Algomais Saúde - Página: 142 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Benefícios da proteína no treino

Quando falamos em alimentação voltada aos treinos, um dos primeiros assuntos que vem na cabeça dos praticantes de atividade física é justamente sobre o que comer e quais nutrientes importantes para serem consumidos. Todos os nutrientes têm grande importância em nossa alimentação, mas as proteínas ganharam grande destaque para quem busca melhora da composição corporal, crescimento e definição muscular. O personal trainer Jhonatan Vital, da Acqua Academia, localizada no bairro da Mooca, conta como funciona a proteína em nosso organismo. “A proteína fornece aminoácidos para diversas funções fisiológicas, entre elas, a construção e manutenção muscular. Além disso, ela é um nutriente primordial para construção de estruturas e tecidos corporais. A proteína possui actina, que forma os microfilamentos e miosina, que movimenta-se ao longo da actina, gerando a contração muscular”, explica. De acordo com as recomendações nutricionais, 25% das calorias consumidas diariamente devem ser provenientes das proteínas. Se quisermos uma conta mais prática podemos considerar o consumo de 0,8-1g de proteínas por quilo de peso corporal, ou seja, um indivíduo de 70 kg deverá consumir entre 56g e 70g de proteína por dia. Para atletas de alto rendimento (profissionais) esta dose de proteína pode ser maior de acordo com a modalidade e objetivos. O Colégio Americano de Medicina Desportiva, em parceria com a Associação Americana de Dietética e os Dietistas do Canadá, apontam que, o consumo diário de proteína para atletas pode variar de 1,2 a 2,0g por quilo de peso corporal. A fonte primária desse nutriente deve ser sem dúvida os alimentos naturais. Fontes importantes de proteínas são as carnes, os ovos, os leites e derivados, além dos grãos. Caso seja necessário utilizar de suplementação alimentar, é importante procurar por orientação profissional: busque um nutricionista que irá avaliar sua dieta, realizar correções e adaptações para que o uso da suplementação atinja os objetivos propostos.

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Dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula

Segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), a dislexia é um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Atualmente, o distúrbio atinge entre até 17% da população mundial. Indivíduos com dificuldades para ler, escrever ou soletrar devem buscar ajuda de um especialista para diagnosticar o distúrbio. Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, explica que pessoas com esse problema não podem ser confundidas com pessoas preguiçosas ou desatentas. “O que acontece com a pessoa que tem dislexia é uma desordem das informações recebidas, que acabam inibindo o processo de entendimento das letras e interferindo na escrita e leitura”, detalha. Segundo a psicopedagoga, os sintomas da dislexia variam de pessoa para pessoa e de acordo com o grau do distúrbio. “A criança com dislexia tem certa dificuldade em decodificar as letras. Os disléxicos não associam com facilidade símbolos gráficos e letras aos sons que representam”, complementa. Outro problema relacionado à dislexia é o seu próprio diagnóstico, já que ele só consegue ser feito após a alfabetização da criança, porém, Ana Regina lembra que a partir dos quatro anos a criança já pode dar alguns indícios de dificuldade. Para chegar no diagnóstico são descartadas algumas possibilidades como a dificuldade ou deficiência visual e/ou educação inadequada. Após esse levantamento, inicia-se o tratamento, que geralmente acontece com a participação de uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogo, psicólogo e neurologista. Segundo Ana Regina a dislexia pode ser tratada e acompanhada e assim ser controlada de maneira eficaz já na infância, evitando que ela prejudique a vida adulta dos sujeitos em atendimento. Ana Regina lembra ainda, que o professor também precisa estar atento às atitudes de seus alunos, contribuindo no que for necessário para sua melhora e durante seu tratamento. “O papel do professor é fundamental nesse momento, pois ele precisa estar atento às atitudes dos alunos e ao menor sinal de problema, isso deve ser repassado aos pais/responsáveis, para que essa criança possa ser encaminhada para o tratamento adequado e sem maiores prejuízos”, completa a especialista.

