Arquivos Algomais Saúde - Página 148 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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No Dia Mundial do Câncer especialista alerta para os cuidados com a doença

O Dia Mundial do Câncer, comemorado no dia 4 de fevereiro, tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a doença. A data, criada em 2005, pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), quer reforçar a importância das pessoas terem hábitos saudáveis, importante fator para diminuir a probabilidade de aparecimento do câncer. Para os anos de 2016 a 2018, a organização promove uma campanha com o conceito de “Nós podemos. Eu posso” com o intuito de mostrar que todos, seja em grupo ou de forma individual, podem fazer algo para reduzir o impacto da doença no mundo. Dr. Rafael Caires, oncologista da Multihemo, comenta alguns hábitos que devemos ter para evitar o aparecimento da patologia. “Praticar exercício físico regularmente, evitar consumo exagerado de gordura, alimentos enlatados, defumados, carboidratos, álcool e não fumar. O tabagismo é uma das principais causas de cânceres, inclusive”, diz. Esses e outros comportamentos podem ser evitados tanto de forma individual, como de maneira coletiva através da divulgação e incentivo de hábitos mais saudáveis no circulo social do indivíduo. Embora a chance de cura seja alta quando um paciente tem um diagnóstico precoce, muitas pessoas ignoram os sintomas e não procuram por ajuda médica. “É muito importante campanhas de conscientização sobre a doença porque a maioria dos cânceres são curáveis quando estão em estágio inicial. Quanto mais tarde for o diagnóstico, menores são as chances de cura devido ao estágio avançado do tumor”, explica o oncologista. A divulgação de informações sobre a doença é essencial para que a população saiba mais sobre medidas preventivas da doença. Segundos dados da OMS, mais de oito milhões de pessoas morrem anualmente no mundo por causa de algum tipo de câncer. O número é duas vezes e meio maior que a quantidade de pessoas que vão a óbito por complicações de doenças relacionadas à AIDS/HVI, tuberculose e malária juntas. No Brasil, o câncer mais comum nos dois sexos é o câncer de pele. Para as mulheres, o segundo lugar fica o de mama seguido pelo de colorretal e de útero. Já para os homens, a segunda maior incidência fica com o câncer de próstata e pulmões e colorretal em terceiro e quarto lugar respectivamente. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer.

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Dermatologistas alertam para evitar alergias na pele no Carnaval

“De chapéu e sol aberto pelas ruas, eu vou”. Carnaval chegou e nesse período as ruas e ladeiras do Recife e Olinda se enchem de foliões. Fantasias, plumas, maquiagens, paetês. São muitos os adornos utilizados para comemorar a folia de momo. No entanto, para curtir as festas ao máximo, alguns cuidados são necessários. Além do uso intenso e correto do protetor solar e acessórios que combatem os raios UV, alguns cuidados devem ser tomados para evitar as desagradáveis alergias na pele. Para aqueles que não abrem mão da fantasia, a dermatologista Camila Dornelas, da Clínica Vanità alerta para os seguintes cuidados: “ o contato direto de alguns tecidos com a pele, devido a presença de corantes, tinturas ou até mesmo fibras sintéticas, pode ocasionar algumas alergias. Roupas com paetês, plumas e lamê, também podem levar a dermatite de contato ou urticária. Para curtir o Carnaval tranquilo, o ideal é evitar tecidos sintéticos e roupas apertadas, que podem causar milária (brotoejas), principalmente em crianças. Para elas, prefira as roupas de algodão, de preferência claras”, afirma Camila. Um outro vilão das alergias é o spray de espuma. “Esse tipo de produto em contato com a pele pode causar alergia. Caso seja inalado, pode provocar rinite e asma, e se atingir os olhos, pode levar a conjuntivite”, alerta a também dermatologista da Clínica Vanità, Vanessa França. Em relação a maquiagem, o conselho é optar por marcas que apresentam características hipoalergênicas. “E importante lembrar que não se deve dormir com a maquiagem. Mesmo cansada de pular nos blocos, a remoção da maquiagem deve ser feita com cuidado e com uso de demaquilantes e sabonetes específicos”, comenta. Quanto ao glitter, o queridinho dos carnavais, as dermatologistas fazem um alerta: “Qualquer produto que é aplicado na pele pode causar alergia. Dessa forma, o ideal é colocar uma pequena quantidade da purpurina em uma região do corpo menos sensível e deixar por algum tempo. Isso ajuda, mas não exclui chances de processos alérgicos”, fina

