Algomais Saúde - Página: 143 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Recife recebe Seminário de Tai Chi Chuan da Família Yang nesta semana

Pela primeira vez o Nordeste irá receber um discípulo direto da família Yang, a professora Ângela Soci. O Seminário de Tai Chi Chuan da Família Yang acontecerá nos dias 30, 31 de março e 1º de abril, no Recife, sendo promovido pela Associação Chin Woo Martial Arts Institute e pela Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. O evento é voltado tanto para praticantes da arte marcial chinesa como para interessados em conhecer mais sobre o tema. O investimento para participar do seminário é de R$ 150 (por dia) ou R$ 400 (para a programação completa). As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail: made-as@hotmail.com e pelo telefone: (81) 98504-3768. O Estilo Yang de Tai Chi Chuan originou-se com o mestre Yang Luchan (1789-1872), sendo o mais conhecido atualmente no mundo. No Recife, o núcleo da Associação Chin Woo Martial Arts Institute é coordenado no Recife pelo professor André Silva, que é membro da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental e Yang Family Tai Chi Chuan. Confira a programação completa abaixo.

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Sarampo: SES alerta sobre importância da vacinação

Desde 2014, Pernambuco não registra casos de sarampo, doença infecciosa aguda, extremamente contagiosa e que possui vacina disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No mundo, em 2018, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já confirma casos principalmente em países do continente europeu e africano. Nas Américas, os registros são nos Estados Unidos e, em maior quantidade, na Venezuela. No Brasil, 18 casos já foram confirmados em Roraima, estado que faz divisa com a Venezuela. Por isso, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está reforçando com os municípios e a população em geral a importância de intensificar as ações de imunização para que os pernambucanos atualizem sua situação vacinal e, assim, evitem a reintrodução do vírus no Estado. “Hoje, o fluxo de pessoas entre países pode facilitar a introdução de vírus em territórios que ele não esteja presente. Precisamos chamar a atenção dos pernambucanos para que eles verifiquem se sua situação vacinal está atualizada, não apenas para o sarampo, mas para outras enfermidades que possam ser evitadas com as vacinas disponibilizadas pelo SUS”, reforça o diretor geral de Controle de Doenças Transmissíveis, George Dimech. Para evitar o sarampo, a indicação é utilizar a vacina tríplice viral, que evita também a rubéola e a caxumba. A vacina tríplice viral deve ser aplicada em crianças com 12 meses, com um reforço aos 15 meses com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Para crianças acima de 2 anos, além de jovens e adultos até os 29 anos, não vacinadas anteriormente ou que não se lembram, devem ser feitas 2 doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas. Adultos entre 30 e 49 anos (não imunizados ou que não lembram) devem tomar uma dose da tríplice. Profissionais de saúde não vacinados devem tomar duas doses com a vacina tríplice viral, independente da idade. É importante que a população vá a um posto de saúde, munido da caderneta de vacinação, para saber se é preciso fazer a atualização de alguma dose. “Até a sexta, estamos encaminhando uma nota informativa para reforçar com os municípios as ações de controle e de vigilância do sarampo, para detecção e notificação precoce de um caso suspeito, possibilitando a tomada de todas as medidas de controle. Também estamos indicando que haja um reforço de informação para os profissionais de saúde, para o público que for viajar para áreas com ocorrência da doença e indivíduos que tenham maior possibilidade de contato com viajantes, tais como os profissionais do setor de turismo, transporte de passageiros, caminhoneiros e trabalhadores do sexo”, afirma a gerente de Prevenção de Doenças Imunopreveníveis da SES, Ana Antunes. O sarampo é uma doença que causa febre e manchas vermelhas no corpo, acompanhado de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza ou conjuntivite. Caso haja esses sinais, é importante procurar imediatamente uma unidade de saúde. DADOS: Em Pernambuco, foram registrados 199 casos de sarampo em 2013 e 27 em 2014, além de 1 caso importado em 2012. Anteriormente, o último registro tinha sido em 1999.