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Dia Mundial da Atividade Física visa estimular a prática regular do exercício

O Dia Mundial da Atividade física é comemorado no dia 6 de abril e tem como um dos objetivos, conscientizar as pessoas sobre a importância da prática de exercícios para a saúde e o bem estar. Carlos Alves, professor da Cia Athletica, explica algumas vantagens do hábito. “A atividade física é capaz de melhorar a aparência da pele, ajuda a diminuir e controlar o peso corporal, diminui o risco de doenças do coração, pressão alta, osteoporose e diabetes”, diz. A prática também aumenta o colesterol bom (HDL) e ajuda a produzir o hormônio do bem estar, a serotonina. Segundo um levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), sete em cada dez brasileiros não praticam atividade física com regularidade. A estatística chama atenção porque a prática de exercício é uma maneira de prevenir uma série de doenças como a hipertensão, diabetes e até o câncer. Para estimular as pessoas a ter um hábito mais saudável, o professor da Cia explica quais são os exercícios mais incentivados para cada faixa etária. Na infância são indicadas as atividades que desenvolvam a resistência, coordenação motora e agilidade. Normalmente, a prática de esportes do gosto da criança é uma oportunidade de fazer com que os pequenos tomem gosto por praticar atividade física. Já para os adultos, as atividades sugeridas são as que melhorem a resistência aeróbia, flexibilidade e a força muscular. Esses exercícios podem ser feitos em ambientes fechados (academias) e ao ar livre como praias e parques. Para os mais experientes, Carlos explica os pontos que devem ter mais atenção. “É importante praticar atividade física onde a pessoa tem que deslocar ou vencer uma resistência com alguma carga, como por exemplo, musculação, natação e pilates”, comenta. Na maioria dos idosos, é percebida que a força muscular é a maior necessidade a ser trabalhada. Atualmente o treinamento funcional tem promovido bons resultados ao condicionamento físico do idoso. As demais atividades também devem ser trabalhadas com a resistência, flexibilidade, equilíbrio, entre outros. É importante lembrar que a prática de atividade física feita de maneira eventual não consegue promover os benefícios para o corpo como a prática realizada regularmente. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda se exercitar no mínimo três vezes na semana, com a intensidade leve a moderada, alternando os exercícios aeróbios com os de força muscular. Caso o praticante tenha alguma doença músculo esquelética e/ou sistêmica, tem que ter uma adequação da atividade física levando em consideração a doença pré existente.

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Conjuntivite: temperaturas elevadas favorecem propagação do vírus

Os primeiros dias do outono têm sido de chuva e temperaturas elevadas, uma combinação perfeita para o surgimento de doenças típicas dessa mudança de estação. O ar quente favorece, por exemplo, a propagação do vírus da conjuntivite que é caracterizada pela inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina do globo ocular, a parte branca dos olhos, e o interior da pálpebra. "A conjuntivite pode ser viral, bacteriana e alérgica. Os sintomas para todas elas são: vermelhidão, coceira, pálpebras inchadas, olhos lacrimejantes e secreções. É importante interromper imediatamente o uso de lentes de contato caso esses sintomas se manifestem", afirma o Presidente da Sociedade Brasileira de Ceratocone, o oftalmologista Renato Neves. Em todos os casos, é recomendado que um oftalmologista seja consultado tão logo surjam os sintomas para o diagnóstico exato da doença. Conjuntivite Viral A infecção viral é causada pelo adenovírus, normalmente a transmissão é feita por interação com secreções oculares e com tosses e espirros da pessoa infectada. Os sintomas desse tipo de conjuntivite se manifestam depois de 48h de contato com o vírus, duram de 7 a 15 dias e o tratamento é feito com o uso de colírios. Conjuntivite bacteriana O contágio da conjuntivite bacteriana acontece por meio do contato direto com a bactéria. A duração da infecção varia de 10 a 14 dias e o tratamento é feito por meio de colírio antibióticos. Conjuntivite alérgica Há quatro tipos de conjuntivite alérgica: associado à rinite e asma, ceratoconjuntivite atópica, que é associado à dermatite atópica; primaveril, causado pelo pólen, e desencadeado pelo uso de lentes de contato. Esse tipo de conjuntivite não é contagioso e pode ser tratado com anti-histamínico. "Para evitar a conjuntivite é preciso seguir algumas recomendações básicas como evitar aglomerações, lavar bem as mãos e o rosto, trocar com frequência toalhas de uso comum ou usar toalhas de papel e não compartilhar produtos como esponjas e maquiagens", aconselha o Dr. Renato Neves.  