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Carnaval: não descuide dos olhos durante a folia

A festa mais animada do país está chegando e com ela a busca por adereços e maquiagem. Glitter, pedrarias e outros itens são indispensáveis para compor o look na folia. No entanto, alguns cuidados são necessários para preservar a saúde dos olhos nesse período. “O primeiro passo é a higiene. As mãos devem estar limpas antes de aplicar a maquiagem. Pincéis e esponjas também precisam de higienização, para não proliferar bactérias”, lembra o médico oftalmologista Vasco Bravo Filho, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Com relação ao glitter, é preciso estar atento na hora de aplicar. Por se tratar de um material áspero, ele pode arranhar a córnea. “Se o produto cair nos olhos, evite coçar; o recomendado é lavar com água corrente e soro fisiológico. Mas se os olhos permanecerem irritados, é preciso procurar atendimento médico especializado”, orienta. Outro cuidado é no momento de remover a maquiagem. Glitter, sombra, lápis de olho e rímel podem se acumular nas pálpebras, obstruindo as glândulas localizadas nessa região. “Isso pode ocasionar a blefarite, uma inflamação que afeta as pálpebras e provoca, dentre outros sintomas, vermelhidão, descamação da pele ao redor dos olhos e coceira”, explica Dr Vasco Bravo Filho. O correto é utilizar demaquilantes e sabonetes adequados para a higienização dessa região. “Se o desconforto persistir, evite usar maquiagem e procure um oftalmologista para avaliar a necessidade de prescrever colírios e outras medicações”, completa. Para os que usam lentes de contato, é preciso bastante atenção na higienização após o uso. Utilize produtos e estojos adequados para a limpeza e acomodação das lentes e nunca durma com elas, pois isso pode aumentar a incidência de infecções na córnea. “Também não é indicado compartilhar lentes de contato para evitar infecções e inflamações que podem levar a problemas sérios na córnea, com risco de comprometer a visão. Essa dica também vale para a maquiagem: cada pessoa deve utilizar a sua, respeitando a data de validade e as orientações do fabricante”, finaliza o médico.

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Mitos e verdades: tudo o que você precisa saber sobre a Asma

A asma é responsável por mais de 100 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com números do Ministério da Saúde. Apesar disso, muitos ainda são os mitos e verdades sobre a asma. [1] Ao todo, estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas sofram com a enfermidade no Brasil, já no mundo a doença atinge mais de 300 milhões de pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Caracterizado pela inflamação crônica das vias aéreas, hoje existem diversos tratamentos que podem ajudar a amenizar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida. Atento à falta de informação sobre o problema, o pneumologista Oliver Nascimento, médico assistente da disciplina de pneumologia da Unifesp e especialista interno da GSK elaborou uma lista com os principais mitos e verdades sobre a asma. 1 – A famosa “bombinha” de asma vicia? (Mito) Os broncodilatadores como são chamados, aliviam a falta de ar momentaneamente quando inalados. Entretanto, é muito comum os pacientes não tratarem a asma de forma contínua, fazendo com que necessitem utilizar as bombinhas com maior frequência. O ideal é sempre procurar um médico e seguir as orientações do profissional, evitando assim crises asmáticas mais graves. 2 – Asma em adultos pode estar relacionada à insônia? (Verdade) De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Pittsburgh, pacientes que têm problemas para dormir costumam ter mais crises de asma. Os pacientes que sofrem das duas doenças, asma e insônia, têm chances maiores de apresentarem quadros de depressão e sintomas de ansiedade. 3 – A genética do paciente pode favorecer o aparecimento de asma? (Verdade) Sim, a genética tem grande influência na asma e crianças de pais asmáticos possuem um risco maior de desenvolver a doença. Se um dos pais forem asmáticos o risco é de 25%, enquanto se os dois tiverem o problema a probabilidade sobre para 50%. 4 – O uso contínuo de medicamentos como as “bombinhas” faz mal para o coração? (Mito) No passado, quando surgiram os primeiros remédios broncodilatadores para a asma, existiam substâncias que tinham como efeito colateral a aceleração do coração. Contudo, esses efeitos foram minimizados com as novas drogas e dispositivos que existem hoje no mercado. 5 – Asma e bronquite crônica são a mesma coisa? (Mito) As duas doenças costumam ser muito confundidas por apresentarem sintomas parecidos. A diferença é que a asma se manifesta em crises reversíveis, enquanto a bronquite crônica se caracteriza pela ocorrência de tosse produtiva crônica, por mais de três meses no ano, durante pelo menos dois anos consecutivos. 6 – Atividade física faz bem para pessoas asmáticas? (Verdade) Atividade física é fundamental para um estilo de vida saudável. A natação, por exemplo, ajuda no fortalecimento da musculatura respiratória. Já beber de dois a três litros de água por dia ajuda a fluidificar as secreções e facilita na sua eliminação. 7 – Asma começa na infância e se cura na vida adulta? (Mito) A asma não tem cura, mas pode ser controlada a ponto dos seus portadores levarem uma vida normal. Procure um pneumologista. 8 – Gripes e resfriados podem piorar os sintomas da asma? (Verdade) Proteja-se das infecções virais, como gripe e resfriado comum. Eles podem desencadear sintomas da asma. [2] Lavar as mãos com frequência e manter a carteira de vacinação em dia podem ajudar no combate a infecções mais graves. A vacina contra a gripe é indicada para todas as pessoas asmáticas, independente da idade

