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Fim de semana com programação especial no Econúcleo Jaqueira e Jardim Botânico

Não tem compromissos para esse final de semana? Então marca na agenda que a Prefeitura do Recife está com uma programação especial no Econúcleo Jaqueira, localizado na Zona Norte, e no Jardim Botânico, na Zona Oeste! O público vai poder entrar em conexão com a natureza, cuidar da saúde e aproveitar a folga de forma divertida e sustentável. As atividades são gratuitas e vão desde oficinas e trilhas a meditação, contação de histórias e roda de conversa. Os visitantes que comparecerem ao Econúcleo no Parque da Jaqueira, neste sábado (15), poderão participar das atividades do evento “Natal do Coração - aprenda a cuidar do Tum-tá o ano todo”. A ação é uma iniciativa da Célula C, que integra a Unidade de Cardiologia Materno Fetal do Hospital Português, a ONG Círculo do Coração e o Centro de Estudos Caduceus. A programação será realizada das 9h às 12h e a proposta é uma ação social voltada para o público infantil em geral, de forma gratuita. Na ocasião, os visitantes poderão participar de aulão de yoga, atividades físicas, oficina de horta caseira, além de terem dicas gratuitas para cuidar do coração o ano todo. Já no domingo (16), às 10h, vai rolar uma roda de conversas com os ativistas ambientais do Coletivo das Ovelhinhas Verdes. O encontro vai reunir mobilizadores ambientais para bater um papo sobre sustentabilidade e meio ambiente, em um clima de confraternização com direito a café da manhã colaborativo. Para participar, basta levar algum item para contribuir com o lanche e chegar um pouco antes do início da atividade. Além dessas atividades, a programação no equipamento contempla sessão de meditação com o grupo Sahaja Yoga, oficina de caqueiras, histórias cantaroladas, entre outras atividades que começam às 9h. Para aqueles que querem aproveitar o domingo (16) em meio ao clima da Mata Atlântica, a pedida é visitar o Jardim Botânico. Vai rolar uma caminhada ecológica, com início às 13h30, que proporcionará ao participante a experiência de conhecer os jardins temáticos do espaço, aproveitando de maneira tranquila e educativa o meio natural. O público poderá visitar os jardins de cactos e o sensorial que possibilitará o contato com várias texturas, odores e sabores. A trilha se encerra com uma visita ao orquidário do JBR que abriga um acervo científico com mais de 250 espécies de orquídeas catalogadas e registradas. Ao longo do dia, o visitante ainda poderá conferir a oficina de arte, sarau ambiental, vivências musicais, além de desfrutar das belezas naturais do local. Todas as atividades são gratuitas e para participar basta chegar um pouco antes das práticas. Confira a programação completa nos Econúcleos: Econúcleo Jaqueira, Sábado (15) 09h às 12h - Natal do Coração: aprenda a cuidar do Tum-tá o ano todo” 09h – Vivência Ambiental: Faço parte desse lugar 10h - Roda de conversa ambiental com o Coletivo das Ovelhinhas Verdes. 10h – Oficina de Caqueiras 11h – Oficina de fitoterápicos e horta caseira 14h – O meio que se conta: contação de história “Sr. Baobá” 15h – Trilha Ambiental “ Jardim de Burle Marx 16h – Apresentação da Performance: Artista de Jardins (no Jardim de Burle Marx) Domingo (16) 09h – Meditação com o grupo Sahaja Yoga 14h – Torneio de jogos digitais 15h – Historias Cantaroladas 16h – Em cena verde: Dom e a máquina do tempo Serviço Econúcleo Jaqueira Parque da Jaqueira Funcionamento: Quinta a domingo, das 9h às 17h Entrada: gratuita Jardim Botânico, Sábado (15) 09h30 – Caminhada Ecológica aos Jardins (Orquidário, Sensorial, Cactário) Visita Guiada com monitoria (inscrição na portaria- 10 a 30 pessoas) 10h30 – Oficina de criação literária: prosa, poesia e papelão 13h30 – O Meio que se conta: contação de história “João Jiló” + Caminhada Ecológica aos Jardins (Orquidário, Sensorial, Cactário) Visita Guiada com monitoria (inscrição na portaria - 10 a 30 pessoas) 15h - Com pet ao meio: oficina de percussão com garrafa PET Domingo (16) 09h – Os sons ao redor: vivências ambientais musicais 10h – Caminhada Ecológica “Trilha Selvagem” 11h – Vozes do Meio “Sarau Ambiental” 13h30 – Acolhida com Dr. Natureza + Caminhada Ecológica aos Jardins (Orquidário, Sensorial, Cactário) Visita Guiada com monitoria (inscrição na portaria- 10 a 30 pessoas) 15h - Oficina de criação “Arte no Meio” Serviço Jardim Botânico do Recife Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 15h30 BR­ 232, km 7,5 - Curado – Recife Entrada: gratuitaa