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Entrevista com Ângela Soci: "Tai Chi Chuan pode ofertar uma vida mais saudável"

Conversamos com a professora Angela Soci, diretora da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental (SBTCCCO). Em passagem pelo Recife para participar do Seminário de Tai Chi Chuan da Família Yang entre os dias 30 de março e 1º de abril, na capital pernambucana, ela fala sobre a disseminação da arte marcial no País e comenta sobre seus benefícios para a saúde.   Uma novidade anunciada no evento é que a partir desta sexta feira (06/04), a Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan no Recife começará a ofertar aulas gratuitas de Tai Chi Chuan da família Yang no Centro esportivo Santos Dumont. Os encontros serão às sextas-feiras (15h30) e aos domingos (8h30). Mais informações: (81) 98504-3768. Como está a disseminação do Tai Chi Chuan no Brasil? Para mim é uma coisa muito boa que está acontecendo na atualidade. Minha escola faz 40 anos neste ano. Passamos por diversas fases. A abertura do mundo com a comunicação faz que as pessoas começam a absorver coisas de outros lugares. O que é muito positivo. A entrada da medicina chinesa no Brasil é uma coisa extremamente importante também. E a adesão que o Tai Chi Chuan tem alcançado na população brasileira vem do entendimento de que as artes milenares podem ser muito boas para o corpo, mente e espírito das pessoas. Isso está acontecendo hoje. Recentemente, tem também a questão do acesso à comunicação e informação mais facilidade. Todos já viram alguém praticar Tai Chi Chuan, ou já ouviram falar. E também pode pesquisar em várias fontes da internet. Antigamente as coisas eram mais restritas, hoje o mundo está mais fácil para ter acesso as coisas. Após terem o contato inicial com o Tai Chi Chuan, como é o processo de continuidade da prática dessa arte marcial pelos brasileiros? Aqui no Brasil temos avançado também é na consistência dos praticantes. Muitas pessoas chegam prontas, já sabem o que estão querendo e vem em busca dos benefícios que o Tai Chi Chuan pode ofertar, que é uma vida mais saudável, um corpo robusto, as energias do corpo equilibradas, a mente tranquila e as emoções em paz. Este momento que o Brasil vive acerca do desenvolvimento e difusão do Tai Chi Chuan é bastante positivo. Como o Tai Chi Chuan contribui para a melhor sociabilidade dos seus praticantes? O Tai Chi Chuan segue um método para que as pessoas possam conviver e fazer amigos. Praticamos em conjunto. As pessoas se apaixonam pela arte e encontram amigos que acabam perdurando por muito tempo na vida deles.  A prática é de fácil adaptação para a terceira idade? Sem dúvida. Acabou sendo um primeiro viés, ofertado num primeiro momento no Ocidente. As pessoas viam os chineses praticando nas praças chinesas, é algo difundido principalmente entre os idosos. Mas é uma prática positiva para todas as idades. Como é a atuação da associação para difundir essa arte? Há contato com as universidades e instituições chinesas no Brasil? Desde 1978, a Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan tem aberto centros de difusão em vários estados. Nosso contato se dá com instituições como a Universidade de São Paulo, com a qual temos um convênio e fazemos um curso de pós-graduação em nível de especialização. Nosso projeto é ampliar isso para o Brasil todo. Nesse momento temos pouco contato com as universidades chinesas. Aqui mesmo no Recife temos um contato com o Centro de Confúcio, em Brasília temos uma afinidade também. E temos um relacionamento amigável e muito importante com os praticantes do estilo do mestre Pai Lin, que são nossos amigos e acompanhamos mutuamente os programas desenvolvidos no Tai Chi Chuan. Como está a Sociedade de Tai Chi Chuan no Recife? Está sendo liderada pelo professor André Silva e tem crescido. Acredito que a procura pelo Tai Chi Chuan aqui é crescente. Sinto pelo seminário que há muitas pessoas interessadas, muitas inclusive vindo de outros estados do Nordeste, que é fundamental. Esperamos um bom desempenho no futuro. Minha vinda para cá tem esse objetivo. A ideia é agregar, fortalecer e dar motivação. Há uma série de projetos, de dar aulas em praças e parques. E tem acontecido coisas muito bonitas em nome da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan. Ângela Soci é discípula direta do mestre chinês Yang Jun, na linhagem do Tai Chi Chuan da Família Yang. Além de dirigir a SBTCCO, ela também é diretora do Yang Cheng Fu Tai Chi Chuan Center de São Paulo. O Estilo Yang de Tai Chi Chuan, praticado pela professora Ângela Soci e difundido pela associação, originou-se com o mestre Yang Luchan (1789-1872), sendo o mais conhecido atualmente no mundo. No Recife, o núcleo da Associação Chin Woo Martial Arts Institute é coordenado no Recife pelo professor André Silva, que é membro da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental e Yang Family Tai Chi Chuan.  