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Amendoim-bravo possui compostos que combatem vírus da hepatite C

Depois de descobrirem que o veneno de cascavel possui compostos contra o vírus da hepatite C, uma equipe de pesquisadores brasileiros partiu para ver o que poderiam encontrar não entre os animais, mas na flora brasileira. A equipe das universidades Estadual Paulista (Unesp), Federal de Uberlândia (UFU) e USP testaram o potencial antiviral dos flavonoides de uma planta medicinalconhecida como amendoim-bravo (Pterogyne nitens) - flavonoides são compostos encontrados em frutas, flores, vegetais em geral, mel e também no vinho. Esta planta foi selecionada a partir de uma biblioteca de mais de duzentos compostos naturais isolados de plantas brasileiras pela equipe do professor Luis Octávio Regasini. Foram isolados dois flavonoides presentes nas folhas do amendoim-bravo: a sorbifolina e a pedalitina. Esses flavonoides foram então analisados de forma idêntica aos compostos do veneno de cascavel. Foi testada a ação antiviral dos dois compostos, em células humanas infectadas com o vírus da hepatite C e em células não infectadas. "A sorbifolina bloqueou a entrada do vírus nas células humanas em 45% dos casos. Já a pedalitina obteve um resultado mais promissor, bloqueando em 79%. O experimento foi feito com dois genótipos do vírus da hepatite C, o genótipo 2A, que é o padrão para todos os estudos, e o genótipo 3, que é o segundo mais prevalente no Brasil. Nos dois casos, a ação antiviral dos flavonoides foi equivalente", explicou a professora Ana Carolina Gomes Jardim. Na outra ponta do ciclo viral, os flavonoides não apresentaram nenhum tipo de ação antiviral no processo de replicação das partículas virais, nem os impediram de sair da célula infectada. "Os flavonoides de amendoim-bravo estão entre os cerca de 200 compostos testados, que foram isolados de plantas brasileiras ou sintetizados com base em estruturas naturais," explicou a pesquisadora Paula Rahal. "Os dois flavonoides foram testados contra o vírus da hepatite C porque já haviam demonstrado possuir efeitos antivirais em experimentos com o vírus da dengue." - os vírus da dengue e da hepatite pertencem à mesma família de vírus, chamada Flaviviridae.

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Dicas para cuidar dos cães no verão

