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Dia Mundial do Mal de Parkinson: porque é importante se informar?

Em 11 de abril é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Mal de Parkinson para a promoção de ações e informações de esclarecimento sobre a doença, cujas estatísticas aumentam na mesma proporção do crescimento da população na terceira idade, faixa de predominância da sua ocorrência. Atualmente, no Brasil, o Mal de Parkinson atinge mais de 200 mil pessoas, segundo estimativas da Academia Brasileira de Neurologia, e a expectativa é que em nível mundial o número de pessoas acometidas por ele chegue em 8 milhões até 2040. Isso significa que cada um de nós ou nossos familiares e amigos pode fazer parte desta estatística, onde se informar de forma correta é o primeiro passo para a busca e reinvindicação de tratamentos adequados. Bastante conhecida pelos sintomas de tremor e/ou espasticidade (rigidez) de mãos e braços, o Mal de Parkinson implica em muitas outras disfunções que aumentam ao longo dos anos, mas que podem ser bem manejadas com a ajuda de profissionais especializados. É o que esclarece o neurocirurgião funcional do Hospital 9 de Julho, Dr. Claudio Fernandes Corrêa, que destaca que o entendimento sobre como a doença evolui é fundamental para a melhor adesão das terapias indicadas. Para tanto, o médico reuniu em tópicos alguns dados importantes sobre a doença, a saber: O que é o Mal ou Doença de Parkinson e quais as suas causas? Descrita pela primeira vez pelo médico inglês James Parkinson em 1817, é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração dos neurônios situados em região específica do cérebro, chamada substância negra, e que é responsável pela produção da dopamina, um importante elemento da transmissão nervosa vinculada aos músculos e área motora do indivíduo. Não se sabe ainda as causas de seu surgimento, mas linhas de pesquisas apontam para mutações genéticas e exposições a determinados fatores ambientais nocivos, como pesticidas e traumas cranianos. Qual o perfil de acometimento da doença? O Mal de Parkinson atinge igualmente homens e mulheres, com maior prevalência a partir dos 60, 70 anos. Nos casos em que ocorre em pessoas mais jovens, porém, tende a evoluir mais rapidamente. Quais os sintomas do Mal de Parkinson e como eles evoluem? Os sintomas mais prevalentes da doença são os movimentos involuntários dos membros superiores (tremores), rigidez muscular, bradicinesia (lentidão dos movimentos gerais como andar, levantar, sentar), instabilidade postural, depressão e alterações na escrita. Em estágios mais avançados, é possível perceber diminuição da expressão facial, do tom da voz e do olfato, dificuldade de deglutição e constipação intestinal. Como é feito o diagnóstico da doença? O diagnóstico é feito pelo histórico clínico relatado pelo paciente ao médico, que é confirmado pelo exame clínico neurológico, além de exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia cerebral com Trodat, que são importantes também para esclarecer outros diagnósticos diferenciais. Qual o médico responsável por diagnosticar e tratar a doença? O neurologista é o médico indicado para o diagnóstico e tratamento de base da doença, que é feito com medicações específicas. No entanto, outros especialistas devem ser incorporados no atendimento das disfunções consequentes da sua evolução, tanto no sentido de evitar a suas progressões como de revertê-las quando possível. São eles: fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, entre outros. Quando pode ser indicados procedimentos cirúrgicos e para que finalidade? A cirurgia de estimulação profunda do cérebro, cuja sigla em inglês é DBS, é indicada quando os medicamentos já não surtem efeito no tratamento dos movimentos involuntários e rigidez, ou mesmo quando há um efeito colateral destes, que é comum ocorrer após muitos anos de ingestão de levodopa (discinesia induzida pela levodopa). O procedimento, minimamente invasivo, consiste no implante de eletrodos no cérebro para uma estimulação da região responsável pelos movimentos. O procedimento tem o auxílio de um software, que cruza as imagens de ressonância magnética do paciente com mapas científicos, apontando com precisão o local exato a ser estimulado, com a ajuda de um físico, que permanece o tempo todo na sala de cirurgia. A técnica é realizada com o paciente acordado para que ele possa fornecer o feedback no controle dos movimentos no ato em que o alvo neurológico está sendo estimulado e assim garantir a efetividade dos resultados. Uma vez implantado o eletrodo, ele passa a ser monitorado periodicamente para possíveis ajustes dos níveis da estimulação. Entre as vantagens da cirurgia, está o fato de ser uma técnica reversível e que não lesiona a estrutura cerebral. Além, é claro, da qualidade de vida gerada ao paciente que volta a se integrar de forma mais natural às suas funções mais básicas, como amarrar os sapatos, abotoar uma blusa, segurar umcopo de águae conduzi-lo à boca com segurança, escrever, entre outros.

