Algomais Saúde - Página: 125 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Algomais Saúde

Gelato italiano do Recife

Os recifenses que são apaixonados por sorvetes receberam neste ano duas unidades da sofisticada marca Bacio di Latte. A rede de gelato tipo italiano inaugurou em abril uma loja do Shopping Recife e em agosto estreou no Shopping RioMar. As lojas da marca dispõem normalmente de 20 sabores a disposição dos clientes. Cremosos e com ingredientes refinados, os sorvetes são produzidos diariamente nas próprias unidades. “Espero que essa segunda loja sirva para ótimos encontros e reencontros. Do nosso lado, trabalhamos cada vez mais para oferecer o melhor gelato e a experiência mais agradável possível para os nossos clientes”, afirma Edoardo Tonolli, sócio da Bacio di Latte. O carro chefe da casa leva o mesmo nome da marca, o Bacio di Latte, que é produzido à base de leite e creme de leite. O Pistacchio é outro sucesso entre os consumidores, sendo apontado como um dos melhores sorvetes de pistache italiano tostado do mundo. Sabores como o 3 Cioccolati (três chocolates de cacaus de origem africana), Cioccolato Belga (à base de cacau africano processado na Bélgica), Lilla (iogurte de frutas vermelhas) e Nocciola (gelato de avelãs) são outras opções da casa. Na compra, o cliente pode escolher até três sabores em cada copinho: pequeno (R$ 12), médio (R$ 14) ou grande (R$ 17). Há ainda a opção de levar o copo massimo (R$ 25) para quatro sabores. Potes de meio quilo (R$ 50) e de 1 kg (R$ 87) também são comercializados pela casa. A empresa, que já possui mais de 100 pontos de venda no País e que já inaugurou uma loja em Beverly Hills, nos Estados Unidos, teve a sua primeira loja aberta apenas em 2011, em São Paulo. Trazer para o Brasil o tradicional gelato artesanal que conheceram na infância, em Milão, foi a motivação dos sócios fundadores, que são italianos. Serviço: A Bacio di Latte possui unidades no RioMar e no Shopping Recife. Mais informações no site: www.baciodilatte.com.br

Gelato italiano do Recife Read More »

Riscos ergonômicos são realidade no ambiente de trabalho

Falar de ergonomia no ambiente de trabalho não se trata apenas de conforto, mas de boas condições de trabalho. “Hoje em dia, grandes empresas já entendem que a partir do momento que se promove o bem-estar no ambiente corporativo, se ganha em saúde e produtividade. A qualidade da produção não está só no resultado final do produto, mas como ele é feito. E a saúde do trabalhador faz parte disso”, explica o coordenador de segurança do trabalho do Grupo Trino, Wilson Leite. A Norma Regulamentadora 17 (NR 17), fala sobre a aplicabilidade da ergonomia no ambiente de trabalho e a importância de manter a saúde ocupacional do empregado. E engana-se quem pensa que a ergonomia se resume ao aspecto físico. O tema também está relacionado ao estudo do ambiente de um modo geral. Luminosidade e mobília são alguns itens que também devem ser pensados em função da melhor relação entre o trabalhador e o equipamento de trabalho. “As Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e as Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho (DORTs) são os principais resultados da ausência de atenção à ergonomia. Doenças da coluna, como lordose, cifose e até hérnia de disco são algumas das principais enfermidades que podem estar relacionadas ao trabalho. No entanto, trabalhar com baixa luminosidade também pode causar stress, fadiga e dor de cabeça”, afirma Wilson Leite. Já em 2014, o Ministério do Trabalho e Previdência Social registraram 251,5 mil afastamentos devido a casos de DORTs. A dor nas costas foi a causa do afastamento, por no mínimo 15 dias, de 116 mil trabalhadores, só em 2016. Essa é uma das doenças ocupacionais que mais afasta pessoas das funções no Brasil. Em 2016, a Previdência Social apontou que só no primeiro trimestre foram mais de 24 mil afastamentos por DORTs. De acordo com o especialista em segurança, desde a revolução industrial, as doenças ocupacionais são uma grande realidade. Esforço físico intenso, local de trabalho inadequado, levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalhos em turno e noturno, jornada prolongada e monotonia e repetividade são as principais causas dos riscos ergonômicos. Para o empregador, os riscos de não estar atento as questões ocupacionais vão além de perder um funcionário para a licença médica. Ele precisa estar atento às normas regulamentares. “O empresário corre o risco de ser penalizado e multado por um fiscal do Ministério do Trabalho caso não esteja cumprindo as normas previstas na NR 17 ou se verifique que há um grande número de pessoas com doenças ocupacionais na empresa”, conclui Wilson Leite.