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Dia Mundial do Mal de Parkinson: porque é importante se informar?

Em 11 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Mal de Parkinson para a promoção de ações e informações de esclarecimento sobre a doença, cujas estatísticas aumentam na mesma proporção do crescimento da população na terceira idade, faixa de predominância da sua ocorrência. Atualmente, no Brasil, o Mal de Parkinson atinge mais de 200 mil pessoas, segundo estimativas da Academia Brasileira de Neurologia, e a expectativa é que em nível mundial o número de pessoas acometidas por ele chegue em 8 milhões até 2040. Isso significa que cada um de nós ou nossos familiares e amigos pode fazer parte desta estatística, onde se informar de forma correta é o primeiro passo para a busca e reinvindicação de tratamentos adequados. Bastante conhecida pelos sintomas de tremor e/ou espasticidade (rigidez) de mãos e braços, o Mal de Parkinson implica em muitas outras disfunções que aumentam ao longo dos anos, mas que podem ser bem manejadas com a ajuda de profissionais especializados. É o que esclarece o neurocirurgião funcional do Hospital 9 de Julho, Dr. Claudio Fernandes Corrêa, que destaca que o entendimento sobre como a doença evolui é fundamental para a melhor adesão das terapias indicadas. Para tanto, o médico reuniu em tópicos alguns dados importantes sobre a doença, a saber: O que é o Mal ou Doença de Parkinson e quais as suas causas? Descrita pela primeira vez pelo médico inglês James Parkinson em 1817, é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração dos neurônios situados em região específica do cérebro, chamada substância negra, e que é responsável pela produção da dopamina, um importante elemento da transmissão nervosa vinculada aos músculos e área motora do indivíduo. Não se sabe ainda as causas de seu surgimento, mas linhas de pesquisas apontam para mutações genéticas e exposições a determinados fatores ambientais nocivos, como pesticidas e traumas cranianos. Qual o perfil de acometimento da doença? O Mal de Parkinson atinge igualmente homens e mulheres, com maior prevalência a partir dos 60, 70 anos. Nos casos em que ocorre em pessoas mais jovens, porém, tende a evoluir mais rapidamente. Quais os sintomas do Mal de Parkinson e como eles evoluem? Os sintomas mais prevalentes da doença são os movimentos involuntários dos membros superiores (tremores), rigidez muscular, bradicinesia (lentidão dos movimentos gerais como andar, levantar, sentar), instabilidade postural, depressão e alterações na escrita. Em estágios mais avançados, é possível perceber diminuição da expressão facial, do tom da voz e do olfato, dificuldade de deglutição e constipação intestinal. Como é feito o diagnóstico da doença? O diagnóstico é feito pelo histórico clínico relatado pelo paciente ao médico, que é confirmado pelo exame clínico neurológico, além de exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia cerebral com Trodat, que são importantes também para esclarecer outros diagnósticos diferenciais. Qual o médico responsável por diagnosticar e tratar a doença? O neurologista é o médico indicado para o diagnóstico e tratamento de base da doença, que é feito com medicações específicas. No entanto, outros especialistas devem ser incorporados no atendimento das disfunções consequentes da sua evolução, tanto no sentido de evitar a suas progressões como de revertê-las quando possível. São eles: fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, entre outros. Quando pode ser indicados procedimentos cirúrgicos e para que finalidade? A cirurgia de estimulação profunda do cérebro, cuja sigla em inglês é DBS, é indicada quando os medicamentos já não surtem efeito no tratamento dos movimentos involuntários e rigidez, ou mesmo quando há um efeito colateral destes, que é comum ocorrer após muitos anos de ingestão de levodopa (discinesia induzida pela levodopa). O procedimento, minimamente invasivo, consiste no implante de eletrodos no cérebro para uma estimulação da região responsável pelos movimentos. O procedimento tem o auxílio de um software, que cruza as imagens de ressonância magnética do paciente com mapas científicos, apontando com precisão o local exato a ser estimulado, com a ajuda de um físico, que permanece o tempo todo na sala de cirurgia. A técnica é realizada com o paciente acordado para que ele possa fornecer o feedback no controle dos movimentos no ato em que o alvo neurológico está sendo estimulado e assim garantir a efetividade dos resultados. Uma vez implantado o eletrodo, ele passa a ser monitorado periodicamente para possíveis ajustes dos níveis da estimulação. Entre as vantagens da cirurgia, está o fato de ser uma técnica reversível e que não lesiona a estrutura cerebral. Além, é claro, da qualidade de vida gerada ao paciente que volta a se integrar de forma mais natural às suas funções mais básicas, como amarrar os sapatos, abotoar uma blusa, segurar umcopo de águae conduzi-lo à boca com segurança, escrever, entre outros.

