Algomais Saúde - Página: 132 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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De mau hálito a dentes amarelados: especialista explica como acabar com os vilões da boca

Pode parecer até ditado antigo, mas nunca deixou de ser verdade: o sorriso é e sempre será o nosso cartão de visitas. Porém, há alguns problemas que são considerados eternos vilões da boca e acabam sendo recorrentes na vida de muitas pessoas. "Mau hálito, tártaro, cáries e dentes amarelados são comuns e a atenção deve ser redobrada. Em todos os casos, a ida ao consultório do dentista é fundamental e deve ser frequente, para evitar consequências mais graves", orienta a dentista Juliana Kruel, da Crie Odontologia.     Conheça os 4 principais vilões da boca: Mau hálito: a dentista explica que o mau hálito pode ser derivado da cavidade oral (má higienização, cáries e próteses mal adaptadas), ou do próprio sistema gastrointestinal. "É necessária uma consulta com o cirurgião dentista para saber se a cavidade está saudável, sem cáries, se o paciente está higienizando da forma correta, e aí será avaliado o grau. Mas, para prevenção e tratamento, o ideal é sempre higienizar bem os dentes e a língua e ir ao dentista regulamente", afirma. Tártaro: o tártaro é também conhecido como cálculo dental, e nada mais é que a placa bacteriana mineralizada, ou seja, não é possível removê-la em casa apenas na profilaxia com o cirurgião dentista. As causas comuns são alimentação inadequada, higienização incorreta ou a falta dela. Além da limpeza no consultório, pode também ser indicado uma raspagem, dependendo do grau. "A prevenção é realizada através da escovação e fio dental regulamente com a movimentação correta", esclarece Kruel. Cáries: a cárie é ocasionada pelo processo de desmineralização do elemento dental, que tem como principais fatores: acúmulo de placa bacteriana, alimentação inadequada e imunidade baixa. Se o problema estiver em um estágio inicial, o tratamento é a aplicação de flúor aliada à higienização. "Caso a cárie esteja em processo intermediário é necessária uma restauração do dente, e há casos em que o problema está tão avançado que é necessário fazer o tratamento endodôntico e próteses", afirma a especialista. Dentes amarelados: consumo de alimentos e determinadas bebidas, medicamentos e hábitos como tabagismo são causas comuns para a presença de manchas e/ou escurecimento nos dentes. Para a dentista Juliana Kruel, o melhor tratamento é o clareamento dental, um processo estético realizado pelo cirurgião dentista onde é aplicado um produto sobre os dentes que clareia a coloração dos mesmos. Existe o caseiro, em que, como o próprio nome diz, o paciente vai aplicar o produto em casa com a orientação do dentista. E o de consultório (a laser), em que o dentista aplica um laser sobre os dentes do paciente, que sai do consultório com o tratamento finalizado. Divulgação Crie Odontologia

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Pé diabético, um problema grave que atinge mais de 27 milhões de diabéticos