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Aumento da obesidade impacta joelho dos brasileiros

Dados do Ministério da Saúde mostram que um em cada cinco brasileiros está acima do peso saudável. Ainda mais: a obesidade aumenta com o avanço da idade e é bastante alta entre adultos de 25 a 44 anos. Além de doenças como hipertensão e diabetes, a obesidade tem um impacto significativo nas doenças que afetam os joelhos, principalmente a condromalácia patelar, comprometendo a qualidade de vida de milhares de pessoas. Estudo divulgado no jornal da Associação Canadense de Radiologistas estabeleceu uma clara relação, a partir de exames de ressonância magnética, entre a gordura subcutânea do joelho e a presença, às vezes em estágio avançado, de condromalácia patelar. De acordo com o médico ortopedista Riccardo Gobbi, especialista em cirurgia dos joelhos, condromalácia patelar é uma alteração na cartilagem que reveste a patela (parte anterior do joelho, antes chamada de rótula). “Essa disfunção acompanhada por degeneração da cartilagem é causa de muita dor e desconforto. Conhecida também como ‘síndrome da dor patelofemoral’, a condromalácia patelar piora com o aumento da pressão entre a patela e o fêmur. Sendo assim, não só a obesidade é uma causa importante, mas situações que envolvem repetição de movimentos agravam o problema. Ao subir uma escada, por exemplo, essa pressão atinge três vezes o peso do corpo. Já em exercícios que impõem a flexão dos joelhos em 90 graus, a pressão pode variar de sete a dez vezes o peso do corpo. Daí a importância de atletas de alto impacto, como corredores e jogadores de vôlei, basquete, tênis e futebol, necessitarem de uma atenção constante na manutenção da saúde dos joelhos – e isso inclui, obviamente, o controle do peso e o fortalecimento muscular”. Gobbi afirma que o diagnóstico correto dos fatores relacionados à condromalácia patelar ou síndrome patelofemoral não é simples e demanda muito conhecimento por parte dos ortopedistas. Além de avaliar o paciente clinicamente, dando atenção às suas queixas e checando que tipo de uso ele faz dos joelhos, exames de imagem devem ser requisitados para avaliar a inflamação, alterações anatômicas e a área degenerada. “De todo modo, a condromalácia patelar é mais frequente em obesos, atletas e mulheres – por razões diferentes. Tendo já explicado por que obesos e atletas são mais propensos a desencadear a doença, vale ressaltar que no caso das mulheres está muito relacionada à sua anatomia. Como a pelve é mais larga que a dos homens, geralmente seus joelhos são mais projetados para dentro, formando um X. Isso altera o encaixe da articulação patelofemoral e gera uma sobrecarga relevante na região lateral da articulação”. O especialista diz ainda que o tratamento de condromalácia patelar envolve desde a correção da sobrecarga e deficiências musculares, uso de medicamentos anti-inflamatórios e, para a cartilagem, mais recentemente começou a ser indicado o uso de PST – Pulsed Signal Therapy. “Nosso Grupo de Joelho do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP empreendeu um estudo sobre o uso da Terapia de Sinais Pulsáteis no tratamento da condromalácia patelar. Avaliamos e acompanhamos 25 pacientes, sendo que 17 joelhos receberam tratamento placebo e 24 joelhos seguiram o protocolo da PST, que prevê aplicações diárias durante nove dias. O tratamento não é invasivo nem provoca dor ou desconforto nos pacientes. Aqueles tratados com PST apresentaram melhora da dor e dos testes funcionais após o tratamento – que foi progressiva e se manteve por um período de até um ano depois de terminadas as sessões. A partir dessa evidência, passamos a incluir a PST como opção de tratamento por ser uma excelente alternativa não só para atletas e esportistas que, de modo geral, costumam ‘castigar’ os joelhos, como também para pessoas que estão envelhecendo acima do peso”.

