Arquivos Algomais Saúde - Página 133 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Tabagismo é considerado como primeira causa de morte evitável no mundo

Que o hábito de fumar é prejudicial para nossa saúde todo mundo já sabe, e embora seja um assunto bastante discutido, os números de doenças causadas pelo tabagismo ainda são muito impactantes. Na quarta-feira (29), é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data instituída para alertar a população sobre os perigos que o cigarro pode promover. O tabagismo é uma doença pediátrica já que o hábito se inicia comumente na infância e adolescência. A relação entre o fumo e o câncer de pulmão, por exemplo, já é bem conhecida, mas outras doenças também podem se desenvolver graças ao tabagismo. Cerca de 90% dos casos de tumores malignos no pulmão estão relacionados ao hábito de fumar, assim como 95% dos cânceres de boca. “O tabagismo é um fator comum quando falamos na causa de vários tipos de câncer. O hábito de fumar aumenta as chances de desenvolver a neoplasia na laringe, faringe, fígado, intestino, rim, bexiga, estômago, ovário e até alguns tipos de leucemia. Esses são apenas alguns exemplos do malefício que o cigarro pode gerar”, comenta Dra. Carla Rameri, oncologista da Multihemo, unidade do Grupo Oncoclínicas em Recife. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem anualmente por causa do tabagismo, o que o torna a primeira causa de morte evitável no mundo. Desse número, 900 mil são de fumantes passivos, pessoas que não fumam diretamente, mas convivem com pessoas que fazem uso do cigarro. Outras doenças que o tabaco também pode causar são as doenças cardiovasculares e doenças respiratórias obstrutivas crônicas, como a bronquite e enfisema. Com a proposta de ajudar as pessoas a largarem o vício, o Grupo Oncoclínicas tem uma campanha durante o ano inteiro que traz informações sobre o que acontece no corpo depois do fumo. “O intuito é mostrar que nunca é tarde para acabar com o hábito. Os benefícios começam logo após 20 minutos da interrupção do fumo. Depois de oito horas os níveis de monóxido de carbono de sangue ficam regulados e o nível de oxigênio aumenta. Após 48h as terminações nervosas voltam a ficar reguladas e os sentidos como olfato e paladar melhoram, e os benefícios aumentam assim por diante”, explica a oncologista. Para saber de todas as vantagens que acontece após o fumo, a cartilha do grupo está disponível no www.eseeuparardefumar.com.br. No site também é possível calcular o que uma pessoa pode ganhar se parar de fumar levando em consideração a quantidade de maços de cigarro fumados por dia e o tempo que já tem o hábito.

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Agosto Laranja: Ressonância Magnética é fundamental para o diagnóstico e acompanhamento da Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla atinge mais de 35 mil brasileiros, é o que aponta uma pesquisa da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM). Pensando em promover um maior diálogo sobre a doença, se institucionalizou o Agosto Laranja, com o intuito de divulgar melhor o problema, contribuindo para o diagnóstico precoce. “A esclerose múltipla é uma doença autoimune que atinge o sistema nervoso central. Na doença, o sistema imunológico (defesa) do corpo confunde as células saudáveis com malignas e as atacam, provocando lesões”, explica o médico radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos Lucilo Maranhão Neto. As causas da esclerose múltipla ainda são bastante desconhecidas, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importante. “O diagnóstico precoce é sempre a melhor indicação. E no caso da esclerose múltipla, a ressonância magnética do cérebro é o exame mais indicado, pois consegue detectar a presença de lesões inflamatórias no sistema nervoso central”, afirma o médico. “Hoje, o exame é considerado como o mais sensível e mais completo para diagnosticar a esclerose múltipla e controlar a sua evolução técnica”, completa o radiologista. De acordo com Maranhão Neto, em alguns casos, a ressonância pode ser realizada logo após o primeiro sinal da doença. “Sempre que sintomas que sugerem problemas no sistema nervoso central são observados a recomendação é a ressonância magnética”. O médico ainda afirma que por meio do diagnóstico precoce e de um acompanhamento rigoroso, é possível atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da doença. “A ressonância magnética é a principal ferramenta para o diagnóstico da esclerose múltipla. Além disso, no primeiro exame, o estudo da medula espinhal também pode fornecer informações diagnósticas e prognósticas de muito valor”, afirma o radiologista. O exame de ressonância é também fundamental no que diz respeito ao monitoramento terapêutico da enfermidade, pois, além de fornecer informações objetivas da sua atividade e progressão, ainda consegue investigar futuras complicações relacionadas. “A ressonância é capaz de detectar lesões que se manifestam de forma silenciosas em pacientes que ainda nãoapresentam os sintomas da doença”, finaliza o médico.