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Reprodução assistida auxilia homens que fizeram vasectomia a se tornarem pais

É preciso desmistificar a ideia de que a vasectomia é irreversível para quem deseja ter filhos. Apesar de tornar o homem estéril, o procedimento não é definitivo. O ginecologista e obstetra creditado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Matheus Roque, explica que para um casal infértil em que a causa é a vasectomia, existem duas possibilidades para uma gravidez ser bem sucedida: a reversão de vasectomia e as técnicas de reprodução assistida. Saiba mais: 1 – Reversão da Vasectomia Homens que desejam a reversão precisam se submeter ao procedimento chamado “vaso-vaso anastomose”. Na prática, o profissional realizar a re-conexão do tubo que transporta os espermatozoides da região testicular até a região das vesículas seminais e próstata. Apesar da possibilidade de sucesso da reversão (homem voltar a ter espermatozoides na ejaculação), pode ocorrer situações do casal não conseguir engravidar. “Ou seja, antes de ser indicada uma cirurgia de reversão, é importante que seja realizada uma adequada avaliação da parceira deste homem para investigar possíveis causas de infertilidade nesta mulher”, alerta Roque. Isso porque a fertilidade também deve levar em consideração a idade e a reserva ovariana da mulher. 2 - Inseminação Intra-Uterina (IIU) Esta técnica de reprodução assistida só é possível quando o homem realiza o congelamento de sêmen antes da realização da vasectomia. O sêmen é descongelado e preparado para ser injetado dentro do útero da mulher. O procedimento é realizado no período ovulatório e está mais próximo de uma gestação natural. 3 - Fertilização In Vitro (FIV) É a outra alternativa por meio da reprodução assistida para um homem que tenha realizado a vasectomia e que não tenha indicação ou não queira realizar a reversão, ou mesmo que tenha realizado a reversão mas sem sucesso. Nestes casos, os espermatozoides são retirados diretamente da região do epidídimo ou do testículo e cada espermatozóide é injetado diretamente dentro do óvulos. A fertilização (junção do óvulo e espermatozoide) é realizada em laboratório e o embrião já formado é transferido para o útero da paciente. As taxas de sucesso são superiores à gestação natural e IIU. Cuidados A Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida aponta que é preciso se atentar em discutir prós e contras do procedimento e comparar resultados de taxas de gravidez pós reversão com as taxas de gravidez pós Fertilização In Vitro. A definição final deve ser do homem ou do casal, quando for o caso, embasados em dados técnicos e resultados apresentados pelo médico especialista.  

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Osteoartrite: 70 % da população com mais de 65 anos tem a doença

De acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70% a 80% da população com mais de 65 anos possui osteoartrite. A doença é considerada a terceira causa de afastamento de trabalho no Brasil pelo Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional de Seguro Social. No Brasil 12 milhões de pessoas possuem osteoartrite, doença inflamatória que afeta as articulações e é caracterizada por degeneração das cartilagens e por inflamação peri-articular. Segundo o nosso levantamento, a doença representa cerca de 30% a 40% das consultas realizadas em ambulatórios de reumatologia. Para o ortopedista, Dr. Maurício Marteleto, a osteoartrite é uma doença multifatorial e está associada aos hábitos facilitadores da vida moderna, como o sedentarismo e a obesidade. “Hábitos de vida são agravantes da doença, sendo hoje entendidos como verdadeiros vieses causais, porém nem sempre são a principal causa da doença. Os traumas (acidentes), doenças metabólicas (intoxicações, diabetes, dislipidemias, disbioses e alterações hormonais) além da predisposição genética devem ser considerados primariamente como causa”, acrescenta o médico. Os principais sintomas da osteoartrite são as dores articulares, diminuição da amplitude de movimento, atrofia e encurtamentos musculares. O diagnóstico da artrose é baseado nos sintomas, nos sinais do exame físico e na avaliação dos exames de imagem das articulações. Em muitos casos, basta um bom raio-x mostrando as deformações da articulação, o desgaste nas cartilagens e a formação de osteófitos, que são calcificações que aparecem nas áreas afetadas pela doença. Para um diagnóstico mais precoce e na fase inicial da doença, pode ser utilizada a ressonância nuclear magnética. Isso acontece, segundo o ortopedista, porque as alterações de imagem vão aparecer tardiamente no raio-x após 10 anos do início da doença, porém na ressonância magnética vemos manifestações precoces da doença que só serão caracterizadas como manifestação clínica pelo paciente após anos de evolução, garantindo um diagnóstico preciso e na fase inicial da doença”, explica o Dr. Maurício. Assim que a doença é identificada, há diversos tratamentos disponíveis que podem surtir efeito, mitigando alguns sintomas, como o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para reduzir as dores e a inflamação. Apenas casos graves ou com alterações específicas, têm indicação cirúrgica atualmente. Para o Dr. Maurício Marteleto, a ozionetarapia medicinal (técnica que usa o ozônio medicinal e que tem propriedades terapêuticas) - é uma técnica que promete num futuro próximo, sobrepujar muitos tratamentos considerados de eleição hoje pela classe médica em geral. Ela promove uma significativa melhora da doença e seus sintomas de forma rápida e segura, quando utilizada nas doses e concentrações corretas. “O ozônio permeia as áreas afetadas exerce poderoso efeito analgésico e antinflamatório, além de descontaminar áreas periarticulares pelo acúmulo de toxinas, efluxos metabólicos, metais pesados e inflamação, principalmente nas áreas intersticiais, mas também melhorando o funcionamento das células teciduais e assim contribuindo para a cura clínica ou sua melhora significativa. A técnica melhora consideravelmente a função da articulação”, e vem sendo usada com sucesso na Europa, nos EUA e em países como Japão e Israel já há algum tempo, conclui o médico.

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Como prevenir gripes e resfriados?

Ultimamente é muito comum ouvir que “o clima está uma loucura”. De fato, as estações parecem estar cada vez mais “indefinidas”, e a mudança brusca de temperatura tem sido comum. Isso, somado a outros diversos fatores, favorece o aparecimento de gripes e resfriados com mais frequência. Mas você sabe identificar quando está resfriado ou gripado? A maioria das pessoas não conhece a diferença entre os dois. O resfriado comum é uma infecção viral e traz sintomas mais leves como congestão nasal, coriza clara e espirros. A gripe também é uma infecção viral; mas nesse caso já surgem a febre alta, cefaleia (dores de cabeça), dores no corpo, mal-estar, tosse seca, dor de garganta e coriza. Geralmente, dura entre sete e 10 dias e também pode desencadear complicações como sinusite bacteriana, otite média e pneumonia. O profissional de saúde consegue saber se é um resfriado simples ou uma gripe avaliando o histórico clínico do paciente e realizando o exame físico. Assim, é possível fornecer um diagnóstico preciso. Os resfriados podem ser prevenidos com medidas simples e que vão muito além do consumo de vitamina C. Boa alimentação, hidratação e higiene nasal também podem ajudar. A gripe, por sua vez, pode ser prevenida por meio da vacina anual. É importante estar sempre atento às campanhas nacionais de vacinação e seus prazos. Não podemos esquecer, também, de proteger as crianças. A partir dos seis meses de vida a vacinação já pode ser aplicada; e, quando houver suspeita de qualquer complicação respiratória, é imprescindível levar a criança para uma consulta médica. O mesmo vale para os adultos, que têm o hábito de se automedicar. O ideal é buscar orientação especializada.