O diabetes é uma doença silenciosa que, quando não tratada e controlada, gera inúmeras complicações. Segundo dados publicados na oitava edição do Diabetes Atlas, desenvolvido pela Federação Internacional de Diabetes, existem 435 milhões de diabéticos no mundo e a previsão é que até 2045 esse número suba para 629 milhões. Só no Brasil, quinto país em número de indivíduos com diabetes acima de 65 anos, já são 12,5 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença. A quantidade de pessoas com a doença no país e no mundo é um dado preocupante. Porém, quando avaliamos os números de mortes causadas por complicações do diabetes, a situação fica ainda mais alarmante. Só no ano de 2017, foram registrados 4 milhões de mortes causadas por problemas de saúde relacionados ao diabetes. Dentre as complicações mais sérias estão: a retinopatia diabética (perda de visão), a nefropatia (lesão ou doença nos rins), a neuropatia (quando os nervos não funcionam corretamente) e o pé diabético (feridas de difícil cicatrização nos pés que podem levar a desbridamentos ou até mesmo amputação do membro). O pé diabético, apesar de parecer mais simples, é uma complicação que atinge cerca de 27 milhões de pessoas. Definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma infecção, ulceração ou destruição dos tecidos profundos dos pés, associada a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica, a complicação se não tratada corretamente pode infeccionar e evoluir para amputação. Pesquisas apontam que a amputação do membro inferior é de 10 a 20 vezes maior na população com diabetes do que na população geral. O paciente diabético precisa tomar muito cuidado com a “saúde dos pés”. Além da dificuldade de cicatrização, ele pode sofrer com a neuropatia diabética - uma complicação que causa formigamento, fraqueza e perda de sensibilidade. “A neuropatia dificulta a percepção do calor, frio e até mesmo de pequenos traumas. Quando o paciente percebe, ele já pode estar com uma lesão grande e evoluída”, alerta Dr. Matheus Cavichioli, cirurgião vascular na clínica Endovascular São Paulo. O caso de um paciente atendido pelo doutor Cavichioli, mostrou a importância de se falar sobre o assunto e alertar as pessoas, principalmente os diabéticos, sobre os riscos que um simples ferimento nos pés pode causar e como é necessário um tratamento rápido e eficiente para conseguir uma boa recuperação e evitar a amputação. “Tratei de um paciente, de 72 anos, com histórico de hanseníase na juventude. Como sequela da doença, ele perdeu a sensibilidade dos pés e desenvolveu uma grande ferida no local. Fizemos várias cirurgias e curativos intensivos para tentar fechar a ferida, porém quando ele voltava a andar ou, simplesmente, apoiar o pé no chão, a feriada abria novamente. Só conseguimos uma cicatrização total quando optamos pelo tratamento com bota ortopédica TCC –EZ logo após a cirurgia. A bota evita atrito e sobrecarga no ponto de maior pressão da ferida, interrompendo o ciclo da úlcera e possibilitando um resultado de 100% de cura. ”, relata o cirurgião vascular. A boa notícia é que esse novo produto, já muito utilizadas no exterior, está chegando ao Brasil e poderá ser utilizada em tratamentos de pacientes pés diabéticos ou qualquer outra doença que envolva lesões graves nos membros inferiores. Um produto novo no mercado brasileiro, de alta tecnologia, que visa evitar a amputação. Sua utilização diminui a pressão plantar em até 69% no início do tratamento. Sua aplicação dura cerca de 10 minutos e o paciente deve ficar com o curativo, assim conhecido popularmente, durante 7 dias. Após este período, o médico faz uma nova avaliação e verifica a necessidade de realizar a troca por uma espécie de “refil” da bota. O TCC-EZ possui um sistema Total Contact Cast, capaz de proporcionar maior proteção ao ferimento. Ele cria uma câmara de cicatrização natural, o que garante a cicatrização ativa da ferida e proporciona um ambiente seguro para o pé, interrompendo o ciclo da úlcera, e possibilitando um resultado de 100% de cura. Há pouco tempo no mercado brasileiro, o TCC –EZ está sendo distribuído pelo Grupo Suprimed e sendo utilizado por renomados médicos e hospitais de todo o país.

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Medicina 4.0: avanços da ciência e tecnologia na saúde trazem novas perspectivas para o setor

