite, já que o principal meio de transmissão da doença no verão é a água de piscinas contaminadas. Água limpa sempre à mão: O ideal é ter uma garrafa com água doce em mãos, principalmente na praia, para lavar os olhos da criança depois do banho de mar. A água também serve para lavar os olhos em caso de contato com areia, que pode causar irritação e/ou alergia. Olho seco: Ambientes com ar-condicionado, associados ao sol, cloro, água do mar ou de cachoeiras, podem levar ao ressecamento dos olhos. Peça ao oftalmopediatra a prescrição de um colírio lubrificante, caso a criança apresente ressecamento ocular ou ainda vermelhidão nos olhos no final do dia. Atenção os brinquedos: Existem alguns tipos de brinquedos usados em piscinas ou praias que podem causar acidentes graves. Alguns são parecidos com “armas”, que espirram água. Se o jato for muito forte e atingir o olho da criança, pode levar a uma emergência médica. Portanto, evite comprar esse tipo de produto para seu filho e fique atento se há outras crianças usando esse brinquedo por perto. Sinais de alerta Depois de um dia inteiro na praia ou piscina, é comum as crianças ficarem com os olhos vermelhos. Porém, no dia seguinte devem estar normais. "Quando a vermelhidão não passar e surgirem outros sintomas como coceira, irritação e acúmulo de secreção, o ideal é procurar um oftalmopediatra. Estas podem ser manifestações da conjuntivite, que pode ser irritativa ou infecciosa”, conclui Dra. Marcela.

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Parcela de brasileiros que praticam exercícios físicos aumenta 24%

Se você tem a sensação de que, ao transitar pelas ruas e academias, avista, cada vez mais, um número maior de pessoas praticando corrida, saiba que sua percepção tem fundamento. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2017, elaborada pelo Ministério da Saúde, a quantidade de atletas corredores aumentou 194% no país, entre os anos de 2006 e 2017. No mesmo período, o estudo, divulgado esta semana, também revela uma maior procura pelas modalidades de luta, incluindo artes marciais, como o judô, o karatê e o kung fu. Nesse caso, o aumento foi 109%. Ao mesmo tempo, o futebol vem perdendo espaço nas capitais brasileiras. Durante o intervalo analisado, o total de praticantes da categoria desportiva caiu quase pela metade (43,5%). De acordo com a pasta, a caminhada é o exercício físico mais comum, sendo praticado por 33,6% da população. Na sequência, aparecem a musculação (17,7%), o futebol (11,7%) e as lutas e artes marciais (2,3%). Além disso, estima-se que 37% da população das capitais brasileiras façam, ao menos, 150 minutos de atividade física por semana, mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Fragmentada nos sete dias da semana, a duração é de, aproximadamente, 22 minutos diários. O índice é motivo de comemoração, já que cresceu 24,1%, de 2006 até o ano passado. No Vigitel, o nível de atividade física dos adultos pode ser avaliado em quatro domínios: no tempo livre (lazer), na atividade ocupacional, no deslocamento e no âmbito das atividades domésticas. São considerados ativos os adultos que praticam atividades físicas por pelo menos 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa. Caminhada, caminhada em esteira, musculação, hidroginástica, ginástica em geral, natação, artes marciais e luta, ciclismo e voleibol/futevôlei e dança foram classificados como práticas de intensidade moderada. Já corrida, corrida em esteira, ginástica aeróbica, futebol/futsal, basquetebol e tênis compõem o grupo de práticas de intensidade vigorosa. Perfil Os pesquisadores destacam ainda uma predominância do hábito entre homens (43,4%) e pessoas nas faixas etárias de 18 a 24 anos (49,1%) e 25 a 34 anos (44,2%). Outra relação evidenciada pelo ministério é o grau de escolaridade dos desportistas, considerando que 47% dos brasileiros que praticam atividade física já têm completos 12 anos ou mais de educação formal. As capitais brasileiras onde menos se pratica atividade física, conforme a pesquisa, são São Paulo (29,9%), João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%). Brasília - considerada na pesquisa como Distrito Federal, por englobar as cidades vizinhas - (49,6%), Palmas (45,9%) e Macapá (45,5%), por outro lado, apresentam os melhores índices. (Da Agência Brasil)

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Férias para praticar atividade física ou para se divertir?