Riscos ergonômicos são realidade no ambiente de trabalho Read More »

12 passos para desintoxicar nosso fígado

As festas de fim de ano estão chegando e nada melhor que uma ajudinha pré e pós exageros O fim do ano está chegando e, com ele, as inúmeras comemorações dessa época. É amigo secreto, festa da empresa, Natal, Ano novo, tudo isso vira sinônimo de exagero pra muita gente, fazendo com que alguns órgãos trabalhem dobrado, como o nosso fígado. Por isso, a pesquisadora e nutricionista Aline Quissak, preparou um passo a passo de como desintoxicá-lo. O fígado é o responsável por processar nutrientes absorvidos pelo intestino, regular a composição do sangue para balancear proteínas, gorduras e açúcares, entre outras coisas. Mas como saber se exageramos e nosso fígado está pedindo ajuda? Segundo a nutricionista, existem alguns sintomas, como gases e má digestão (estufamento), refluxo e azia, intestino preso (constipação), pele amarelada, suor excessivo e além da perda de apetite. Se você sente algum deles é bom procurar um médico. Mas se você quer apenas evitar que seu fígado fique sobrecarregado com a comilança das festas, Aline preparou esses 12 passos para te ajudar. “Com as festas de fim de ano, sempre acabamos exagerando e nosso corpo acaba pedindo ajuda”, explica. 1) Retire os alimentos que contenham corantes e conservantes da alimentação; 2) Tome sucos de vegetais (couve, cenoura, espinafre, pepino, gengibre e maçã); 3) Consuma alimentos ricos em potássio (melão, melancia, água de coco, mamão, lentilha); 4) Verifique com seu nutricionista a dosagem adequada de suplementos como Milk Thistle, Dente de Leão e Açafrão da Terra; 5) Consuma pelo menos 2 ovos ao longo do dia; 6) Use apenas azeite de oliva extra virgem como gordura de cocção/preparo de comidas; 7) Consuma alimentos alaranjados como manga, cúrcuma, cenoura, pimentão amarelo (orgânico), pêssego, mamão e laranja; 8) Consuma ao menos 1 dente de alho cozido e 1/4 de xícara de cebola roxa 9) Consuma 3 colheres de sopa de abacate (pode comer com mel ou fazer um guacamole); 10) Consuma 3 castanhas do Pará por dia antes de dormir com kefir ou iogurte natural; 11) Beber muita água (para lavar as toxinas); 12) Dar preferência para chá verde durante o dia e chá de camomila ou erva doce antes de dormir. Uma boa detox demora em média de 7 a 10 dias, assim o organismo consegue absorver todos esses nutrientes e recuperar seu funcionamento. E a nutricionista reforça, essas dicas não substituem a consulta médica para o diagnóstico adequado.

12 passos para desintoxicar nosso fígado Read More »

Estudo de Harvard conclui: hábitos saudáveis da mãe diminuem em 75% o risco de obesidade nos filhos