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Acerte no peixe mais nutritivo para a Páscoa

A Páscoa é uma das celebrações mais importantes para o cristianismo, pois recorda a ressureição de Cristo, representando uma época de renovação. Muitos entre os 86% dos fieis no Brasil optam por deixar de consumir carne vermelha na sexta-feira da paixão – que antecede o domingo de Páscoa – aumentando significativamente a procura por carnes de peixe no mercado. Esse consumo é muito benéfico, de acordo com Fabrícia Padilha, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Pernambucana de Saúde, pois além de excelente fonte de nutrientes, os peixes reservam grande quantidade de sais minerais, como cálcio, fósforo e iodo, fundamentais para a formação dos ossos, fornecimento de energia e importantes fontes das vitaminas A e B. “Além disso, peixes são uma excelente opção para uma alimentação mais saudável por ter baixo teor de lipídeos e serem ricos em proteínas de alto valor biológico e digestão rápida, que não sobrecarrega nosso sistema digestório. Por isso podem e devem ser bastante consumidos, não apenas na Páscoa, explica Fabrícia. Água doce ou salgada A nutricionista explica que existem diferenças nutricionais entre peixes de água doce e salgada, principalmente na concentração de ômega-3, onde os de origem marinha e águas profundas possuem maior quantidade. Normalmente a principal escolha na Páscoa é pelo bacalhau, que possui alto valor nutritivo, é rico em minerais – como o ferro, fósforo, cálcio e magnésio – e vitaminas A, E e D. A versão seca, mais popular no país, é opção perfeita em saladas, assados, ensopados e como recheio de bolinho, porém, é preciso ter atenção com a quantidade de sódio nas receitas, pois o bacalhau seco geralmente vem com uma quantidade elevada de sódio em sua composição. Mas para quem prefere os peixes da água doce, como a tilápia, também pode ficar com a consciência tranquila com relação ao valor nutricional. Segundo Fabrícia, eles são ricos em vitaminas e minerais, como selênio, fósforo, potássio, vitamina B12, niacina, vitamina B6, entre outros que atuam diretamente no organismo. Como benefício prático, eles aceleram o metabolismo, fortalecem o sistema imunológico e reduzem o risco de doenças crônicas.

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Recife recebe Seminário de Tai Chi Chuan da Família Yang nesta semana

Pela primeira vez o Nordeste irá receber um discípulo direto da família Yang, a professora Ângela Soci. O Seminário de Tai Chi Chuan da Família Yang acontecerá nos dias 30, 31 de março e 1º de abril, no Recife, sendo promovido pela Associação Chin Woo Martial Arts Institute e pela Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. O evento é voltado tanto para praticantes da arte marcial chinesa como para interessados em conhecer mais sobre o tema. O investimento para participar do seminário é de R$ 150 (por dia) ou R$ 400 (para a programação completa). As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail: made-as@hotmail.com e pelo telefone: (81) 98504-3768. O Estilo Yang de Tai Chi Chuan originou-se com o mestre Yang Luchan (1789-1872), sendo o mais conhecido atualmente no mundo. No Recife, o núcleo da Associação Chin Woo Martial Arts Institute é coordenado no Recife pelo professor André Silva, que é membro da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental e Yang Family Tai Chi Chuan. Confira a programação completa abaixo.

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Sarampo: SES alerta sobre importância da vacinação