Imagine um paciente asmático que tem uma crise enquanto está dormindo. Um sistema inteligente identifica o problema, aciona o alarme do celular e liga diretamente para um médico de referência. Já com todos os dados do paciente em mãos, enviados online, e com as informações dos seus sinais vitais, o profissional faz uma consulta por telefone e prescreve o medicamento. Uma impressora 3D imprime os remédios na cabeceira da cama, já com chips para monitorar se o asmático realmente os engoliu. Acompanhando a melhora do quadro de saúde do paciente, o sistema libera a pessoa. Ou, no caso de piora, aciona uma ambulância para um socorro. Parece coisa de outro mundo? Bem-vindo ao futuro, que promete terapias cada vez mais automatizadas e personalizadas. Essa história, que parece vinda de um desenho dos Jetsons, foi contada pelo médico da IBM Watson Health, Miguel Aguiar Netto. Ele foi um dos palestrantes do CAM FPS, evento que tratou sobre o futuro da medicina, que foi realizado pela Algomais, CBN Recife e Mova, com patrocínio da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde) e apoio do Shopping RioMar e Rede Globo Nordeste. “É para esse modelo que estamos caminhando. Uma realidade que mudará para melhor a vida de nós médicos e das pessoas que procuram nossos serviços”, afirma o especialista em implementação de soluções de inteligência artificial em saúde, que também é emergencista. As inovações no setor têm trilhado caminhos distintos. Um deles é ofertar um número maior de informações aos médicos. A partir do avanço da inteligência artificial, tanto uma infinidade de dados dos pacientes estará à disposição dos especialistas, como todo o conhecimento científico relevante produzido no mundo. “Cuidar da saúde de alguém é uma arte. A gente precisa ter informação para tomar decisões sobre a terapia. Não podemos fazer isso no escuro, sem evidências científicas. Os sistemas criados a partir das novas tecnologias estão avançando na capacidade de ler os dados médicos que estão na nuvem e com potencial de identificar o que é relevante para o apoio médico”, conta Miguel Aguiar Netto. Com isso, a publicação de novas pesquisas científicas e dados sobre os padrões de pessoas doentes, por exemplo, podem ser cruzados com o diagnóstico que o médico levantou do paciente. E, assim, contribuir na decisão do tratamento para chegar nos resultados mais eficazes. Esse é um dos serviços em desenvolvimento pela plataforma do IBM Watson Health, sistema criado pela gigante do setor de tecnologia da informação. O uso de equipamentos tecnológicos com inteligência artificial no apoio dos tratamentos é outra tendência. Segundo Aguiar Netto, já existem bombas de insulina conectadas em wi-fi com o Watson que entendem o comportamento do nível de glicose do paciente. Com esses dados, o sistema consegue prever tendências do quadro de insulina e interagir com o celular, indicando o tipo de alimentação adequada para reverter o quadro ou alertando serviços de emergência. “Isso faz com que as internações por complicações por hiperglicemia ou hipoglicemia sejam reduzidas. As pessoas passam a ter mais segurança e qualidade de vida melhor”. O avanço no conhecimento da genética humana é outro caminho que tem contribuído de forma significativa para os tratamentos de saúde das mais diversas áreas. O levantamento genético do paciente pode auxiliar principalmente a prevenção e a chamada medicina personalizada (conceito que propõe tratar a saúde do paciente de forma exclusiva). “Cada vez mais temos utilizado técnicas de medicina genômica para o diagnóstico precoce de tumores de câncer, por exemplo. Com elas é possível monitorar o comportamento do tumor e a sua evolução. Podemos refinar muito o conhecimento sobre o paciente e sobre a doença com que estamos lidando. O aconselhamento genético é importante principalmente em doenças hereditárias. Não só no diagnóstico, mas na orientação dos tratamentos”, afirma o geneticista do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, Diogo Soares, que também foi palestrante do CAM FPS. O recurso tornou-se mundialmente conhecido com o rastreamento genético da atriz Angelina Jolie. Ao identificar a mutação de um gene, que apontava 87% de chances de desenvolver câncer de mama e 50% de sofrer câncer de ovário, ela foi submetida a cirurgias preventivas para retirar os ovários, as trompas de Falópio e fazer dupla mastectomia. Diogo Soares considera que a técnica de sequenciamento genético já está estabelecida e é uma realidade, mas há ainda fronteiras a serem superadas. “A interpretação desses dados genéticos é um grande desafio, bem como a disseminação para os pacientes do SUS, que é a grande maioria da população”. STARTUPS IMPULSIONAM INOVAÇÃO Pernambuco tem sido um grande nascedouro de startups. São mais de 300 desenvolvendo soluções e gerando negócios. Entre tantos segmentos sendo beneficiados pela criatividade que brota desse movimento, as healthtechs estão revolucionando os serviços ligados à saúde. As inovações têm contribuído nos tratamentos, na gestão e no relacionamento do setor médico com os pacientes. De olho nesse movimento, a FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde) anunciou recentemente a criação de um Centro de Inovação para estimular e acelerar essas iniciativas. E uma das mais novas criações dessas jovens empresas traz uma boa notícia para os que sofrem de dor de cabeça crônica. A pernambucana NeuroUP desenvolveu um equipamento que promete melhorar a vida dos 13% da população brasileira acometida por esse mal. O aparelho usa a tecnologia do biofeedback, uma técnica não-invasiva que auxilia no diagnóstico dos motivos que estão gerando a sensação dolorosa. E a partir dessas informações propõe uma solução para dissipar o incômodo. “Para resolver esse problema montamos uma plataforma sem fio que, a partir de uma faixa na cabeça do paciente, nos permite captar informações musculares. Comparamos essas informações com a nossa base de dados de centenas de pacientes saudáveis. A partir daí a plataforma orienta os pacientes sobre como controlar seus próprios músculos, o que ajudará no alívio da dor”, afirma Ubirakitan Maciel, co-fundador e diretor executivo da startup. A NeuroUP possui atualmente 35 clientes no Brasil e estima que a tecnologia já tenha sido utilizada no tratamento de mais de 800 pacientes. “Nossa expectativa, em três anos, é difundir

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Como gastar menos de 10 minutos para cuidar, tratar e proteger sua pele