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Como anda o seu fígado?

Para algumas civilizações do passado, o fígado era considerado mais importante que o cérebro e o coração. Esse pensamento não surgiu por acaso. Afinal essa glândula é responsável por várias funções no nosso organismo. A principal é produzir algumas enzimas que servem para a coagulação do sangue. Ele também atua como meio de transporte, metabolizador e depurador de algumas substâncias, como as proteínas e os lipídios. Inserido no sistema digestivo, esse órgão, transforma as gorduras dos alimentos em energia para o corpo. “O fígado é um órgão absolutamente vital, extremamente inteligente. Ele tem mais de uma centena de funções e comanda o funcionamento do organismo. Ele se inter-relaciona com vários outros órgãos, é uma espécie de computador. Um órgão que tem uma função de liderança em relação aos outros”, destaca o hepatologista Cláudio Lacerda, do Hospital Jayme da Fonte. Um dos grandes problemas relacionados às patologias do fígado é o fato de serem assintomáticas. “A grande maioria é silenciosa e muitas vezes quando surge algum sinal ou sintoma, a doença já está numa fase mais avançada. Por isso que é importante fazer um acompanhamento rotineiro das funções do fígado, principalmente pessoas que têm o risco maior de apresentar doenças hepáticas”, esclarece o médico hepato-biliopancreático César Lyra, coordenador do Serviço de Transplantes de Fígado do Rico (Real Instituto de Cirurgia Oncológica), que funciona no Real Hospital Português (RHP). E quem são essas pessoas? São aquelas que consomem exageradamente bebida alcoólica e apresentam excesso de peso. Elas são propensas, por exemplo, a ter esteatose hepática, que é o acúmulo de gordura no fígado. É uma doença que apresenta sintomas como pele e olhos amarelos, urina escura, fezes claras e inchaço do órgão, podendo causar incômodo na área do abdômen, onde ele está localizado. Em obesos, com resistência a insulina ou com diabetes, os riscos são grandes para o quadro evoluir para cirrose ou até mesmo câncer de fígado. Daí, a importância do acompanhamento médico para minimizar o surgimento de doenças mais graves. “Os pacientes que têm esteatose também apresentam outras complicações. A própria doença pode ser uma das complicações da obesidade. Geralmente são pacientes com taxas de colesterol altas, que podem ter problemas cardiovasculares, pressão alta, diabetes, problemas renais. Então é uma pessoa que precisa ser vista dentro de um contexto multidisciplinar para evitar tanto que o fígado sofra, quanto os outros órgãos também sofram por causa da esteatose e do sobrepeso”, alerta César Lyra. A glândula tem um grande poder de se regenerar, mas quando passa por sucessivos processos de regeneração surgem cicatrizes que deixam o fígado doente, causando a cirrose hepática. Em situações de estágio terminal da doença, o tratamento mais eficaz e recomendado é o transplante de fígado, técnica terapêutica que também é indicada para outras doenças hepáticas em nível crítico. Com os avanços surgidos na última década, os resultados são bastante satisfatórios: mais de 95% dos transplantados tiveram boa recuperação. Em Pernambuco, cerca de 110 transplantes de fígado são realizados anualmente. Só neste ano o RHP já realizou 17. “Alguns pacientes conseguem retornar às suas atividades normais em torno de 60 dias após a operação. Temos uma média de 15 a 20 dias de internamento, às vezes um pouco menos e às vezes um pouco mais. Alguns pacientes que têm intercorrências podem ter um internamento mais longo. Mas o transplante devolve ao paciente a capacidade de retomar a sua vida normal”, declara o especialista. Ricardo Rêgo, de 53 anos, precisou realizar o transplante em fevereiro do ano passado. Por beber com frequência desde os 18 anos, ele adquiriu cirrose e diabetes. Ricardo também sofria de esquistossomose, doença provocada pelo verme Schistosoma mansoni que afeta o fígado. “Acontecia comigo episódios de ascite, que é a retenção de líquidos no abdômen, e isso incomodava muito. A partir daí necessitei de acompanhamento com o hepatologista. Era o início da minha saga. O meu médico me deu a notícia do transplante logo no início do meu tratamento, por volta de fevereiro de 2016, e aí foi uma surpresa. Foi um misto de emoções muito grande, e eu não esperava que isso viesse acontecer, mas aconteceu e graças a Deus os resultados foram por demais satisfatórios”, comenta o funcionário público aposentado. As primeiras medidas para o tratamento de Ricardo foram a abstinência total de álcool, uma dieta rigorosa por causa da diabetes e a não ingestão de sal e de carne vermelha. Hoje, após um ano de transplante, Ricardo continua seguindo a mesma dieta. Ainda tentando se acostumar aos novos hábitos, ele tem uma vida muito melhor. “Tive um enorme apoio de minha estimada família, o que com certeza ajudou em meu sucesso”, reconhece. As medicações do pós-transplante devem ser tomadas ao longo de toda a vida do paciente, para evitar a rejeição do órgão. São os chamados imunossupressores. “O organismo considera o novo fígado como um inimigo e começa uma ‘briga’ para tentar expulsá-lo. As medicações controlam o sistema imune do paciente para que o órgão não seja rejeitado", explica César Lyra. Por outro lado, esses medicamentos aumentam o risco de pressão alta e de diabetes. Por essa razão, os pacientes têm que ter hábitos saudáveis e controle alimentar. Ricardo, por exemplo, toma 16 comprimidos ao dia; quatro deles são imunossupressores, os outros são para controle de hipertensão e diabetes. NOVOS TRATAMENTOS Outras doenças do fígado são as hepatites, uma inflamação dos tecidos do fígado, sendo mais frequentes as infecções pelos vírus tipos A, B e C. A transmissão da hepatite A é normalmente causada por ingestão de água e alimentos contaminados. O tratamento é simples e se seguido corretamente tem um curso benigno e uma cura espontânea. Já a hepatite B é considerada uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), pois pode ser transmitida por meio do contato com sêmen, saliva ou secreção vaginal; outras formas de transmissão ocorrem por via sanguínea, com o compartilhamento de seringas e material perfurante contaminados, ou por via vertical, quando a mãe portadora do vírus B passa para o filho durante o parto. Das três hepatites