Desde 2014, Pernambuco não registra casos de sarampo, doença infecciosa aguda, extremamente contagiosa e que possui vacina disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No mundo, em 2018, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já confirma casos principalmente em países do continente europeu e africano. Nas Américas, os registros são nos Estados Unidos e, em maior quantidade, na Venezuela. No Brasil, 18 casos já foram confirmados em Roraima, estado que faz divisa com a Venezuela. Por isso, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) está reforçando com os municípios e a população em geral a importância de intensificar as ações de imunização para que os pernambucanos atualizem sua situação vacinal e, assim, evitem a reintrodução do vírus no Estado. “Hoje, o fluxo de pessoas entre países pode facilitar a introdução de vírus em territórios que ele não esteja presente. Precisamos chamar a atenção dos pernambucanos para que eles verifiquem se sua situação vacinal está atualizada, não apenas para o sarampo, mas para outras enfermidades que possam ser evitadas com as vacinas disponibilizadas pelo SUS”, reforça o diretor geral de Controle de Doenças Transmissíveis, George Dimech. Para evitar o sarampo, a indicação é utilizar a vacina tríplice viral, que evita também a rubéola e a caxumba. A vacina tríplice viral deve ser aplicada em crianças com 12 meses, com um reforço aos 15 meses com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Para crianças acima de 2 anos, além de jovens e adultos até os 29 anos, não vacinadas anteriormente ou que não se lembram, devem ser feitas 2 doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas. Adultos entre 30 e 49 anos (não imunizados ou que não lembram) devem tomar uma dose da tríplice. Profissionais de saúde não vacinados devem tomar duas doses com a vacina tríplice viral, independente da idade. É importante que a população vá a um posto de saúde, munido da caderneta de vacinação, para saber se é preciso fazer a atualização de alguma dose. “Até a sexta, estamos encaminhando uma nota informativa para reforçar com os municípios as ações de controle e de vigilância do sarampo, para detecção e notificação precoce de um caso suspeito, possibilitando a tomada de todas as medidas de controle. Também estamos indicando que haja um reforço de informação para os profissionais de saúde, para o público que for viajar para áreas com ocorrência da doença e indivíduos que tenham maior possibilidade de contato com viajantes, tais como os profissionais do setor de turismo, transporte de passageiros, caminhoneiros e trabalhadores do sexo”, afirma a gerente de Prevenção de Doenças Imunopreveníveis da SES, Ana Antunes. O sarampo é uma doença que causa febre e manchas vermelhas no corpo, acompanhado de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza ou conjuntivite. Caso haja esses sinais, é importante procurar imediatamente uma unidade de saúde. DADOS: Em Pernambuco, foram registrados 199 casos de sarampo em 2013 e 27 em 2014, além de 1 caso importado em 2012. Anteriormente, o último registro tinha sido em 1999.

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Aumento da obesidade impacta joelho dos brasileiros

Dados do Ministério da Saúde mostram que um em cada cinco brasileiros está acima do peso saudável. Ainda mais: a obesidade aumenta com o avanço da idade e é bastante alta entre adultos de 25 a 44 anos. Além de doenças como hipertensão e diabetes, a obesidade tem um impacto significativo nas doenças que afetam os joelhos, principalmente a condromalácia patelar, comprometendo a qualidade de vida de milhares de pessoas. Estudo divulgado no jornal da Associação Canadense de Radiologistas estabeleceu uma clara relação, a partir de exames de ressonância magnética, entre a gordura subcutânea do joelho e a presença, às vezes em estágio avançado, de condromalácia patelar. De acordo com o médico ortopedista Riccardo Gobbi, especialista em cirurgia dos joelhos, condromalácia patelar é uma alteração na cartilagem que reveste a patela (parte anterior do joelho, antes chamada de rótula). “Essa disfunção acompanhada por degeneração da cartilagem é causa de muita dor e desconforto. Conhecida também como ‘síndrome da dor patelofemoral’, a condromalácia patelar piora com o aumento da pressão entre a patela e o fêmur. Sendo assim, não só a obesidade é uma causa importante, mas situações que envolvem repetição de movimentos agravam o problema. Ao subir uma escada, por exemplo, essa pressão atinge três vezes o peso do corpo. Já em exercícios que impõem a flexão dos joelhos em 90 graus, a pressão pode variar de sete a dez vezes o peso do corpo. Daí a importância de atletas de alto impacto, como corredores e jogadores de vôlei, basquete, tênis e futebol, necessitarem de uma atenção constante na manutenção da saúde dos joelhos – e isso inclui, obviamente, o controle do peso e o fortalecimento muscular”. Gobbi afirma que o diagnóstico correto dos fatores relacionados à condromalácia patelar ou síndrome patelofemoral não é simples e demanda muito conhecimento por parte dos ortopedistas. Além de avaliar o paciente clinicamente, dando atenção às suas queixas e checando que tipo de uso ele faz dos joelhos, exames de imagem devem ser requisitados para avaliar a inflamação, alterações anatômicas e a área degenerada. “De todo modo, a condromalácia patelar é mais frequente em obesos, atletas e mulheres – por razões diferentes. Tendo já explicado por que obesos e atletas são mais propensos a desencadear a doença, vale ressaltar que no caso das mulheres está muito relacionada à sua anatomia. Como a pelve é mais larga que a dos homens, geralmente seus joelhos são mais projetados para dentro, formando um X. Isso altera o encaixe da articulação patelofemoral e gera uma sobrecarga relevante na região lateral da articulação”. O especialista diz ainda que o tratamento de condromalácia patelar envolve desde a correção da sobrecarga e deficiências musculares, uso de medicamentos anti-inflamatórios e, para a cartilagem, mais recentemente começou a ser indicado o uso de PST – Pulsed Signal Therapy. “Nosso Grupo de Joelho do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP empreendeu um estudo sobre o uso da Terapia de Sinais Pulsáteis no tratamento da condromalácia patelar. Avaliamos e acompanhamos 25 pacientes, sendo que 17 joelhos receberam tratamento placebo e 24 joelhos seguiram o protocolo da PST, que prevê aplicações diárias durante nove dias. O tratamento não é invasivo nem provoca dor ou desconforto nos pacientes. Aqueles tratados com PST apresentaram melhora da dor e dos testes funcionais após o tratamento – que foi progressiva e se manteve por um período de até um ano depois de terminadas as sessões. A partir dessa evidência, passamos a incluir a PST como opção de tratamento por ser uma excelente alternativa não só para atletas e esportistas que, de modo geral, costumam ‘castigar’ os joelhos, como também para pessoas que estão envelhecendo acima do peso”.