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Osteoporose, a doença óssea mais comum no mundo

Segundo estimativa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens, com mais de 50 anos, sofrerá uma fratura devido à fragilidade óssea. No Brasil, estima-se que a osteoporose acometa cerca de 10 milhões de pessoas. Relacionada ao envelhecimento, a doença atinge 25% das mulheres brasileiras acima de 50 anos e que já passaram pela menopausa. Por outro lado, 10% dos homens sofrem do problema, sendo a principal faixa etária a partir dos 65 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Considerada silenciosa, grave e progressiva, a doença só costuma ser percebida quando o paciente sofre uma fratura, geralmente no punho, na coluna ou no quadril. "Em alguns casos, uma leve queda pode fraturar o colo do fêmur (quadril), incapacitando a pessoa de andar. Por isso, a recomendação é se prevenir, especialmente pelo consumo de quantidades adequadas de cálcio, adequação de vitamina D, prática de atividade física e evitando fatores de risco para esta doença", esclarece a ginecologista e presidente da Comissão Nacional Especializada em Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Adriana Orcesi Pedro. A importância do cálcio na prevenção da osteoporose Para prevenir a doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a IOF recomendam o consumo diário de pelo menos 1 grama de cálcio. Entretanto, a quantidade varia conforme a idade ou o período pelo qual a pessoa está passando. De acordo com a especialista, na infância, quando a atenção está voltada para a taxa de aquisição óssea, a criança precisa ingerir entre 0,7 e 1 g/dia. Durante a adolescência, que é marcada pelo crescimento e mineralização dos ossos, a necessidade sobe para 1,3 g/dia. Mulheres na 20ª semana de gestação precisam ingerir entre 1,5 e 2,0 g/dia de cálcio, enquanto na lactação o valor indicado é de 1,5 g/dia. Já na menopausa e terceira idade, quantidade diária de cálcio recomendada é de 1,2 g/dia. Suplementação reforça quantidade ideal do mineral Não basta ter uma dieta com alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados: é preciso reduzir o consumo de substâncias que facilitam a eliminação do mineral pela urina, como sódio, açúcar, cafeína, ácido fosfórico (utilizado em bebidas gasosas), gordura e proteína animal em excesso. Praticar atividades físicas ao ar livre, especialmente sob o sol, ajuda na sintetização da vitamina D e facilita a fixação do cálcio. Doutora Adriana aponta também a ingestão de suplementos de cálcio, especialmente quando há déficit do mineral no organismo. "O consumo de alimentos ricos em cálcio pela população brasileira é baixo, não atingindo nem metade da recomendação diária recomendada, por isso a suplementação é importante, especialmente a partir do período da menopausa", pontua. Para auxiliar na suplementação diária de cálcio e vitamina D, o Aché Laboratórios Farmacêuticos apresenta o nutracêutico Inelatte. Único do mercado em tabletes mastigáveis com 50% do cálcio diário (na versão Zero açúcar) e exclusiva fórmula com minerais do leite e TADS (tecnologia que garante alta e rápida dissolução), é indicado para complementar a ingestão do mineral, auxiliando na prevenção da perda de massa óssea de forma prática, eficaz e saborosa. Disponível nas versões Chocolate, Chocolate Zero açúcar e Cappuccino Zero açúcar.

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Qual a relação do exercício físico com uma boa noite de descanso?