Demaquilante, sabonete de limpeza, esfoliante, tônico, sérum, creme anti-idade, creme para área dos olhos, anti-idade, fotoprotetor. Cuidar da pele facial exige muito, mas quanto tempo será que gastamos quando utilizamos os produtos certos? De acordo com a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para ter uma ideia do que é primordial para a saúde e beleza da pele, é necessário lembrar da pirâmide de tratamento, cuja base é a hidratação e a fotoproteção, além de higienização. E com o advento dos cosméticos multifuncionais, a rotina skin-care pode ser - muuuuuito - facilitada. Ligue o cronômetro e vem que a gente te explica como cuidar da pele em pouco tempo: Pela Manhã “A ordem é limpar, tonificar, hidratar e fotoproteger. Os produtos multifuncionais e aqueles com secagem rápida podem colaborar para que essa rotina seja eficiente e feita em menos de 10 minutos”, diz o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da SBD. - Limpar em 1 minuto e meio: “A pele deve ser lavada com movimentos circulares com as pontas dos dedos, massageando bem em todas as áreas, principalmente a região da zona T, que é a região mais oleosa. Cuidado com o sabão na região da linha interciliar para evitar qualquer tipo de blefarite ou conjuntivite. Deixar com que esse sabonete, gel de limpeza ou loção de limpeza, dependendo do tipo de pele, permaneça por um minuto e depois retirá-lo com água”, explica a Dra. Claudia. No geral, é indicada a emulsão de limpeza com extratos calmantes para peles secas e, no caso das oleosas, o sabonete líquido com ácido salicílico pode ser usado. - Tonificar em 2 minutos: “As loções tônicas devem ser aplicadas com algodão por toda a extensão do rosto e pescoço. Esse tônico regula (equilibra) o pH, pode ter característica hidratante, controladora da oleosidade e calmante, dependendo do ativo da formulação”, diz o dermatologista Dr. Jardis. Espere a pele secar e parta para a próxima etapa. - Hidratação em 3 minutos: Pode até parecer muito tempo para aplicar, em creme, algo semelhante ao tamanho de uma ervilha no rosto. Mas em três minutos dá até para combinar uma hidratação com um efeito anti-idade potente. Os séruns podem ser aplicados antes e, por terem ativos concentrados, podem trazer uma série de benefícios. “É importante reforçar nosso sistema antioxidante com o uso tópico de Vitamina C estabilizada, Vitamina E, Alistin, OTZ 10 e ácido ferúlico”, explica a médica. No caso do hidratante, aplicado assim que a pele secar, o ácido hialurônico é a opção mais inteligente e pode mesclar baixo e alto peso molecular (Hyaxel e DSH CN). Fique de olho nas texturas: “Peles mais secas se beneficiam de cremes mais pesados enquanto as peles mais oleosas devem investir em gel e loções oil-free”, diz o Dr. Jardis. - Área dos olhos em 1 minutinho: Região com a pele mais fina e uma das mais sensíveis do corpo, a área dos olhos merece tratamento especial, para prevenir a formação de linhas e sulcos. “As fórmulas devem ser suaves, mas concentradas em ativos que garantam a firmeza e elasticidade da pele”, afirma o Dr. Jardis. - Fotoproteção em 2 minutos: Assim que a pele absorver o hidratante e não estiver “melada”, é hora de proteger. “Essa é uma das etapas mais importantes, mas não adianta passar o protetor solar e se expor diretamente ao sol. Esse filtro deve ser passado, de preferência, 30 minutos antes de sair de casa e sofrer a exposição direta. E nós sempre temos que tomar cuidado com essa aplicação. As recomendações mundiais pelos consensos tanto brasileiros de fotoproteção quanto pelos guidelines internacionais é que se use dois miligramas por centímetro quadrado, mais ou menos uma colherzinha de café. Eu tenho que passar o filtro solar até que essa camada generosa cubra toda a área e eu tenha aquela sensação de que existe um conforto e uma cobertura homogênea”, diz a médica. Se sobrar tempo, você pode ficar à vontade para maquiar a pele, porque o básico você já fez! À noite À noite, no banho, limpe a pele do rosto e repita o ritual de limpeza da manhã, massageando e deixando o produto na pele antes de retirá-lo. Segundo o dermatologista Dr. Jardis, é possível usar também, duas vezes por semana, um esfoliante que vai adicionar mais dois minutos nos seus cuidados diários, mas garante uma textura mais suave e também facilita a absorção dos ativos de tratamento que vem a seguir. Após sair do banho e se secar na toalha, aproveite os primeiros minutos, em que os poros estão mais abertos, e hidrate todo o corpo com loções cremosas e ricas em óleos vegetais. No rosto, gaste cinco minutos na tonificação e hidratação, mas adicione também fórmulas recomendadas pelo dermatologista – e que vão fazer a sua rotina saltar mais alguns minutinhos. “Elas podem contar com o retinol, substâncias clareadoras, renovadoras, estimuladoras do turn-over celular e antioxidantes para máximo efeito antiaging”, finaliza a dermatologista Dra. Claudia Marçal. DRA. CLAUDIA MARÇAL: É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas - SP.