A chegada das férias escolares é motivo de comemoração por parte das crianças e de preocupação por parte dos pais. Enquanto filhos sonham com as horas que poderão passar em frente à televisão ou computador, os pais perdem o sono aflitos com as consequências que uma vida fisicamente inativa pode trazer a seus pimpolhos. Em uma era em que a internet proporciona acesso ilimitado a lazer sem sair do quarto, os índices de sedentarismo e obesidade infantil crescem exponencialmente entre crianças e adolescentes. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), toda criança ou adolescente, entre 6 e 17 anos, que pratique menos de 300 minutos de atividade física por semana já é considerado sedentário. A conta é simples e a meta fácil de atingir: basta realizar 60 minutos ou 1 hora de atividade física por dia de segunda a sexta-feira para fugir dessa estatística. E as férias escolares são uma excelente oportunidade para começar. Não é preciso fazer uma escolha entre praticar atividade física ou se divertir. Com um pouco de criatividade e disposição é possível ter algumas horas de diversão colocando o corpo para se movimentar. Vale pular corda, brincar de pega-pega ou pique-esconde, dar uma volta de bicicleta com a galera pelo condomínio, praticar habilidades sobre o skate ou patins ou até queimar calorias com jogos eletrônicos que simulam esportes. A participação dos pais nesses momentos é fundamental e muito bem-vinda. Afinal, a educação mais efetiva se dá por meio do exemplo. Com organização é possível dedicar um tempo a melhorar a convivência familiar programando uma caminhada no parque, um futebol na areia da praia, uma tarde na piscina do clube ou algumas horas num ginásio de escalada indoor, atividade física que tem conquistado cada vez mais adeptos de todas as idades. Outra opção são as colônias de férias. Oferecidas por clubes e outras instituições, elas mesclam brincadeiras ao ar livre e na piscina com esportes de quadra e outras atividades de lazer. Além de manter uma rotina ativa, proporcionam às crianças interação social e novas amizades. Os benefícios de férias com mais horas de brincadeiras ao ar livre são inúmeros. Desenvolvimento da coordenação motora, conhecimento do próprio corpo, tonificação da musculatura, fortalecimento dos ossos e controle do nível de açúcar no sangue e da pressão arterial são apenas algumas das contribuições para o físico dos pequenos. No emocional, a prática de atividade física através do brincar impulsiona o desenvolvimento cognitivo e social, melhora a autoestima e a concentração e contribui para a formação da personalidade, tornando a criança mais preparada para enfrentar desafios. O ideal é deixar as horas em frente à televisão ou de navegação pela internet para os períodos da noite, quando o corpo precisa entrar num estágio de relaxamento para uma boa noite de sono. Em 2016, a Academia Americana de Pediatria divulgou novas diretrizes referentes ao tempo de exposição de crianças e adolescentes a telas de computadores e celulares. Segundo os dados, para crianças entre 2 e 5 anos de idade o tempo não deve ultrapassar 1 hora diária. A partir dos 6 anos, o tempo de exposição pode aumentar gradativamente, mas nunca deve ser superior ao período dedicado à prática de atividades físicas e ao sono. Num mundo cada vez mais digital, manter uma rotina ativa e saudável estimulando as crianças a brincarem ao ar livre e praticarem atividade física diária é um grande desafio para pais e educadores. Que tal dar o primeiro passo nessas férias escolares?

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CAM Bem-Estar lota Teatro RioMar

CAM Bem-Estar lota Teatro Riomar A realização do CAM Bem-estar ontem (12/12) lotou o Teatro RioMar com um público interessado nas informações sobre qualidade de vida dos importantes palestrantes que abordaram temas estruturados em quatro pilates: alimentação; atividade física; equilíbrio emocional e o sono. Realizado pela Revista Algomais e Rádio CBN, o evento teve como um dos pontos altos a apresentação do educador físico Marcio Atalla. Além de dar dicas sobre atividade física, ele mostrou os resultados do projeto Vida de Saúde, que conseguiu fazer com que 40% da população da cidade de Jaguariúna (SP) melhorasse sua qualidade de vida. Outro destaque foi a apresentação de Renata Nascimento, diretora do Tulasi Mercado Orgânico, que abordou como a opção por produtos sem agrotóxicos é fundamental para a preservação do meio ambiente. Ela mostrou como a produção de orgânicos pode ser realizada em grande escala ao mostrar o case do proprietário da Fazenda da Toca, Pedro Paulo Diniz. Renata emocionou a plateia quando chamou para subirem ao palco agricultores familiares que o Tulasi auxilia a produzir no sistema de agrofloresta. As dicas de como manter um ono de qualidade do médico Sávio Cardoso foi outro ponto alto do evento. Ele surpreendeu o público ao informar que celulares e demais aparelhos eletrônicos podem impedir as pessoas a dormirem bem. Já o psicólogo Francisco da Costa apresentou dicas importantes para aliviar o estresse vivido por moradores dos grandes centros urbanos. E para os que pensavam ser difícil manter uma alimentação saudável, a nutricionista Virgínia Campos mostrou, de forma prática, como é possível se alimentar com “comida de verdade” no agitado cotidiano das cidades. Um diferencial do evento foi a apresentação dos resultados do projeto CAM 60 dias, onde quatro participantes encararam o desafio de melhorar a qualidade de vida num período de dois meses, a partir da alimentação, da atividade física, do equilíbrio emocional e do sono. Aline Aquino, Ione Danielle, André Maia e Carlos André mostraram que têm garra e alcançaram os objetivos propostos. Patrocinado pelo Mercado Tulasi, com apoio do Riomar, Hotéis Pernambuco, Luck Viagens e Pharmapele e apoio de mídia da Rede Globo, o CAM Bem-Estar integra o projeto CAM Cidades Algomais, que tem propósito em debater soluções sobre os principais problemas dos grandes centros urbanos do País. “O evento foi um sucesso, que atraiu um grande público e tenho certeza que atingimos o nosso objetivo de inspirar as pessoas residentes nas cidades a cuidarem da sua qualidade de vida”, comemora Mariana de Melo, sócia da Algomais e coordenadora do CAM Bem-Estar. Veja a cobertura completa do evento na edição de janeiro da Revista Algomais e conteúdo das palestras na edição de fevereiro da Algomais Saúde.

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