A figura materna é um grande referencial na qualidade de vida dos filhos e um novo trabalho científico corrobora essa afirmação. Publicado no British Medical Journal em 4 de julho desse ano, o estudo Association between maternal adherence to healthy lifestyle practices and risk of obesity in offspring, feito por cientistas da Universidade de Harvard, conclui: filhos de mães com hábitos saudáveis têm chance 75% menor de se tornarem obesos. “O estudo examinou a associação entre um estilo de vida saudável materno geral (caracterizado por um índice de massa corporal saudável, dieta de alta qualidade, exercício regular, não fumar e ingestão leve a moderada de álcool, ou o ideal, sem ingestão de álcool) e o risco de desenvolver obesidade nos filhos. E o saldo foi muito impressionante no sentido de analisar como os hábitos saudáveis da mãe diminuem tão expressivamente o risco de obesidade nos filhos”, explica a angiologista Dra. Aline Lamaita, médica atuante em Medicina do Estilo de Vida e membro do American College of Lifestyle Medicine. Para realizar a pesquisa, os cientistas analisaram dados de dois grandes estudos que acompanharam, ao longo de 5 anos, cerca de 17 mil mulheres e seus mais de 24 mil filhos - crianças e adolescentes com idade entre 9 e 18 anos. De acordo com o estudo, 1.282 crianças - 5,3% do total - desenvolveram obesidade durante o acompanhamento. “Embora fatores genéticos tenham um papel importante na obesidade, já se sabia que o rápido crescimento da epidemia de obesidade detectado nos últimos anos é provavelmente causado por mudanças no estilo de vida e na dieta. O novo estudo reforça essa hipótese e indica que a obesidade infantil pode ser combatida com estratégias focadas nos pais”, afirma a médica. A angiologista explica que a obesidade infantil está associada a um aumento do risco de múltiplos distúrbios metabólicos, incluindo diabetes e doenças cardiovasculares, além de má circulação do sangue, trombose e morte prematura, na vida adulta. “A identificação de fatores de risco modificáveis para a prevenção da obesidade infantil tornou-se uma prioridade de saúde pública”, afirma. Os fatores do estilo de vida que contribuem para a obesidade infantil incluem a falta de atividade física, o sedentarismo e a ingestão de uma dieta hipercalórica entre as crianças. “Esse estudo mostra que as escolhas de estilo de vida das crianças são amplamente influenciadas por suas mães”, diz. “Outro dado importante do estudo é que, quando as mães e os filhos aderem a um estilo de vida saudável, o risco de desenvolver obesidade cai ainda mais”, afirma a médica, que dá algumas dicas para mudança do lifestyle com o objetivo de melhorar a qualidade de vida: Insira fibras na dieta - O bom funcionamento do intestino é um aliado na medida em que o aumento da pressão sobre as veias do abdômen, por conta da prisão de ventre e inchaço, pode comprometer a circulação das veias das pernas. Acrescente ao cardápio frutas como mamão, legumes, verduras e sementes. Se não funcionar, os pré e probióticos podem ajudar, desde que bem orientados por médicos ou nutricionistas. Controle o peso - Comer o essencial, controlar a quantidade de açúcar, sódio e gordura são ações que devem fazer parte da vida de qualquer pessoa para minimizar problemas circulatórios. “Pessoas obesas têm maior disposição de desenvolver varizes por causa da quantidade de volume sanguíneo dentro das veias que se eleva. Além disso, a gordura acumulada dentro dos vasos sanguíneos também acarreta em uma má circulação. Além das varizes, outra complicação que pode surgir entre obesos é a trombose em decorrência do mau bombeamento do sangue para o corpo inteiro, gerando doenças ligadas ao sistema vascular”, afirma a médica. A obesidade e o sobrepeso aumentam a pressão exercida sobre os vasos e também favorece inflamações. Água sempre - Água, sucos e chás são recomendados para melhorar a circulação do sangue. “Quanto menor a ingestão de água, maior a viscosidade do sangue. Além disso, a desidratação também favorece a queda da pressão arterial, ameaçando vários órgãos. O consumo adequado de água garante que o organismo seja irrigado e bem nutrido de sangue”, enfatiza. Por outro lado, afaste-se do álcool: “Ao favorecer a desidratação, o álcool pode fazer o organismo reter mais líquidos e aumentar a pressão sobre veias e artérias”, explica a médica. A perna precisa de movimento (e também de descanso) - Trabalhar sentado oito horas por dia (ou mais) aumenta em 10% o risco de morte, segundo estudo publicado na revista médica britânica The Lancet. E para cada oito horas sentado, é necessário praticar uma hora de atividade física para resistir aos efeitos negativos desse “sedentarismo”. “Mas para pessoas com propensão a problemas vasculares, o ideal é também introduzir alguns hábitos para ativar a circulação, como:  realizar exercícios movimentando os pés a cada hora de trabalho sentado; levantar a cada hora e andar para movimentar um pouco as pernas”, afirma. No caso de quem trabalha em pé e fica nessa mesma posição por longos períodos, o ideal é fazer pausas para se sentar e levantar os pés. Exercite seu corpo – E nem precisa ser atleta profissional, já que os exercícios de baixo impacto são benéficos, pois a contração da musculatura em caminhadas por exemplo, entre outros benefícios, aumenta a velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração. Apague o cigarro - A médica enfatiza que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. “Além disso, o monóxido de carbono oferece um fator adicional de risco ao diminuir a concentração de oxigênio no sangue. Todo esse processo pode causar complicações para o normal funcionamento dos vasos, que ficam mais susceptíveis ao entupimento, podendo levar a processos de trombose principalmente quando há fatores de risco envolvidos”, afirma a médica. Alguns estudos também sugerem que a exposição à fumaça do cigarro resulta na ativação das plaquetas e estimulação da cascata de coagulação, por isso há um aumento na incidência de trombose arterial em fumantes. “Ao mesmo tempo, as propriedades anticoagulantes naturais são significativamente diminuídas”, comenta.