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De mau hálito a dentes amarelados: especialista explica como acabar com os vilões da boca

Pode parecer até ditado antigo, mas nunca deixou de ser verdade: o sorriso é e sempre será o nosso cartão de visitas. Porém, há alguns problemas que são considerados eternos vilões da boca e acabam sendo recorrentes na vida de muitas pessoas. "Mau hálito, tártaro, cáries e dentes amarelados são comuns e a atenção deve ser redobrada. Em todos os casos, a ida ao consultório do dentista é fundamental e deve ser frequente, para evitar consequências mais graves", orienta a dentista Juliana Kruel, da Crie Odontologia.     Conheça os 4 principais vilões da boca: Mau hálito: a dentista explica que o mau hálito pode ser derivado da cavidade oral (má higienização, cáries e próteses mal adaptadas), ou do próprio sistema gastrointestinal. "É necessária uma consulta com o cirurgião dentista para saber se a cavidade está saudável, sem cáries, se o paciente está higienizando da forma correta, e aí será avaliado o grau. Mas, para prevenção e tratamento, o ideal é sempre higienizar bem os dentes e a língua e ir ao dentista regulamente", afirma. Tártaro: o tártaro é também conhecido como cálculo dental, e nada mais é que a placa bacteriana mineralizada, ou seja, não é possível removê-la em casa apenas na profilaxia com o cirurgião dentista. As causas comuns são alimentação inadequada, higienização incorreta ou a falta dela. Além da limpeza no consultório, pode também ser indicado uma raspagem, dependendo do grau. "A prevenção é realizada através da escovação e fio dental regulamente com a movimentação correta", esclarece Kruel. Cáries: a cárie é ocasionada pelo processo de desmineralização do elemento dental, que tem como principais fatores: acúmulo de placa bacteriana, alimentação inadequada e imunidade baixa. Se o problema estiver em um estágio inicial, o tratamento é a aplicação de flúor aliada à higienização. "Caso a cárie esteja em processo intermediário é necessária uma restauração do dente, e há casos em que o problema está tão avançado que é necessário fazer o tratamento endodôntico e próteses", afirma a especialista. Dentes amarelados: consumo de alimentos e determinadas bebidas, medicamentos e hábitos como tabagismo são causas comuns para a presença de manchas e/ou escurecimento nos dentes. Para a dentista Juliana Kruel, o melhor tratamento é o clareamento dental, um processo estético realizado pelo cirurgião dentista onde é aplicado um produto sobre os dentes que clareia a coloração dos mesmos. Existe o caseiro, em que, como o próprio nome diz, o paciente vai aplicar o produto em casa com a orientação do dentista. E o de consultório (a laser), em que o dentista aplica um laser sobre os dentes do paciente, que sai do consultório com o tratamento finalizado. Divulgação Crie Odontologia