No dia 17 de março é comemorado o Dia Mundial do Sono, e muitas pessoas se queixam por não conseguir ter uma boa noite de descanso. Estudos comprovam que a prática de exercícios físicos ajuda, relativamente, para que o sono seja mais profundo, minimizando o número de despertares. De acordo com Edison Tresca, professor do curso de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, a prática de atividade física, pode melhorar a qualidade do sono. O professor destaca que a prática de exercícios é reconhecida pela American Sleep Disorders Association, como uma intervenção não medicamentosa, para a melhora do padrão de sono em alguns aspectos específicos, indicando a necessidade de continuar as investigações sobre outros aspectos ainda não esclarecidos. É verdade que os exercícios físicos melhoram a noite de sono? Se sim, por quê? Muitos estudos estão sendo realizados e, portanto, muitas informações precisam ser confirmadas. Há indícios na melhora da qualidade de sono, principalmente com a prática de exercícios físicos de intensidade moderada, e quando praticados regularmente. Mas, efetivamente, resultados encontrados em muitos estudos indicam que os exercícios físicos melhoram o sono que ocorre nas primeiras horas do período de descanso, sendo que os mecanismos destes efeitos necessitam de investigações. Existem também, muitos modelos teóricos que explicam os motivos da melhora do sono, mas que necessitam de comprovação. Um deles é o da regulação da temperatura corporal, onde a mesma aumenta com o exercício e, após, para retornar aos níveis normais, o metabolismo diminui e isto poderia induzir ao sono. Em outro modelo, o de conservação de energia, após o gasto energético do exercício, o organismo reduziria seu metabolismo durante a recuperação, induzindo ao sono. Quantas horas e quantas vezes por semana é necessário praticar atividade física para trazer esse benefício? A regularidade da prática demonstra ser fundamental para manutenção da normalidade dos ciclos biológicos do indivíduo. Uma vez que a atividade física moderada provoca alterações fisiológicas no indivíduo e, parte da recuperação se faz durante o sono, é prudente realizar atividades físicas de forma regular, da mesma forma que procuramos manter a regularidade com nossos horários de alimentação, trabalho e, até mesmo, do próprio sono. O número de vezes por semana pode variar bastante em função dos níveis de aptidão física individual, mas, em média, pode-se considerar a realização de uma atividade moderada de 30 a 40 minutos, entre três e quatro vezes por semana, como suficientes para influenciar positivamente o sono. Este tipo de atividade ajuda, também, no controle do peso corporal, que é demonstrado em alguns estudos, como outro fator de influência sobre a qualidade do sono. Quais hormônios são estimulados nos exercícios físicos para que melhorem a qualidade do sono? Quando alguém se exercita, o organismo libera várias substâncias que podem melhorar a qualidade do sono. As principais são a endorfina que proporciona a sensação de bem estar, a dopamina que proporciona sensação de prazer, e a serotonina que é responsável por diminuir a ansiedade, promovendo o relaxamento. Mudar a rotina das atividades físicas (parar ou trocar de exercícios) pode interferir na qualidade do sono? De que forma? Desde que se procure manter certa regularidade, duração, exigência moderada e frequência semanal, é até saudável que as atividades físicas sejam variadas, evitando uma rotina monótona. O que deve ser evitado, por exemplo, é realizar atividades muito leves ou muito intensas, ou ainda realizar atividades por poucos minutos em um dia e compensar praticamente dobrando o tempo, no outro dia, para "compensar". Um profissional de Educação Física com registro no Conselho Regional da Profissão pode perfeitamente relacionar uma vasta e diversificada lista de atividades físicas, assim como a forma correta de como praticá-las de maneira que atenda a essas características, e possam contribuir para a melhora da qualidade do sono dos indivíduos.

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Escoliose afeta principalmente os adolescentes e deve ser tratada