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Reprodução assistida auxilia homens que fizeram vasectomia a se tornarem pais

É preciso desmistificar a ideia de que a vasectomia é irreversível para quem deseja ter filhos. Apesar de tornar o homem estéril, o procedimento não é definitivo. O ginecologista e obstetra creditado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Matheus Roque, explica que para um casal infértil em que a causa é a vasectomia, existem duas possibilidades para uma gravidez ser bem sucedida: a reversão de vasectomia e as técnicas de reprodução assistida. Saiba mais: 1 – Reversão da Vasectomia Homens que desejam a reversão precisam se submeter ao procedimento chamado “vaso-vaso anastomose”. Na prática, o profissional realizar a re-conexão do tubo que transporta os espermatozoides da região testicular até a região das vesículas seminais e próstata. Apesar da possibilidade de sucesso da reversão (homem voltar a ter espermatozoides na ejaculação), pode ocorrer situações do casal não conseguir engravidar. “Ou seja, antes de ser indicada uma cirurgia de reversão, é importante que seja realizada uma adequada avaliação da parceira deste homem para investigar possíveis causas de infertilidade nesta mulher”, alerta Roque. Isso porque a fertilidade também deve levar em consideração a idade e a reserva ovariana da mulher. 2 - Inseminação Intra-Uterina (IIU) Esta técnica de reprodução assistida só é possível quando o homem realiza o congelamento de sêmen antes da realização da vasectomia. O sêmen é descongelado e preparado para ser injetado dentro do útero da mulher. O procedimento é realizado no período ovulatório e está mais próximo de uma gestação natural. 3 - Fertilização In Vitro (FIV) É a outra alternativa por meio da reprodução assistida para um homem que tenha realizado a vasectomia e que não tenha indicação ou não queira realizar a reversão, ou mesmo que tenha realizado a reversão mas sem sucesso. Nestes casos, os espermatozoides são retirados diretamente da região do epidídimo ou do testículo e cada espermatozóide é injetado diretamente dentro do óvulos. A fertilização (junção do óvulo e espermatozoide) é realizada em laboratório e o embrião já formado é transferido para o útero da paciente. As taxas de sucesso são superiores à gestação natural e IIU. Cuidados A Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida aponta que é preciso se atentar em discutir prós e contras do procedimento e comparar resultados de taxas de gravidez pós reversão com as taxas de gravidez pós Fertilização In Vitro. A definição final deve ser do homem ou do casal, quando for o caso, embasados em dados técnicos e resultados apresentados pelo médico especialista.  