Estudo de Harvard conclui: hábitos saudáveis da mãe diminuem em 75% o risco de obesidade nos filhos Read More »

Smartphones e computadores aceleram envelhecimento da visão

Problemas oculares relacionados à predisposição genética podem se manifestar em diferentes períodos da vida, independentemente da faixa etária do indivíduo. No entanto, ao se aproximar dos 40, é comum que algumas complicações surjam, devido ao envelhecimento natural da visão – enfraquecimento dos músculos dos olhos e perda de elasticidade. De acordo com o oftalmologista Mário Filippo, da COI (www.coioftalmologia.com.br), entre os fatores que potencializam esses prejuízos e podem até mesmo antecipá-los estão: uso excessivo de aparelhos eletrônicos, dietas inadequadas e ausência de proteção contra o sol. Com o passar dos anos, a musculatura da visão perde sua tonicidade e a contração da lente natural dos olhos, o cristalino, começa a ser prejudicada. “Isso causa o que é popularmente conhecido como ‘síndrome do braço-curto’, ou seja, quando as pessoas têm de afastar os objetos para conseguir enxergá-los ou ler alguma coisa”, explica Filippo. Denominado presbiopia, esse fenômeno tem início, de maneira geral, a partir dos 40 anos de idade. O uso constante de celulares e computadores, no entanto, pode antecipar a chegada desse tipo de problema. “Ao manter o foco em telas de aparelhos eletrônicos por longos períodos de tempo, os músculos oculares ficam muito tempo contraídos, e a recorrência desse hábito pode predispor à miopia em crianças e adolescentes”, diz o especialista. Não à toa, um estudo publicado pela Associação Americana de Oftalmologia (AAO) aponta que aproximadamente cinco bilhões de pessoas terão algum tipo de problema na visão até 2050 – o que equivalerá a metade da população mundial. Além disso, ficar muito tempo vidrado nas telas faz com que se pisque menos e reduz a lubrificação, causando secura – ainda mais para quem trabalha com o ar-condicionado ligado o dia inteiro. A recomendação de Filippo é que, de hora em hora, o indivíduo desfoque dos gadgets e olhe em direção ao horizonte para relaxar a musculatura e crie o costume de hidratar mais os olhos, por meio do uso de colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais. Outros maus hábitos Má alimentação, diabetes, tabagismo e exposição ao sol sem proteção também podem causar o surgimento ou agravar quadros de doenças relacionadas à visão, sobretudo para quem já atingiu a marca dos 50 anos, como a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), que causa a perda progressiva da visão central e pode levar à cegueira. Para se prevenir, é recomendável buscar uma dieta balanceada, evitar o tabagismo, utilizar óculos de sol e, uma vez que pertença à faixa etária de risco, ir ao oftalmologista ao menos uma vez por ano: “O quanto antes um problema de saúde é identificado, melhor será o prognóstico”, lembra Filippo.

Smartphones e computadores aceleram envelhecimento da visão Read More »

Molho de tomate promove benefícios à saúde do cérebro e do coração

O molho de tomate é um ingrediente presente no dia-a-dia de grande parte dos brasileiros por ser o parceiro perfeito para massas. Mas, além de versátil e saboroso, o item culinário ainda garante diversos benefícios a saúde. “Além da versão tradicional ser pouco calórica, estudos apontam que o molho de tomate ajuda a melhorar a circulação e a saúde cardiovascular, aumenta as defesas o organismo, protege contra os radicais livres, tem ação desintoxicante e previne contra câncer e doenças neurodegenerativas”, afirma a Dra. Renata Domingues, médica especializada em Nutrologia, diretora responsável da Clínica Adah e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro). O problema é que, ao chegarmos nas prateleiras dos mercados, encontramos diferentes variações de molho de tomate, como a polpa de tomate e o extrato de tomate. Mas, afinal, qual é a diferença entre estes produtos? De acordo com a Dra. Renata, a principal diferença está na concentração, ou seja, quantos tomates foram utilizados para fazer cada um destes ingredientes. “Enquanto o molho de tomate comum é o tomate processado, já temperado e pronto para o consumo, a polpa de tomate, também chamada de purê, é simplesmente o tomate processado, para que você tempere como preferir. Por fim, o extrato de tomate é a polpa de tomate concentrada, sendo necessário diluí-la antes de consumir”, destaca a médica. Já com relação aos aspectos nutricionais, existem algumas diferenças, mas nada muito considerável. De acordo com a especialista, o mais importante é observar os rótulos e ficar atento as quantidades de sódio, gordura, conservantes, amido modificado, extrato de levedura e glutamato monossódico para escolher a opção mais saudável. “É preciso tomar cuidado também com as opções light e zero disponíveis no mercado hoje, pois essas variações podem ter seus valores nutricionais alterados, levando a perda da qualidade original do produto”, explica. “Se você está procurando a opção mais saudável, o ideal é optar pelos molhos orgânicos, já que estes combinam tomates cultivados ecologicamente com ingredientes igualmente saudáveis, como sal marinho e ervas aromáticas, sendo assim menos calóricos e mais saborosos, além de conterem mais licopeno do que os molhos convencionais.” Por fim, é essencial observar a integridade da embalagem do produto, pois é um ponto fundamental para garantir a qualidade do molho, já que tem como principal função proteger os alimentos contra as condições externas, como luz e microrganismos, e evitar a perda de aroma e gosto. “Mas melhor que decidir entre as diferentes formas do molho de tomate industrializado, é preparar o seu próprio molho em casa, já que, além de ser muito mais gostoso e saudável, não tem conservantes e preserva boa parte dos valores nutricionais do alimento”, finaliza a Dra. Renata Domingues.