O verão é uma das estações mais comemoradas pelo brasileiro. É possível aproveitar o sol, o calor e se refrescar em piscinas e praias. Mas também é uma época que exige cuidados extras com a pele e corpo. Assim como as pessoas, os cachorros também podem sofrer com as altas temperaturas e até mesmo passar mal. Para evitar que isso aconteça, alguns cuidados são necessários. A DogHero, aplicativo que conecta pais de cachorro a anfitriões que hospedam pets em casa, separou algumas dicas para todo mundo curtir os próximos meses. Confira: Como identificar se o pet está incomodado com o calor? Os cachorros não transpiram como os seres humanos, eles controlam a troca de calor do corpo e mantém a temperatura ideal por meio da respiração. Por isso, o ato de respirar rápido com a língua para fora indica não só que o pet brincou muito ou está cansado, mas também que ele pode estar com calor. Outros sinais são: deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras esticadas, beber muita água, ficar mais quieto que o habitual e procurar sempre por locais cobertos. Quais cachorros são mais sensíveis às altas temperaturas? Cães muito peludos e de raças de regiões onde o inverno é bem rigoroso como Husky Siberiano, São Bernardo, Bernese e Chow Chow tendem a sentir mais calor que os cães de pelagem curta como pinscher e dachshund. Há também os cãezinhos braquicefálicos, aqueles que possuem o focinho achatado: pugs, buldogues, boxer, shih tzu, etc. Pela anatomia, essas raças possuem mais dificuldade para respirar e também trocar calor com o ambiente. O que fazer? 1- Água fresca à disposição: É importante abastecer constantemente o potinho do cachorro, pois ele bebe mais líquido e a água fica quente em pouco tempo. 2- Alimentação nos horários mais amenos: Pelo calor excessivo pode ser que o cãozinho não sinta vontade de comer nos horários habituais. Por isso, ofereça a comida nos horários em que a temperatura está mais amena, preferencialmente logo de manhã ou ao anoitecer. 3- Passeios em horários diferenciados: Leve o pet para dar uma volta em horários em que a temperatura não está tão alta e a incidência do sol é menor. Preferencialmente antes das 10h da manhã e após as 17h. 4- Teste a temperatura do chão antes de passear: Use as mãos ou os pés para sentir o calor do asfalto. Se estiver muito quente, não saia com o pet ou vá em locais gramados, que são mais frescos e não causarão queimaduras nas patas. Sapatinhos próprios para cães também podem ser usados nesses momentos. 5- Banhos e tosas: Os banhos podem ser mais frequentes e, com a tosa, os pelos ficam menores diminuindo a sensação do calor. Mas nem todas as raças podem ser tosadas. Peça a opinião do veterinário. Vale lembrar que a tosa muito curta em animais de pele branca pode exigir cuidados extras com proteção solar. 6- Alergias e ectoparasitas: devido às condições climáticas propícias, há um aumento na proliferação de ectoparasitas (pulgas e carrapatos). É importante manter o cachorrinho sempre com proteção, seja remédio aplicado ou coleiras específicas.

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Dica de especialista: como regular o sono das crianças na volta às aulas?

Com o final do recesso escolar, é preciso restabelecer, aos poucos, a rotina de sono dos pequenos. Para os que dormiam pouco e acordavam tarde no pique das férias, é hora de fazer uma pausa e dar aquele alô para a realidade — especialistas indicam que a readaptação dos horários seja feita ainda durante os dias livres, para que as crianças não fiquem com sono durante as horas na escola. A boa rotina de sono garante um bom funcionamento do organismo que, consequentemente, vai garantir uma capacidade melhor de aprendizado da criança e a manutenção dos níveis de secreção hormonal. Para a médica especialista em sono, Aliciane Mota, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL), crianças que não dormem bem tendem a ficarem agitadas e com dificuldades de concentração. "Os hábitos de meses podem ser pedidos facilmente em poucos dias ou semanas de um recesso sem regras", ressalta. No sono, segundo a especialista, vários hormônios estão envolvidos, como por exemplo as endorfinas, serotoninas, leptina, e, principalmente, o hormônio do conhecimento, conhecido como GH e que é extremamente importante nesta fase da vida. "Esses hormônios são secretados principalmente quando se tem uma boa qualidade de sono, e se isso é alterado, toda a produção hormonal também sofre mudança", considera Aliciane. O tempo de sono varia de acordo com a idade da criança. Quanto mais velha, menor a quantidade de horas necessárias de repouso. "Comumente isso não é respeitado pelos adultos, já que a maioria dos pais tendem a colocar na criança a rotina da casa, uma rotina de adultos. E os pequenos acabam dormindo poucas horas, com menos qualidade e um sono mais agitado", acrescenta. Em geral, as crianças com idade pré escolar, entre 3 e 5 anos, precisam de 13 horas de sono por dia. Enquanto as de idade entre 6 e 12 anos devem dormir ao menos 10 horas. O exagero de atividades estimulantes como jogar vídeo game e correr, por exemplo, comuns no período de férias, pode estar entre os fatores que colaboram para uma má noite de sono para crianças. "Algumas brincadeiras estimulam demais a função cerebral e, além de atrasarem o horário de dormir, acabam causando interrupções no sono durante a noite", finaliza a médica. A falta de rotina, mudanças de ambiente, problemas familiares e escolares também podem afetar diretamente a qualidade do sono dos pequenos. Dicas para readaptar a rotina das crianças: • Leve-as para dormir mais cedo, por volta das 19h, 20 e 21h, antes de todos os adultos irem para cama; • Mantenha uma rotina rígida para que a criança saiba diferenciar noite e dia; • Sonecas durante o dia são aceitáveis, desde que não sejam exageradas e comprometam o descanso a noite; • Durante o dia deixe as janelas abertas e todos os sons ambientes da casa liberados, enquanto a noite, priorize um local silencioso e no quarto da criança um ambiente escuro ou com luz baixa.