Apesar de ser um problema de coluna comumente associado a idades avançadas, a escoliose afeta principalmente os adolescentes. A escoliose faz com que a coluna se movimente para os lados e, por isso, pacientes que apresentam a patologia têm a coluna em um formato de S ou de C. Dependendo da intensidade da curvatura, pode ser considerada mais grave ou mais moderada. Nos adolescentes pode ser do tipo idiopática, quando não tem causa definida ou causada por uma diferença no comprimento dos membros inferiores, de milímetros, que pode levar à escoliose. Ambas precisam de tratamento para não levar à complicações. Por isso, é importante que os pais fiquem atentos. Segundo a Sociedade de Pesquisa sobre Escoliose (Scoliosis Research Society), a escoliose costuma afetar meninas com mais frequência do que os meninos, ocorrendo geralmente antes da primeira menstruação. “A escoliose é frequente nessa fase de crescimento e é preciso ficar atento. Os pais podem ficar de olho para ver a postura dos adolescentes e o alinhamento da coluna”, afirma a fisioterapeuta Walkiria Brunetti. Quando procurar um médico? A recomendação da Sociedade de Pesquisa sobre Escoliose é que meninas sejam examinadas para identificar a deformidade aos 10 e aos 12 anos, e que os meninos passem pela mesma avaliação aos 13 e aos 14 anos. “Quanto mais cedo a deformidade for identificada, melhor será a resposta ao tratamento conservador, para que não seja necessária uma cirurgia no futuro”, explica Walkiria. Escoliose e saúde mental Além de problemas físicos, como dificuldade para respirar e diferenças na altura dos ombros, a escoliose sem tratamento pode causar problemas psicológicos, uma vez que a patologia afeta a autoestima dos adolescentes. “A postura incorreta impacta na autoestima, portanto a escoliose não deve ser subestimada. A condição também pode levar os adolescentes a se sentirem excluídos de atividades sociais ou esportivas, por exemplo”, reflete Walkiria. Mais tarde, segundo Walkiria, o principal problema da escoliose não tratada será o surgimento de dores nas costas. Pilates é um forte aliado Segundo Walkiria, quando há diferença entre os membros, acima de 6 mm, é recomendado o uso de uma palmilha para corrigir a discrepância. Entre os tratamentos iniciais estão técnicas de fisioterapia postural, como o RPG, Pilates e Cadeias Musculares. “O fortalecimento da musculatura em torno da coluna ajuda a corrigir a postura e a minimizar os problemas causados pela escoliose. Por deixar a coluna em uma posição neutra, o Pilates traz importantes benefícios aos adolescentes, pois também ensina a manter a postura estável e ajuda no fortalecimento dos músculos do core (aqueles que dão estabilidade para a coluna)”, diz a fisioterapeuta. A consciência corporal é um dos pilares da fisioterapia quando o assunto é escoliose. Por isso, todas essas técnicas podem ser trabalhadas em conjunto para um melhor resultado. Sem tratamento, o quadro pode evoluir e a curvatura da coluna ficar mais acentuada. Para os casos mais graves, a recomendação é o uso de um colete para a coluna ou até mesmo cirurgia para corrigir o desvio.

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Doença Renal atinge 195 milhões de mulheres no mundo

O Dia Mundial do Rim de 2018, comemorado anualmente toda segunda quinta-feira de março, alerta para a saúde renal da mulher. A data, que coincide com o Dia Internacional da Mulher, chama atenção para dados sobre a doença no sexo feminino. Com o tema “Saúde da Mulher – Cuide dos seus Rins”, o objetivo da campanha é promover à prevenção das doenças renais e estimular os cuidados com a saúde da mulher. Comorbidades como a obesidade, diabetes e pressão alta aumentam o risco da doença. Mas existem também outros problemas que facilitam a propensão a doença renal crônica (DRC), como o lúpus, doença inflamatória de origem autoimune que causa variadas manifestações, e a infecção urinária, também conhecida como cistite. “Essas doenças, quando não tratadas corretamente, podem evoluir para a insuficiência renal. O Lúpus, especificamente, afeta os rins devido ao desequilíbrio na produção de anticorpos responsáveis pela proteína do próprio organismo e causam a inflamação do tecido renal, levando à fibrose e interrupção de seu funcionamento”, explica o médico nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Marcos Vieira. Diagnóstico O médico ainda alerta para a necessidade de se realizar o exame de creatinina periodicamente. “Para que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, é muito importante a realização de um exame de sangue que pode salvar vidas: o exame de creatinina. O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres)", explica o especialista. Sobre a Doença Renal Crônica A DRC é caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções renais. Estima-se que cerca de 10% da população adulta tem algum grau de perda de função renal. Na mulher, estima-se que a doença renal afete aproximadamente 195 milhões em todo o mundo, sendo atualmente a 8ª principal causa de morte em mulheres, com cerca de 600 mil mortes por ano. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) esse percentual pode aumentar para 30% a 50% em pessoas acima de 65 anos, deixando evidente que o risco para o seu aparecimento aumenta substancialmente com o envelhecimento. Atitudes simples como controlar o consumo de sal e açúcar, não fumar, praticar atividades físicas e realizar periodicamente exames de urina, glicemia e de creatinina, podem evitá-la. Prevenção da Doença Renal Crônica Considerada como uma epidemia silenciosa, a prevenção a detecção precoce da doença renal é essencial. - Manter hábitos de vida saudáveis. Alimentação adequada e prática regular de atividades físicas são essenciais. - Evitar a obesidade. - Consumir mais de 2 litros de água por dia. - Realizar periodicamente exames de creatinina e de urina. - Controlar pressão arterial e diabetes.