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Verão é época de risco para câncer de pele

Por conta das altas temperaturas no final do ano, é preciso que os cuidados com a pele sejam dobrados para evitar os efeitos nocivos dos raios solares, fator tido como uma das causas principais do aumento nos índices de tumores de pele entre a população brasileira. Dados do Instituto Nacional de Câncer revelam que o câncer de pele corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. Para o biênio 2018/2019, a estimativa é de que serão esperados mais de 165 mil novos casos. Os melanócitos e queratinócitos (células da pele) são os principais envolvidos no processo de fotoproteção e quando expostos ao Sol podem aumentar em número e tamanho. O câncer de pele ocorre quando há um crescimento anormal e excessivo dessas células que compõem a pele e pode ser de dois tipos: melanoma e não-melanoma. De acordo com o oncologista Igor Montenegro, oncologista da Oncoclínica Recife (unidade Grupo Oncoclínicas), em geral, as pessoas tendem a relacionar o câncer de pele exclusivamente ao melanoma. Contudo, 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não-melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do Sol. Por isso, é preciso estar atento aos sinais de alerta. “Os principais sinais e sintomas de câncer não-melanoma são a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, ulcerações que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor e geralmente surgem em áreas muito expostas ao Sol como rosto, pescoço e braços”, explica. Fique atento às precauções que previnem o câncer de pele Para pessoas que costumam ficar expostas ao Sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte. “Pessoas de pele clara, cabelos claros ou ruivos, com sardas e olhos claros são mais propensas a desenvolver o câncer de pele. A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao Sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não-melanoma”, destaca Igor. É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas. A análise da mudança nas características destas lesões é de extrema importância para um diagnóstico precoce. O dermatologista tem o papel de orientar uma proteção adequada para descobrir os possíveis riscos que os raios solares de verão podem causar na pele.

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Câncer, uma doença crônica no futuro?