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Pé diabético, um problema grave que atinge mais de 27 milhões de diabéticos

O diabetes é uma doença silenciosa que, quando não tratada e controlada, gera inúmeras complicações. Segundo dados publicados na oitava edição do Diabetes Atlas, desenvolvido pela Federação Internacional de Diabetes, existem 435 milhões de diabéticos no mundo e a previsão é que até 2045 esse número suba para 629 milhões. Só no Brasil, quinto país em número de indivíduos com diabetes acima de 65 anos, já são 12,5 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença. A quantidade de pessoas com a doença no país e no mundo é um dado preocupante. Porém, quando avaliamos os números de mortes causadas por complicações do diabetes, a situação fica ainda mais alarmante. Só no ano de 2017, foram registrados 4 milhões de mortes causadas por problemas de saúde relacionados ao diabetes. Dentre as complicações mais sérias estão: a retinopatia diabética (perda de visão), a nefropatia (lesão ou doença nos rins), a neuropatia (quando os nervos não funcionam corretamente) e o pé diabético (feridas de difícil cicatrização nos pés que podem levar a desbridamentos ou até mesmo amputação do membro). O pé diabético, apesar de parecer mais simples, é uma complicação que atinge cerca de 27 milhões de pessoas. Definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma infecção, ulceração ou destruição dos tecidos profundos dos pés, associada a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica, a complicação se não tratada corretamente pode infeccionar e evoluir para amputação. Pesquisas apontam que a amputação do membro inferior é de 10 a 20 vezes maior na população com diabetes do que na população geral. O paciente diabético precisa tomar muito cuidado com a “saúde dos pés”. Além da dificuldade de cicatrização, ele pode sofrer com a neuropatia diabética - uma complicação que causa formigamento, fraqueza e perda de sensibilidade. “A neuropatia dificulta a percepção do calor, frio e até mesmo de pequenos traumas. Quando o paciente percebe, ele já pode estar com uma lesão grande e evoluída”, alerta Dr. Matheus Cavichioli, cirurgião vascular na clínica Endovascular São Paulo. O caso de um paciente atendido pelo doutor Cavichioli, mostrou a importância de se falar sobre o assunto e alertar as pessoas, principalmente os diabéticos, sobre os riscos que um simples ferimento nos pés pode causar e como é necessário um tratamento rápido e eficiente para conseguir uma boa recuperação e evitar a amputação. “Tratei de um paciente, de 72 anos, com histórico de hanseníase na juventude. Como sequela da doença, ele perdeu a sensibilidade dos pés e desenvolveu uma grande ferida no local. Fizemos várias cirurgias e curativos intensivos para tentar fechar a ferida, porém quando ele voltava a andar ou, simplesmente, apoiar o pé no chão, a feriada abria novamente. Só conseguimos uma cicatrização total quando optamos pelo tratamento com bota ortopédica TCC –EZ logo após a cirurgia. A bota evita atrito e sobrecarga no ponto de maior pressão da ferida, interrompendo o ciclo da úlcera e possibilitando um resultado de 100% de cura. ”, relata o cirurgião vascular. A boa notícia é que esse novo produto, já muito utilizadas no exterior, está chegando ao Brasil e poderá ser utilizada em tratamentos de pacientes pés diabéticos ou qualquer outra doença que envolva lesões graves nos membros inferiores. Um produto novo no mercado brasileiro, de alta tecnologia, que visa evitar a amputação. Sua utilização diminui a pressão plantar em até 69% no início do tratamento. Sua aplicação dura cerca de 10 minutos e o paciente deve ficar com o curativo, assim conhecido popularmente, durante 7 dias. Após este período, o médico faz uma nova avaliação e verifica a necessidade de realizar a troca por uma espécie de “refil” da bota. O TCC-EZ possui um sistema Total Contact Cast, capaz de proporcionar maior proteção ao ferimento. Ele cria uma câmara de cicatrização natural, o que garante a cicatrização ativa da ferida e proporciona um ambiente seguro para o pé, interrompendo o ciclo da úlcera, e possibilitando um resultado de 100% de cura. Há pouco tempo no mercado brasileiro, o TCC –EZ está sendo distribuído pelo Grupo Suprimed e sendo utilizado por renomados médicos e hospitais de todo o país.