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Sociedade Brasileira de Dermatologia lança campanha com orientações sobre a dermatite atópica

A dermatite atópica é uma doença da pele comum na população brasileira. Até 25% das crianças podem apresentar episódios da doença e até 7% dos adultos podem ser acometidos. Trata-se de uma doença crônica, hereditária e não contagiosa, que em decorrência das lesões na pele e coceiras, pode afetar a autoestima do paciente e sua interação social. Em campanha veiculada nas redes sociais (Facebook, Instagram e YouTube) a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) orienta a população sobre o que é a doença, causas, diagnóstico, fatores desencadeantes e cuidados. Nas peças divulgadas, a população também é lembrada da importância de procurar o médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e o tratamento da doença. Pacientes com dermatite atópica não possuem a barreira protetora da pele e convivem com alergia cutânea que pode desencadear pele seca, erupções que coçam e crostas, principalmente nas dobras do corpo, como pescoço, cotovelo e atrás do joelho, áreas mais espessas e secas. Outras características da doença são esfoliações causadas por coceira, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele, que também podem surgir após irritações prolongadas, gerando eczemas. “Na maioria dos casos, os pacientes com dermatite atópica não possuem na pele a substância que auxilia no fator natural de hidratação que todas as pessoas possuem, sendo assim, é como se faltasse uma película gordurosa na pele do indivíduo e é essa película que protege das agressões externas. Uma das queixas mais comuns de quem tem a doença é o impacto na vida social, embora com alguns cuidados seja bastante possível aumentar o bem-estar do paciente”, explica a Dra. Ana Mósca, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A doença é controlada com a identificação e controle dos fatores desencadeantes, além de medicação adequada. Alguns dos fatores para o desenvolvimento da doença são: contato com materiais ásperos, poeira, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e tecido sintético, temperaturas extremas, infecções, alguns alimentos e o estresse emocional. “Qualquer contato com superfícies ásperas, pelos, exposição solar ou produtos de higiene/limpeza tem efeito desencadeador. É importante que o paciente atópico viva em um ambiente limpo, sem odores e livre de objetos que possam acumular poeira. O apoio psicológico também pode ser útil ao paciente e à sua família”, afirma o Dr. Samuel Mandelbaum, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O tratamento da doença visa melhorar os sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida do paciente e no controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das recorrências. “Para combater a pele seca, o tratamento é feito com hidratantes, que devem se reaplicados no mínimo duas vezes por dia, e de preferência após o banho para que o produto segure ao máximo a umidade da pele”, afirma Ana Mósca. O uso de imunomoduladores da calcineurina podem ser indicados.  Cremes e pomadas de cortisona também são eficazes no controle da doença, no entanto, devem ser indicados e usados corretamente para se evitar efeitos colaterais a longo prazo. A fototerapia é outra opção de tratamento, mas seu uso requer cautela e deve ser discutido com o médico. “Tratamentos com raios ultravioletas costumam ficar restritos apenas aos casos especiais e de difícil controle em razão dos efeitos colaterais da terapia”, salienta Samuel Mandelbaum. Sempre procure um médico para saber qual é o melhor tratamento para o seu caso. Uma relação de parceria com o médico contribui muito para o tratamento da dermatite atópica. Busque um médico dermatologista associado da SBD: http://www.sbd.org.br/associados/.

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Obesidade infantil: riscos para insuficiência renal

A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) afirma que a obesidade é um fator de risco já estabelecido para o desenvolvimento da doença renal A preocupação da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) diz respeito aos dados divulgados à imprensa pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apontando que o número de crianças e adolescentes acima do peso entre 5 e 19 anos chega a 124 milhões. "Trata-se de uma epidemia, tendo como agravante a grande possibilidade de que mantenham o sobrepeso ou a obesidade quando chegarem à idade adulta", afirma o diretor científico da SBN, Marcelo Mazza. No Brasil, a estimativa do Ministério da Saúde é de que 33% das crianças brasileiras entre 5 a 9 anos estejam acima do peso. De acordo com o nefrologista, a obesidade traz complicações sérias para os rins, como o diabetes e a hipertensão, que danificam os órgãos e abrem as portas para a doença renal crônica. "A obesidade é um fator de risco já estabelecido para o desenvolvimento da doença renal, não só como um fator isolado, mas por, na maioria das vezes, estar acompanhado de hipertensão arterial e do diabetes", explica Mazza. O médico ressalta que, além do fator genético, na maioria dos casos a falta de atividade física e da alimentação desregrada e hipercalórica são os principais fatores que levam as crianças à obesidade, por isso é fundamental uma mudança de hábitos para evitar o aparecimento de doenças graves como a renal crônica. "Isso precisa envolver toda a família e a toda a sociedade, pois as crianças são influenciadas por elas na escolha do estilo de vida". Em suas campanhas, a SBN reforça a importância da prática de exercícios, alimentação equilibrada, ingestão de quantidade adequada de água e de evitar o tabagismo. "São medidas possíveis que, se tomadas desde cedo, conseguem impedir que a criança chegue à vida adulta como mais um obeso, sem saúde e com mais probabilidades de desenvolver doenças', conclui o especialista.