Num futuro próximo, as chances de cura do câncer serão ainda maiores do que as verificadas nos tratamentos atualmente. E aqueles pacientes que não puderem ser curados viverão como se fossem portadores de uma doença praticamente crônica. “Isto é, eles poderão ter um tempo de sobrevida muito maior, de longos anos, com qualidade de vida”, estima Bruno Pacheco, oncologista clínico do Hospital Jayme da Fonte. Essa perspectiva otimista baseia-se nos avanços já ocorridos na terapia e diagnóstico dos tumores. “Temos observado uma mudança grande na oncologia nas últimas duas décadas”, constata Fernando Moura, oncologista do Real Instituto de Oncologia do Hospital Português. No campo do tratamento, por exemplo, Moura lembra que durante 20 anos, os pilares do arsenal terapêutico contra o câncer baseavam-se na quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Mas descobertas na área da genética e sobre o sistema imunológico (defesa do organismo) levaram ao surgimento de duas novas modalidades terapêuticas que vem revolucionando a maneira de tratar o câncer: a terapia alvo molecular e a imunoterapia. Para entender como funcionam esses tratamentos é necessário primeiro compreender que o câncer surge quando células saudáveis começam a se multiplicar descontroladamente. Em muitos casos isso acontece porque genes específicos dessas células sofrem uma mutação, o que faz com que proteínas sejam alteradas, resultando no crescimento celular descontrolado, formando o tumor. “O câncer de pulmão, por exemplo, pode ser causado por uma mutação genética na proteína conhecida como EGFR”, exemplifica Moura. Pesquisadores desenvolveram medicamentos capazes de atuar nesses genes alterados e interromper o crescimento anormal das células. Esse é o princípio da terapia alvo molecular e os remédios produzidos por esse processo causam menos efeitos colaterais do que a quimioterapia. Enquanto a terapia alvo molecular age na célula doente, a imunoterapia atua nos mecanismos de defesa do nosso organismo. Por que? Nos últimos cinco anos, pesquisadores descobriram que o sistema imunológico, por meio de células chamadas linfócitos T, é capaz de destruir as células cancerígenas. Acontece que muitos tipos de câncer burlam a atuação desses linfócitos T, por meio da expressão de proteínas específicas que avisam ao organismo que o sistema imunológico não precisa combater as células defeituosas. Dessa forma, o tumor continua a se proliferar. “Ou seja, ele bloqueia os nossos soldados que lutaram contra o câncer. Sem a ação deles, o tumor começa a crescer novamente”, explica Pacheco. A imunoterapia nada mais é do que um tratamento que liberta nossos soldados, isto é, nossos linfócitos T, para que voltem a atacar os tumores. É o próprio organismo se defendendo das células cancerígenas. Por ter baixa toxicidade, a imunoterapia causa menos efeitos colaterais que a quimioterapia. “Esses medicamentos também apresentam uma ótima resposta e oferecem maior sobrevida do que o tratamento quimioterápico”, ressalta Pacheco. Em alguns casos, ambos os tratamentos são empregados conjuntamente, o que tem mostrado resultados excelentes, de acordo com os especialistas. “Hoje temos pacientes tratados com imunoterapia, que há dois anos sofreram metástases (propagação do tumor para outras áreas do corpo), que estão controladas, sem sofrer com efeitos colaterais, como náuseas, vômitos ou queda de cabelo”, garante Fernando Moura. É o caso da professora, socióloga e matemática aposentada, Odesina Mello, 69 anos, diagnosticada com câncer de pulmão em 2015. “Fumei durante 35 anos. O tumor foi detectado no lado esquerdo e havia metástase no lado direito, por isso, o médico me disse que não adiantava fazer a cirurgia”, relata. Odesina foi submetida ao tratamento quimioterápico em 2016. “Na época meu cabelo caiu e sentia muita vontade de vomitar”, relembra a professora que iniciou a imunoterapia em novembro de 2017. Ela não sofre mais com vômitos nem com queda de cabelo, mas costuma sentir dores nas articulações e tontura, o que não chega a prejudicar muito sua qualidade de vida. “Vou ao cinema, à praia e leio muito, além de fazer cursos no centro espírita que frequento. O tumor está diminuindo. O médico disse que ficarei uns dois anos em tratamento”. Além de alguns tipos de câncer de pulmão como o que acometeu Odesina, a imunoterapia tem sido eficaz no tratamento de tumores de rim e do melanoma (um dos mais agressivos cânceres de pele). “Certamente vão surgir muitas outras indicações porque essa é uma área do tratamento que está em ebulição”, prevê Fernado Moura. E são justamente outras indicações da imunoterapia que têm sido o objeto da pesquisa do cirurgião oncológico Mário Rino Martins, do HCP (Hospital do Câncer de Pernambuco). Ele estuda especificamente o câncer de estômago, cujos tratamentos convencionais têm pouca eficácia nos estágios mais avançados do tumor. O estudo faz parte da tese de doutorado do médico, que está sendo realizada por meio de uma parceria entre o HCP, Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira) e o A.C. Camargo Cancer Center. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Pesquisa Translacional do Imip, sob a orientação de Leuridan Torres, coordenadora do laboratório, com apoio Financeiro da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) e do DECIT/Ministério da Saúde. O pesquisador investiga a molécula de proteína OX-40, presente nos linfócitos, e a capacidade dela de ativar essas células de defesa contra o câncer. O estudo foi feito com 58 pessoas. Dessas, 24 eram pacientes do HCP e 34 não tinham a doença. Ao comparar os dois grupos, constatou-se que aqueles que não eram portadores do tumor possuíam uma quantidade maior dessa proteína. Agora resta saber se a estimulação do sistema imunológico do paciente a partir da ativação da proteína OX-40, pode ser um tratamento eficiente. “Descobrimos o defeito, agora queremos saber se podemos fazer o conserto”, compara o pesquisador que também é membro do Rico (Real Instituto de Cirurgia Oncológica). “Isso significa criar um medicamento imunoterápico que vai agir nessa molécula”, explica Leuridan Torres, acrescentando que os Estados Unidos já largaram na frente e pesquisam a criação desse produto farmacêutico. “Mas nós no Brasil, podemos também, futuramente desenvolver um fármaco”, afirma a orientadora, adiantando que o próximo passo da pesquisa é investigar outras proteínas e também as plaquetas presentes no sangue como veículo

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Nada de sequelas na retirada da próstata