Molho de tomate promove benefícios à saúde do cérebro e do coração Read More »

Extrato da casca da jabuticaba é benéfico para saúde

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) constatou que o extrato da casca da jabuticaba foi capaz de prevenir o pré-diabetes e o aumento do acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) em camundongos. Os resultados do estudo, apoiado pela Fapesp, foram publicados no Journal of Functional Foods. “Observamos que a ingestão do extrato da casca da jabuticaba por camundongos envelhecidos, submetidos a uma dieta com alto teor de gordura, também causou a diminuição no ganho de peso e da dislipidemia [aumento de gordura no sangue] e da hiperglicemia [excesso de glicose no sangue] e melhorou o HDL [colesterol bom] dos animais, entre outros benefícios”, disse Valéria Helena Alves Cagnon Quitete, professora do IB-Unicamp e coordenadora do projeto, à Agência Fapesp. O extrato da casca da fruta nativa da Mata Atlântica foi desenvolvido em uma parceria entre pesquisadores do IB e da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp. Um grupo de pesquisadores da FEA, coordenado pelo professor Mário Roberto Maróstica Junior, vinha estudando o efeito da adição da casca de jabuticaba na ração de camundongos. Por meio da parceria, os pesquisadores conseguiram produzir um extrato da casca da fruta que pode ser administrado de forma controlada e com grande concentração de compostos bioativos – substâncias que ocorrem naturalmente em alimentos e que interferem positivamente no metabolismo, mas que não são nutricionalmente necessárias. O extrato resultou no depósito de uma patente, que está em processo de licenciamento por uma empresa brasileira. “Conseguimos desenvolver um método que permite obter uma grande quantidade de compostos bioativos da casca de jabuticaba em um baixo volume de extrato”, disse Celina de Almeida Lamas, doutoranda no IB-Unicamp e uma das autoras do estudo. As análises químicas do extrato de casca de jabuticaba demostraram que o composto possui um alto teor de compostos fenólicos, como as antocianinas, presentes também no vinho tinto, com efeitos positivos no metabolismo orgânico. Os pesquisadores fizeram um experimento com camundongos em processo de envelhecimento a fim de avaliar o limite da dose de extrato da casca de jabuticaba que pode ser consumida para promover os efeitos benéficos desejados e se uma dose alta do composto amplificaria os efeitos. O envelhecimento está diretamente associado à redução da capacidade metabólica e alterações do metabolismo hepático, glicídico e lipídico. Durante o envelhecimento há uma deficiência de controle do nível de glicose no sangue, um aumento da deposição de triglicerídeos no fígado e desequilíbrio hormonal. Além disso, é comum os idosos apresentarem dislipidemia, hiperinsulinemia, diabetes e doenças cardiovasculares. A fim de potencializar esses efeitos danosos do processo de envelhecimento, os pesquisadores ofereceram aos camundongos uma dieta rica em gordura (lipídeos), capaz de promover ganho de peso, aumentar a gordura no fígado, estimular a dislipidemia e aumentar os níveis de glicose. A dieta possuía cinco vezes mais lipídeos do que uma dieta normal. “Estudos apontavam que se os animais consumissem essa dieta hiperlipídica por 60 dias seria suficiente para desenvolverem pré-diabetes e alterações hepáticas. Pensamos em fornecer o extrato por esse tempo para verificar se, no final, eles não teriam esses problemas”, disse Lamas. Melhoria no fígado Os camundongos foram divididos aleatoriamente em grupos, dos quais um foi composto por animais jovens, com três meses de idade, que recebeu dieta padrão. Outro foi formado por camundongos com 11 meses de idade, também com dieta padrão. O terceiro grupo foi integrado por camundongos com 11 meses de idade, submetidos a uma dieta rica em gordura. Um quarto e quinto grupos, compostos por animais envelhecidos, receberam, respectivamente, por gavagem (introduzida por tubo de PVC) uma dose de 2,9 ou 5,8 gramas de extrato por quilo de peso e uma dieta padrão durante 60 dias. Um sexto e um sétimo grupo, compostos por animais envelhecidos, receberam, respectivamente, por gavagem uma dose de 2,9 ou 5,8 gramas de extrato por quilo de peso e uma dieta rica em gordura durante 60 dias. As análises revelaram que ambas as doses do extrato da casca de jabuticaba aplicadas nos camundongos envelhecidos impediram o ganho de peso, diminuíram o processo inflamatório e causaram uma redução da hiperglicemia e da dislipidemia – o que preveniu o pré-diabetes. Além disso, aumentaram os níveis de HDL e a atividade de receptores relacionados à insulina e de algumas moléculas relacionadas à proliferação de peroxissomos – bolsas membranosas que possuem alguns tipos de enzimas digestivas. “Também percebemos que o extrato da casca de jabuticaba promoveu uma melhoria na morfologia do fígado dos animais”, disse Quitete. Os pesquisadores também observaram que a dose maior de extrato da casca de jabuticaba, com 5,8 gramas de extrato por quilo do peso do animal, foi mais eficiente na promoção desses efeitos benéficos em comparação com a dosagem menor. “A dose duplicada apresentou melhores efeitos em vias metabólicas importantes ligadas à obesidade, ao pré-diabetes e à restauração da estrutura do fígado dos camundongos envelhecidos”, disse Quitete. Os pesquisadores também estão realizando um estudo em que avaliam o uso do extrato da casca de jabuticaba no atraso da progressão do câncer de próstata em camundongos transgênicos, também com apoio da FAPESP. Os resultados preliminares indicaram que o composto foi capaz de diminuir as lesões na próstata dos animais. “Percebemos uma melhora substancial na morfologia da próstata dos camundongos, além da diminuição do estresse oxidativo e da inflamação”, disse Quitete. “A diminuição da inflamação e o equilíbrio do estresse oxidativo levaram a uma melhora tecidual e molecular da próstata dos animais”, disse. O artigo Jaboticaba extract prevents prediabetes and liver steatosis in high-fat-fed aging mice, de Celina de Almeida Lamas, Valéria Helena Alves Cagnon Quitete e outros, pode ser lido no Journal of Functional Foods em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1756464618303013. Elton Alisson | Agência FAPESP