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Osteoporose, a doença óssea mais comum no mundo

Segundo estimativa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens, com mais de 50 anos, sofrerá uma fratura devido à fragilidade óssea. No Brasil, estima-se que a osteoporose acometa cerca de 10 milhões de pessoas. Relacionada ao envelhecimento, a doença atinge 25% das mulheres brasileiras acima de 50 anos e que já passaram pela menopausa. Por outro lado, 10% dos homens sofrem do problema, sendo a principal faixa etária a partir dos 65 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Considerada silenciosa, grave e progressiva, a doença só costuma ser percebida quando o paciente sofre uma fratura, geralmente no punho, na coluna ou no quadril. "Em alguns casos, uma leve queda pode fraturar o colo do fêmur (quadril), incapacitando a pessoa de andar. Por isso, a recomendação é se prevenir, especialmente pelo consumo de quantidades adequadas de cálcio, adequação de vitamina D, prática de atividade física e evitando fatores de risco para esta doença", esclarece a ginecologista e presidente da Comissão Nacional Especializada em Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Adriana Orcesi Pedro. A importância do cálcio na prevenção da osteoporose Para prevenir a doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a IOF recomendam o consumo diário de pelo menos 1 grama de cálcio. Entretanto, a quantidade varia conforme a idade ou o período pelo qual a pessoa está passando. De acordo com a especialista, na infância, quando a atenção está voltada para a taxa de aquisição óssea, a criança precisa ingerir entre 0,7 e 1 g/dia. Durante a adolescência, que é marcada pelo crescimento e mineralização dos ossos, a necessidade sobe para 1,3 g/dia. Mulheres na 20ª semana de gestação precisam ingerir entre 1,5 e 2,0 g/dia de cálcio, enquanto na lactação o valor indicado é de 1,5 g/dia. Já na menopausa e terceira idade, quantidade diária de cálcio recomendada é de 1,2 g/dia. Suplementação reforça quantidade ideal do mineral Não basta ter uma dieta com alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados: é preciso reduzir o consumo de substâncias que facilitam a eliminação do mineral pela urina, como sódio, açúcar, cafeína, ácido fosfórico (utilizado em bebidas gasosas), gordura e proteína animal em excesso. Praticar atividades físicas ao ar livre, especialmente sob o sol, ajuda na sintetização da vitamina D e facilita a fixação do cálcio. Doutora Adriana aponta também a ingestão de suplementos de cálcio, especialmente quando há déficit do mineral no organismo. "O consumo de alimentos ricos em cálcio pela população brasileira é baixo, não atingindo nem metade da recomendação diária recomendada, por isso a suplementação é importante, especialmente a partir do período da menopausa", pontua. Para auxiliar na suplementação diária de cálcio e vitamina D, o Aché Laboratórios Farmacêuticos apresenta o nutracêutico Inelatte. Único do mercado em tabletes mastigáveis com 50% do cálcio diário (na versão Zero açúcar) e exclusiva fórmula com minerais do leite e TADS (tecnologia que garante alta e rápida dissolução), é indicado para complementar a ingestão do mineral, auxiliando na prevenção da perda de massa óssea de forma prática, eficaz e saborosa. Disponível nas versões Chocolate, Chocolate Zero açúcar e Cappuccino Zero açúcar.