O avanço tecnológico no combate ao câncer de próstata tem feito toda a diferença tanto no diagnóstico, como no tratamento. Mais de 90% dos casos de câncer podem ser revertidos se a doença for detectada em sua fase inicial. Para interromper a propagação do tumor e aumentar as chances de cura, é necessária, em muitos casos, a retirada total da próstata, o que, porém, pode provocar disfunção erétil e incontinência urinária. Médico urologista do Hospital Esperança e doutor em cirurgia do câncer de próstata, Misael Wanderley aponta que a chamada cirurgia robótica aumenta as chances de preservação da função erétil e a manutenção da continência. “O procedimento utiliza uma tecnologia capaz de tornar o processo cirúrgico bem mais preciso, menos invasivo e com maior possibilidade de preservação de estruturas que não necessitam ser removidas”, explica o especialista. A prostatectomia (retirada da próstata) é realizada por meio da técnica laparoscópica (ou seja, por vídeo), utilizando um sistema de braços robóticos de ampla precisão controlados pelo cirurgião. “Uma câmera permite ao médico ter uma visão tridimensional do corpo do paciente, algo semelhante a um filme em 3D", explica Tibério Moreno Júnior, doutor em urologia pela Universidade São Paulo. "Pinças robóticas se articulam de forma semelhante ao punho do cirurgião e isso permite muito mais precisão na operação. A articulação dos nervos da ereção permanece intacta”, acrescenta o urologista. Na cirurgia convencional, havia a necessidade de realizar o corte do umbigo até a raiz o pênis, o que gerava dor, cicatrizes e requeria um longo tempo de internamento com o uso da sonda. O paciente só retornava às atividades cerca de dois meses após o procedimento. “Já com a tecnologia robótica, são apenas de cinco a seis furos minúsculos e a dor pós-operatória é mínima. Esteticamente é ótimo e o tempo de recuperação é de pouco mais de duas semanas”, compara o médico. O procedimento robótico é responsável por uma taxa de cura de 90% a 95%, caso o câncer seja diagnosticado em sua fase inicial. De acordo com Tibério Júnior, a taxa de incontinência é de aproximadamente 2%; e a recuperação da ereção chega aos 80%. "Nenhuma outra técnica cirúrgica permite uma chance tão grande de melhoria". Misael Wanderley ressalva, porém, que quanto mais avançada está a doença maior são as chances de o enfermo sofrer a perda da ereção e da continência urinária. “Alguns métodos terapêuticos podem diminuir as chances de sequelas, mas os riscos dessas consequências não dependem exclusivamente de terapias avançadas, mas também de fatores ligados à doença em si e de sua extensão”, salientou. O gestor institucional do centro universitário Unibra, Airton Vasconcelos, 53 anos, aprendeu na prática a importância do tratamento precoce. Após 13 anos realizando os exames de rotina, foi diagnosticado com câncer de próstata. Os níveis da taxa de PSA (um marcador para o tumor) estavam elevados. “Foi quando o meu médico me pediu para fazer um acompanhamento a cada seis meses. Eu, como um bom brasileiro, passei um ano sem ir ao consultório, o que agravou bastante o quadro. Quando retornei à consulta, o teste acusou o dobro do tamanho da próstata e o estágio já estava bem avançado”, relembra Vasconcelos, que também é coordenador da pós-graduação de Inteligência Policial dos Estados de Pernambuco e Paraíba. Por muito pouco, Airton não sofreu uma metástase (propagação do tumor para outras regiões do corpo). “Se eu não tivesse acompanhado o caso, o câncer teria se espalhado para os outros órgãos, coisa de um mês e meio. É preciso deixar de lado o preconceito, o machismo e zelar pela saúde”, alertou, referindo-se ao exame de toque retal. O apoio que recebeu dos familiares foi fundamental para superar a doença e seguir a vida normalmente. “O suporte da minha família, principalmente da minha esposa, foi incondicional. Também sou muito grato à empresa onde trabalho, que me deu um grande presente ao pagar a minha cirurgia”. Após a operação, Airton preocupou-se com a possibilidade de sofrer com disfunção erétil e incontinência urinária. Porém, em pouco mais de duas semanas estava recuperado. “Claro que existiu aquela aflição, mas em 15 dias voltei ativamente a minha vida sexual. A cirurgia foi um grande sucesso”, comemora. FISIOTERAPIA A fisioterapia é outro recurso utilizado para tratar a incontinência urinária e disfunção erétil em pacientes submetidos à prostatectomia. De acordo com a fisioterapeuta Silvana Uchoa, professora da Unicap (Universidade Católica de Pernambuco) e da clínica Physios, existem exercícios de contração para o fortalecimento do assoalho pélvico, musculatura em forma de rede que vai do pênis ao ânus e sustenta bexiga, intestino e próstata. “São exercícios que chamamos de cinesioterapia”, explica Silvana. Outra técnica empregada é o biofeedback, cujo objetivo é fazer com que o homem tenha consciência dos músculos usados no controle da micção. Pode parecer estranho, mas a maioria das pessoas não conseguem contraí-los de forma consciente. “Colocamos eletrodos na região perineal, perianal ou intracavitório, que são conectados a um computador, permitindo ao paciente conferir em tempo real os exercícios de contração, relaxamento, fortalecimento e resistência do assoalho”, explica a professora. Outro meio é a eletroestimulação, na qual, eletrodos são colocados na região perineal, perianal ou intracavitório, que emitem correntes elétricas de baixa intensidade. O método atua diretamente no fortalecimento do assoalho pélvico. Esses métodos são mais eficazes se iniciados logo após a cirurgia, de acordo com Silvana “Quando isso acontece os resultados são excelentes. Comparado com o que víamos, o percentual de homens curados está aumentando”, afirma a especialista, indicado que a cada dez pacientes com casos sérios, cinco estão recuperando a boa função erétil com procedimentos fisioterápicos. *Por Marcelo Bandeira, da Revista Algomais (redacao@algomais.com | marcelobandeirafig@gmail.com)