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Taxa de mortalidade causada por câncer de pulmão pode aumentar em mais de 40%, segundo pesquisa

A taxa global de mortalidade por câncer de pulmão nas mulheres deve aumentar em 43% até 2030, é o que diz um levantamento feito pelo governo da Catalunha, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa foi divulgada no começo deste mês pelo Câncer Research, jornal da Associação Americana para Pesquisa do Câncer. No total foram investigados números de 52 países, sendo 29 na Europa, 14 nas Américas, 7 na Ásia e 2 da Oceania. No mesmo estudo também foi mostrada a taxa de mortalidade causada pelo câncer de mama. Ao contrário do câncer de pulmão, uma boa notícia: o de mama tende a diminuir e a queda será de aproximadamente 9% até 2030.  O levantamento ainda falou onde esses números serão mais expressivos. A maior taxa do câncer mamário está prevista para a Europa, apesar da tendência de diminuição. Por outro lado, a Ásia ficou com as menores taxas, apesar da tendência de aumento. Já para o câncer de pulmão, a maior taxa de mortalidade está prevista para a Europa e Oceania, enquanto a menor está na América e Ásia. No Brasil, o câncer, em seus diferentes tipos, é a segunda maior causa de morte, segundo o IBGE. A doença perde apenas para doenças cardiovasculares como infarto e hipertensão.  Para tentar amenizar o aparecimento da patologia, ter uma vida mais saudável se faz altamente necessária. Embora seja uma doença com diferentes níveis de intensidade, hábitos simples do dia a dia podem fazer toda a diferença para combatê-la. “Praticar exercício físico regularmente, evitar consumo exagerado de gordura, alimentos enlatados, defumados, carboidratos, álcool e não fumar. O tabagismo é uma das principais causas de cânceres, inclusive”, comenta Dr. Rafael Caires, oncologista da Multihemo, unidade do Grupo Oncoclínicas em Recife.

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Novo tratamento reduz dor de pacientes com fibromialgia

Maria Fernanda Ziegler / via Agência FAPESP Um novo equipamento, que permite a emissão conjugada de laser de baixa intensidade e ultrassom terapêutico, tem reduzido consideravelmente a dor de pacientes com fibromialgia. A aplicação nas palmas das mãos, e não nos pontos de dor espalhados pelo corpo, está apresentando maior ação analgésica e anti-inflamatória. Como consequência da redução da dor, os pacientes tiveram também melhora no sono, na capacidade de executar tarefas cotidianas e na qualidade de vida como um todo. Em artigo publicado no Journal of Novel Physiotherapies, pesquisadores do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF)– um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP – descrevem a aplicação concomitante de laser e ultrassom por três minutos na palma da mão de pacientes diagnosticados com fibromialgia, em um tratamento total de 10 sessões, duas vezes por semana. “São duas inovações no mesmo estudo: o equipamento e o protocolo de tratamento. Ao fazer a emissão conjugada de ultrassom e laser conseguimos normalizar o limiar de dor do paciente. Já o tratamento na palma das mãos contrapõe o tipo de atendimento feito hoje, muito focado nos pontos de dor”, disse Antônio Eduardo de Aquino Junior, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do artigo. A pesquisa contou também com o apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). No estudo, orientado por Vanderlei Salvador Bagnato, professor titular e diretor do IFSC-USP, 48 mulheres de 40 a 65 anos diagnosticadas com fibromialgia foram divididas em seis grupos de oito na Unidade de Pesquisa Clínica, parceria do IFSC com a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos. Três grupos receberam emissões de laser, ultrassom ou a conjugação de ultrassom e laser na região do músculo trapézio. Os outros três grupos tiveram como foco do tratamento as palmas das mãos. Os resultados mostraram que o tratamento realizado nas mãos foi mais eficiente para os três tipos de técnicas, sendo que o tratamento com a combinação de laser e ultrassom ofereceu melhoras significativas aos pacientes. A avaliação dos resultados com cada tipo de aplicação foi baseada em protocolos como o Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ) e a Escala Visual Analógica (EVA). Na comparação entre ultrassom, laser e ultralaser aplicados no músculo trapézio, houve um percentual de diferença de 57,72% na melhora de funcionalidade e 63,31% na redução de dor para o grupo de ultralaser. Já na comparação entre o tratamento no musculo trapézio e na palma das mãos com ultralaser, houve um percentual de diferença de 75,37% na redução de dor para o tratamento focado nas palmas das mãos. Pontos sensíveis A ideia de testar os efeitos do novo equipamento em aplicações na região das mãos surgiu a partir da revisão de literatura científica. “Estudos anteriores indicaram que pacientes com fibromialgia apresentam quantidade maior de neurorreceptores próximos aos vasos sanguíneos das mãos. Alguns pacientes chegam a ter até pontos vermelhos nessa região. Por isso, mudamos o foco e testamos a atuação direta nessas células sensoriais das mãos e não só nos chamados pontos de gatilho de dor, como o músculo trapézio, região normalmente de muita dor para pacientes fibromiálgicos”, disse Juliana da Silva Amaral Bruno, fisioterapeuta e primeira autora do estudo. O estudo mostrou que a ação nas mãos tem resultado em todos os pontos de dor no corpo dos pacientes. O mesmo grupo publicou outro artigo, também no Journal of Novel Physiotherapies, sobre um estudo de caso da aplicação do equipamento nos pontos de dores. Embora os resultados desse primeiro estudo tenham sido satisfatórios, não foi possível reduzir a dor da paciente de modo global. “Os resultados da aplicação de ultrassom e laser conjugados nos pontos de dor, como o músculo trapézio, foram extremamente positivos, mas eles não conseguiam atingir as outras principais inervações afetadas pela doença. Já o tratamento na palma das mãos teve um resultado global, restabelecendo a qualidade de vida dos pacientes e, claro, eliminando a dor”, disse Bruno. De acordo com o estudo, a normalização de fluxo sanguíneo tanto periférico como cerebral a partir das áreas sensíveis das mãos promove, ao longo das sessões, a normalização do limiar de dor do paciente. “É importante lembrar que isso não é uma cura, mas uma forma de tratamento em que não é necessário fazer uso de medicamentos”, disse Aquino à Agência FAPESP. A fibromialgia é uma doença crônica invisível que atinge de 3% a 10% da população mundial, tendo maior ocorrência em mulheres. Apesar das dores constantes em quase todo o corpo, os pacientes não apresentam lesão, inflamação ou degeneração dos tecidos. A doença também está envolta em outros dois mistérios: ainda não se sabe a causa e muito menos a cura para ela. O tratamento padrão é feito a partir da prática de atividade física, anti-inflamatórios, analgésicos e terapia psicológica, já que os pacientes costumam apresentar ainda um cansaço extremo, dificuldade para se concentrar, tonturas e quadros de depressão e ansiedade. Segundo Aquino, o novo equipamento que faz a emissão conjugada de ultrassom e laser deve chegar ao mercado no início de 2019. Ele está sendo testado por pesquisadores do CEPOF para outras patologias. “Estamos fazendo testes em osteoartrite, no joelho, mão e pé e o resultado também tem sido interessante. Outros projetos estão sendo montados para outras doenças”, disse o pesquisador. O artigo Could Hands be a New Treatment to Fibromyalgia? A Pilot Study (doi: 10.4172/2165-7025.1000394), de Juliana Silva Amaral Bruno, Daniel Marques Franco, Heloisa Ciol, Anderson Luis Zanchin, Vanderlei Salvador Bagnato e Antonio Eduardo de Aquino Junior, pode ser lido em www.omicsonline.org/open-access/could-hands-be-a-new-treatment-to-fibromyalgia-a-pilot-study-2165-7025-1000393.pdf.