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Medicina 4.0: avanços da ciência e tecnologia na saúde trazem novas perspectivas para o setor

Imagine um paciente asmático que tem uma crise enquanto está dormindo. Um sistema inteligente identifica o problema, aciona o alarme do celular e liga diretamente para um médico de referência. Já com todos os dados do paciente em mãos, enviados online, e com as informações dos seus sinais vitais, o profissional faz uma consulta por telefone e prescreve o medicamento. Uma impressora 3D imprime os remédios na cabeceira da cama, já com chips para monitorar se o asmático realmente os engoliu. Acompanhando a melhora do quadro de saúde do paciente, o sistema libera a pessoa. Ou, no caso de piora, aciona uma ambulância para um socorro. Parece coisa de outro mundo? Bem-vindo ao futuro, que promete terapias cada vez mais automatizadas e personalizadas. Essa história, que parece vinda de um desenho dos Jetsons, foi contada pelo médico da IBM Watson Health, Miguel Aguiar Netto. Ele foi um dos palestrantes do CAM FPS, evento que tratou sobre o futuro da medicina, que foi realizado pela Algomais, CBN Recife e Mova, com patrocínio da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde) e apoio do Shopping RioMar e Rede Globo Nordeste. “É para esse modelo que estamos caminhando. Uma realidade que mudará para melhor a vida de nós médicos e das pessoas que procuram nossos serviços”, afirma o especialista em implementação de soluções de inteligência artificial em saúde, que também é emergencista. As inovações no setor têm trilhado caminhos distintos. Um deles é ofertar um número maior de informações aos médicos. A partir do avanço da inteligência artificial, tanto uma infinidade de dados dos pacientes estará à disposição dos especialistas, como todo o conhecimento científico relevante produzido no mundo. “Cuidar da saúde de alguém é uma arte. A gente precisa ter informação para tomar decisões sobre a terapia. Não podemos fazer isso no escuro, sem evidências científicas. Os sistemas criados a partir das novas tecnologias estão avançando na capacidade de ler os dados médicos que estão na nuvem e com potencial de identificar o que é relevante para o apoio médico”, conta Miguel Aguiar Netto. Com isso, a publicação de novas pesquisas científicas e dados sobre os padrões de pessoas doentes, por exemplo, podem ser cruzados com o diagnóstico que o médico levantou do paciente. E, assim, contribuir na decisão do tratamento para chegar nos resultados mais eficazes. Esse é um dos serviços em desenvolvimento pela plataforma do IBM Watson Health, sistema criado pela gigante do setor de tecnologia da informação. O uso de equipamentos tecnológicos com inteligência artificial no apoio dos tratamentos é outra tendência. Segundo Aguiar Netto, já existem bombas de insulina conectadas em wi-fi com o Watson que entendem o comportamento do nível de glicose do paciente. Com esses dados, o sistema consegue prever tendências do quadro de insulina e interagir com o celular, indicando o tipo de alimentação adequada para reverter o quadro ou alertando serviços de emergência. “Isso faz com que as internações por complicações por hiperglicemia ou hipoglicemia sejam reduzidas. As pessoas passam a ter mais segurança e qualidade de vida melhor”. O avanço no conhecimento da genética humana é outro caminho que tem contribuído de forma significativa para os tratamentos de saúde das mais diversas áreas. O levantamento genético do paciente pode auxiliar principalmente a prevenção e a chamada medicina personalizada (conceito que propõe tratar a saúde do paciente de forma exclusiva). “Cada vez mais temos utilizado técnicas de medicina genômica para o diagnóstico precoce de tumores de câncer, por exemplo. Com elas é possível monitorar o comportamento do tumor e a sua evolução. Podemos refinar muito o conhecimento sobre o paciente e sobre a doença com que estamos lidando. O aconselhamento genético é importante principalmente em doenças hereditárias. Não só no diagnóstico, mas na orientação dos tratamentos”, afirma o geneticista do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, Diogo Soares, que também foi palestrante do CAM FPS. O recurso tornou-se mundialmente conhecido com o rastreamento genético da atriz Angelina Jolie. Ao identificar a mutação de um gene, que apontava 87% de chances de desenvolver câncer de mama e 50% de sofrer câncer de ovário, ela foi submetida a cirurgias preventivas para retirar os ovários, as trompas de Falópio e fazer dupla mastectomia. Diogo Soares considera que a técnica de sequenciamento genético já está estabelecida e é uma realidade, mas há ainda fronteiras a serem superadas. “A interpretação desses dados genéticos é um grande desafio, bem como a disseminação para os pacientes do SUS, que é a grande maioria da população”. STARTUPS IMPULSIONAM INOVAÇÃO Pernambuco tem sido um grande nascedouro de startups. São mais de 300 desenvolvendo soluções e gerando negócios. Entre tantos segmentos sendo beneficiados pela criatividade que brota desse movimento, as healthtechs estão revolucionando os serviços ligados à saúde. As inovações têm contribuído nos tratamentos, na gestão e no relacionamento do setor médico com os pacientes. De olho nesse movimento, a FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde) anunciou recentemente a criação de um Centro de Inovação para estimular e acelerar essas iniciativas. E uma das mais novas criações dessas jovens empresas traz uma boa notícia para os que sofrem de dor de cabeça crônica. A pernambucana NeuroUP desenvolveu um equipamento que promete melhorar a vida dos 13% da população brasileira acometida por esse mal. O aparelho usa a tecnologia do biofeedback, uma técnica não-invasiva que auxilia no diagnóstico dos motivos que estão gerando a sensação dolorosa. E a partir dessas informações propõe uma solução para dissipar o incômodo. “Para resolver esse problema montamos uma plataforma sem fio que, a partir de uma faixa na cabeça do paciente, nos permite captar informações musculares. Comparamos essas informações com a nossa base de dados de centenas de pacientes saudáveis. A partir daí a plataforma orienta os pacientes sobre como controlar seus próprios músculos, o que ajudará no alívio da dor”, afirma Ubirakitan Maciel, co-fundador e diretor executivo da startup. A NeuroUP possui atualmente 35 clientes no Brasil e estima que a tecnologia já tenha sido utilizada no tratamento de mais de 800 pacientes. “Nossa expectativa, em três anos, é difundir