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Gelato italiano do Recife

Os recifenses que são apaixonados por sorvetes receberam neste ano duas unidades da sofisticada marca Bacio di Latte. A rede de gelato tipo italiano inaugurou em abril uma loja do Shopping Recife e em agosto estreou no Shopping RioMar. As lojas da marca dispõem normalmente de 20 sabores a disposição dos clientes. Cremosos e com ingredientes refinados, os sorvetes são produzidos diariamente nas próprias unidades. “Espero que essa segunda loja sirva para ótimos encontros e reencontros. Do nosso lado, trabalhamos cada vez mais para oferecer o melhor gelato e a experiência mais agradável possível para os nossos clientes”, afirma Edoardo Tonolli, sócio da Bacio di Latte. O carro chefe da casa leva o mesmo nome da marca, o Bacio di Latte, que é produzido à base de leite e creme de leite. O Pistacchio é outro sucesso entre os consumidores, sendo apontado como um dos melhores sorvetes de pistache italiano tostado do mundo. Sabores como o 3 Cioccolati (três chocolates de cacaus de origem africana), Cioccolato Belga (à base de cacau africano processado na Bélgica), Lilla (iogurte de frutas vermelhas) e Nocciola (gelato de avelãs) são outras opções da casa. Na compra, o cliente pode escolher até três sabores em cada copinho: pequeno (R$ 12), médio (R$ 14) ou grande (R$ 17). Há ainda a opção de levar o copo massimo (R$ 25) para quatro sabores. Potes de meio quilo (R$ 50) e de 1 kg (R$ 87) também são comercializados pela casa. A empresa, que já possui mais de 100 pontos de venda no País e que já inaugurou uma loja em Beverly Hills, nos Estados Unidos, teve a sua primeira loja aberta apenas em 2011, em São Paulo. Trazer para o Brasil o tradicional gelato artesanal que conheceram na infância, em Milão, foi a motivação dos sócios fundadores, que são italianos. Serviço: A Bacio di Latte possui unidades no RioMar e no Shopping Recife. Mais informações no site: www.baciodilatte.com.br

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Riscos ergonômicos são realidade no ambiente de trabalho

Falar de ergonomia no ambiente de trabalho não se trata apenas de conforto, mas de boas condições de trabalho. “Hoje em dia, grandes empresas já entendem que a partir do momento que se promove o bem-estar no ambiente corporativo, se ganha em saúde e produtividade. A qualidade da produção não está só no resultado final do produto, mas como ele é feito. E a saúde do trabalhador faz parte disso”, explica o coordenador de segurança do trabalho do Grupo Trino, Wilson Leite. A Norma Regulamentadora 17 (NR 17), fala sobre a aplicabilidade da ergonomia no ambiente de trabalho e a importância de manter a saúde ocupacional do empregado. E engana-se quem pensa que a ergonomia se resume ao aspecto físico. O tema também está relacionado ao estudo do ambiente de um modo geral. Luminosidade e mobília são alguns itens que também devem ser pensados em função da melhor relação entre o trabalhador e o equipamento de trabalho. “As Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e as Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho (DORTs) são os principais resultados da ausência de atenção à ergonomia. Doenças da coluna, como lordose, cifose e até hérnia de disco são algumas das principais enfermidades que podem estar relacionadas ao trabalho. No entanto, trabalhar com baixa luminosidade também pode causar stress, fadiga e dor de cabeça”, afirma Wilson Leite. Já em 2014, o Ministério do Trabalho e Previdência Social registraram 251,5 mil afastamentos devido a casos de DORTs. A dor nas costas foi a causa do afastamento, por no mínimo 15 dias, de 116 mil trabalhadores, só em 2016. Essa é uma das doenças ocupacionais que mais afasta pessoas das funções no Brasil. Em 2016, a Previdência Social apontou que só no primeiro trimestre foram mais de 24 mil afastamentos por DORTs. De acordo com o especialista em segurança, desde a revolução industrial, as doenças ocupacionais são uma grande realidade. Esforço físico intenso, local de trabalho inadequado, levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalhos em turno e noturno, jornada prolongada e monotonia e repetividade são as principais causas dos riscos ergonômicos. Para o empregador, os riscos de não estar atento as questões ocupacionais vão além de perder um funcionário para a licença médica. Ele precisa estar atento às normas regulamentares. “O empresário corre o risco de ser penalizado e multado por um fiscal do Ministério do Trabalho caso não esteja cumprindo as normas previstas na NR 17 ou se verifique que há um grande número de pessoas com doenças ocupacionais na empresa”, conclui Wilson Leite.