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Câncer de boca: doença registra 14 mil novos casos por ano no Brasil e mata mais de 4 mil brasileiros por ano

Três vezes mais comum nos homens, os tumores na cavidade oral representam o quinto tipo de câncer mais comum entre os brasileiros, com 14,7 mil novos casos previstos para 2018 (11,2 mil na população masculina), matando mais de quatro mil brasileiros por ano. As estimativas são do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Desse total de diagnósticos, 70% a 80% ocorrem em fase mais avançada da doença, resultando em pior qualidade de vida, maiores taxas de morbidade e mortalidade, maior risco de mutilação e maior complexidade no tratamento e na reabilitação do paciente. O Brasil tem a 3ª maior incidência de câncer bucal do mundo, atrás apenas da Índia e da antiga Tchecoslováquia. Segundo um levantamento do SEER, do Ministério da Saúde dos Estados Unidos, a sobrevida em cinco anos é realidade para mais de 80% dos pacientes quando descobrem a doença no estágio mais inicial. Se há metástase, esta taxa cai para 20%. De acordo com o dentista Flávio Nader, da Crie Odontologia, geralmente as lesões de câncer de boca aparecem como uma pequena ferida ou verruga que não cicatriza e não dói. Também pode aparecer como manchas brancas ou vermelhas que podem aparecer na mucosa das bochechas ou língua. "Já, no caso do câncer de lábio o ressecamento, perda de elasticidade, esbranquiçamento e o aparecimento de feridas podem ser sinal do início do câncer", explica. Segundo a oncologista clínica Rafaela Pereira da Aliança Instituto de Oncologia, o câncer de boca é causado por diversos fatores em conjunto, e hábitos como fumar e/ou consumir de bebidas alcoólicas aumentam as chances. "Além deles, nos últimos anos, aumentou a incidência da doença associado ao vírus sexualmente transmissível HPV por meio do sexo oral. Nos lábios, a exposição aos raios UVA e UVB, sem o uso de um protetor solar adequado, também é fator de risco extra", explica a médica. Para o diagnóstico correto, o fundamental é um exame clínico que detecte as lesões em estágio inicial. "O dentista é o responsável pelo diagnóstico inicial e pelo encaminhamento para o oncologista, pois muitas vezes é necessário algum tipo de tratamento adjuvante à remoção cirúrgica", esclarece Nader. "Após o passo inicial com o dentista, parte-se para o exame endoscópico e a videolaringoscopia, a fim de avaliar possível prolongamento do tumor para essas áreas ou diagnosticar a presença de um segundo tumor primário", esclarece a oncologista. O tratamento para a doença alia a cirurgia de remoção da lesão, que costuma ser com grande margem de segurança, reforçando a necessidade de diagnóstico no estágio inicial. Além disso a radioterapia costuma ser utilizada como adjuvante. Por isso, é tão importante, o trabalho em conjunto do dentista e do oncologista. "A frequência de visitas ao dentista, quando o paciente está em tratamento de câncer (não só na boca), deve aumentar. A quimioterapia costuma diminuir o potencial imunológico, aumentando o risco de infecções mais graves. Além disso, a radioterapia em cabeça e pescoço aumenta a possibilidade de radioosteonecrose, uma condição destrutiva muito difícil de tratar e acontece nos casos em que se tem algum tipo de infecção óssea durante o tratamento radioterápico", conclui o dentista Flávio Nader. Já a oncologista Rafaela Pereira reforça que, uma equipe multidisciplinar é fundamental no pré-operatório. "As consultas ambulatoriais com o oncologista são mensais nos primeiros 18 meses e passam a ser bimestrais até o terceiro ano. "A partir daí trimestral até os cinco anos e após cinco anos, semestral", conclui Pereira.