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Novas regras para fertilização no Brasil: Veja o que mudou

O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou novas regras ligadas aos casos de reprodução assistida no Brasil. Entre os principais pontos a se destacar na revisão dos casos pelo CFM estão a expansão no critério para quem cederia temporariamente o útero para uma gestação compartilhada (a famosa “barriga de aluguel” ou “barriga solidária”), a redução no prazo para descarte de embriões e o congelamento de material para uma gestão tardia. Especialistas no assunto avaliaram a mudança positivamente, pois elas conseguem englobar alguns grupos que antes não tinham o alcance de tais técnicas. “Essa atualização inclui questões sociais e biológicas que não eram consideradas anteriormente na avaliação médica para a utilização de reprodução assistida”, afirma o andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife. “É um avanço muito bom, pois amplia a possibilidade de procriação de indivíduos que desejam”, comemora. No caso da barriga solidária, por exemplo, anteriormente a cessão temporária do útero só podia ser feita por familiares ascendentes, isto é, que estariam acima do paciente. “A partir da alteração, familiares em grau de parentesco consanguíneo descendente, como filhas e sobrinhas, são permitidas a emprestar o útero para a gestação do filho de um terceiro”, esclarece Tenório. Além disso, pessoas solteiras (homens ou mulheres) e casais homoafetivos femininos também passam a ter o direito de utilizar técnicas de reprodução assistida. As mulheres que enfrentarão tratamentos de doenças que levam à infertilidade, como quimioterapia, também podem guardar seu material para usar no futuro. O Conselho Federal de Medicina permite, agora, que a doação de óvulo possa ser feita voluntariamente por qualquer mulher de até 35 anos. Anteriormente, apenas mulheres que também estavam em tratamento com técnicas de reprodução assistida podiam doar os óvulos. Na prática, esta mudança facilita a obtenção de óvulos de doadoras compatíveis. Além disso, os programas de reprodução compartilhada somente cobriam os custos da doador se a própria paciente doasse parte de seus óvulos para outra mulher que também estivesse tentando uma gravidez por tal meio. Agora é possível que uma mulher tenha seu tratamento custeado se ela conseguir uma outra doadora compatível. “Isso afeta positivamente, já que muitas não possuem uma boa produção de óvulos e não podem pagar para realizar o serviço”, comenta Filipe Tenório. O tempo para o descarte de embriões também foi alterado: reduziu de 5 anos para 3 anos, incluindo em casos de embriões abandonados pelos doadores. No entanto, alguns pontos foram mantidos, como o número de embriões que podem ser transferidos de acordo com a idade da mulher, a proibição da redução de embriões caso mais de um fosse fertilizado e da comercialização de embriões ou seleção por características biológicas, e a permissão do estudo do embrião para detectar doenças genéticas previamente. Confira as mudanças propostas na nova resolução: - Filha e sobrinha também podem ceder o útero; - Mulheres acima de 50 anos, em situações específicas e com autorização médica podem utilizar o tratamento de reprodução assistida – já que, segundo pesquisas, as brasileiras estão engravidando cada vez mais tarde; - Mulheres podem, assim como os homens, doar seus gametas voluntariamente; - Pessoas solteiras podem recorrer a cessão temporária de útero; - Casais homoafetivos femininos podem recorrer à gestação compartilhada; - As mulheres que enfrentarão tratamentos que levam à infertilidade, como quimioterapia, também podem guardar seu material para usar no futuro; - O prazo para descarte de embriões diminuiu de 5 anos para 3, diminuindo os custos e a quantidade de embriões acumulados que foram abandonados.