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12 passos para desintoxicar nosso fígado

As festas de fim de ano estão chegando e nada melhor que uma ajudinha pré e pós exageros O fim do ano está chegando e, com ele, as inúmeras comemorações dessa época. É amigo secreto, festa da empresa, Natal, Ano novo, tudo isso vira sinônimo de exagero pra muita gente, fazendo com que alguns órgãos trabalhem dobrado, como o nosso fígado. Por isso, a pesquisadora e nutricionista Aline Quissak, preparou um passo a passo de como desintoxicá-lo. O fígado é o responsável por processar nutrientes absorvidos pelo intestino, regular a composição do sangue para balancear proteínas, gorduras e açúcares, entre outras coisas. Mas como saber se exageramos e nosso fígado está pedindo ajuda? Segundo a nutricionista, existem alguns sintomas, como gases e má digestão (estufamento), refluxo e azia, intestino preso (constipação), pele amarelada, suor excessivo e além da perda de apetite. Se você sente algum deles é bom procurar um médico. Mas se você quer apenas evitar que seu fígado fique sobrecarregado com a comilança das festas, Aline preparou esses 12 passos para te ajudar. “Com as festas de fim de ano, sempre acabamos exagerando e nosso corpo acaba pedindo ajuda”, explica. 1) Retire os alimentos que contenham corantes e conservantes da alimentação; 2) Tome sucos de vegetais (couve, cenoura, espinafre, pepino, gengibre e maçã); 3) Consuma alimentos ricos em potássio (melão, melancia, água de coco, mamão, lentilha); 4) Verifique com seu nutricionista a dosagem adequada de suplementos como Milk Thistle, Dente de Leão e Açafrão da Terra; 5) Consuma pelo menos 2 ovos ao longo do dia; 6) Use apenas azeite de oliva extra virgem como gordura de cocção/preparo de comidas; 7) Consuma alimentos alaranjados como manga, cúrcuma, cenoura, pimentão amarelo (orgânico), pêssego, mamão e laranja; 8) Consuma ao menos 1 dente de alho cozido e 1/4 de xícara de cebola roxa 9) Consuma 3 colheres de sopa de abacate (pode comer com mel ou fazer um guacamole); 10) Consuma 3 castanhas do Pará por dia antes de dormir com kefir ou iogurte natural; 11) Beber muita água (para lavar as toxinas); 12) Dar preferência para chá verde durante o dia e chá de camomila ou erva doce antes de dormir. Uma boa detox demora em média de 7 a 10 dias, assim o organismo consegue absorver todos esses nutrientes e recuperar seu funcionamento. E a nutricionista reforça, essas dicas não substituem a consulta médica para o diagnóstico adequado.

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Estudo de Harvard conclui: hábitos saudáveis da mãe diminuem em 75% o risco de obesidade nos filhos