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Osteoartrite: 70 % da população com mais de 65 anos tem a doença

De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70% a 80% da população com mais de 65 anos possui osteoartrite. A doença é considerada a terceira causa de afastamento de trabalho no Brasil pelo Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional de Seguro Social. No Brasil 12 milhões de pessoas possuem osteoartrite, doença inflamatória que afeta as articulações e é caracterizada por degeneração das cartilagens e por inflamação peri-articular. Segundo o nosso levantamento, a doença representa cerca de 30% a 40% das consultas realizadas em ambulatórios de reumatologia. Para o ortopedista, Dr. Maurício Marteleto, a osteoartrite é uma doença multifatorial e está associada aos hábitos facilitadores da vida moderna, como o sedentarismo e a obesidade. “Hábitos de vida são agravantes da doença, sendo hoje entendidos como verdadeiros vieses causais, porém nem sempre são a principal causa da doença. Os traumas (acidentes), doenças metabólicas (intoxicações, diabetes, dislipidemias, disbioses e alterações hormonais) além da predisposição genética devem ser considerados primariamente como causa”, acrescenta o médico. Os principais sintomas da osteoartrite são as dores articulares, diminuição da amplitude de movimento, atrofia e encurtamentos musculares. O diagnóstico da artrose é baseado nos sintomas, nos sinais do exame físico e na avaliação dos exames de imagem das articulações. Em muitos casos, basta um bom raio-x mostrando as deformações da articulação, o desgaste nas cartilagens e a formação de osteófitos, que são calcificações que aparecem nas áreas afetadas pela doença. Para um diagnóstico mais precoce e na fase inicial da doença, pode ser utilizada a ressonância nuclear magnética. Isso acontece, segundo o ortopedista, porque as alterações de imagem vão aparecer tardiamente no raio-x após 10 anos do início da doença, porém na ressonância magnética vemos manifestações precoces da doença que só serão caracterizadas como manifestação clínica pelo paciente após anos de evolução, garantindo um diagnóstico preciso e na fase inicial da doença”, explica o Dr. Maurício. Assim que a doença é identificada, há diversos tratamentos disponíveis que podem surtir efeito, mitigando alguns sintomas, como o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para reduzir as dores e a inflamação. Apenas casos graves ou com alterações específicas, têm indicação cirúrgica atualmente. Para o Dr. Maurício Marteleto, a ozionetarapia medicinal (técnica que usa o ozônio medicinal e que tem propriedades terapêuticas) - é uma técnica que promete num futuro próximo, sobrepujar muitos tratamentos considerados de eleição hoje pela classe médica em geral. Ela promove uma significativa melhora da doença e seus sintomas de forma rápida e segura, quando utilizada nas doses e concentrações corretas. “O ozônio permeia as áreas afetadas exerce poderoso efeito analgésico e antinflamatório, além de descontaminar áreas periarticulares pelo acúmulo de toxinas, efluxos metabólicos, metais pesados e inflamação, principalmente nas áreas intersticiais, mas também melhorando o funcionamento das células teciduais e assim contribuindo para a cura clínica ou sua melhora significativa. A técnica melhora consideravelmente a função da articulação”, e vem sendo usada com sucesso na Europa, nos EUA e em países como Japão e Israel já há algum tempo, conclui o médico.