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Qual a relação do exercício físico com uma boa noite de descanso?

No dia 17 de março é comemorado o Dia Mundial do Sono, e muitas pessoas se queixam por não conseguir ter uma boa noite de descanso. Estudos comprovam que a prática de exercícios físicos ajuda, relativamente, para que o sono seja mais profundo, minimizando o número de despertares. De acordo com Edison Tresca, professor do curso de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, a prática de atividade física, pode melhorar a qualidade do sono. O professor destaca que a prática de exercícios é reconhecida pela American Sleep Disorders Association, como uma intervenção não medicamentosa, para a melhora do padrão de sono em alguns aspectos específicos, indicando a necessidade de continuar as investigações sobre outros aspectos ainda não esclarecidos. É verdade que os exercícios físicos melhoram a noite de sono? Se sim, por quê? Muitos estudos estão sendo realizados e, portanto, muitas informações precisam ser confirmadas. Há indícios na melhora da qualidade de sono, principalmente com a prática de exercícios físicos de intensidade moderada, e quando praticados regularmente. Mas, efetivamente, resultados encontrados em muitos estudos indicam que os exercícios físicos melhoram o sono que ocorre nas primeiras horas do período de descanso, sendo que os mecanismos destes efeitos necessitam de investigações. Existem também, muitos modelos teóricos que explicam os motivos da melhora do sono, mas que necessitam de comprovação. Um deles é o da regulação da temperatura corporal, onde a mesma aumenta com o exercício e, após, para retornar aos níveis normais, o metabolismo diminui e isto poderia induzir ao sono. Em outro modelo, o de conservação de energia, após o gasto energético do exercício, o organismo reduziria seu metabolismo durante a recuperação, induzindo ao sono. Quantas horas e quantas vezes por semana é necessário praticar atividade física para trazer esse benefício? A regularidade da prática demonstra ser fundamental para manutenção da normalidade dos ciclos biológicos do indivíduo. Uma vez que a atividade física moderada provoca alterações fisiológicas no indivíduo e, parte da recuperação se faz durante o sono, é prudente realizar atividades físicas de forma regular, da mesma forma que procuramos manter a regularidade com nossos horários de alimentação, trabalho e, até mesmo, do próprio sono. O número de vezes por semana pode variar bastante em função dos níveis de aptidão física individual, mas, em média, pode-se considerar a realização de uma atividade moderada de 30 a 40 minutos, entre três e quatro vezes por semana, como suficientes para influenciar positivamente o sono. Este tipo de atividade ajuda, também, no controle do peso corporal, que é demonstrado em alguns estudos, como outro fator de influência sobre a qualidade do sono. Quais hormônios são estimulados nos exercícios físicos para que melhorem a qualidade do sono? Quando alguém se exercita, o organismo libera várias substâncias que podem melhorar a qualidade do sono. As principais são a endorfina que proporciona a sensação de bem estar, a dopamina que proporciona sensação de prazer, e a serotonina que é responsável por diminuir a ansiedade, promovendo o relaxamento. Mudar a rotina das atividades físicas (parar ou trocar de exercícios) pode interferir na qualidade do sono? De que forma? Desde que se procure manter certa regularidade, duração, exigência moderada e frequência semanal, é até saudável que as atividades físicas sejam variadas, evitando uma rotina monótona. O que deve ser evitado, por exemplo, é realizar atividades muito leves ou muito intensas, ou ainda realizar atividades por poucos minutos em um dia e compensar praticamente dobrando o tempo, no outro dia, para "compensar". Um profissional de Educação Física com registro no Conselho Regional da Profissão pode perfeitamente relacionar uma vasta e diversificada lista de atividades físicas, assim como a forma correta de como praticá-las de maneira que atenda a essas características, e possam contribuir para a melhora da qualidade do sono dos indivíduos.

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