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Período mais quente do ano aumenta riscos de infecção urinária

A chegada do verão faz com que as idas a praias e piscinas sejam mais frequentes. Por isso, é preciso estar atento nesse período de altas temperaturas, pois alguns descuidos comuns podem trazer os já conhecidos desconfortos da infecção urinária, principalmente para as mulheres. Beber pouca água e permanecer com o biquíni molhado por muito tempo, por exemplo, são atitudes que fazem com que o organismo fique mais propenso a contrair a doença. A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida popularmente como infecção urinária ou cistite, é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres. Para se ter ideia do alcance dessa doença, 50% das mulheres terão infecção urinária alguma vez na vida – e, pior, elas representam de 80% a 90% dos casos. Além disso, uma em cada dez mulheres sofre com o problema durante a gestação. Nos últimos anos, além do tratamento tradicional medicamentoso, os especialistas passaram a indicar também o consumo da fruta cranberry como coadjuvante na prevenção e no tratamento da doença. A fruta é rica em proantocianidinas, que inibem a aderência de bactérias na mucosa da bexiga e da uretra. Uma pesquisa da Universidade Nacional de Taiwan atestou que, consumidos continuamente, o cranberry e seus derivados protegem o organismo contra infecções do trato urinário. No Brasil, a forma mais comum de consumir o cranberry é por meio do suco, pois essa fruta é cultivada em regiões frias como Europa, Estados Unidos e Chile. Para obter o resultado terapêutico, especialistas indicam a ingestão de dois a quatro copos do suco por dia. Além de combater a infecção urinária, o cranberry possui flavonoides, ácidos félicos e tem três vezes mais vitamina C que a laranja, fatores que resultam em um alto teor antioxidante para o organismo. A marca de suco de cranberry mais conhecida no país é a Juxx, pioneira na produção de bebidas funcionais - isto é, de produtos que promovem a manutenção da saúde e reduzem o risco de doenças. Seu suco de cranberry é conhecido por ser a bebida com maior concentração da fruta no mundo, e o único do Brasil que teve o reconhecimento da Sociedade Brasileira de Urologia, além do selo judaico Kosher.

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Pernambuco bate recorde de transplantes em 2017