A figura materna é um grande referencial na qualidade de vida dos filhos e um novo trabalho científico corrobora essa afirmação. Publicado no British Medical Journal em 4 de julho desse ano, o estudo Association between maternal adherence to healthy lifestyle practices and risk of obesity in offspring, feito por cientistas da Universidade de Harvard, conclui: filhos de mães com hábitos saudáveis têm chance 75% menor de se tornarem obesos. “O estudo examinou a associação entre um estilo de vida saudável materno geral (caracterizado por um índice de massa corporal saudável, dieta de alta qualidade, exercício regular, não fumar e ingestão leve a moderada de álcool, ou o ideal, sem ingestão de álcool) e o risco de desenvolver obesidade nos filhos. E o saldo foi muito impressionante no sentido de analisar como os hábitos saudáveis da mãe diminuem tão expressivamente o risco de obesidade nos filhos”, explica a angiologista Dra. Aline Lamaita, médica atuante em Medicina do Estilo de Vida e membro do American College of Lifestyle Medicine. Para realizar a pesquisa, os cientistas analisaram dados de dois grandes estudos que acompanharam, ao longo de 5 anos, cerca de 17 mil mulheres e seus mais de 24 mil filhos - crianças e adolescentes com idade entre 9 e 18 anos. De acordo com o estudo, 1.282 crianças - 5,3% do total - desenvolveram obesidade durante o acompanhamento. “Embora fatores genéticos tenham um papel importante na obesidade, já se sabia que o rápido crescimento da epidemia de obesidade detectado nos últimos anos é provavelmente causado por mudanças no estilo de vida e na dieta. O novo estudo reforça essa hipótese e indica que a obesidade infantil pode ser combatida com estratégias focadas nos pais”, afirma a médica. A angiologista explica que a obesidade infantil está associada a um aumento do risco de múltiplos distúrbios metabólicos, incluindo diabetes e doenças cardiovasculares, além de má circulação do sangue, trombose e morte prematura, na vida adulta. “A identificação de fatores de risco modificáveis para a prevenção da obesidade infantil tornou-se uma prioridade de saúde pública”, afirma. Os fatores do estilo de vida que contribuem para a obesidade infantil incluem a falta de atividade física, o sedentarismo e a ingestão de uma dieta hipercalórica entre as crianças. “Esse estudo mostra que as escolhas de estilo de vida das crianças são amplamente influenciadas por suas mães”, diz. “Outro dado importante do estudo é que, quando as mães e os filhos aderem a um estilo de vida saudável, o risco de desenvolver obesidade cai ainda mais”, afirma a médica, que dá algumas dicas para mudança do lifestyle com o objetivo de melhorar a qualidade de vida: Insira fibras na dieta - O bom funcionamento do intestino é um aliado na medida em que o aumento da pressão sobre as veias do abdômen, por conta da prisão de ventre e inchaço, pode comprometer a circulação das veias das pernas. Acrescente ao cardápio frutas como mamão, legumes, verduras e sementes. Se não funcionar, os pré e probióticos podem ajudar, desde que bem orientados por médicos ou nutricionistas. Controle o peso - Comer o essencial, controlar a quantidade de açúcar, sódio e gordura são ações que devem fazer parte da vida de qualquer pessoa para minimizar problemas circulatórios. “Pessoas obesas têm maior disposição de desenvolver varizes por causa da quantidade de volume sanguíneo dentro das veias que se eleva. Além disso, a gordura acumulada dentro dos vasos sanguíneos também acarreta em uma má circulação. Além das varizes, outra complicação que pode surgir entre obesos é a trombose em decorrência do mau bombeamento do sangue para o corpo inteiro, gerando doenças ligadas ao sistema vascular”, afirma a médica. A obesidade e o sobrepeso aumentam a pressão exercida sobre os vasos e também favorece inflamações. Água sempre - Água, sucos e chás são recomendados para melhorar a circulação do sangue. “Quanto menor a ingestão de água, maior a viscosidade do sangue. Além disso, a desidratação também favorece a queda da pressão arterial, ameaçando vários órgãos. O consumo adequado de água garante que o organismo seja irrigado e bem nutrido de sangue”, enfatiza. Por outro lado, afaste-se do álcool: “Ao favorecer a desidratação, o álcool pode fazer o organismo reter mais líquidos e aumentar a pressão sobre veias e artérias”, explica a médica. A perna precisa de movimento (e também de descanso) - Trabalhar sentado oito horas por dia (ou mais) aumenta em 10% o risco de morte, segundo estudo publicado na revista médica britânica The Lancet. E para cada oito horas sentado, é necessário praticar uma hora de atividade física para resistir aos efeitos negativos desse “sedentarismo”. “Mas para pessoas com propensão a problemas vasculares, o ideal é também introduzir alguns hábitos para ativar a circulação, como:  realizar exercícios movimentando os pés a cada hora de trabalho sentado; levantar a cada hora e andar para movimentar um pouco as pernas”, afirma. No caso de quem trabalha em pé e fica nessa mesma posição por longos períodos, o ideal é fazer pausas para se sentar e levantar os pés. Exercite seu corpo – E nem precisa ser atleta profissional, já que os exercícios de baixo impacto são benéficos, pois a contração da musculatura em caminhadas por exemplo, entre outros benefícios, aumenta a velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração. Apague o cigarro - A médica enfatiza que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. “Além disso, o monóxido de carbono oferece um fator adicional de risco ao diminuir a concentração de oxigênio no sangue. Todo esse processo pode causar complicações para o normal funcionamento dos vasos, que ficam mais susceptíveis ao entupimento, podendo levar a processos de trombose principalmente quando há fatores de risco envolvidos”, afirma a médica. Alguns estudos também sugerem que a exposição à fumaça do cigarro resulta na ativação das plaquetas e estimulação da cascata de coagulação, por isso há um aumento na incidência de trombose arterial em fumantes. “Ao mesmo tempo, as propriedades anticoagulantes naturais são significativamente diminuídas”, comenta.

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Smartphones e computadores aceleram envelhecimento da visão