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Como gastar menos de 10 minutos para cuidar, tratar e proteger sua pele

Demaquilante, sabonete de limpeza, esfoliante, tônico, sérum, creme anti-idade, creme para área dos olhos, anti-idade, fotoprotetor. Cuidar da pele facial exige muito, mas quanto tempo será que gastamos quando utilizamos os produtos certos? De acordo com a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para ter uma ideia do que é primordial para a saúde e beleza da pele, é necessário lembrar da pirâmide de tratamento, cuja base é a hidratação e a fotoproteção, além de higienização. E com o advento dos cosméticos multifuncionais, a rotina skin-care pode ser - muuuuuito - facilitada. Ligue o cronômetro e vem que a gente te explica como cuidar da pele em pouco tempo: Pela Manhã “A ordem é limpar, tonificar, hidratar e fotoproteger. Os produtos multifuncionais e aqueles com secagem rápida podem colaborar para que essa rotina seja eficiente e feita em menos de 10 minutos”, diz o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da SBD. - Limpar em 1 minuto e meio: “A pele deve ser lavada com movimentos circulares com as pontas dos dedos, massageando bem em todas as áreas, principalmente a região da zona T, que é a região mais oleosa. Cuidado com o sabão na região da linha interciliar para evitar qualquer tipo de blefarite ou conjuntivite. Deixar com que esse sabonete, gel de limpeza ou loção de limpeza, dependendo do tipo de pele, permaneça por um minuto e depois retirá-lo com água”, explica a Dra. Claudia. No geral, é indicada a emulsão de limpeza com extratos calmantes para peles secas e, no caso das oleosas, o sabonete líquido com ácido salicílico pode ser usado. - Tonificar em 2 minutos: “As loções tônicas devem ser aplicadas com algodão por toda a extensão do rosto e pescoço. Esse tônico regula (equilibra) o pH, pode ter característica hidratante, controladora da oleosidade e calmante, dependendo do ativo da formulação”, diz o dermatologista Dr. Jardis. Espere a pele secar e parta para a próxima etapa. - Hidratação em 3 minutos: Pode até parecer muito tempo para aplicar, em creme, algo semelhante ao tamanho de uma ervilha no rosto. Mas em três minutos dá até para combinar uma hidratação com um efeito anti-idade potente. Os séruns podem ser aplicados antes e, por terem ativos concentrados, podem trazer uma série de benefícios. “É importante reforçar nosso sistema antioxidante com o uso tópico de Vitamina C estabilizada, Vitamina E, Alistin, OTZ 10 e ácido ferúlico”, explica a médica. No caso do hidratante, aplicado assim que a pele secar, o ácido hialurônico é a opção mais inteligente e pode mesclar baixo e alto peso molecular (Hyaxel e DSH CN). Fique de olho nas texturas: “Peles mais secas se beneficiam de cremes mais pesados enquanto as peles mais oleosas devem investir em gel e loções oil-free”, diz o Dr. Jardis. - Área dos olhos em 1 minutinho: Região com a pele mais fina e uma das mais sensíveis do corpo, a área dos olhos merece tratamento especial, para prevenir a formação de linhas e sulcos. “As fórmulas devem ser suaves, mas concentradas em ativos que garantam a firmeza e elasticidade da pele”, afirma o Dr. Jardis. - Fotoproteção em 2 minutos: Assim que a pele absorver o hidratante e não estiver “melada”, é hora de proteger. “Essa é uma das etapas mais importantes, mas não adianta passar o protetor solar e se expor diretamente ao sol. Esse filtro deve ser passado, de preferência, 30 minutos antes de sair de casa e sofrer a exposição direta. E nós sempre temos que tomar cuidado com essa aplicação. As recomendações mundiais pelos consensos tanto brasileiros de fotoproteção quanto pelos guidelines internacionais é que se use dois miligramas por centímetro quadrado, mais ou menos uma colherzinha de café. Eu tenho que passar o filtro solar até que essa camada generosa cubra toda a área e eu tenha aquela sensação de que existe um conforto e uma cobertura homogênea”, diz a médica. Se sobrar tempo, você pode ficar à vontade para maquiar a pele, porque o básico você já fez! À noite À noite, no banho, limpe a pele do rosto e repita o ritual de limpeza da manhã, massageando e deixando o produto na pele antes de retirá-lo. Segundo o dermatologista Dr. Jardis, é possível usar também, duas vezes por semana, um esfoliante que vai adicionar mais dois minutos nos seus cuidados diários, mas garante uma textura mais suave e também facilita a absorção dos ativos de tratamento que vem a seguir. Após sair do banho e se secar na toalha, aproveite os primeiros minutos, em que os poros estão mais abertos, e hidrate todo o corpo com loções cremosas e ricas em óleos vegetais. No rosto, gaste cinco minutos na tonificação e hidratação, mas adicione também fórmulas recomendadas pelo dermatologista – e que vão fazer a sua rotina saltar mais alguns minutinhos. “Elas podem contar com o retinol, substâncias clareadoras, renovadoras, estimuladoras do turn-over celular e antioxidantes para máximo efeito antiaging”, finaliza a dermatologista Dra. Claudia Marçal. DRA. CLAUDIA MARÇAL: É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas - SP.