O Governo de Pernambuco, por meio da Central de Transplantes (CT-PE), tem se empenhado para conscientizar a população sobre a importância do ato de doar órgãos e tecidos, além de focar na capacitação dos profissionais de saúde para sensibilização nos serviços e para o diagnóstico correto da morte encefálica. O esforço tem refletido na diminuição da fila de espera e consequentemente no aumento do número de transplantes no Estado. Em 2017, foram realizados 1.790 procedimentos, um recorde desde a criação da CT-PE, em 1995. Antes, o ano com mais transplantes realizados era o de 2012, com 1.690. “A Central de Transplantes, juntamente com os serviços de saúde e os profissionais envolvidos nesse processo, tem trabalhado permanentemente para diminuir o tempo de espera de um paciente em fila de espera, seja por meio de capacitações das equipes hospitalares ou pela conscientização do público. Em 2017, conseguimos retomar o status de córnea zero, quando o paciente, depois de realizar os exames necessários para ser inscrito na fila de espera, faz o transplante em até 30 dias. Além do recorde no número total de transplantes, também batemos o recorde de transplantes de coração e de rim. Isso significa mais esperança para a população e vida para quem consegue um órgão ou tecido”, afirma a coordenadora da CT-PE, Noemy Gomes. Em 2017, Pernambuco realizou 404 transplantes de rim. Anteriormente, o ano com mais procedimentos tinha sido em 2015, com 344. No caso de coração, foram 54 em 2017, contra 45 em 2015. “A população precisa saber como exercer seu direito de ser um doador. Para isso, é preciso externar essa vontade ainda em vida para os seus familiares. Nós sabemos da dor no momento do falecimento de um ente querido, mas é importante termos a consciência que um único doador pode dar mais qualidade de vida a até sete pessoas em fila de espera”, reforça Noemy. DADOS – Durante todo o ano de 2017, Pernambuco concretizou 1.790 transplantes. O quantitativo é 22,27% maior do que o mesmo período de 2016, com 1.464 procedimentos. O maior crescimento foi nos transplantes de coração, com 54 em 2017 e 38 em 2016 (aumento de 42%). Em seguida, vem rim: 404 em 2017 e 286 em 2016 (aumento de 41%). Ainda foram realizados 225 procedimentos de medula óssea (187 em 2016 – crescimento de 20%), 968 de córnea (827 em 2016 – ampliação de 17%), 129 de fígado (112 em 2016 – aumento de 15%). Também foram feitos 6 transplantes de rim/pâncreas, 2 de fígado/rim e 2 de válvula cardíaca. Pernambuco ainda teve um aumento de doadores por milhão de população (pmp). Em 2016, o número era de 15 doadores por milhão de população. Em 2017, o quantitativo ficou em 20 pmp, também o maior da história do Estado. O recorde anterior era de 2015, com 18 pmp. AUTORIZAÇÃO – Em 2017, as Organizações de Procura de Órgãos (OPO) realizaram 341 entrevistas com familiares de pacientes com morte encefálica. Desse total, 188 autorizaram a doação e 150 negaram. Isso significa que 43,9% das potenciais doações não puderam ser efetivadas. A morte encefálica acontece quando o cérebro perde a capacidade de comandar as funções do corpo, como consequência de uma lesão conhecida e comprovada. No caso da morte encefálica, o paciente é um potencial doador de órgãos sólidos (coração, rins, pâncreas e fígado) e tecido (córnea). No caso da morte do coração, o paciente pode doar apenas as córneas. “Entre os motivos da negativa familiar, está o desconhecimento da população sobre a morte encefálica e sobre a integridade do corpo após a doação. Precisamos informar que o diagnóstico de morte encefálica segue um rígido protocolo na sua confirmação e que a família receberá o corpo do ente querido íntegro para realizar todas as cerimônias de despedida. Como a doação só ocorre com a autorização de um familiar de até segundo grau, de acordo com a legislação brasileira, precisamos difundir esse tema; tirar dúvidas, mitos e preconceitos; e saber que esse ato pode salvar muitas vidas”, pontua a coordenadora da CT-PE. FILA DE ESPERA – Atualmente, há 931 pacientes esperando um órgão ou tecido. A maior fila é por um rim, com 766 pacientes, seguida de fígado (78), córnea (62), medula óssea (14), coração (9) e rim/pâncreas (2). (Governo do Estado de Pernambuco)

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Mitos e verdades: Existe prótese de mama definitiva?

Muitas pessoas já devem ter ouvido falar sobre prótese de mama definitiva que, uma vez colocada não precisam nunca ser trocadas, independente de qualquer situação. Alguns pacientes buscam esse tipo de informação que, muitas vezes são confirmadas erroneamente por alguns profissionais. Seguem alguns tópicos para esclarecer, de uma vez por todas, as dúvidas referentes esse assunto, segundo a Dra Marcela Benetti Scarpa, cirurgiã plástica: A prótese de silicone sofre desgaste com o passar do tempo, tanto pela ação do atrito no organismo, a compressão natural, bem como desgaste do material, o que faz com que ela perca sua resistência gradativamente. Além do desgaste da prótese, há a própria reação do organismo ao material externo, resultando na cápsula ao redor do implante, que pode causar a temida contratura capsular e o rippling. Essa resposta do corpo é individual, podendo ocorrer precocemente ou nunca aparecer como queixa. São necessários exames de rotina para o acompanhamento da integridade da prótese, com um início estimado em 10 anos da colocação do implante. Esses exames são, a ultrassonografia de mamas, desde que realizado por um profissional experiente, e a Ressonância Nuclear Magnética, que é o melhor exame para essa avaliação. A troca do implante pode ser programada, através de um acompanhamento que, como dito acima, inicia-se com uma média de 10 anos (se a paciente não apresenta nenhuma queixa) e pode ser realizada anualmente se estes exames estiverem normais. Isso evita que a troca seja realizada com maior urgência (e menor programação da paciente) como nos casos de rotura da prótese. As próteses atuais são de qualidade melhor do que as mais antigas (como aquelas colocadas nos anos 80 ou 90). Estas eram mais lisas e possuíam silicone mais líquido. As utilizadas atualmente tem a superfície texturizada, silicone mais gelatinoso e envoltório mais grosso e resistente, mantendo porém aspecto suave e natural ao toque. É bom sempre lembrar de consultar sempre um Cirurgião Plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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