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17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria será realizado pela primeira vez em Pernambuco

Já está tudo pronto para o 17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria - Gastroped, a ser realizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em conjunto com a Sociedade de Pediatria de Pernambuco (Sopepe). Sob o tema Construindo Pontes Entre a Ciência e o Cuidado, o evento acontecerá de 29 de agosto a 1º de setembro, no Hotel Armação, na praia Porto de Galinhas, município de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife. Pela primeira vez no Estado, o Gastroped deverá receber cerca de 1.500 congressistas, entre gastropediatras, pediatras, nutricionistas e estudantes da área de saúde, que desfrutarão de uma estrutura especial nos quatro dias do evento. Serão três salas simultâneas, duas de gastroenterologia pediátrica e uma de hepatologia pediátrica, permitindo que os participantes vivenciem uma imersão em diversos temas relacionados à saúde infantil. A programação se inicia com um pré-congresso, no qual serão ministrados cursos com temas que vão da imersão em alergia à proteína da vaca (ALPV), coordenado pelo médico Emanuel Sarinho, presidente do Departamento de Alergologia da SBP, e pela gastropediatra Kátia Brandt, ao suporte nutricional e gastropediátrico no prematuro, coordenado pela nutróloga Graça Moura, membro da comissão organizadora do Gastroped em Pernambuco. Presidente do congresso e vice-presidente da Sopepe, Kátia Brandt presidirá a conferência inaugural Enteropatia Ambiental: Ontem e Hoje, ministrada pela professora Gisélia Alves, que inicia a programação da quinta-feira (30). Ela explica que a conversa abordará o agravo repetido ao intestino decorrente de um ambiente contaminado por micro-organismos. “Esse tipo de contaminação acontece principalmente através da água, em ambientes de pior condição socioeconômica, carentes de água de boa qualidade e acesso ao saneamento básico”, detalha Kátia. “As crianças expostas a esses fatores sofrem um aumento da população bacteriana intestinal, o que causa inúmeros transtornos, como a má absorção de nutrientes provenientes dos alimentos e repetidos episódios de diarreia”, completa. As descobertas mais recentes sobre o assunto, segundo Kátia Brandt, são as consequências em longo prazo de tal contaminação, como o favorecimento à desnutrição da criança, à redução do crescimento, o maior risco de baixa estatura e um menor desempenho intelectual, comprometendo as pessoas por toda vida. A gastropediatra também ministrará aula sobre a doença do refluxo na criança com paralisia cerebral, detalhando as complicações resultantes de um sofrimento precoce do cérebro, geralmente em bebês com falta de oxigenação durante o nascimento, e as medidas particulares para tratar esse grupo de crianças. As inscrições para o 17º Gastroped estão abertas e devem ser feitas através do site www.gastroped2018.com.br, onde também é possível conferir a programação completa do congresso.   Serviço 17º Congresso Brasileiro de Gastropediatria - Gastroped Quando: 29 de agosto a 1º de setembro Onde: Hotel Armação, Porto de Galinhas, Ipojuca - Pernambuco Inscrições: www.gastroped2018.com.br/inscricoes Mais informações: www.gastroped2018.com.br  

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