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Sociedade Brasileira de Dermatologia lança campanha com orientações sobre a dermatite atópica

A dermatite atópica é uma doença da pele comum na população brasileira. Até 25% das crianças podem apresentar episódios da doença e até 7% dos adultos podem ser acometidos. Trata-se de uma doença crônica, hereditária e não contagiosa, que em decorrência das lesões na pele e coceiras, pode afetar a autoestima do paciente e sua interação social. Em campanha veiculada nas redes sociais (Facebook, Instagram e YouTube) a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) orienta a população sobre o que é a doença, causas, diagnóstico, fatores desencadeantes e cuidados. Nas peças divulgadas, a população também é lembrada da importância de procurar o médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e o tratamento da doença. Pacientes com dermatite atópica não possuem a barreira protetora da pele e convivem com alergia cutânea que pode desencadear pele seca, erupções que coçam e crostas, principalmente nas dobras do corpo, como pescoço, cotovelo e atrás do joelho, áreas mais espessas e secas. Outras características da doença são esfoliações causadas por coceira, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele, que também podem surgir após irritações prolongadas, gerando eczemas. “Na maioria dos casos, os pacientes com dermatite atópica não possuem na pele a substância que auxilia no fator natural de hidratação que todas as pessoas possuem, sendo assim, é como se faltasse uma película gordurosa na pele do indivíduo e é essa película que protege das agressões externas. Uma das queixas mais comuns de quem tem a doença é o impacto na vida social, embora com alguns cuidados seja bastante possível aumentar o bem-estar do paciente”, explica a Dra. Ana Mósca, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A doença é controlada com a identificação e controle dos fatores desencadeantes, além de medicação adequada. Alguns dos fatores para o desenvolvimento da doença são: contato com materiais ásperos, poeira, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e tecido sintético, temperaturas extremas, infecções, alguns alimentos e o estresse emocional. “Qualquer contato com superfícies ásperas, pelos, exposição solar ou produtos de higiene/limpeza tem efeito desencadeador. É importante que o paciente atópico viva em um ambiente limpo, sem odores e livre de objetos que possam acumular poeira. O apoio psicológico também pode ser útil ao paciente e à sua família”, afirma o Dr. Samuel Mandelbaum, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O tratamento da doença visa melhorar os sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida do paciente e no controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das recorrências. “Para combater a pele seca, o tratamento é feito com hidratantes, que devem se reaplicados no mínimo duas vezes por dia, e de preferência após o banho para que o produto segure ao máximo a umidade da pele”, afirma Ana Mósca. O uso de imunomoduladores da calcineurina podem ser indicados.  Cremes e pomadas de cortisona também são eficazes no controle da doença, no entanto, devem ser indicados e usados corretamente para se evitar efeitos colaterais a longo prazo. A fototerapia é outra opção de tratamento, mas seu uso requer cautela e deve ser discutido com o médico. “Tratamentos com raios ultravioletas costumam ficar restritos apenas aos casos especiais e de difícil controle em razão dos efeitos colaterais da terapia”, salienta Samuel Mandelbaum. Sempre procure um médico para saber qual é o melhor tratamento para o seu caso. Uma relação de parceria com o médico contribui muito para o tratamento da dermatite atópica. Busque um médico dermatologista associado da SBD: http://www.sbd.org.br/associados/.