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Criança também pode ter pressão alta que precisa ser monitorada

Diversas entidades médicas internacionais de pediatria, entre elas a Sociedade Americana de Pediatra e a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendam que pediatras realizem a aferição da pressão arterial em crianças e adolescentes. A recomendação visa identificar quadros de hipertensão (HAS, hipertensão arterial sistêmica) na infância, já a partir dos 3 anos de idade, como medida preventiva. “As causas variam com a idade, sendo que quanto mais jovem e mais elevada a pressão arterial, maior a possibilidade de a hipertensão ser de causa secundária, isto é, devido a doença renal, por exemplo. O diagnóstico precoce, realizado através da mensuração da pressão arterial e controle adequado da hipertensão, evita que ocorram alterações crônicas no sistema cardiovascular e no processo de aterosclerose”, explica a nefropediatra Maria Cristina de Andrade, da clínica MBA Pediatria e da UNIFESP. Desde a década de 60 são realizadas pesquisas para determinar os valores referenciais normais da pressão arterial (PA) em crianças e adolescentes. Uma das principais causas do aumento da prevalência de hipertensão infantil é a obesidade. Crianças obesas têm probabilidade maior de hipertensão em até 11%. No Brasil, o excesso de peso e a obesidade atingem 53% da população, incluindo as crianças. A hipertensão arterial é uma doença crônica que, estima-se, acomete cerca de 20% de toda a população mundial. É um fator de risco para doenças cardiovasculares e AVC (derrame cerebral), insuficiência renal crônica, aneurismas e lesões nos vasos sanguíneos dos olhos. Na grande maioria dos casos a pressão alta em crianças é assintomática. Em muitas situações, tanto na hipertensão primária, sem causa definida, quanto na secundária, devido a uma doença identificável (insuficiência renal, estenose de artéria renal, nefrites, alteração da tireoide, etc.), a hipertensão assintomática pode causar lesão de órgãos e, quando não tratada, a criança pode levar o quadro hipertensivo para vida adulta. Geralmente, na infância, as causas da hipertensão são secundárias; entre os adolescentes, a causa primária prevalece. Crianças com doenças renais, prematuras, com problemas na tireoide e apneia e distúrbios do sono têm maior chance de ter hipertensão. Em adolescentes, a HAS primária geralmente associada à obesidade é mais frequente, e é preciso instituir mudança de hábitos alimentares e prática de exercícios físicos. Um dos fatores da obesidade entre adolescentes é a ingestão em alta quantidade de alimentos industrializados, calóricos e gordurosos. Como os pais podem (e devem) ajudar no tratamento? Os hábitos alimentares dos pais tendem a refletir nos filhos. Normalizar o peso é uma das principais iniciativas, e isso deve ser incentivado. “O tratamento é mais eficaz quando os pais participam, aceitam a doença da criança e incentivam todo o processo do tratamento, mantendo a rotina de medicação, da prática de exercícios e da intervenção nutricional”, esclarece a nefropediatra Maria Cristina de Andrade. Quando aferir a pressão em crianças? A aferição da pressão arterial em crianças que apresentam um quadro de saúde normal deve ser realizada a partir dos 3 anos de idade, uma vez por ano. Em casos de patologias identificáveis, a periodicidade deve ser menor. Quando há antecedentes mórbidos neonatais, doenças renais ou fatores de risco familiar, o pediatra deve averiguar a pressão antes dos 3 anos e em períodos mais curtos. Como é feita a aferição em crianças? O mais comum é a avaliação no consultório com técnica auscultatória (estetoscópio) e medição com esfigmomanômetro (compressor com bolsa inflável de borracha). Outro método é com técnica oscilométrica (aparelhos digitais), usualmente utilizados em prontos-socorros. Além disso, para investigação mais aprofundada, pode ser realizada a monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA), que exige a averiguação por um período de 24 horas. A pressão arterial na infância e adolescência varia conforme a idade, sexo e altura da criança. De acordo com tabelas internacionais, a pressão arterial é classificada como normal, elevada e hipertensão arterial; sendo que a hipertensão é dividida em 2 estágios de acordo com a gravidade. A aferição da pressão arterial deve ser realizada com o paciente tranquilo por 2 a 3 minutos. Para as crianças maiores de três anos utiliza-se a posição sentada. Em pacientes menores de três anos e lactentes, a aferição deve ocorrer com a criança deitada e com o braço ao nível do coração. Doença Renal Crônica A principal causa de hipertensão secundária em crianças e adolescentes é de origem renal, como estenose de artéria renal, nefrites e a doença renal crônica. A hipertensão em longo prazo pode causar doença renal crônica, podendo, inclusive, o paciente vir a necessitar de terapia dialítica na fase adulta. Esta evolução pode ser evitada com diagnóstico precoce da hipertensão arterial. “O primeiro passo é realizar a aferição da pressão arterial nas consultas de rotina com o pediatra. Se for diagnosticada a hipertensão, deveremos investigar uma doença de base e possíveis co-morbidades para que o tratamento anti-hipertensivo adequado possa ser adotado”, conclui a nefropediatra da MBA Pediatra e da UNIFESP.