Extrato da casca da jabuticaba é benéfico para saúde Read More »

Nutricionista desenvolve primeiro chocolate “anti-TPM” do Brasil

Segundo dados do Ministério da Saúde, ela é a “vilã” na vida de 70% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Estamos falando da Tensão Pré-Menstrual, a famosa TPM. Para se ter uma ideia, são mais de 200 sintomas físicos e emocionais que podem acometer as mulheres nesse período, tais como: cólicas, insônia, irritabilidade, inchaço, dor de cabeça e é claro, a compulsão alimentar. As mulheres que sofrem com tudo isso, sabem o quanto aquele “chocolatinho” traz efeitos positivos. E se desenvolvessem um chocolate que realmente alivia os sintomas da TPM? Parece sonho, não é mesmo? Mas esse sonho está prestes a virar realidade no Brasil, graças a nutricionista e pesquisadora Aline Quissak. Conhecida por aliar alimentação e ciência, a nutricionista tem um acervo de mais de 400 receitas terapêuticas com resultados cientificamente comprovados, sendo o chocolate “anti-TPM” uma delas. O estudo foi feito com 355 mulheres, na faixa etária entre 24 e 43 anos. Foram meses de pesquisa até chegar ao resultado. “Em meio a uma pesquisa sobre estresse e ansiedade, chamada Mood and Food, fui analisando o efeito do chocolate 70% nos sintomas da TPM. O problema é que ele sozinho não melhorava significativamente os principais sintomas. Foi então que comecei a estudar os hormônios femininos e relacioná-los aos nutrientes de outros alimentos, como o morango, a linhaça, o mel e algumas outras ervas medicinais. Elas separadas também tinham um efeito cientificamente relevante. Mas quando resolvi unir tudo isso em um chocolate, os resultados nos hormônios femininos, na oscilação de humor, choros, irritabilidade, apetite aumentado, vontade exagerada de doces, foram surpreendentes”, explica a especialista. Qual a diferença desse chocolate para os demais? Segundo Aline, essa diferença está na sinergia dos alimentos, já que ele reúne um chocolate premium (alto teor de cacau, manteiga de cacau, sem uso de parafinas, gorduras hidrogenadas, corantes ou conservantes), com compostos bioativos e vitaminas específicas, além de uma proporção "mágica" entre morango, o óleo de linhaça e o cacau, para ter o efeito no equilíbrio dos hormônios femininos. Se consumido como recomendado, 2 bombons por dia durante o período que antecede a TPM, ele melhora sintomas como a irritabilidade, choro, apetite, controla a compulsão alimentar e ainda ajuda no foco e na concentração, além de diminuir a ansiedade. “Costumo dizer que esse chocolate além de ser bem-vindo às mulheres que sofrem com a TPM, é bem-vindo a todo o ambiente em que estamos inseridos. Ele traz benefícios gerais quando consumido sem exageros”, avalia. O chocolate está aguardando a regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Mas a previsão é de que ele chegue ao mercado brasileiro no primeiro semestre de 2019. “A ANVISA possui uma regulamentação específica para os chamados alimentos com ‘alegação de propriedade funcional’, ou seja, aqueles alimentos que possam ter um efeito benéfico na saúde. Todas as pesquisas para garantir a segurança à saúde, comprovar que não há nenhum risco e que ainda tem um efeito medicinal na TPM já foram feitas. Agora, há apenas a espera da formalização da documentação para que ele possa estar disponível para a comercialização”, finaliza. Para mais informações sobre a nutricionista acesse a página oficial da nutri no Facebook (https://www.facebook.com/nutrisecrets/) e Instagram (instagram.com/nutri_secrets/) ou o site www.nutrisecrets.com.br