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Obesidade infantil: riscos para insuficiência renal

A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) afirma que a obesidade é um fator de risco já estabelecido para o desenvolvimento da doença renal A preocupação da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) diz respeito aos dados divulgados à imprensa pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apontando que o número de crianças e adolescentes acima do peso entre 5 e 19 anos chega a 124 milhões. "Trata-se de uma epidemia, tendo como agravante a grande possibilidade de que mantenham o sobrepeso ou a obesidade quando chegarem à idade adulta", afirma o diretor científico da SBN, Marcelo Mazza. No Brasil, a estimativa do Ministério da Saúde é de que 33% das crianças brasileiras entre 5 a 9 anos estejam acima do peso. De acordo com o nefrologista, a obesidade traz complicações sérias para os rins, como o diabetes e a hipertensão, que danificam os órgãos e abrem as portas para a doença renal crônica. "A obesidade é um fator de risco já estabelecido para o desenvolvimento da doença renal, não só como um fator isolado, mas por, na maioria das vezes, estar acompanhado de hipertensão arterial e do diabetes", explica Mazza. O médico ressalta que, além do fator genético, na maioria dos casos a falta de atividade física e da alimentação desregrada e hipercalórica são os principais fatores que levam as crianças à obesidade, por isso é fundamental uma mudança de hábitos para evitar o aparecimento de doenças graves como a renal crônica. "Isso precisa envolver toda a família e a toda a sociedade, pois as crianças são influenciadas por elas na escolha do estilo de vida". Em suas campanhas, a SBN reforça a importância da prática de exercícios, alimentação equilibrada, ingestão de quantidade adequada de água e de evitar o tabagismo. "São medidas possíveis que, se tomadas desde cedo, conseguem impedir que a criança chegue à vida adulta como mais um obeso, sem saúde e com mais probabilidades de desenvolver doenças', conclui o especialista.

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Taxa de mortalidade causada por câncer de pulmão pode aumentar em mais de 40%, segundo pesquisa

A taxa global de mortalidade por câncer de pulmão nas mulheres deve aumentar em 43% até 2030, é o que diz um levantamento feito pelo governo da Catalunha, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa foi divulgada no começo deste mês pelo Câncer Research, jornal da Associação Americana para Pesquisa do Câncer. No total foram investigados números de 52 países, sendo 29 na Europa, 14 nas Américas, 7 na Ásia e 2 da Oceania. No mesmo estudo também foi mostrada a taxa de mortalidade causada pelo câncer de mama. Ao contrário do câncer de pulmão, uma boa notícia: o de mama tende a diminuir e a queda será de aproximadamente 9% até 2030.  O levantamento ainda falou onde esses números serão mais expressivos. A maior taxa do câncer mamário está prevista para a Europa, apesar da tendência de diminuição. Por outro lado, a Ásia ficou com as menores taxas, apesar da tendência de aumento. Já para o câncer de pulmão, a maior taxa de mortalidade está prevista para a Europa e Oceania, enquanto a menor está na América e Ásia. No Brasil, o câncer, em seus diferentes tipos, é a segunda maior causa de morte, segundo o IBGE. A doença perde apenas para doenças cardiovasculares como infarto e hipertensão.  Para tentar amenizar o aparecimento da patologia, ter uma vida mais saudável se faz altamente necessária. Embora seja uma doença com diferentes níveis de intensidade, hábitos simples do dia a dia podem fazer toda a diferença para combatê-la. “Praticar exercício físico regularmente, evitar consumo exagerado de gordura, alimentos enlatados, defumados, carboidratos, álcool e não fumar. O tabagismo é uma das principais causas de cânceres, inclusive”, comenta Dr. Rafael Caires, oncologista da Multihemo, unidade do Grupo Oncoclínicas em Recife.

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