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Como prevenir gripes e resfriados?

Ultimamente é muito comum ouvir que “o clima está uma loucura”. De fato, as estações parecem estar cada vez mais “indefinidas”, e a mudança brusca de temperatura tem sido comum. Isso, somado a outros diversos fatores, favorece o aparecimento de gripes e resfriados com mais frequência. Mas você sabe identificar quando está resfriado ou gripado? A maioria das pessoas não conhece a diferença entre os dois. O resfriado comum é uma infecção viral e traz sintomas mais leves como congestão nasal, coriza clara e espirros. A gripe também é uma infecção viral; mas nesse caso já surgem a febre alta, cefaleia (dores de cabeça), dores no corpo, mal-estar, tosse seca, dor de garganta e coriza. Geralmente, dura entre sete e 10 dias e também pode desencadear complicações como sinusite bacteriana, otite média e pneumonia. O profissional de saúde consegue saber se é um resfriado simples ou uma gripe avaliando o histórico clínico do paciente e realizando o exame físico. Assim, é possível fornecer um diagnóstico preciso. Os resfriados podem ser prevenidos com medidas simples e que vão muito além do consumo de vitamina C. Boa alimentação, hidratação e higiene nasal também podem ajudar. A gripe, por sua vez, pode ser prevenida por meio da vacina anual. É importante estar sempre atento às campanhas nacionais de vacinação e seus prazos. Não podemos esquecer, também, de proteger as crianças. A partir dos seis meses de vida a vacinação já pode ser aplicada; e, quando houver suspeita de qualquer complicação respiratória, é imprescindível levar a criança para uma consulta médica. O mesmo vale para os adultos, que têm o hábito de se automedicar. O ideal é buscar orientação especializada.

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Acerte no peixe mais nutritivo para a Páscoa

A Páscoa é uma das celebrações mais importantes para o cristianismo, pois recorda a ressureição de Cristo, representando uma época de renovação. Muitos entre os 86% dos fieis no Brasil optam por deixar de consumir carne vermelha na sexta-feira da paixão – que antecede o domingo de Páscoa – aumentando significativamente a procura por carnes de peixe no mercado. Esse consumo é muito benéfico, de acordo com Fabrícia Padilha, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Pernambucana de Saúde, pois além de excelente fonte de nutrientes, os peixes reservam grande quantidade de sais minerais, como cálcio, fósforo e iodo, fundamentais para a formação dos ossos, fornecimento de energia e importantes fontes das vitaminas A e B. “Além disso, peixes são uma excelente opção para uma alimentação mais saudável por ter baixo teor de lipídeos e serem ricos em proteínas de alto valor biológico e digestão rápida, que não sobrecarrega nosso sistema digestório. Por isso podem e devem ser bastante consumidos, não apenas na Páscoa, explica Fabrícia. Água doce ou salgada A nutricionista explica que existem diferenças nutricionais entre peixes de água doce e salgada, principalmente na concentração de ômega-3, onde os de origem marinha e águas profundas possuem maior quantidade. Normalmente a principal escolha na Páscoa é pelo bacalhau, que possui alto valor nutritivo, é rico em minerais – como o ferro, fósforo, cálcio e magnésio – e vitaminas A, E e D. A versão seca, mais popular no país, é opção perfeita em saladas, assados, ensopados e como recheio de bolinho, porém, é preciso ter atenção com a quantidade de sódio nas receitas, pois o bacalhau seco geralmente vem com uma quantidade elevada de sódio em sua composição. Mas para quem prefere os peixes da água doce, como a tilápia, também pode ficar com a consciência tranquila com relação ao valor nutricional. Segundo Fabrícia, eles são ricos em vitaminas e minerais, como selênio, fósforo, potássio, vitamina B12, niacina, vitamina B6, entre outros que atuam diretamente no organismo. Como benefício prático, eles aceleram o metabolismo, fortalecem o sistema imunológico e reduzem o risco de doenças crônicas.

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