Nutricionista desenvolve primeiro chocolate “anti-TPM” do Brasil Read More »

Alimentação balanceada e exercícios podem ajudar na prevenção do câncer de mama

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo mais comum em todo o mundo, sendo a causa de mais mortes entre as mulheres e corresponde a cerca de 28% de novos casos a cada ano. A estimativa da entidade é de que há pelo menos 59.700 novos casos da doença no Brasil. Para combater os números preocupantes, outubro ficou rosa para conscientizar a população sobre a prevenção da doença. O ato de se tocar é extremamente importante para que o câncer seja diagnosticado no começo e tenha maiores chances de cura. Mas, além do autoexame e visita regular ao mastologista para manter os exames clínicos em dia, existem algumas atitudes que podem ser tomadas para reduzir o risco de ter um câncer no futuro, como ter uma boa alimentação e manter uma rotina diária de exercícios físicos. Procurar ter uma dieta saudável é muito importante para a prevenção do câncer. De acordo com a professora do núcleo de pós-graduação nutrição do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) Joyce Moraes, a obesidade é fator de risco importante para o surgimento de alguns tipos de câncer, e o de mama é um deles. Para combater a obesidade, é importante manter a pratica de exercícios que também irão atuar na prevenção do câncer. O educador físico e professor do IDE Kadu Lins orienta que a pessoa escolha as atividades que mais se identifica. “O que se recomenda é uma rotina de exercícios físicos que vai te dar prazer. Existem casos de corrida de rua, outros de musculação, e de outras modalidades, pois todos eles ajudaram os pacientes a resgatar sua autoestima, voltar ao seu peso normal, e com isso prevenir a doença”, instrui o professor de educação física do IDE. Existem alguns alimentos chamados anticarcinogênicos, que são os que reduzem a frequência de manifestações de tumores e estão do lado que luta conosco na prevenção do câncer. “Temos as castanhas, por ser fonte de selênio, e os vegetais verdes escuros, como os brócolis e a couve que são fontes de magnésio. Temos ainda a vitamina D, presente no óleo de fígado de bacalhau, ovos cozidos e alguns peixes. A vitamina E também atua como aliada e está presente nas castanhas e no abacate”, conta professora de nutrição do IDE. As gorduras do bem podem entrar nesse grupo de fontes amigas. “A gordura presente na sardinha, na semente de linhaça e na chia, que são os ômegas do tipo 3. O carotenoide também tem um papel importante, que são substâncias de cor amarelo alaranjada presente principalmente na pitanga, melancia mamão, goiaba, laranja, cenoura. Além da bromelina presente no abacaxi e da xantina no café. O chá verde, alho e cebola, a casca da uva e o suco integral (que é feito com essa casca) também são anticancerígenos”, lista a colaboradora do IDE. Frutas e verduras são excelentes aliadas na prevenção do câncer, mas é preciso ficar atento a origem desses alimentos. Segundo a profissional de nutrição, eles podem estar contaminados com agrotóxicos, então é importante buscar sempre por opções orgânicas, mas se não houver a possibilidade ficar atento aqueles que estão no ranking dos tipos que mais possuem essa substância, como é o caso do pimentão, morango e pepino. Vilões na luta contra o câncer “A gente tem também substâncias chamadas bisfenolar e ftalato, que estão presentes principalmente em alimentos que entraram em contato com o plástico. A partir do momento que você usa embalagens plásticas para aquecer sua comida ele será contaminado. Outro exemplo de contaminação são garrafas plásticas de água mineral expostas ao sol dentro do carro vira fonte de ftalato e aumenta a incidência de câncer de mama”, explica Joyce Moraes que faz um alerta também sobre a aflotoxina presente no amendoim brasileiro, pois segundo ela é uma das substâncias mais cancerígenas que existem no mundo. Os embutidos estão no elenco de vilões na luta contra o câncer. “Salsinhas, linguiça, mortadela, salame, fiambre e presunto entram na lista”, exemplifica Joyce. A docente cita ainda a substância AGEs, que também aumenta as chances de ter a doença e está presente em carne muito torrada. “Aquela crostinha do churrasco e do frango é preciso cuidado. Carne, frango e peixe são tudo de bom, mas desde que estejam extremamente bem passados”, alerta a professora. As mães precisam se preocupar ainda na gravidez com aquilo que consome. “A ingestão de frutas e verduras já exerce um efeito preventivo do câncer ainda na barriga da mãe, então o que a gestante ingere já pode inibir fatores cancerígenos. O que sua mãe comeu durante a sua gestação pode determinar as suas chances de ter câncer na vida adulta”, esclarece Joyce. É importante ficar atenta também a deficiência de ácido fólico, pois é um dos fatores que pode aumentar os riscos de câncer na mulher. “O uso de anticoncepcionais é um dos principais deletores de ácido fólico no organismo feminino, então uma boa ingestão de ácido fólico é bem importante e ele está presente nas folhas. Então consumir folhas cruas é um fator preventivo de câncer do sexo feminino”, instrui a profissional. O excesso de leites e derivados também precisa ser evitado. “Já temos vários trabalhos, feitos com pacientes, que estabelece uma relação entre consumo de leites e derivados com uma maior incidência de câncer de mama. Alguns trabalhos falam que uma maior ingestão de leites e derivados pode ocasionar em um maior risco de câncer de mama. É interessante ficar ligado nos excessos”, alerta a especialista em nutrição. Alimentação e exercícios durante e após o tratamento Durante o tratamento muitas pacientes ficam em duvidas do que podem ou não comer. Joyce explica que durante este processo o que devemos evitar são aqueles alimentos e práticas que podem piorar os fatores do câncer, mas a dieta durante esse período é individualizada. “São fatores promotores: ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, a utilização de embalagens plásticas e a obesidade. No mais quem vai ditar a dieta