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Amamentação pode evitar 823 mil mortes infantis por ano

Realizado a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS), o primeiro estudo que mapeou os padrões globais do aleitamento materno e os relacionou com a preservação da saúde de crianças e mães é o segundo colocado da 17ª edição do Prêmio Péter Murányi. O trabalho, indicado pelo CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) demonstra ainda o caráter cumulativo dos benefícios trazidos pela amamentação, como a proteção contra a mortalidade infantil, redução das hospitalizações por doenças infeccionas na infância e a má-oclusão dentária, bem como aumenta a inteligência, e reduz a ocorrência de sobrepeso e diabetes De autoria do médico epidemiologista Cesar Victora, professor emérito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a pesquisa avaliou dados vindos de 153 países, de 1995 a 2014, concluindo que o leite materno, em nível quase universal, poderia prevenir 823 mil mortes de crianças menores de cinco anos, por ano. Assim como, no mesmo período, evitaria 20 mil falecimentos por câncer de mama. Segundo Vera Murányi Kiss, presidente da Fundação Péter Murányi, entidade organizadora da premiação, estudos dessa magnitude reforçam a necessidade de que a produção científica brasileira seja incentivada e reconhecida. “Para nós, receber trabalhos com esse alcance demonstra que estamos no caminho certo, reconhecendo a contribuição desses especialistas na garantia de um futuro melhor às próximas gerações”, destaca. A presidente da entidade também ressalta que um dos aspectos importantes desse trabalho é a constatação de que, nos países de baixa e média renda, apenas 37% das crianças são exclusivamente amamentadas. O trabalho tem, ainda, o mérito de apontar países e regiões nos quais devem ser reforçadas as campanhas de aleitamento. A série da The Lancet, publicação que veiculou o estudo de Victora, aponta que se as taxas de amamentação dos Estados Unidos, China e Brasil aumentassem para 90%, e se esses mesmos índices subissem para 45% no Reino Unido, haveria uma diminuição de custos com tratamentos para doenças comuns na infância de aproximadamente US$ 2,45 bilhões nos Estados Unidos, US$29,5 milhões no Reino Unido, US$223,6 milhões na China e US$6 milhões no Brasil. Nesta edição, com atualização do valor pago, o prêmio total distribuído será de R$ 250 mil, divididos entre o vencedor (R$ 200 mil), segundo (R$ 30 mil) e terceiro lugares (R$ 20 mil). A entrega ocorrerá em abril, durante a festa de premiação

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