Problemas oculares relacionados à predisposição genética podem se manifestar em diferentes períodos da vida, independentemente da faixa etária do indivíduo. No entanto, ao se aproximar dos 40, é comum que algumas complicações surjam, devido ao envelhecimento natural da visão – enfraquecimento dos músculos dos olhos e perda de elasticidade. De acordo com o oftalmologista Mário Filippo, da COI (www.coioftalmologia.com.br), entre os fatores que potencializam esses prejuízos e podem até mesmo antecipá-los estão: uso excessivo de aparelhos eletrônicos, dietas inadequadas e ausência de proteção contra o sol. Com o passar dos anos, a musculatura da visão perde sua tonicidade e a contração da lente natural dos olhos, o cristalino, começa a ser prejudicada. “Isso causa o que é popularmente conhecido como ‘síndrome do braço-curto’, ou seja, quando as pessoas têm de afastar os objetos para conseguir enxergá-los ou ler alguma coisa”, explica Filippo. Denominado presbiopia, esse fenômeno tem início, de maneira geral, a partir dos 40 anos de idade. O uso constante de celulares e computadores, no entanto, pode antecipar a chegada desse tipo de problema. “Ao manter o foco em telas de aparelhos eletrônicos por longos períodos de tempo, os músculos oculares ficam muito tempo contraídos, e a recorrência desse hábito pode predispor à miopia em crianças e adolescentes”, diz o especialista. Não à toa, um estudo publicado pela Associação Americana de Oftalmologia (AAO) aponta que aproximadamente cinco bilhões de pessoas terão algum tipo de problema na visão até 2050 – o que equivalerá a metade da população mundial. Além disso, ficar muito tempo vidrado nas telas faz com que se pisque menos e reduz a lubrificação, causando secura – ainda mais para quem trabalha com o ar-condicionado ligado o dia inteiro. A recomendação de Filippo é que, de hora em hora, o indivíduo desfoque dos gadgets e olhe em direção ao horizonte para relaxar a musculatura e crie o costume de hidratar mais os olhos, por meio do uso de colírios lubrificantes ou lágrimas artificiais. Outros maus hábitos Má alimentação, diabetes, tabagismo e exposição ao sol sem proteção também podem causar o surgimento ou agravar quadros de doenças relacionadas à visão, sobretudo para quem já atingiu a marca dos 50 anos, como a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), que causa a perda progressiva da visão central e pode levar à cegueira. Para se prevenir, é recomendável buscar uma dieta balanceada, evitar o tabagismo, utilizar óculos de sol e, uma vez que pertença à faixa etária de risco, ir ao oftalmologista ao menos uma vez por ano: “O quanto antes um problema de saúde é identificado, melhor será o prognóstico”, lembra Filippo.

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Molho de tomate promove benefícios à saúde do cérebro e do coração

O molho de tomate é um ingrediente presente no dia-a-dia de grande parte dos brasileiros por ser o parceiro perfeito para massas. Mas, além de versátil e saboroso, o item culinário ainda garante diversos benefícios a saúde. “Além da versão tradicional ser pouco calórica, estudos apontam que o molho de tomate ajuda a melhorar a circulação e a saúde cardiovascular, aumenta as defesas o organismo, protege contra os radicais livres, tem ação desintoxicante e previne contra câncer e doenças neurodegenerativas”, afirma a Dra. Renata Domingues, médica especializada em Nutrologia, diretora responsável da Clínica Adah e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro). O problema é que, ao chegarmos nas prateleiras dos mercados, encontramos diferentes variações de molho de tomate, como a polpa de tomate e o extrato de tomate. Mas, afinal, qual é a diferença entre estes produtos? De acordo com a Dra. Renata, a principal diferença está na concentração, ou seja, quantos tomates foram utilizados para fazer cada um destes ingredientes. “Enquanto o molho de tomate comum é o tomate processado, já temperado e pronto para o consumo, a polpa de tomate, também chamada de purê, é simplesmente o tomate processado, para que você tempere como preferir. Por fim, o extrato de tomate é a polpa de tomate concentrada, sendo necessário diluí-la antes de consumir”, destaca a médica. Já com relação aos aspectos nutricionais, existem algumas diferenças, mas nada muito considerável. De acordo com a especialista, o mais importante é observar os rótulos e ficar atento as quantidades de sódio, gordura, conservantes, amido modificado, extrato de levedura e glutamato monossódico para escolher a opção mais saudável. “É preciso tomar cuidado também com as opções light e zero disponíveis no mercado hoje, pois essas variações podem ter seus valores nutricionais alterados, levando a perda da qualidade original do produto”, explica. “Se você está procurando a opção mais saudável, o ideal é optar pelos molhos orgânicos, já que estes combinam tomates cultivados ecologicamente com ingredientes igualmente saudáveis, como sal marinho e ervas aromáticas, sendo assim menos calóricos e mais saborosos, além de conterem mais licopeno do que os molhos convencionais.” Por fim, é essencial observar a integridade da embalagem do produto, pois é um ponto fundamental para garantir a qualidade do molho, já que tem como principal função proteger os alimentos contra as condições externas, como luz e microrganismos, e evitar a perda de aroma e gosto. “Mas melhor que decidir entre as diferentes formas do molho de tomate industrializado, é preparar o seu próprio molho em casa, já que, além de ser muito mais gostoso e saudável, não tem conservantes e preserva boa parte dos valores nutricionais do alimento”, finaliza a Dra. Renata Domingues.

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