Alimentação balanceada e exercícios podem ajudar na prevenção do câncer de mama Read More »

H9J promove curso científico sobre cirurgia bariátrica

O Hospital 9 de Julho (H9J) realiza nos dias 18 e 19 de outubro, no auditório do Bloco A, a 3ª edição do Curso Avançado de Cirurgia Bariátrica/Metabólica Master Medical Series para médicos cirurgiões. O objetivo do curso é discutir tratamentos com abordagens mais seguras e efetivas para os pacientes. Entre as participações mais esperadas estão palestras internacionais do Dr. Rami Lutfi, cirurgião bariátrico em Chicago Institute of Advance Bariatric (EUA) e do também especialista em bariátrica, o chinelo Dr. Camilo Boza. Os médicos promoverão o debate sobre novos tratamentos e pesquisas ligadas à Gastrectomia Vertical e o refluxo gastroesofágico. Segundo os especialistas, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) tem sido cada vez mais diagnosticada em pacientes pós-cirurgia bariátrica que passam pela Gastrectomia Vertical, isto é, a retirada de metade do estômago do paciente deixando o órgão mais estreito, o que pode provocar o refluxo. O curso também será ministrado por um grupo de cirurgiões bariátricos brasileiros experientes (programação anexa). O público-alvo são médicos e residentes interessados em saber mais sobre as cirurgias bariátricas minimamente invasivas. O Dr. Almino Ramos, cirurgião bariátrico do Centro de Gastroenterologia e Cirurgia Metabólica e Bariátrica do H9J salienta que a ideia é debater pontos de vista dos especialistas com foco em oferecer a opção terapêutica que melhor beneficie os pacientes. “A cirurgia é apenas um dos passos do tratamento, já que os pacientes precisam manter acompanhamento psicológico e nutricional pelo resto da vida” salienta o especialista. Durante o curso, os médicos do Hospital 9 de Julho e convidados de outros grandes centros abordarão consensos sobre os tratamentos para as diferentes indicações clínicas da cirurgia bariátrica.. “Para nós, essa troca de experiências é muito rica. Todos ganham com profissionais mais bem preparados e atualizados sobre as melhores práticas”, salienta o Dr. Ramos.

H9J promove curso científico sobre cirurgia bariátrica Read More »